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CAP.

4 – AVALIAÇÃO DE PROJETOS E
NEGÓCIOS

Este capítulo pretende apresentar conceitos e procedimentos para avaliação de projetos e


negócios. As projeções e os indicadores utilizados são aqueles que normalmente são utilizados
por instituições financeiras na avaliação de projetos para financiamentos.
Para avaliação de Projetos e Negócios é necessário:
• Projetar Demonstração de resultados
• Projetar Fluxo de Caixa
• Conhecer conceitos de Custos
• Utilizar conceitos de Depreciação
• Utilizar conceitos de Impostos proporcionais à receita e ao lucro, como IRPJ e CSL

Influência do IRPJ e CSL e a Depreciação do Ativo


Imobilizado na avaliação de Projetos
O Ativo Imobilizado
O Ativo Imobilizado é um subgrupo do Ativo Permanente que por sua vez é localizado
no Ativo de uma empresa. O Ativo Imobilizado é registrado na contabilidade de uma companhia
através de seu custo de aquisição. Este custo pode ser tanto aquele pago pelo ativo, quanto o seu
custo de fabricação ou construção.
No caso de compra de terceiros, o custo de aquisição é determinado pelo seu valor de
compra mais os gastos complementares necessários à sua posse, instalação e funcionamento. Em
resumo, o custo de aquisição normalmente é constituído de:
• Valor de compra
• Gastos com transporte do Bem
• Prêmio de seguro pelo transporte
• Gastos com a instalação
• Gastos necessários à transferência do Bem.

Principais Grupos de Contas do Ativo Imobilizado


Em vista da infinidade de tipos de ativos fixos, costuma-se agrupa-los em contas, cujos títulos
indicam com razoável precisão a natureza dos bens nelas registrados.
Os bens que compõem o Ativo Imobilizado podem ser, quanto à existência, de dois tipos:
• Bens tangíveis
• Bens intangíveis

Os bens tangíveis são aqueles que existem fisicamente, que podem ser vistos, tocados e sentidos.
As principais contas que agrupam os bens tangíveis são:
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 2

• Terrenos
• Edificações
• Máquinas e Equipamentos
• Veículos
• Móveis e Utensílios
• Ferramentas

Os bens intangíveis são aqueles que existem mas não podem ser vistos ou tocados. Representam
direitos assegurados à companhia proprietária, ou seja, esta detém sua posse jurídica. Os
principais tipos de bens intangíveis são:
• Patentes
• Marcas de Indústria e de Comércio
• Direitos de uso de processo (Know-How)
• Direitos de Publicação
• Direitos de Exploração e Extração

É conveniente lembrar que estes bens são considerados Ativo Imobilizado se forem destinados à
manutenção da atividade da companhia.

Contabilidade da Depreciação
Como norma básica a lei das sociedades por ações dispõe:
No Balanço Patrimonial os elementos do Ativo Imobilizado serão registrados pelo custo de
aquisição, deduzido o saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão. A
diminuição de valor dos elementos do Ativo Imobilizado será registrada periodicamente nas
contas de depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que tenham por objeto
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
As depreciações vão sendo registradas a cada ano em contas específicas acumuladoras de saldo e
em contrapartida esses valores serão computados como custo ou despesa operacional, em cada
exercício social.
Quando o bem chega a 100% de depreciação e ainda existir fisicamente (caso normal nas
empresas) deixa de ser depreciado. O Ativo é baixado contabilmente quando for vendido, doado
ou quando cessar sua utilidade para a empresa.
Do ponto de vista econômico, e este é o conceito que deve ser adotado em estuodos de
investimentos, a depreciação não é considerada como um custo, mas como uma fonte de recursos
para as operações da firma que poderá ser utilizada a critério da administração.
A depreciação é um custo ou despesa operacional sem desembolso.

Exemplos de Bens Sujeitos à Depreciação


• Prédios e Edificações
• Veículos
• Máquinas e Equipamentos
• Móveis e Utensílios
• Ferramentas

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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 3

Exemplos de Bens não Sujeitos à Depreciação


• Terrenos
• Antigüidades
• Obras de arte
Baixa do Ativo Imobilizado
Os motivos mais freqüentes para a baixa do Ativo Imobilizado são a venda ou a cessação de
utilidade para a companhia. Em qualquer dos casos, é necessário que o valor do bem baixado
seja retirado contabilmente dos registros da empresa.
Se o bem for vendido, o resultado contábil da baixa (lucro ou prejuízo) será a diferença entre seu
valor pelo qual o bem for vendido e seu valor contábil, que por sua vez é o custo original menos
a depreciação acumulada.
Se o seu valor contábil for nulo, no caso de já estar totalmente depreciado, o valor da venda será
o lucro da transação.
Se o bem for baixado por motivo da cessação de utilidade (obsolescência, danos irreparáveis,
etc), e ainda tiver valor contábil, este será o valor da perda que irá para a demonstração de
resultados.
Uma firma A que compre um equipamento usado de uma firma B iniciará o processo de
depreciação sobre este equipamento (baseando-se no valor da transação), mesmo que este
equipamento já tenha sido totalmente depreciado na contabilidade da firma B. Vemos, pois,
como podem surgir vantagens para firmas de um mesmo grupo, mas que sejam pessoas jurídicas
independentes, ao transacionarem equipamentos usados entre sí.

