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FUnDAMenTOS e MÉTODOS De
enSInO DA ARTe
são lUís
2013
Edição
Governadora do Estado do Maranhão Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Roseana Sarney Murad Núcleo de Tecnologias para Educação - UemaNet
Pró-reitora de Extensão e Assuntos Estudantis Responsável pela Produção de Material Didático UemaNet
Profª. Vânia Lourdes Martins Ferreira Cristiane Costa Peixoto
Designer Gráfico
Aerton Oliveira
Annik Azevedo
Helayny Farias
Rômulo Santos Coelho
Central de Atendimento
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e-mail: comunicacao@uemanet.uema.br
148 p.
CDU: 37.016:7
SUMÁRIO
UNIDADE 1
A ARTE E SEUS CONCEITOS ..................................................... 15
PERCURSO HISTÓRICO DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS ....... 17
Os caminhos das Artes Visuais ...................................................... 18
Os caminhos da Música ................................................................ 49
Os caminhos do Teatro ................................................................. 55
UNIDADE 2
ENSINO DA ARTE NO BRASIL ................................................... 67
O positivismo e a escola tradicional .............................................. 71
O Romantismo e a Escola Nova ................................................... 74
O Liberalismo e a Escola Tecnicista .............................................. 80
Abordagem Triangular: lendo e relendo ........................................ 84
UNIDADE 3
O ENSINO DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS
LINGUAGENS ARTÍSTICAS ....................................................... 95
Artes visuais ................................................................................. 95
Teatro .......................................................................................... 110
Música ......................................................................................... 120
Dança .......................................................................................... 127
UNIDADE 4
Prática docente no ensino da arte ............................. 135
Processo avaliativo nas aulas de arte ........................................... 139
ATIVIDADES PENSE
ATENÇÃO
APRESENTAÇÃO
O Menininho
Era uma vez um Menininho. Ele era bastante pequeno. E ela era uma
grande escola. Mas, quando o Menininho descobriu que podia ir à sua
sala, caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz. E a escola
não parecia mais tão grande quanto antes.
Então ele olhou para a sua flor. Ele gostava mais da sua flor, mas não
podia dizer isto. Ele virou o papel e desenhou uma flor igual a da
professora. Era vermelha com o caule verde.
A professora disse:
Esta escola era ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua
para a escola. Ele tinha que subir grandes degraus, até a sua sala.
(Autor desconhecido)
Será que você teve uma aula de arte ministrada dessa forma? Onde
a primeira professora levada pela Pedagogia Tradicional exige que os
alunos façam sempre o que ela quer, sem valorizar os conhecimentos
prévios dos estudantes? Ou como a segunda professora, que deixa o
aluno livre para fazer da forma que quiser, sem dar subsídios artísticos
e teóricos para que ele produza arte?
Qual seu ponto de vista sobre as duas professoras? Elas estão
contribuindo para o crescimento artístico e estético dos alunos? Será
que a arte feita dessa forma auxilia na educação dos educandos?
1
OBJETIVOS DESTA UNIDADE
Contextualizar as
transformações ocorridas
nas linguagens artísticas
– Artes Visuais, Teatro e
Música;
Analisar os movimentos
de maior impacto no
A ARTE E SEUS CONCEITOS desenvolvimento artístico
humano;
Explicar as evoluções
ocorridas em cada
Para melhor compreensão sobre a arte e sua história é necessário
movimento artístico.
que, primeiramente, tenhamos um conceito formado. Observe as
imagens abaixo e responda: Em sua opinião qual delas é Arte? Ou
qual delas você colocaria para decorar sua casa?
16 PEDAGOGIA
O Francês Etienne Gilson, em seu livro Introdução das Artes Belas, diz:
“Não se pode ler uma história da filosofia da arte sem sentir um desejo
irresistível de ir fazer outra coisa”, justamente por serem tantas e tão
distintas as concepções em relação às artes.
É evidente que a Arte não está apenas nas telas de Picasso, Magritte ou
Tarsila do Amaral, mas que ela existe além das Artes visuais e plásticas,
na música, na dança, no teatro, na televisão, no cinema, entre tantas
outras manifestações artísticas e culturais, as quais estamos em contato
cotidianamente.
A partir dessas definições e observações em relação à arte e suas Ernest Fischer dizia que a
Arte é necessária para que
diversas formas de se manifestar, será que você já consegue ter seu o homem se torne capaz de
conhecer e mudar o mundo.
próprio conceito? “Mas, a arte também é
necessária em virtude da
magia que lhe é inerente”.
18 PEDAGOGIA
cada tela, somente assim será capaz de despertar no aluno o gosto
pela arte.
Arte Rupestre
Figura 4 - Arte rupestre Observa e a seguir uma dessas imagens rupestres existentes em São
Raimundo Nonato.
