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FACULDADE UNINASSAU

DANIELE MELO SALES


21008561

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

PARNAÍBA-PI
2018
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – PARNAÍBA

DANIELE MELO SALES


21008561

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Relatório apresentado como pré-


requisito da disciplina Estágio
Supervisionado I, do Curso de
Bacharelado em Psicologia 8º período,
sob a orientação das Professoras
Andréa Nara Henriques, Áurea Aguiar
e Vanessa de Mello.

PARNAÍBA-PI
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................04

2 DESENVOLVIMENTO ..........................................................................06

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................

REFERÊNCIAS ..........................................................................................

ANEXOS .....................................................................................................
INTRODUÇÃO
O presente relatório, requisito de estágio supervisionado I em plantão psicológico
é mais que uma experiência prática vivida pelos discentes do curso de psicologia, é uma
oportunidade para o educando refletir sobre os conhecimentos repassados durante a
graduação. Ademais, o estágio foi realizado no âmbito das áreas escolar e social, tendo
como viés o Centro de Educação de Tempo Integral (CETI) Polivalente Lima Rebelo e o
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I, possuindo como carga horária 45 horas de
duração em ambos os locais de estágio.

Primeiramente sucedeu-se o estágio escolar realizado no Centro de Educação de


Tempo Integral Polivalente Lima Rebelo, situado na avenida São Sebastião, 1990, bairro
Pindorama em Parnaíba-PI, inaugurado em 1973. Foi disponibilizado a biblioteca para os
plantões psicológicos no turno matutino de 7:00 as 11:00 horas, nos dias de quarta e
sextas-feiras, no período entre os dias 07/03/2018 a 13/04/2018. Diante disso, a escola
conta com 26 funcionários e 226 alunos matriculados. A direção da escola se mostrou
aberta a proposta do plantão psicológico, pois não era a primeira vez que recebiam
estagiários de psicologia. Os alunos tinham liberdade para procurar a sala do plantão no
momento que sentissem a necessidade. Foram atendidos alunos dos 1°, 2° e 3° anos do
ensino médio, com faixa etária entre 14 a 17 anos. Cada aluno tinha como garantia no
máximo quatro sessões do plantão. A Escola Polivalente Lima Rebelo oferecia cursos
como: técnicas agrícolas, educação para o lar e técnicas industrializadas. O ensino
oferecido pela escola foi ganhando mais qualidade chegando a funcionar como Complexo
Parnaíba II e em seguida, Ensino Fundamental (5° a 8° série) e logo em seguida, EJA
(Ensino de Jovens e Adultos 3° e 4° etapa). Um dos grandes motivos para a escola
comemorar seus 38 anos, é que, no ano 2009 foi implantado um programa de educação
integral, passando a chamar-se Centro de Ensino Médio de Tempo Integral Polivalente
Lima Rebelo (CEMTI), todavia, atualmente a escola se chama Cento de Ensino de Tempo
Integral (CETI).

Assim, o estágio na escola teve como objetivo a formação do psicólogo e o


oferecimento de um serviço baseado numa proposta interventiva de plantão psicológico
que proporciona a quem procura, um ambiente acolhedor, de escuta atenta e ênfase nas
queixas emergenciais do indivíduo com intervenções através de orientações pontuais e se
necessário encaminhá-los a outros serviços. Com isso, o Plantão Psicológico é uma
intervenção psicológica que busca acolher o indivíduo em um momento de emergência
auxiliando-o a lidar melhor com seus limites e recursos. Sendo assim, orientando-as a
buscar o sentido de sua existência através da compreensão de seu sofrimento
(DOESCHER; HENRIQUES, 2012).

A escuta oferecida pelo serviço é tida como cuidado, seu foco principal é situar o
tipo de relação que o homem estabelece com o mundo e consigo mesmo. Possibilitando
ao homem novas formas de ser no mundo, dando sentido a sua existência através do
auxílio oferecido pelo Plantão e também à diminuição de sua angústia. (OLIVEIRA,
2014). Tendo em vista essa atuação dentro da perspectiva escolar temos de entender que
o discurso proferido e as escutas são de grande importância para se alcançar resultados
satisfatórios. O objetivo do trabalho do psicólogo na escola é o de abrir um espaço para
circulação de discursos, naquelas instituições em que a ausência dessa circulação estiver
comprometida a realização dos objetivos institucionais (MACHADO; SOUZA, 2010).