Apresentação nas Demonstrações Financeiras

No Balanço Patrimonial:

PERMANENTE
Imobilizado
Edificações 60.000
Máquinas e Equipamentos 20.000
Móveis e Utensílios 5.000
Veículos 15.000
100.000
Depreciação Acumulada (20.000)
80.000

Na Demonstração de Resultados
A depreciação deve ser apropriada ao custo de produção (é um custo indireto de fabricação) ou
então como despesa de depreciação no grupo de “outras despesas operacionais”.
O prejuízo ou lucro na baixa do Ativo Imobilizado deve ser apresentado na Demonstração de
Resultados do exercício como Receita (no caso de lucro) ou Despesa (no caso de prejuízo) não
Operacional.

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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 4

Demonstração de Resultados
Receita Bruta de Vendas 100000
- Impostos Proporcionais (ICMS, IPI, Outros) -12000
Receita Líquida de vendas 88000
- Custo do Produto Vendido (MP, MOD, CIF) -35000
Despesa de Depreciação -10000
Lucro Bruto 43000
- Despesas Operacionais
Despesas Administrativas -10000
Vendas - 8000
Financeiras - 5000
Despesa de Depreciação - 8000
Lucro Operacional 12000
- Despesas não operacionais (Ex: Venda Ativo) -1000
+Receitas não Operacionais (Ex: Venda Ativo) +2000
Lucro Antes do Imposto de renda 13000
- IR / Contribuição Social -4000
Lucro Líquido 9000

As taxas máximas de depreciação permitidas pelo governo para os principais grupos de ativos
são:

Edificações 4%
Instalações 10%
Animais Vivos 20%
Veículos Em Geral 20%
Equipam. Em Geral 10%
Móveis E Utensílios 10%

Atualmente, são as seguintes as taxas limites de depreciação anual, fixadas pela Instrução
Normativa 162, de 31/12/1998, da Secretaria da Receita federal (tabela resumida):

Ministério da Fazenda
Secretaria da Receita Federal

Instrução Normativa SRF nº 162, de 31 de dezembro de 1998


DOU de 07/01/1999, pág. 5
Fixa prazo de vida útil e taxa de depreciação dos bens que relaciona.
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 253, § 1°, do
Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto n° 1.041, de 11 de janeiro de 1994, resolve:
Art. 1° A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, será
determinada com base nos prazos de vida útil e nas taxas de depreciação constantes dos anexos:
I - Anexo I: bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM;
II - Anexo II: demais bens.
Art. 2° Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
EVERARDO MACIEL

Anexo I - Bens relacionados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM


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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 5

Bens Taxa anual de


depreciação
ANIMAIS VIVOS 20 %
Exceção: Galos, Galinhas, Patos, Gansos, Perus, Peruas E Galinhas-D'angola (Pintadas), Das Espécies 50 %
Domésticas, Vivos
OBRAS DE PLÁSTICOS 20 %
Correias de transmissão e correias transportadoras 50 %
OBRAS DE BORRACHA (Correias Transportadoras Ou De Transmissão, De Borracha Vulcanizada) 50 %
OBRAS DE COURO 50%
OBRAS DE MADEIRA (caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, de madeira; 20 %
carretéis para cabos, de madeira; paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga, de madeira;
taipais de paletes, de madeira; barris, cubas, balsas, dornas, selhas e outras obras de tanoeiro)
TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS, 20 %
DE MATÉRIAS TÊXTEIS
OUTROS ARTEFATOS TÊXTEIS CONFECCIONADOS (cortinados, cortinas e estores; sanefas 20 %
e artigos semelhantes para camas para uso em hotéis e hospitais; sacos de quaisquer dimensões, para
embalagem)
Encerados e toldos; tendas; velas para embarcações, para pranchas à vela ou para carros à vela; artigos para 25 %
acampamento
PRODUTOS CERÂMICOS 20 %
OBRAS DE VIDRO 20 %
OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO 10 %
construções, de ferro fundido, ferro ou aço, exceto as construções pré-fabricadas: Pontes e elementos de 4%
pontes, Torres e pórticos
Recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de ferro fundido, ferro ou aço 20 %
OBRAS DE ALUMÍNIO 10 %
construções de alumínio 4%
Recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos, de alumínio 20 %
FERRAMENTAS 20 %
aparelhos mecânicos de acionamento manual, pesando até 10kg, utilizados para preparar, acondicionar ou 10 %
servir alimentos ou bebidas
OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS (cofres-fortes, portas blindadas e compartimentos para 10%
casas-fortes, cofres e caixas de segurança e artefatos semelhantes, de metais comuns) (fichários)
REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E 10 %
INSTRUMENTOS MECÂNICOS (turbimas, motores, bombas, ar-condicionado, queimadores, fornos,
etc.)
"bulldozers", "angledozers", niveladores, raspo-transportadores ("scrapers"), pás mecânicas, escavadores, 25 %
carregadoras e pás carregadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores, autopropulsores
Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, 20 %
máquinas para registrar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses
dados, não especificadas nem compreendidas em outras posições
máquinas e aparelhos para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar ou amassar terras, 20 %
pedras, minérios ou outras substâncias minerais sólidas (incluídos os pós e pastas); máquinas para aglomerar
ou moldar combustíveis minerais sólidos, pastas cerâmicas, cimento, gesso ou outras matérias minerais em pó
ou em pasta; máquinas para fazer moldes de areia para fundição
-Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou trabalhos semelhantes 25 %
caixas de fundição; placas de fundo para moldes; modelos para moldes; moldes para metais (exceto 33,3 %
lingoteiras), carbonetos metálicos, vidro, matérias minerais, borracha ou plásticos
ferramentas eletromecânicas de motor elétrico incorporado, de uso manual 20 %