Os artistas dessa época utilizavam essa técnica. Após retirar das rochas
um pó colorido, eles o sopravam através de um canudo, ao redor de
Fonte: http://dc274.4shared.com/
doc/usFNS3Dx/preview.html
sua mão, que estava pousada na parede da caverna. A região em
20 PEDAGOGIA
volta da mão ficava colorida e a parte coberta pela mão não ficava
pintada. Obtinha-se dessa forma o desenho da mão, como um filme
em negativo.
Fonte: http://hypescience.com/tumba-de-4-500-
anos-e-descoberta-no-egito/
22 PEDAGOGIA
A mais importante entre o grupo de 60 pirâmides existente no Egito,
são as três pirâmides de Gizé na qual, apresentam características
monumentais:
Fonte: http://desportoviajar.files.wordpress.com/2013/04/tuthankhamun_egyptian_
museum.jpg
Arte Gótica
24 PEDAGOGIA
A arquitetura gótica foi fruto de uma nova sensibilidade que encontrou
linguagem expressiva na verticalidade e no naturalismo. Todos esses
elementos eram voltados ao simbolismo teológico. A intenção das
construções góticas era dar ao visitante a ideia de estar num espaço
que subia próximo de Deus, chegando ao céu.
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/14291339
Outro ponto marcante da arte gótica são os vitrais, pois fazem parte do
universo de metáforas estabelecidas, do brilho e da luz existente nas
igrejas góticas.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Cathedral-
chartres-2006_stained-glass-window_detail_01.jpeg
Assim, o interior das igrejas era ornamentado por cores vivas nos vitrais
que valorizavam a estrutura arquitetônica. De acordo com Santos
(2004, p. 68) observa-se que:
26 PEDAGOGIA
de vidro chamado antique. O artesão acumulava uma
pequena quantidade de vidro fundido na extremidade
de um tubo e imediatamente começava a soprar,
até formar uma bolha de vidro de forma cilíndrica.
A seguir, cortava suas duas extremidades, como se
tirasse uma tampa de cada lado, obtendo assim um
cilindro oco. Depois cortava esse cilindro ainda quente
em sentido longitudinal e o achatava, até conseguir
uma placa. Cada placa, depois de resfriada, era re-
cortada com uma ponta de diamante, segundo o de-
senho previamente determinado para o vital. Depois,
todas essas pequenas placas eram encaixadas umas
às outras por uma moldura metálica que juntas for-
mavam grandes composições, que eram colocadas na
abertura das paredes das catedrais.
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/24960056
Fonte:http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2012/03/santa-ceia.jpg
28 PEDAGOGIA
Se a “Mona Lisa” é o retrato mais famoso, seu afresco
“A Última Ceia” é a pintura religiosa mais venerada
há cinco séculos. Leonardo dizia que o artista tinha
dois objetivos: pintar o homem e a intenção de sua
alma. Aqui ele revolucionou a arte ao captar am-
bos, principalmente o que ia na alma de cada figura.
Leonardo imortalizou o momento dramático em que
Cristo anunciou que um de seus discípulos iria trai-
lo e a reação emocional de cada um ao perguntar:
“Senhor, serei eu?” Através de uma gama de gestos e
expressões Leonardo revelou pela primeira vez na arte
o caráter fundamental e o estado psicológico de cada
apóstolo (STRICKLAND, 1999, p. 35).
30 PEDAGOGIA
Na Bélgica, surgem grandes nomes da pintura tais como: Peter Paul
Rubens e Antton Van Dyck.
Figura 14 – As meninas
Fonte: http://galeriadefotos.universia.com.
br/uploads/2012_01_20_15_44_431.jpg
Essa obra foi eleita “o maior quadro do mundo”, por uma considerável
margem de votos. O quadro representa um retrato da princesa Margarita
aos cinco anos de idade, atendida pelas damas de honra e duas anãs,
mas, reunindo diversos retratos adicionais, e com um grupo apontando
para o tema: “Visitantes no estúdio do artista”. No plano central, há um
reflexo em miniatura do rei e da rainha no espelho e, nos degraus ao
fundo, um retrato de corpo inteiro de um membro da corte.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/95/Aleijadinho_01.jpg
32 PEDAGOGIA
No entanto, o barroco brasileiro apresenta-se menos rebuscado
e mais sóbrio. Desenvolvido desde cedo por mão de obra negra e,
principalmente, mulata, ficou mais próxima do povo.
Fonte: http://files.f5place.webnode.com/200000282-0319e050dc/Profetas-do-
Mestre-Aleijadinho-Congonhas.jpg
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Daniel_(profeta)
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/45436164
34 PEDAGOGIA
Figura 19 - Profeta Oséias (Adro da Basílica de Congonhas), 1800 - 1805
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_do_Bom_Jesus_de_Matosinhos
Fonte: http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110428145420.jpg
Fonte: http://fulanasebeltranas.zip.net/
36 PEDAGOGIA
Os impressionistas levaram a arte ao contato com a
vivência do momento. A arte passou a ser o diálogo
do artista consigo mesmo, com seu universo interior,
povoado de sombras e luz, agressividade e lirismo, vi-
olência e paz. A natureza servia-lhe de pretexto para
este encontro com a realidade interna. Por meio de
cores puras e formas espontâneas, o artista buscava
comunicar aquilo que a palavra não podia exprimir,
a vida que ocultava por detrás das aparências (AN-
DRÉS, 2000, p. 32).
