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nasceu em 1958 no Funchal, onde vive.

Ana Teresa Pereira nasceu em 1958 no Funchal, onde vive. Em 1989, publicou o seu
primeiro livro, Matar a Imagem, com o qual ganhou o Prémio Caminho Policial. Em 1990 na
colecção Campo da Palavra publicou o romance As Personagens.
Estreou-se na literatura infantil com A Casa da Areia e A Casa dos Penhascos, dando
assim início a uma nova colecção para jovens.
Desde o seu primeiro livro tem vindo a publicar regularmente. A singularidade da sua
temática e a concisão da sua escrita dão a Ana Teresa Pereira um lugar próprio na literatura
portuguesa actual.

Estreou-se com um romance policial - Matar a Imagem - premiado pela Caminho em


1989. Nele encontramos irrelevantes ecos biográficos. A heroína chama-se Rita e abandonou um
curso de Filosofia para assumir a tarefa de escrever: «Havia nela um medo feroz da escrita, de
cair no poço sem fundo que era ela própria. O medo não era muito intenso nas semanas em
que escrevia o livro na mente e as cenas e as personagens se formavam e desfaziam, e nem
sabia se tinha um livro ou não.» (pág.11). Rita vai casar com David, apesar das animosidades:
«Sentiu naquele instante que o detestava profundamente. A ele e ao que representava: um
caminho certo, traçado, paralelo aos outros.» (pág.15) - uma recusa que definirá todas as suas
heroínas. Para o evoluir desta história de morte e amor, com vampiros e anjos, vai ser fundamental
uma casa antiga, o mar, e o nevoeiro. Para todas as outras também.

''Matar a imagem'' (1989), de Ana Teresa Pereira, é um livro que entra no género de
literatura que em português tomou o nome de ''romance policial''. ''Matar a imagem'' não
podia estar mais longe de um policial, mas está certamente dentro do género se lhe
chamarmos pelo nome em inglês: ''mystery novel''. É realmente um mistério, e apesar de
uma escrita, diria, enevoada, mística (demasiado mística), capta realmente a atenção do
leitor e leva-o à ânsia de descobrir o segredo, que afinal acaba por não estar onde esperava,
mas logo, ali à vista, desde o início. O desfecho não banal, mais profundo talvez, vai buscar
muito à psicologia da personagem, e vai ser estranho a quem está habituado a Raymond
Chandler, Dashiell Hammett, Ellery Queen, Georges Simenon, e mesmo Agatha Christie ou
Rex Stout. Um dos pouquíssimos escritores de mistério e policial existentes em Portugal (e,
atrevo-me a dizer, em Lingua Portuguesa), vale a pena ler. Leiam e divirtam-se!
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1652299-matar-imagem/#ixzz2BRUUfKbF
http://anateresapereira.wordpress.com/outros-textos/historias-de-solidao-e-amor/

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