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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 6

aparelhos ou máquinas de tosquiar de motor elétrico incorporado 20 %


aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia, por fio, incluídos os aparelhos telefônicos por fio conjugado com 20 %
um aparelho telefônico portátil sem fio e os aparelhos de telecomunicação por corrente portadora ou de
telecomunicação digital; videofones
gravadores de dados de vôo 20 %
Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 20 %
Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por meio magnético, óptico ou opto-magnético 20 %
-Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 33,3 %
-Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do som e da imagem 33,3 %
-Cartões magnéticos 33,3 %
Aparelhos transmissores (emissores) para radiotelefonia, radiotelegrafia, radiodifusão ou televisão, mesmo 20 %
incorporando um aparelho de recepção ou um aparelho de gravação ou de reprodução de som; câmeras de
televisão; câmeras de vídeo de imagens fixas e outras câmeras ("camcorders")
Aparelhos de radiodetecção e de radiossondagem (radar), aparelhos de radionavegação e aparelhos de 20 %
radiotelecomando
aparelhos receptores para radiotelefonia, radiotelegrafia ou radiodifusão, exceto de uso doméstico 20 %
VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES, APARELHOS 10 %
MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS
DE COMUNICAÇÃO
VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS VEÍCULOS 20 %
TERRESTRES
Tratores 25 %
veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o motorista 25 %
veículos automóveis para transporte de mercadorias 25 %
veículos automóveis para usos especiais (por exemplo: auto-socorros, caminhões-guindastes, veículos de 25 %
combate a incêndios, caminhões-betoneiras, veículos para varrer, veículos para espalhar, veículos-oficinas,
veículos radiológicos), exceto os concebidos principalmente para transporte de pessoas ou de mercadorias
veículos automóveis sem dispositivo de elevação, dos tipos utilizados em fábricas, armazéns, portos ou 10 %
aeroportos, para transporte de mercadorias a curtas distâncias; carros-tratores dos tipos utilizados nas
estações ferroviárias
motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar, mesmo com carro lateral; 25 %
carros laterais
reboques e semi-reboques, para quaisquer veículos; outros veículos não autopropulsores 20 %
AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS 10 %
EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES 5%
-Barcos e balsas infláveis 20 %
INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA OU 10 %
CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE PRECISÃO; INSTRUMENTOS E
APARELHOS MÉDICO-CIRÚRGICOS
ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE 10 %

Anexo II - Demais Bens


Taxa anual de
Bens
depreciação
Instalações 10 %
Edificações 4%

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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 7

Estas taxas são as cargas máximas de depreciação anual, permitidas pelo governo. Obedecidos
estes limites, a legislação brasileira permite que qualquer método de depreciação seja utilizado.
Entretanto, a necessidade de se observar limites permitidos pelo governo conduz a uma
depreciação mais demorada se forem utilizados outros métodos que não o da depreciação linear.
Um outro aspecto a ser considerado é a escolha da data a partir da qual o bem passa a ser
depreciado: normalmente deve ser depreciado a partir da data de entrada em funcionamento. Se
for adquirido para uso posterior, a depreciação não deverá ser computada durante o período de
inatividade, salvo se houver possibilidade de erosão, obsolescência ou existência de outro fator
que determine o imediato início de depreciação.

Para bens usados a taxa de depreciação será fixada tendo em vista o maior dos seguintes prazos:
•1. Metade da vida útil admissível para o bem novo ou
•2. Restante da vida útil, considerada em relação à primeira instalação.