O pintor Van Gogh era apaixonado pela luz. No trecho da carta acima, Como pensar, sonhar,
expressar-se, comunicar-se
ao irmão Theo, ele mostra como as luzes fazem cores e criam imagens sem imagens? Isso seria
possível? Imagine como seria.
cheias de significações que falam ao sentimento e ao pensamento
humano.
38 PEDAGOGIA
Arte Pós-Impressionista
Fonte: http://www.tattootatuagem.com.br/significados/8203/pontilhismo/
Veja que, na obra, o artista Seurat utiliza apenas pontos para representar
toda a cena, tela que o artista passou dois anos para concluir.
40 PEDAGOGIA
Você concorda com a forma como o artista Kandinsky
descreveu o ponto? Vamos tentar? Encoste o seu lápis no
papel e responda: o que você obteve a partir desse contato?
Arte Moderna
Arte Cubista
42 PEDAGOGIA
Arte Moderna no Brasil
Fonte: http://coletaneartesanal.files.wordpress.com/2008/01/anita2.jpg
Fonte: http://www.estrategiaeanalise.com.br/admin/texto/imagem/tarsila.jpg
44 PEDAGOGIA
participasse, imaginando que em pouco tempo, de alguma forma, eles
conseguiriam acabar com o movimento modernista.
Fonte: http://www.saber.cultural.nom.br/template/ArteBrasilEspeciais/fotos/
PortinariCandidoFoto03.jpg
No final da década de 30, surgiram novos artistas Figura 33 - Casa com bandeirinhas - Volpi
modernistas, vindos da classe trabalhadora, e
imigrantes que se reuniram e formaram no Rio
de Janeiro o Grupo Bernadelli e em São Paulo
o grupo Santa Helena, dos quais vários artistas
faziam parte, como: Clóvis Graciano, Alfredo
Volpi, Rebolo Gonzáles, Mário Zanini e Fúlvio
Pennacchi.
Fonte: www. vooz.com.br
Surrealismo
46 PEDAGOGIA
Figuras como Salvador Dalí, René Magritte e Max Ernest tiveram
grande destaque nesse movimento, principalmente Dalí, artista que
tinha um estoque de fobias para representar em suas Obras.
Fonte: http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRaZRNS4XL
ogjuNOZZk3cYeZyai_LMF4aBobZyPuvLAvXgHykDNrjSABQ
48 PEDAGOGIA
A obra mais conhecida e famosa de Warhol foram às latas de sopa
Campbell, garrafas de Coca-Cola, retratos de celebridades. “Se a arte
reflete a alma da sociedade, o legado de Warhol é nos levar a ver a
vida americana como repetitiva e despersonalizada”. (STRICKLAND,
1999, p.175).
Os caminhos da Música
Antes de tudo, música é a arte dos sons. O vento que assovia o som
de gotas de chuva, caindo sobre o telhado de zinco, o trovão que
amedronta, o barulho do escapamento do carro... Tudo isso são sons.
Para que essa matéria prima se transforme em música, é preciso que
a inteligência e sensibilidades humanas a reinventem. O ser humano
organiza os sons dando-lhes um ritmo, regulando sua duração e
intensidade, combinando-os em infinitas variações e, assim, faz arte,
cria música.
50 PEDAGOGIA
da esposa Perséfone, permite que Orfeu atravesse os umbrais
desta região para buscar Eurídice, mas impõe uma cláusula
ao seu contrato verbal.
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/orfeu-e-euridice/
Música brasileira
52 PEDAGOGIA
Mas, em outros espaços mais distantes dos colégios jesuítas, durante
os dois primeiros séculos de colonização, as práticas dos cantos dos
rituais indígenas permanece. Tornam-se também comuns os batuques
dos negros, que se somam à música dos europeus. O período colonial
mostra grande riqueza na produção de música religiosa, destacando-se
nomes como o do Padre José Maurício e André da Silva Gomes.
54 PEDAGOGIA
samba-canção dos anos anteriores. Na mesma época, o movimento
musical de vanguarda brasileiro alia-se aos poetas concretistas, criando
músicas de padrões diferentes dos encontrados tanto na música erudita
quanto na popular. O importante é a busca de novas sonoridades e a
palavra de ordem é quebrar tradições, desmanchar o velho e inovar.
Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé criaram, no final dos anos 60,
um movimento de nome Tropicália, que introduziu na música popular
o uso da guitarra elétrica e, mais tarde, deu origem ao rock e ao pop
nacionais, que têm sua grande fase nos anos 80, com o aparecimento
dos grupos Barão Vermelho, Titãs e dos intérpretes Cazuza e Lobão.
Rita Lee, embora já estivesse cantando há tempos, adere ao novo
modelo. Outro fenômeno importante é a adesão ao grupo tropicalista
dos artistas radicais de vanguarda da década anterior; entre eles o
compositor e arranjador Rogério Duprat.
Os caminhos do Teatro
56 PEDAGOGIA
O teatro em Roma foi se desenvolvendo a ponto de sentirem a
necessidade de um espaço permanente para as apresentações. Durante
os jogos e as festas religiosas os teatros eram montados e desmontados
e feitos de madeira. Isso mudou com a construção de um teatro feito
por um oficial chamado Pompeu. Esse tornou-se o primeiro teatro
feito em pedra, abrindo caminho para a construção de outros teatros.
Teatro Brasileiro
O teatro, até então era feito apenas pelo povo, até que a família real
chega ao Brasil e, imediatamente, o rei D. João VI incrementa as artes
para que pudesse ter diversão.
58 PEDAGOGIA
A partir daí, o teatro no Brasil vem se tornando conhecido
mundialmente, principalmente nos anos 40, com o escritor Nelson
Rodrigues, considerado o maior autor teatral brasileiro de todos os
tempos. Suas peças são montadas regularmente e quase todas já
viraram filmes de cinema e série de televisão. Seus principais textos
são: Anjo negro, Beijo no asfalto, Toda nudez será castigada e Vestido
de noiva.
60 PEDAGOGIA
Expressões da verdade que se dia
Alegria, Alegria, palma e bis
Da beleza e da graça em mil matizes
Retornando o teatro às raízes
Do projeto do povo ser feliz
Gênero: Drama
Pollock (2000)
Sinopse: Em agosto de 1949, a revista life publicou em sua capa
uma manchete dizendo: “Jackson Pollock: será ele o maior artista
vivo dos estados unidos?”. Já conhecido no mundo da arte de Nova
York, Pollock agora passava a ser conhecido nacionalmente como a
primeira celebridade americana no mundo das artes plásticas e seu
estilo corajoso e radical de pintura ditava os rumos da arte moderna.
Mas os tormentos que atingiam Pollock em toda sua vida e que o
ajudaram no início de carreira a criar sua arte original começaram a
afligi-lo cada vez mais. Lutando contra si mesmo, Pollock entrou então
numa espiral decadente que fez com que destruísse seu casamento,
sua promissora carreira e sua própria vida. (http://www.adorocinema.
com/filmes/pollock/).
Direção: Ed Harris
Gênero: Drama
62 PEDAGOGIA
Camille claudel (1998)
Sinopse: Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra
em conflito com sua família burguesa ao tornar-se aprendiz e, depois,
assistente do famoso Auguste Rodin. Quando ela se transforma
em amante do mestre (que já era casado), cai em desgraça junto à
sociedade parisiense, embora tenha amigos do porte do compositor
Claude Debussy. Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento
com Rodin, Camille rompe o romance e mergulha cada vez mais
na solidão e na loucura. Por iniciativa de seu irmão mais novo, o
escritor Paul Claudel, é internada em 1912 num manicômio (http://
www.interfilmes.com/filme_17725_camille. Claudel-%28camille.
claudel%29.html).
Gênero: Drama
http://www.adorocinema.com/
busca/?q=corcunda+de+notre+dame+-+filme
Gênero: Drama, Terror, Romance
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-28171/
De acordo com tudo que foi visto até agora, forme grupos de três
pessoas para discutir as seguintes questões:
64 PEDAGOGIA
3 Na música brasileira, o estilo Bossa Nova teve a influência
de Tom Jobim, Vinícius de Moraes entre outros. Uma das
músicas mais marcantes desse período foi Garota de Ipa-
nema, conhecida por todos até hoje, regravado por vários
artistas. Vejamos a letra:
2
ObjetivoS dESTA unidade:
Identificar a atuação do
“Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis/ ensino da arte dentro
das principais Tendências
Guerreiros são meninos, por dentro do peito/
Pedagógicas;
Precisam de um remanso/ [...] Um homem se
humilha se castram seus sonhos/ Seu sonho Conhecer os pensadores
é sua vida, e vida é trabalho/ E sem o seu do Ensino da Arte
e seus conceitos,
trabalho, o homem não tem honra/ e sem
compreendendo suas
a sua honra o homem, se morre, ideias e implicações para
se mata [...]” GONZAGUINHA. o desenvolvimento desse
ensino.
Fonte: http://www.focadoemvoce.com/pinturasrupestres/tapuios/1.jpg
68 PEDAGOGIA
mos atingir o mundo verdadeiro das ideias, que são
o modelo original, incorpóreo e intemporal de tudo
quanto, neste mundo degradado em que vivemos,é
aprendido pelos nossos sentidos. (PULQUÉRIO,
PREFÁCIO PLATÃO I, 1993, p. 12).