Com relação ao estágio social realizado no Centro de Atenção Psicossocial


(CAPS) I, localizado na rua Josias Correia, 551, bairro Centro em Luís Correia-PI conta
com uma equipe multiprofissional composta por psiquiatra, enfermeiro, psicólogo,
nutricionista, assistente social, educador físico, terapeuta ocupacional e auxiliar em
enfermagem, onde o serviço oferecido tem como característica o acolhimento e o
atendimento humanizado as pessoas com transtornos mentais graves e severos. O estágio
ocorreu entre 17/04/2018 a 22/05/2018 nos dias de terça e quartas-feiras e obteve como
objetivo a prioridade da demanda do usuário em sua singularidade, cabendo-lhe
reconhecer e valorizar a possibilidade de dialogar com o outro. Assim, o acolhimento aos
usuários vem sendo considerado um dos recursos mais importantes no CAPS I. Acolher
é receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de compreendê-la e solidarizar-se com
ela. Desenvolver maneiras adequadas de receber os distintos modos com que a população
busca ajuda nos serviços de saúde, respeitando o momento existencial de cada um sem
deixar de colocar limites necessários (CAMPOS, 2003).
DESENVOLVIMENTO

O plantão psicológico acontece como um espaço que favorece a experiência, tanto


do cliente como do plantonista, no qual o psicólogo se apresenta como alguém disposto,
presente e disponível e não apenas como detentor do conhecimento técnico. E isto seria
um estar junto, um inclinar-se na direção sofrimento, deixando-se afetar, e a partir daí
compreender o outro (OLIVEIRA, 2005). Dentro dessa perspectiva, adotando-se como
prática escolar o plantão psicológico devemos nos atentar para não confundir o papel do
psicólogo no contexto escolar, pois este irá privilegiar as questões de saúde mental e
demandas emocionais do cliente, e não fazer atendimento para fins classificatórios e
excludente (CURY; HENRIQUES, 2008).

Nos primeiros encontros os alunos não se sentiam confortáveis com a nossa


presença, muitos tinham receio, mas foram aos poucos interagindo. Ao longo dos
atendimentos foi perceptível que os temas mais abordados estavam relacionados as
questões de conflitos familiares, suicídio, automutilação e privações. Para ilustrar as
considerações anteriormente discorridas, será apresentado um estudo de caso atendido no
plantão psicológico da escola CETI Polivalente Lima Rebelo.
A.B, 16 anos, sexo feminino, solteira, pais divorciados, natural de Brasília-DF,
hoje residente em Parnaíba-PI, mora com a mãe, irmão de 5 anos e o atual padrasto.
A queixa principal apresentada pela adolescente era a de que discutia muito com
a mãe, desde que se mudaram para a atual cidade, “as brigas já viraram rotina” (sic) e
estava prejudicando suas relações sociais. Contou que já acordava pensando nas brigas
com a mãe, questionada sobre sua infância, A.B disse que quando tinha 10 anos se
escondia em seu quarto e apagava as luzes para que ficasse escuro, pegava o edredom e
ficava debaixo da cama, “teve uma vez que passei 24 horas lá, me sentia confortável”
(sic), mencionou que teve uma infância difícil e que sofreu muito com a separação dos
pais. Não pode haver muita dúvida de que o divórcio é traumático para as crianças.
Entretanto, essa afirmação deve ser seguida por uma advertência. Alguns dos efeitos
negativos do divórcio são devidos a fatores que estavam presentes antes do divórcio, tal
como temperamento difícil na criança ou conflitos excessivos entre os pais (BEE, et al,
2013).
Relatou que veio para a atual cidade porque a mãe tentou se esconder do ex
cônjuge por conta que a batia muito, A.B falou que viu cenas horrorizastes da mãe
apanhando e que não pôde fazer nada para ajudá-la, disse que sua vontade é morar com o
pai, mas que se decepcionou quando foi a um encontro marcado por ele, pois ela foi com
muitas expectativas pensando que este iria leva-lo para morar em sua casa. Contou que
seu padrasto novo gostava muito dela, mas que aos poucos foi se distanciando, “me sinto
rejeitada, me pergunto porque nasci” (sic), logo após falou sobre sua condição financeira
e disse que nos últimos meses vê a mãe se endividando para sustentar a família, ela chora
e disse que tem que voltar à aula. Assim, encerrou-se a primeira sessão. Na segunda
sessão A.B trouxe um contexto de religiosidade, falou que quando tinha 14 anos sua avó
levou-a a um centro de macumba, e que umas semanas depois a tia levou-a a um culto
evangélico e a mãe a um evento chamado “carnaval cristão” (sic), “me senti confusa e
comecei a me questionar porque havia nascido” (sic), cresceu e a mãe sempre a
questionava para decidir uma religião fixa, questionada sobre sua autonomia diante da
situação, disse que não se sentia preparada para escolher, “eu queria ser livre, sabe, queria
apenas isso” (sic).
CONSIDERAÇÔES FINAIS

( Resumo breve dos achados e dos vieses que o estágio deixou)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS

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