Depreciação Acelerada
Desde que comprovada a atividade operacional dos equipamentos fixos em mais de um turno de
trabalho (8 hs/dia), poderá ser aplicado um coeficiente de aceleração sobre a taxa de depreciação
normal, visando reduzir a vida contábil do ativo. As normas fiscais que regulam a depreciação
acelerada estão contidas no artigo 312, decreto no 3.000 de 26/03/1999.

Coeficientes de Depreciação Acelerada:


• 1 turno de 8 hs/dia: 1,0
• 2 turnos de 8 hs/dia 1,5
• 3 turnos de 8 hs/dia 2,0

Assim, por exemplo, se a operação de uma máquina de terraplanagem, cuja depreciação normal
seja de 20% ao ano, for realizada em período contínuo de 16 hs/dia, a empresa poderá adotar a
taxa máxima de depreciação acelerada de 30%.
A legislação prevê, ainda, para bens que operam em condições ambientais desfavoráveis, a
possibilidade do uso de taxas maiores, mediante solicitação corroborada por laudo técnico
emitido pelo Instituto Nacional de Tecnologia.
Ver mais sobre depreciação no decreto 3000 de 1999 no site da Secretaria da Receita Federal:
http://www.receita.fazenda.gov.br

Exemplo 1
Determinada empresa estuda a possibilidade de aquisição de uma máquina automática de
processamento de dados (um computador?), no valor de $ 50.000,00. Se esta empresa utiliza o
método de depreciação linear, pergunta-se:
a. Qual a quota de depreciação linear
b. Qual o valor contábil no sexto ano de utilização
c. Qual o lucro ou prejuízo contábil se a máquina for vendida por $ 15.000,00 no terceiro ano
de utilização
d. Quais seriam os registros contábeis?
Exemplo 2
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Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 8

O valor de aquisição de um imóvel é R$ 40.000.000, incluindo o valor do terreno de R$


3.000.000. Pede-se:
a) Quota de depreciação contábil

b) Vida Contábil

c) Depreciação acumulada décimo ano

d) Valor Contábil após 10 anos

e) Lucro ou prejuízo para venda por 20.500.000 ano 10

f) Lucro ou prejuízo para venda por 4.500.000 ano 30

Importância da Depreciação na Análise de Investimentos


Qual a vantagem em depreciar contabilmente um equipamento? Como a depreciação entra nos
custos (ou despesas) na demonstração de resultados, automaticamente diminuirá os lucros
tributáveis, e consequentemente, o impostos de renda a pagar. Sabemos, da matemática
financeira, que quanto mais cedo se tiver o dinheiro na mão, mais vantajoso é. Dessa forma,
todos gostariam de depreciar seus ativos fixos o mais depressa possível. Entretanto, como já
vimos, o governo limita a taxa de depreciação anual por motivos óbvios.
Se o tempo de vida de um equipamento for maior que, por exemplo, 10 anos, e o governo limita
a depreciação em 10 % ao ano, convém ficar quieto e depreciá-lo em 10 anos mesmo. É
perfeitamente normal um equipamento já totalmente depreciado estar em condições de operação
e continuar sendo utilizado (mas não mais depreciado).

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A influência do Imposto de renda
Deve ser considerado, para fins de avaliação, o fluxo de caixa após todos os impostos,
inclusive o Imposto de Renda e a Contribuição Social.
O fluxo de caixa líquido, após os impostos, deve ser calculado de acordo com as normas que
regem os impostos.
Projetos que podem ser viáveis antes dos impostos podem não o ser após.
O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é
influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação. Por esta razão, a legislação
tributária permite às empresas deduzirem de seu lucro anual a correspondente carga de
depreciação para fins de cálculo do imposto de renda.
Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de uma
alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores a R$
240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10 % sobre o lucro que
excede a este limite.
Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na
análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de 9%
sobre o lucro tributável.
Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide a
alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos alguns
ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.

A base de cálculo pode ser o lucro real ou lucro presumido. O lucro real é apurado de acordo
registros contábeis e fiscais. Obrigatório para empresas com receita superior a R$ 48 milhões
anuais. O lucro presumido é uma simplificação do lucro real. A base de cálculo é de 8% sobre
a receita bruta. Exceções: 1,6% p/ comércio de derivados de petróleo; 16% p/ serviços de
transporte; 32% p/ serviços em geral.
Os períodos de apuração são trimestrais, encerrados em 31/03, 30/06, 30/09 e 31/12 de cada
ano.