70 PEDAGOGIA
A Arte era considerada clássica e erudita, assim, apenas os abastados,
economicamente, poderiam frequentar a academia. Aos pobres arte
era considerada luxo, um artigo estritamente desnecessário a classe
desprivilegiada.
72 PEDAGOGIA
Do ponto de vista tradicional, a criança chegava à escola sem
conhecimento algum, ou seja, o conhecimento prévio que ela tinha
era totalmente negado pelos professores. Segundo Ferraz e Fusari
(1999, p. 33), “os professores tradicionais encaminham os conteúdos
fixados pela repetição e tinham por finalidade exercitar a vista, a mão,
a memorização, o gosto e o senso moral.”
74 PEDAGOGIA
que ela produzia. De estimulá-la a trabalhar sobre ela
mesma, sobre o resultado último, desviando-a, por-
tanto, da competição e desmontando a ideia de que
ali estavam para ser artistas (AZEVEDO, 2000, p. 64).
Essa ideia romântica da arte foi difundida no Brasil por João Francisco
Duarte Jr que via a arte como forma da criança expressar suas emoções
e espontaneidade, sem interferência do adulto, sendo a arte resultado
da intuição de cada indivíduo, ou seja, para Duarte Jr. (1983, p. 45),
76 PEDAGOGIA
Observe detalhadamente a obra ao lado do artista Monet. Ele conseguia
reproduzir as coisas exatamente como eram no momento em que as
via, quase como faz uma câmera fotográfica.
Fonte: http://filosofianocel.files.wordpress.
com/2009/10/claude_monet_0241.jpg
Fonte: http://genesis.brasilportais.com.br/webroot/
img/arquivos/mestico.jpg
78 PEDAGOGIA
informação. “Se ao contrário, entendermos que ‘ajudar’ a criança
pode torná-la mais sensível à sua própria existência, então essa ajuda
será uma motivação para sua experiência artística”.
O autor Read (1992, p. 15), em sua proposta, via “a arte não apenas
como uma das metas da educação, mas sim como seu próprio processo,
que é considerado também criador.”
80 PEDAGOGIA
“modernização” do ensino. Nas aulas de arte, os professores enfatizam
um “saber construir” reduzido aos seus aspectos técnicos e ao uso de
materiais diversificados (sucatas, por exemplo), e um “saber exprimir-
se” espontaneístico, na maioria dos casos caracterizando poucos
compromissos com o conhecimento de linguagens artísticas.
Com a ditadura militar em 1964, foi criada uma lei para justificar as
exigências desse tipo de ensino. No momento em que o autoritarismo
militar e a censura tomam conta do país, a arte é incluída no currículo
oficial com a nomenclatura de Educação Artística. Azevedo (1999, p.
13) percebe que:
82 PEDAGOGIA
A má qualidade do ensino compulsório da arte vem
mantendo-a como uma disciplina periférica no cur-
rículo. A arte é uma espécie de decoração ideológica
das escolas, uma situação que nos remete ao prob-
lema da dependência (BARBOSA, 2008, p. 52).
84 PEDAGOGIA
A Arte/Educadora Ana Mae Barbosa propõe um ensino de arte
direcionado para a contextualização, apreciação e fazer artístico, da
qual vários autores são adeptos.
Fonte: da Autora
Contextualização histórica
Mas, é preciso que se tome cuidado para que a releitura não venha
a ser uma cópia mal feita de uma obra de arte, o que se propõe
estudando através da Abordagem triangular é o ensino da arte como
conhecimento e não como reprodução de obra de arte. Para que isso
86 PEDAGOGIA
não ocorra, é preciso que o professor compreenda o ensino da arte
como disciplina do conhecimento, apresentando movimentos, artistas,
relacionando com fatos sociais, fazendo referência com o que vivemos
na atualidade. Assim, a partir de tantas informações o aluno será capaz
de produzir sua própria arte, relacionando os caminhos e percursos
seguidos por grandes artistas.
O professor deve levar para a sala de aula obras de arte para que
os alunos façam a apreciação ou leitura da obra, falar sobre o estilo,
Mas, será que releitura faz parte apenas do mundo da sala de aula, ou
esse tipo de atividade já ocorreu em outras épocas e lugares? O que
você acha?
Fonte: http://labspace.open.ac.uk/file.php/1456/kmap/1283803755/
images/botticelli-venus.jpg
88 PEDAGOGIA
Essa imagem foi produzida por um grande gênio das artes plástica,
Sandro Botticelli, no período Renascentista.
