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A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO

Pedro Euclides Barbosa de Almeida


Prof. João Morais
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá - IFAP
Tecnólogo em Recursos Humanos (2018-1) – História da Ciência e Tecnologia
02/03/2018

Nos tempos atuais, a maioria da população tem ciência de que o homem no decorrer
de seu processo evolutivo passou por um longo processo de aprendizado. Processo este que
envolve desde sua sobrevivência na época mais primitiva de sua existência até o avanço
tecnológico dos tempos contemporâneos. Entretanto esta evolução inicia com a solução de
problemas confrontados por ele em sua vivencia diária. Porém, com o decorrer do tempo o
homem foi percebendo que além de resolver seus problemas, ele poderia usar o conhecimento
para melhorar sua condição de vida criando utensílios para facilitar a execução de suas
atividades laborais.
Ao saber desenvolvido pelo homem ao longo de sua existência dá-se o nome de
conhecimento e este envolve diversas dimensões: a psíquica, a social, a espiritual. E tem ainda
uma classificação diversificada, “mítico, ordinário, artístico, filosófico, religioso e cientifico”
e as duas formas que estão presentes e que mais interferem na tomada de decisões “do homem
são o senso comum e o científico” (Köche 2011, pag. 23). A partir desta classificação pode-se
verificar o passo-a-passo percorrido pelo homem no decorrer de sua existência e acompanhar
sua incansável luta em busca da evolução do seu conhecimento para melhorar sua condição de
existência no mundo.
Dessa maneira o processo de desenvolvimento do conhecimento fundamenta-se
basicamente em duas formas que são, o senso comum e o cientifico, por estarem mais
presentes no cotidiano do homem. O conhecimento de senso comum é o que está presente na
visão que o homem tem do mundo em que vive e é através deste conhecimento que ele
encontra solução para os problemas que os aflige em seu dia-a-dia. O conhecimento de senso
comum surge no âmbito humano a partir do momento que este se confronta com o ambiente
hostil e precisa superar as adversidades que encontra e assim continuar sobrevivendo e
perpetuando sua espécie.
Segundo Köche (2011), a principal característica do conhecimento de senso comum
por ser utilizado apenas na resolução de problemas diários é que ele não é planejado ou
programado. É apenas passado de pai para filho, de geração para geração por seu caráter
utilitário e, assim sendo, ele não se aprofunda na busca de explicações tornando-se superficial
e com muitas limitações. Por ser desenvolvido pela coletividade em sua vivência diária não
existe preocupação com a linguagem nem tampouco com a crítica, os termos usados são
vagos e sem especificação, fato que torna difícil qualquer forma de controle e avaliação.
Para Köche (2011), o conhecimento do senso comum é benéfico, produtivo e
apropriado se as informações compiladas através das gerações são usadas com sucesso na
solução de determinados problemas que acontecem com uma certa frequência. Em muitos
casos estas condições apesar de apresentarem semelhanças, são diversas e, ingenuamente,
emprega-se a mesma regra normalmente usada e, é claro, sem obtenção do sucesso desejado.
Desta forma a mudança do conhecimento de senso comum só ocorre se em algum momento
ficar bastante claro à todos que o modelo usado até aquela ocasião é falho e não atende mais
aos anseios de quem o adota para resolver seus problemas.
O conhecimento cientifico, que é o outro tipo de conhecimento tratado no início deste
trabalho e que tem sua descoberta muito mais recente, nasceu com a necessidade que tem o
ser humano de querer ter ciência, de saber como as coisas funcionam, ao invés de apenas
aceitá-las passivamente. De posse desta modalidade de conhecimento o ser humano deu início
na compreensão do porquê de vários fenômenos naturais e com isso passar a interferir cada
vez mais nos acontecimentos ao seu redor. Este conhecimento quando bem utilizado é de
grande valia para a humanidade, todavia se aplicado de forma incorreta pode gerar grandes
desastres para o homem e tudo ao seu redor.
Podemos tomar como exemplo disso a descoberta de uma vacina qualquer pela ciência
para imunizar a população inteira de uma cidade contra um mal a assola protegendo as
pessoas da morte, mas esta mesma ciência pode criar um artefato de destruição em massa para
destruir este mesmo lugar em um abrir e fechar de olhos.
Diferentemente do conhecimento de senso comum, o científico é o resultado de
investigação metódica, não se fundamenta apenas em observação casual dos acontecimentos,
busca não só a solução de problemas do cotidiano do homem, mas visa encontrar a solução e
um conhecimento com garantias. A investigação toma como base inicial um questionamento
que surge em um conhecimento existente e que carece de resposta satisfatória à dúvida
levantada, resposta que traga em seu bojo garantia de sua confiabilidade. Assim sendo, ela
precisa atingir o padrão ideal de raciocínio, para tanto o pesquisador deve conhecer as teorias
usadas e sistematiza-las para ver quais as falhas que elas contêm.
Voltando nosso olhar para a ciência e seu método, vamos observar que o homem usa a
ciência na tentativa de responder e explicar suas perguntas sobre como os fatos ocorrem ao
seu redor. Desta forma ele cria novas tecnologias para termos um mundo onde possamos viver
melhor. Há campos da ciência que originam melhorias incontáveis para o homem. Fator este
que é tomado como base das ações e decisões e o que nos faz viver em uma sociedade
baseada no conhecimento. Um povo que quer ser forte deve ter um grande controle
do conhecimento científico. Mas se este povo tem um enorme conhecimento e não usa de
forma correta vai estar trilhando o caminho errado.
Para a ciência atingir o grau de evolução atual, percorreu um longo caminho e no
decorrer deste percurso ela foi vista de diversas maneiras, as quais são especificadas de
acordo com o período histórico em que viveram os pesquisadores que marcaram sua época.
Isso começa com a Grécia Antiga, onde ficou conhecida como filosofia da natureza e
preocupava-se com a compreensão da natureza, das coisas e do homem. Neste período os
gregos adotaram a ideia de que existe uma ordem natural no universo que não é influenciada
pela divindade. Suas opiniões se dividiram, para uns o verdadeiro mundo é o que está nas
ideias, para outros a ciência deveria produzir um conhecimento fiel à realidade.
A ciência moderna surge durante o renascimento e é a partir deste período que se
introduz o que conhecemos como experimentação científica, mudando-se radicalmente a
compreensão e concepção teórica de mundo, ciência, conhecimento e método. Dentro desta
nova concepção de ciência passou a ser considerado necessário pelos pesquisadores uma
indução experimental que cuidasse de várias coisas para depois, de posse das informações,
concluir a respeito dos casos positivos.
Segundo Köche (2011), a ciência atual reconhece que não existem regras para uma
descoberta, assim como não há para as artes. A atividade do cientista é semelhante a do artista.
Os pesquisadores podem seguir caminhos diversos para chegar a uma conclusão.
Ao analisar-se a história da ciência, constata-se que grande parte de seus princípios
fundamentais foram transformados ou trocados em função de novas proposições ou de novos
padrões. A ciência nos mostra ser uma procura, uma averiguação, ininterrupta e incessante de
respostas e esclarecimentos para os problemas propostos. E têm-se ainda a certeza de que o
ser humano está sempre à procura de algo que nunca vai encontrar, pois a insatisfação faz
parte da sua natureza.
BIBLIOGRAFIA

JOSÉ CARLOS KÖCHE. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da ciência e


iniciação à pesquisa. Editora Vozes, Ltda., 1997.

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