Exemplo
Um investimento de $ 30.000,00 em um equipamento proporcionará redução nos desembolsos
anuais de $ 10.000,00. A vida econômica do equipamento é de 5 anos, após a qual o
equipamento será vendido por $ 7.000,00. Considerando que a taxa máxima de depreciação
para este tipo de equipamento é de 15 % e que a empresa utiliza o método linear, calcular a
taxa interna de retorno do investimento antes e após o imposto de renda. A alíquota de
imposto de renda é de 35%. A taxa mínima de atratividade da empresa, após os impostos é de
18 % ao ano. Pergunta-se:
a) Qual a TIR do investimento antes dos impostos.
b) O investimento é viável após os impostos?
c) Qual a TIR do investimento após os impostos se o equipamento operar em condições que
lhe permita taxa máxima de depreciação de 50%. Avalie a variação da rentabilidade
devido à alteração da taxa máxima de depreciação.
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 10

Ano 0 1 2 3 4 5
Redução nos custos
- Depreciação
+ Res. não oper.
(Ganho de capital)
Lucro Antes
IRPJ/CSL Adicional
- IRPJ / CSL
Lucro Líquido
Adicional
+ Depreciação
- Res. Não oper.
(Ganho de Capital)
- Investimento
+ Valor Residual
Fluxo de Caixa após
IRPJ/CSL

TMA=
Valor do Negócio=
Valor Presente Líquido=
Taxa Interna de retorno =

Caso da empresa de eletrônica:


A empresa de eletrônica SRS desenvolve um novo tipo de placa eletrônica em SMD e avalia a
possibilidade de iniciar sua produção. A nova forma de produção, com o uso de um robô,
agiliza e reduz o custo de produção. A intenção é instalar esta nova linha de produção em sua
fábrica no Sul de Minas. Os dados são os seguintes:
• Investimentos fixos adicionais para instalar parte da fábrica em Curitiba (Robô: 150.000,
Máquina solda: 60.000, Computadores, Bancadas e outros: 60.000): R$ 270.000,00
• Investimento em Capital de Giro (principalmente estoques): R$ 65.000,00
• Produção e venda das placas: 500 placas por dia em 360 dias no ano
• Preço da placa R$ 4,10
• Custos fixos (Aluguel, Mão-de-obra, encargos, etc.): R$ 230.000,00 por ano
• Custos variáveis (Componentes, base, etc.): R$ 0,90 por placa
• Despesas (administrativas, vendas): R$ 90.000,00
• ICMS: 18%
• IRPJ + CSSL = 35%
• Taxa de depreciação sobre os equipamentos: 10% por ano
A Empresa tem garantias de compra das placas durante os próximos 10 anos, no final dos
quais os investimentos fixos terão um valor residual de venda de R$ 80.000,00.
A taxa mínima de atratividade da empresa é de 18% ao ano. Avalie a viabilidade do projeto.

10
Sistemas de Financiamentos

Amortização de Dívidas
A disponibilidade de recursos é, sem dúvida, fundamental para a concretização de um
investimento. Se os recursos próprios forem insuficientes as empresas devem recorrer a
empréstimos.
O valor desses empréstimos, ou seja, o principal, evidentemente terá que ser restituído à
instituição financeira, acrescido de sua remuneração, que são os juros.
À forma de devolução do principal mais juros, chama-se de “sistema de amortização”. Os
sistemas mais usados serão vistos a seguir.

SISTEMA FRANCÊS DE AMORTIZAÇÃO (PRICE)

Também conhecido como “Sistema Price” ou “Sistema de Prestação Constante” é muito


utilizado nas compras de prazos menores e no crédito direto ao consumidor.
Neste sistema as prestações são constantes, ou seja, correspondem a uma série uniforme “A”. A
parcela de juros decresce com o tempo, ao passo que a parcela de amortização aumenta com o
tempo. Graficamente pode-se apresentar este comportamento da seguinte maneira:

Juros
Prestação
Amortização

Como em todos os sistemas corretos de amortização, no sistema Price a prestação é a soma da


amortização com os juros do período, ou seja:

pk = a k + j k

Onde:
pk - prestação no periodo k
ak - amortização no período k
jk - juros no periodo k

Além disso, os juros no período k são calculados sobre o saldo devedor anterior:

jk = i*(Saldo devedor)k-1

Nota-se, portanto, que quanto menor o saldo devedor menores serão os juros e, como as
prestações são constantes no sistema Price, a amortização crescerá com o tempo.
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 12
A prestação p é calculada da seguinte forma:

pk = p = P* (A/P; i; n )

Onde P é o principal, ou seja, o valor do empréstimo.


As fórmulas do Sistema Francês de amortização são apresentadas no quadro abaixo:

Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0 Po = P
1 P1 = Po - a1 p = P(A/P,i,n) a1 = p - j 1 j1 = i Po
2 P2 = P1 - a2 p a2 = p - j 2 j2 = i P1
...
k Pk = Pk-1 - ak = 0 p ak = p - j k jk = i Pk-1

Pode-se calcular o saldo devedor após a k-ézima prestação a partir da seguinte fórmula:

Sdk = p (P/A; i; n-k)

Ou seja, o saldo devedor é o valor presente das prestações futuras.