Fonte: http://esquisitice.zip.net/images/quadroes.jpg
Fonte: http://karinaemi.com.br/bloka/wp-content/
uploads/2009/08/monica-monalisa-01g.jpg
Fonte: http://vanderdissenha.files.wordpress.com/2010/07/guernica1.jpg
Fonte: http://abstracaocoletiva.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Beauty-for-Ashes-Project.jpg
Ou ainda:
Fonte: http://abstracaocoletiva.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Guernica-3-700x333.jpg
90 PEDAGOGIA
Você observou que grandes nomes da história da arte também,
produziram releituras e as mesmas são muito conhecidas e valorizadas
pela capacidade criativa de seus inventores.
Releitura não é simplesmente uma cópia, nem plágio, muito menos uma
falsificação. Consiste, sim, na criação de uma nova obra, realizada a
partir de outra feita anteriormente, acrescentando nessa nova maneira
de ver e sentir, de acordo com a cultura e vivência própria de cada
pessoa.
Como já foi dito, mas vale a pena sempre relembrar, devemos ter o
cuidado para que a releitura da obra não venha a ser uma cópia mal
feita. Barbosa (1998, p. 17) explica que:
92 PEDAGOGIA
De acordo com tudo que estudamos até agora, forme grupos de três
pessoas para discutir as seguintes questões:
Gênero: Ficção
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-215373/
Gênero: Documentário
94 PEDAGOGIA
unidade
3
Objetivos dESTA unidade:
A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS LINGUAGENS
ARTÍSTICAS Apresentar a Metodologia
do Ensino das quatro
linguagens artísticas:
Teatro, Música, Dança e
A arte tem fundamental importância na vida das pessoas em es- Artes Visuais;
pecial para as crianças, pois desenvolve as habilidades artísticas Identificar, em cada
e estéticas e possibilita a elas viver o faz de conta, assim como, linguagem artística,
conhecer o mundo dos artistas, compreendendo que foram e são suas potencialidades
para o desenvolvimento
homens e mulheres comuns e que em cada um de nós pode nas- cognitivo da criança;
cer um artista.
Reconhecer a
Para isso, o ensino de arte propõe o redirecionamento para o es- importância da leitura
de imagem como fator
tudo da disciplina como tendo história, podendo ser ensinada e de percepção artístico e
aprendida. estético.
Artes Visuais
96 PEDAGOGIA
O que é linha?
Certa vez, a professora de arte de Joan Miró lhe pediu para desenhar
formas simples, como círculos, retângulos, estrelas e triângulos, usando
uma venda nos olhos. O resultado talvez tenha sido parecido com as
formas deste quadro.
Fonte: da Autora
A imagem nos deixa sempre uma mensagem, por isso devemos parar
e deixar o olhar percorrer toda a pintura, escultura, fotografia etc.
A leitura de imagem para Robert Ott acontece por etapas, são cinco
estágios de apreciação da imagem: descrever, analisar, interpretar,
embasar e revelar.
98 PEDAGOGIA
E agora, consegue descrever tudo o que vê na obra de Botticelli? Se
preferir, faça por parte, comece pelo lado esquerdo ou direito, mas
deixe seu olho percorrer todo o quadro e descreva todos os detalhes
como: as roupas, as cores, as expressões, o fundo da tela, o chão etc.
Fonte: http://margaretebarbosa.files.wordpress.com/2009/09/botticelli-primavera.jpg
Voando sobre ela está seu filho, cupido. Ele parece estar mirando
sua flecha para as três mulheres de cabelos loiros que estão com as
mãos entrelaçadas.
Observe, a seguir, uma releitura feita a partir da tela viva, ou seja, cada
personagem da obra de Boticelli ganha vida. Os alunos se propõem
a ser um dos participantes existentes na imagem, não esquecendo o
figurino, as expressões e as posições de cada um dentro do quadro.
Fonte: da Autora
100 PEDAGOGIA
Esse é apenas um exemplo de leitura de imagem, pois olhe ao seu
redor e comece a ler as imagens que fazem parte do seu cotidiano.
As aulas de arte devem ser pensadas para que haja o diálogo, ou seja,
elas não podem ser comandadas de forma direta e objetiva só para a
execução de tarefas. “Além da distribuição dos materiais e observa-
ção do trabalho dos alunos, é preciso incentivar o diálogo com eles a
respeito de suas escolhas e preferências, considerando o objetivo de
mediar o desenvolvimento do gosto estético.” (DONDIS, 2000, p. 45).
102 PEDAGOGIA
Outro exemplo de percepção visual é a brincadeira de fotografar, pois
nesse tipo de atividade eles observam os por menores dos quais ainda
não haviam dado conta.
Figura: http://marianaplorenzo.com/2010/12/15/a-cultura-bloqueia-a-felicidade/
A resposta obviamente deve ter sido NÃO, essas reelaborações nos faz
lembrar a obra O Grito de Munch, no entanto, agora elas são de quem
as produziu, não faz mais parte da produção artística de Munch.
Assim como pode haver diversas recriações sobre uma mesma obra de
arte, também é possível haver várias releituras. É essa diversidade de
releituras que devemos aplicar nas aulas de arte.
104 PEDAGOGIA
Quanto maior o número de imagens, sons, gestos e movimentos no
imaginário, mais recursos a pessoa terá para aperfeiçoar a sua releitura.
Tudo depende do repertório cultural de quem a está elaborando.
Fonte: http://www.tarsiladoamaral.com.br/versao_antiga/images/JPG/ABAPORU50.jpg
Fonte: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/arte/abaporu.jpg
Fonte: http://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/archi
ve/8/85/20090324193314!Mo
Fonte: http://saude.colband.net.br/ na_Lisa.jpeg
files/2013/05/mona-lisa-1.jpg
106 PEDAGOGIA
Releitura comparativa
Contextualização histórica
Neste caso, não existe uma organização, você pode começar a leitura
de imagem a partir da história do artista, em seguida apreciar, depois
fazer, ou apreciar e depois... Enfim, não é uma receita pronta e
acabada e sim uma construção com o aluno.
108 PEDAGOGIA
Observe agora os colegas de sala: como estão vestidos, as expressões,
os gestos etc.
Isso também é leitura de imagem ou leitura de pessoas. Observe a
imagem ao lado.
Analise a imagem e responda. O que vejo? Que tal desenhar seu
autorretrato? Olhe-se no espelho e comece, depois leia o poema a
seguir e relacione ao quadro acima.
RETRATO
Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão
vazios,
Cecília Meireles
Teatro
110 PEDAGOGIA
O professor Arão Paranaguá em seu texto Dimensões Pedagógicas do
Teatro na Educação: metodologia de ensino e outras questões, afirma
ser necessário a organização do conteúdo e o planejamento para as
atividades de teatro na escola:
O MENINO E O VAGALUME
Narrador: Era uma vez um menino que andava perdido pela floresta.
Ele chorava e andava, chorava e andava.
112 PEDAGOGIA
Você está sozinho a esta hora na floresta?
Vagalume – Ainda bem que eu estou aqui para ajudá-lo. Vou ficar
junto com você.
Menino – Eu estou com muito medo, muito medo, quero ir para junto
de minha mãe. Mamãe, mamãe, me acuda!
Vagalume – Não tenha medo. Olhe para mim. Eu tenho a luz. Siga-
me. Vou iluminar o seu caminho.
Referência
LADEIRA, Idalina. CALDAS, Sarah. Fantoches & CIA. Arte Educação.
Literatura Infantil. LÍNGUA Portuguesa. Pedagogia. Ed Scipione, 1989.
Percebeu como pode ser atrativo uma aula de teatro? O que precisa
ser feito é pesquisado, programado, planejado com antecedência para
que tudo saia como esperado.
Mas agora que tal um pouco de jogos teatrais? Você já ouviu falar
sobre esse assunto?
Jogo teatral
114 PEDAGOGIA
Elementos utilizados por Spolin na sistematização de uma atividade
teatral.
Plateia - Observador/participante
Estrutura dramática
Contextualização
Produção
116 PEDAGOGIA
Apreciação/Fruição
JOGO 1 - ESPELHO
JOGO 2 - BLABLAÇÃO
JOGO 3
118 PEDAGOGIA
JOGO 4
Fonte: http://www.proa.org/exhibiciones/pasadas/portinari/salas/id_portinari_retirantes.jpg
Música
120 PEDAGOGIA
como a música pode participar dos conhecimentos desenvolvidos
dentro da escola?
Às vezes, certos sons são tão marcantes no nosso dia a dia, que nem
os percebemos, como é o caso, por exemplo, do ventilador, do ar-
condicionado, que só percebemos quando o som se interrompe ou
recomeça.
Quando alguém canta as notas musicais Dó, Ré, Mi, Fá, Sol...,
está colocando os sons em ordem de altura. Quando ouvimos uma
melodia, podemos notar que ela combina diferentes alturas, isto é,
sons graves, médios e agudos. Perceba a quantidade de sons que
estão presentes na nossa vida diária, dentro e fora da escola; esse som
quando organizado pode se transformar em música, que levado para
a sala de aula, conseguimos utilizá-lo como conhecimento.
122 PEDAGOGIA
De acordo com os PCN’S Arte (1997, p. 77):
Figura 21 - Pratos
Fonte: http://www.musicalstore2005.com/paiste-101-universal-set-14-
16-20-set-piatti-hi-hatcrashride-p-18562.html
Figura 22 - Triângulos
Fonte: http://www.izzomusical.com.br/produto/triangulo-infantil-dolphin
124 PEDAGOGIA
• CLAVA – cortar o cabo de vassoura em pedaços de 20 cm,
lixar a extremidade e pintar os pares. Bater um contra o outro.