Exemplo
Montar o quadro de amortização para um financiamento de R$100.000,00, a juros de 15% ao
ano (TJLP de 10% mais 5%), com prazo de 5 anos, amortizável pelo sistema Price em 5
prestações anuais. Calcular também o saldo devedor, imediatamente após a segunda prestação,
sem o uso da tabela.

Solução:

Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5

E o saldo devedor após a segunda prestação é:

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC)

É o sistema normalmente utilizado para financiamentos de longo prazo.


Neste sistema as amortizações são constantes e calculadas da seguinte forma:
P
a=
n

Onde P é o principal e n é o número de prestações.


12
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 13
O saldo devedor após o pagamento da k - ézima prestação é dado por:

Sdk = P - k a

Graficamente a prestação pode ser representada assim:

Juros
Prestação
Amortização

n
As fórmulas do SAC são apresentadas no quadro abaixo:

Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0 P
1 P - P/n P/n + i P P/n iP
2 P - 2P/n P/n + i P - iP/n P/n iP - iP/n
... ... ... ... ...
k P - kP/n P/n+iP-(k-1)iP/n P/n iP - (k - 1)iP/n

Exemplo
Elaborar a tabela financeira pelo sistema SAC para o financiamento do exemplo anterior.
Calcular também, o saldo devedor após a segunda prestação.

Solução:

Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5

E o saldo devedor após o segundo pagamento, sem utilização da tabela, pode ser calculado
assim:

O PERIODO DE CARÊNCIA
A concessão de um período de carência é muito utilizada pelas instituições financeiras. Durante
o período de carência paga-se somente juros e o principal permanece inalterado, ou ainda, não se
paga juros e estes são capitalizados acrescendo o principal.

13
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 14
Se, no exemplo anterior, fosse concedido dois anos de carência, com 3 de amortização, a tabela
financeira do financiamento ficaria assim:

Período (k) Saldo devedor (SDk) Prestação (pk) Amortização (ak) Juros (jk)
0
1
2
3
4
5

OUTROS SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

O Sistema Americano : Neste sistema paga-se apenas os juros e o principal é devolvido ao final
do empréstimo.

Sistema de Pagamento Único : É muito utilizado para financiamentos industriais de capital de


giro. Paga-se, neste caso, juros e principal no final do empréstimo. Nada mais do que achar F
dado P.

Pagamento antecipado : Aqui os juros são cobrados antecipadamente e o principal é devovido


ao final do empréstimo. É uma forma conhecida de “aumentar” a taxa de juros efetiva cobrada
por uma instituição financeira.
Decididamente este não é um sistema correto sob o ponto de vista da matemática financeira. Para
que um sistema seja correto o valor presente das prestações, descontado à taxa de juros do
financiamento, deve ser igual ao principal.

Avaliação de projetos e Negócios considerando


impostos e financiamentos
Uma das etapas mais importantes na elaboração de um projeto industrial é a análise de sua
viabilidade econômica e financeira.
Este capítulo visa apresentar, utilizando-se de informações das etapas anteriores de um projeto,
uma metodologia de cálculo para que se possa concluir sobre a viabilidade de um projeto.
É necessário, portanto, um correto levantamento dos custos e das receitas adicionais decorrentes
do investimento.
Para um perfeito entendimento dos quadros que serão apresentados e, para que a classificação
dos itens seja adequada, deve-se conhecer a terminologia usual da área de custos:
Terminologia em custos industriais:

14
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 15
Gasto: conceito amplo que significa sacrifício financeiro de uma maneira geral. O sacrifício é
representado por entrega ou promessa de entrega de dinheiro ou outros ativos. Engloba, portanto,
investimento, custo, despesa e perda.

Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros
períodos. Cita-se como exemplo: Estoques, Aplicações, máquinas e equipamentos, construções
civis, marcas e patentes, ações de outras empresas.

Custo: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ex:
consumo de matérias primas na produção, salário dos empregados da área de produção, energia
elétrica usada na produção, depreciação de máquinas da produção.

Despesa: Gasto relativo a bem ou serviço consumidos para obtenção de receitas. Ex: salários
da administração geral, depreciação de ativos fora da produção, comissão de vendedores. O
custo de produção torna-se despesa quando o produto é vendido, mas costuma-se chamá-lo de
custo do produto vendido.

Perda: gasto com bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Não é um
sacrifício feito com a intenção de obtenção de receitas. Ex: valor dos danos provocados por
incêndios ou enchentes, obsoletismo de estoques, gasto com mão de obra durante uma greve,
refugos anormais, unidades defeituosas.

Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ser defasado ou não
do gasto.

1. INVESTIMENTO
O investimento pode ser classificado da seguinte forma:

a) Fixo
b) Giro

O investimento fixo é composto por equipamentos, terrenos, construções civis, instalações


industriais, móveis, etc.
O investimento em giro é o capital de giro necessário para por em marcha a empresa, ou seja,
disponibilidades, estoques, e os recursos necessários para sustentar as vendas a prazo.
Ao final da vida do projeto estima-se o valor residual de venda do investimento fixo e considera-
se o desativamento do capital de giro como uma entrada de caixa.