Às vezes, pode parecer difícil ministrar aulas de música, mas vale salientar
que o ensino da música e da arte de um modo geral, não tem a intenção
de transformar os alunos em grandes artistas, mas conhecedores da arte, o
que de fato nos interessa é que nossos alunos sejam alfabetizados também
em Arte.
Observe outras atividades que podem ser trabalhadas nas aulas de música.
Faça um círculo com os alunos e peça que cada um pense numa música
que goste muito e que saiba cantar. Um a um, peça que cantarolem a
melodia dessa canção usando apenas “lá, lá, lá”, para que os demais
tentem conhecê-la.
3 Inventando melodia
4 Morto e vivo
A arte está por toda parte. Nas danças de uma festa, na música que
escutamos no rádio, nas fachadas de um prédio e nos vitrais da igreja.
Mas, se nossos olhos e ouvidos não estiverem atentos, a arte nos
escapa. Quantas vezes, por exemplo, passamos por um monumento
público sem notar a delicadeza de seus detalhes, ou por aqueles artistas
de rua que ficam nas praças da cidade tocando flauta ou saxofone e
não o percebemos?
126 PEDAGOGIA
Dança
Isadora Duncan
128 PEDAGOGIA
Mas, e o que é coreografia? Palavra repetida incansavelmente nos
espetáculos de dança, ou nas apresentações de Bumba meu boi,
ou ainda, nas Danças Portuguesas registradas em todo o estado do
Maranhão na época junina.
Sempre nas aulas de dança é impreterível que se tenha uma sala ampla
para a realização das atividades corporais e um aparelho de som.
130 PEDAGOGIA
1 Vimos que na Metodologia do Ensino do Teatro existe o
sistema criado por Viola Spolim (onde?, quem? e o quê?).
Reflita e proponha a partir desses estudos um projeto para
a sua equipe. Para tanto, é necessário que você lembre que
um sistema articula duas ou mais partes, no caso, o sistema
de Spolim articula três questões – Onde? O cenário, Quem?
As personagens e o Quê? A ação da cena. Construa uma
pequena cena tomando o cotidiano como referência.
Gênero: Drama
Gênero: Drama
132 PEDAGOGIA
Elenco: Antônio Fagundes, Marcos Palmeira, Ana Beatriz Nogueira,
Letícia Spiller, Othon Bastos, Marieta Severo, José Wilker, Ilya São
Paulo, Antônio Pitanga.
Gênero: Drama/Musical/Romance
4
Objetivos dESTA unidade:
PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO DA ARTE
Abordar a prática
docente no ensino da
arte de acordo com a
Como já vimos, o ensino de Arte não é algo novo dentro do sistema organização das aulas;
de ensino. Desde a década de 70 está previsto por lei nas escolas
Apresentar a necessidade
brasileiras, fazendo com que professores fossem impulsionados do compromisso do
a procurar novos caminhos na reorganização do seu trabalho professor ao trabalhar
arte na escola;
educacional.
Conhecer a possibilidade
Entretanto, a situação da formação do professor ficou em segundo de como avaliar os
plano. Primeiramente foi lançada a Lei nº 5692/71, incluindo a alunos no ensino da arte.
atividade de Educação Artística no currículo escolar, para só depois
providenciar a criação das licenciaturas curtas e plenas para suprir
a necessidade implantada.
136 PEDAGOGIA
o fazer e o entender produções artísticas e suas
histórias;
138 PEDAGOGIA
É preciso que o trabalho do professor de Arte não fique isolado nas
paredes da escola. A escola precisa abrir suas portas, mostrar a produção
dos seus alunos e acolher a produção cultural de sua comunidade e
de outros lugares e épocas, somente assim conseguiremos realmente
mostrar a importância e influência da arte na vida da humanidade.
Avaliar nunca é uma tarefa tão simples, logo porque ele é sempre
vivido como um processo pessoal que provoca profundo impacto
emocional, pois o mesmo causa dúvida sobre a própria capacidade,
medos, excitação sobe os talentos desenvolvidos e sobre as dificuldades
a serem superadas.
O educador Paulo Freire fez uma crítica radical a avaliação com prova
no sentido de provar, de excluir o aluno, que supõe que o educando
tem a cabeça vazia e que o ensino não faz senão preenchê-la com
conteúdo desprovidos de significados para, depois, cobrá-los em
provas ainda menos significativa.
140 PEDAGOGIA
Artes visuais:
Música:
Teatro:
142 PEDAGOGIA
O Auto da Compadecida (2000)
Sinopse: As aventuras de João Grilo (Matheus Natchergaele), um
sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde
dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por
vários episódios enganando a todos da pequena cidade em que vivem
(http://www.interfilmes.com/filme_12687_O.Auto.da.Compadecida-
%28O.Auto.da.Compadecida%29.html).
Gênero: Comédia
146 PEDAGOGIA
LABAN, Jack. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
NOVAES, Adauto (Org.). O olhar. São Paulo. Cia. das Letras, 1988.
148 PEDAGOGIA