2. CUSTOS DE PRODUÇÃO
Os custos de produção são aqueles que ocorrem na fabricação do produto e são classificados em
Variáveis e Fixos.
Os Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com a quantidade produzida. Os
principais custos variáveis de produção são os seguintes:
- Matérias Primas, Embalagens e Materiais Auxiliares
15
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 16
- Fretes
- Consumo de Energia Elétrica (no processo produtivo)
- Água Industrial
- Combustível

Os Custos Fixos normalmente não variam proporcionalmente à produção. Os principais são os


seguintes:
- Mão-de-Obra Fixa
- Manutenção
- Seguros
- Demanda de Energia Elétrica
- Despesas de Aluguel relativas à fabricação

3. DESPESAS GERAIS
As Despesas Gerais são aquelas que, mesmo importantes para a operação, não fazem parte da
fabricação de um produto. Podem, também, ser classificadas em fixas e variáveis.
A principal Despesa Geral Variável é:
- Despesas Variáveis com Vendas (Comissão de vendedores)

Como Despesas Gerais Fixas considera-se:


- Despesas Administrativas
- Salários da Diretoria
- Despesas de vendas fixas
- Impostos fixos (IPTU, Taxas diversas)

4. OUTRAS DESPESAS E DESEMBOLSOS

DEPRECIAÇÃO CONTÁBIL: É uma despesa sem desembolso que pode ser considerada para
efeito de abatimento no Imposto de Renda.

DESPESAS FINANCEIRAS: Referem-se aos juros de financiamentos de médio e longo prazos


e podem ser abatidas para efeito de Imposto de Renda.

AMORTIZAÇÃO DE FINANCIAMENTOS: A Amortização é um desembolso e não uma


despesa e, portanto, não é dedutível do Imposto de Renda.

IMPOSTOS PROPORCIONAIS: São os impostos proporcionais à Receita Bruta de Vendas


como, p. ex., ICMS, IPI e PIS/Cofins. A Receita Líquida de Vendas é obtida subtraindo estes
impostos da Receita Bruta.

IMPOSTO DE RENDA: O Imposto de Renda incide sobre o lucro tributável. A legislação atual
fixa uma alíquota de 15% sobre o lucro e um adicional de 10% sobre o lucro que exceder a R$
240.000,00 no ano. Deve-se considerar ainda o efeito de 9% da Contribuição Social sobre o
lucro tributável.

5. RECEITAS
16
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 17
Para efeito de análise econômica de projetos considera-se apenas as Receitas Operacionais, ou
seja, o produto da quantidade produzida pelo preço.

RENTABILIDADE DO EMPREENDIMENTO E DO ACIONISTA

A taxa interna de retorno do empreendimento considera o capital total investido no projeto,


como se fosse utilizado apenas capital próprio, ou seja, obtêm-se a rentabilidade total do
investimento. Por outro lado pode-se também calcular a rentabilidade do acionista ou do capital
próprio investido.
A rentabilidade do acionista é calculada considerando as prestações como saídas de caixa onde
elas efetivamente ocorrem, não se esquecendo que a parcela de juros é dedutível para fins de
Imposto de Renda enquanto a amortização não o é. Neste caso utiliza-se, para o cálculo da TIR
do acionista, o investimento efetuado pelos proprietários.
Se a rentabilidade do empreendimento for maior que a taxa de juros do financiamento, ocorrerá o
efeito da Alavancagem financeira positiva fazendo com que a rentabilidade do acionista seja
maior que a rentabilidade do projeto como um todo.

APLICAÇÃO

Determine as taxas internas de retorno do empreendimento e do acionista de um projeto de uma


linha de produção que apresenta as seguintes características:

Produção anual: 4.000 unid / ano


Preço: $ 1000 / unid
Custo var. de prod. $ 200 / unid
Custo fixo de prod. $ 300.000 / ano
Despesas variáveis $ 150 / unid
Despesas fixas $ 200.000 / ano
Investimento Fixo $ 2.000.000
Capital de Giro $ 200.000
Taxa de depreciação 20 %
Parcela financiada 50 % do Inv. Fixo
Taxa de juros 10 % ao ano
Amortização: 5 anos (SAC com 1 anos car.)
Valor residual inv. fixo $ 200.000
Vida útil: 5 anos
17
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 18
Primeiro ano: 70% da capacidade
IRPJ/CSL: 35%
ICMS (menos crédito), IPI, PIS, Cofins, etc: 17%

Fluxo de Caixa do Empreendimento

Em $ 1.000

Descrição 0 1 2 3 4 5
Receita Bruta
(-) Impostos Proporc.
Receita Líquida
Custo Fixos
Custo Variáveis
Lucro Bruto
Desp. Fixas
Desp. Variáveis
Depreciação
Despesas Finan.
Lucro Operacional
-Despesas ñ operac.
+Receitas ñ operac.
Lucro Antes IR
IRPJ/CSL
Lucro Líq. Após IR
(+) Depreciação
(-) Resultado ñ operac.
(-) Amortização
(-) Investimentos
(+)Liber. Financiam.
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa
TMA=
Valor do Negócio=
VPL=
TIR=
Fluxo de Caixa do Acionista

Em $ 1.000

Descrição 0 1 2 3 4 5
18
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 19
Receita Bruta
(-) Impostos Proporc.
Receita Líquida
Custo Fixos
Custo Variáveis
Lucro Bruto
Desp. Fixas
Desp. Variáveis
Depreciação
Despesas Finan.
Lucro Operacional
-Despesas ñ operac.
+Receitas ñ operac.
Lucro Antes IR
IRPJ/CSL
Lucro Líq. Após IR
(+) Depreciação
(-) Resultado ñ operac.
(-) Amortização
(-) Investimentos
(+)Liber. Financiam.
(+) Valor Residual
Fluxo de Caixa
TMA=
Valor do Negócio=
VPL=
TIR=

CASOS
Caso da Empresa de eletrônica:
A empresa de eletrônica SRS desenvolve um novo tipo de placa eletrônica em SMD e
avalia a possibilidade de iniciar sua produção. A nova forma de produção, com o uso
de um robô, agiliza e reduz o custo de produção. A intenção é instalar esta nova linha
de produção em sua fábrica no Sul de Minas. Os dados são os seguintes:
Investimentos adicionais para instalar linha:
Robô: 150.000,
Máquina solda: 60.000,
Computadores, Bancadas e outros: 60.000.
Investimento em Capital de Giro: R$ 65.000,00
Produção e venda das placas: 500 placas por dia em 360 dias no ano
19
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 20
Preço da placa R$ 4,10
Aluguel: R$ 60.000,00 por ano
Mão-de-obra: R$ 100.000,00 por ano
encargos: R$ 70.000,00 por ano
Componentes: R$ 0,60 por placa
Base: R$ 0,30 por placa
Despesas administrativas: R$ 50.000,00 por ano
Despesas de vendas: R$ 40.000,00 por ano
ICMS, IPI, PIS, Cofins: 18%
IRPJ + CSSL = 35%
Taxa de depreciação sobre os equipamentos: 10% por ano
A Empresa tem garantias de compra das placas durante os próximos 10 anos, no final
dos quais os investimentos fixos terão um valor residual de venda de R$ 80.000,00.
A taxa mínima de atratividade da empresa é de 18% ao ano.

1. Qual o Valor do Negócio?


2. Qual o VPL?
3. Qual a TIR?
4. Caso a empresa faça um financiamento de 60% do investimento fixo no BDMG
a uma taxa de 12% ao ano, para pagar em 4 anos, sendo o primeiro de carência,
pelo sistema SAC, analise a viabilidade do capital próprio (acionista);
5. Analise a viabilidade caso a empresa pague Simples de 7,4% sobre a receita e
continue pagando ICMS (já descontados os créditos) de 9%

Caso da Termelétrica a Gás:


Uma empresa do setor de energia estuda um investimento em uma termelétrica a gás
de 350 MW e levantou os seguintes dados:
Investimento $ 500,000.00 por MW instalado
Produção de energia 2.800.000 MWh por ano
Preço da energia elétrica produzida $30.00 por MWh
Custos de Operação e Manutenção $ 4.00 por MWh
Outros Custos (Transporte de energia, etc.) $ 1,000,000.00 por ano
Consumo de gás 500.000.000 m3 por ano
Custo do gás $ 0.06 por m3
O horizonte de planejamento é de 20 anos, após os quais a termelétrica será vendida
por $35 milhões.

20
Capítulo 4 - Análise de Investimentos em Situação de Incerteza 4. 21
A taxa mínima de atratividade da empresa é de 15% ao ano após o imposto de renda.
Se a TMA da empresa é de 15% ao ano, qual é o Valor do Negócio e o VPL?
O negócio é viável?
Usar planilha eletrônica

Questão sobre depreciação


Qual a quota anual de depreciação do investimento, considerando que a taxa máxima
de depreciação permitida para este caso é de 4%.
Qual o valor contábil no final do vigésimo ano?
Qual o lucro ou prejuízo na venda do ativo?

Questão sobre IRPJ e CSL


Analise a viabilidade do investimento após o Imposto de Renda, considerando uma
alíquota de 35% sobre o lucro tributável.

Questão sobre sensibilidade


Qual o preço mínimo da energia elétrica para que o investimento seja viável?
(Considerar análise após o Imposto de Renda)

Questão sobre financiamento


Calcule a TIR do capital próprio investido na termelétrica considerando que 70% do
investimento total seja financiado pelo BNDES, pelo sistema SAC, em 10 anos, a uma
taxa de juros real de 10% ao ano.

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