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Objetivo

O experimento tem como objetivo, visualizar na pratica a realização de um


ensaio mecânico muito utilizado pela industria, o Ensaio de Dureza. Todas as
etapas deste processo serão descritas neste relatório.

Resumo

O experimento consiste um utilizar-se corpos de prova de materiais


diferentes como aço, alumínio, latão e cobre, realizando o ensaio através de três
métodos diferentes. Ensaio Brinell, que utiliza um penetrador de esfera; Vickers,
que utiliza um penetrador de diamante com base quadrada e por ultimo Rockwell,
que utiliza penetrador esférico ou cônico.
Neste experimento foram feitas três medições por material, o que leva a
uma maior precisão nos dados obtidos. Esses dados estão especificados em uma
tabela comparativa que segue anexa a este relatório.

Introdução

Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um


material sólido, que expressa sua resistência a deformações permanentes e está
diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos. Uma maneira de
avaliar a dureza é verificar a capacidade de um material penetrar o outro. Na
engenharia e na metalurgia, utiliza-se o chamado ensaio de penetração para a
medição da dureza. Neste laboratório, foram utilizados três dos mais comuns:
Brinell, Vickers e Rockwell

Dureza Brinell

O método Brinell é utilizado principalmente nos materiais metálicos. Este


método foi proposto em 1900, pelo engenheiro sueco Johan August Brinell. Foi o
primeiro ensaio de dureza normatizado e amplamente utilizado na engenharia e
metalurgia.

O teste típico consiste em um penetrador de aço duro com formato esférico


e diâmetro D contra a superfície plana e limpa de um metal com uma carga F,
durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de diâmetro d, como mostra a
figura abaixo.

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Figura 1 – Desenho esquemático da dureza Brinell.

A Dureza Brinell(HB) é o quociente da carga aplicada pela área da calota


F
esférica, dada por: HB =
AC
onde:
F = Carga aplicada e AC = área da calota esférica
AC = π Dp; onde p = profundidade da calota.
F
Fazendo-se as devidas substituições: HB =
πDp
Contudo, p não é muito fácil de ser determinado. Então, faz-se uma relação
2F
entre p e d, resultando em: HB =
(
πD D − D 2 − d 2 )
Assim, a dureza é expressa em unidades de Kgf/mm2
(1Kgf/mm ≅ 10N/mm ≅ 10MPa). Contudo, usa-se somente o número e HB. Ex.:
2 2

100HB.
Os cálculos são dispensados no dia a dia, através do uso de uma tabela,
onde estão dispostos os valores de d e da dureza HB.

Dureza Vickers

É um método semelhante ao ensaio de dureza Brinell, já que também


relaciona carga aplicada com a área da superfície de impressão. Neste método, é
usada uma pirâmide de diamante com ângulo de diedro de 136º e base quadrada
que é comprimida, com uma carga, contra a superfície do material por
aproximadamente 30 segundos.
O ensaio é aplicável a todos os materiais metálicos com quaisquer durezas,
especialmente materiais muito duros, ou corpos de prova pequenos ou irregulares.
A forma de impressão é a de um losango regualar, cujas diagonais devem
ser medidas através de um microscópio acoplado a maquina de teste. A media

2
dessas duas medidas é utilizada na determinação da dureza, usando-se a mesma
relação apresentada na dureza Brinell.
Determinação da Dureza Vickers:

d=(d1+d2)/2

Figura 2: Penetrador Vickers

Ensaio Rockwell

Proposto em 1922 leva o nome do seu criador, é o processo mais utilizado


no mundo, devido à rapidez, à facilidade de execução, isenção de erros humanos,
facilidade em detectar pequenas diferenças de durezas e pequeno tamanho da
impressão.

Este método apresenta algumas vantagens em relação ao ensaio Brinell, pois


permite avaliar a dureza de metais diversos, desde os mais moles até os mais
duros.
A carga do ensaio é aplicada em etapas, ou seja, primeiro se aplica uma
pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material
ensaiado, e depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita.

A leitura do grau de dureza é feita diretamente num mostrador acoplado à


máquina de ensaio, de acordo com uma escala predeterminada, adequada à
faixa de dureza do material, Figura 3(a)

3
Figura 3 –(a) Mostrador das escalas de dureza Rockwell acoplado ao durômetro . (b) Penetradores utilizados no ensaio de
dureza Rockell

Os penetradores utilizados no ensaio de dureza Rockwell são do tipo esférico


(esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante com 120º de conicidade),
Quando se utiliza o penetrador cônico de diamante, deve-se fazer a leitura do
resultado na escala externa do mostrador, de cor preta. Ao se usar o penetrador
esférico, faz-se a leitura do resultado na escala vermelha (escala interna).
Nos equipamentos com mostrador digital, uma vez fixada a escala a ser
usada, o valor é dado diretamente na escala determinada.

Pode-se realizar o ensaio de dureza Rockwell em dois tipos de máquinas:


• A máquina padrão mede a dureza Rockwell normal e é indicada para
avaliação de dureza em geral. Utiliza-se uma pré-carga de 10 kgf e a carga
maior pode ser de 60, 100 ou 150 kgf.
• A máquina mais precisa mede a dureza Rockwell superficial, e é indicada
para avaliação de dureza em folhas finas ou lâminas, ou camadas
superficiais de materiais. Pré-carga de 3 kgf e a carga maior pode ser de
15, 30 ou 45 kgf.

A Figura 3(c) descreve o processo do ensaio de dureza Rockell.

4
Figura 3 - (c):processo do ensaio de dureza Rockell.

Materiais e Métodos

Primeiro foram distribuídos a cada trio de alunos, uma amostra de


diferentes materiais para serem analisados, assim ao final do experimento
poderemos comparar a dureza de diferentes materiais.
Em seguida, cada grupo realizou os três ensaios, cada integrante do trio
realizou o processo uma vez, obtendo três durezas.
Os primeiros ensaios realizado foram o Brinelle Vickers. Para este ensaio
foi utilizado um maquina semelhante a da figura 4 chamada de durômetro. A
maquina continha um dispositivo, acionado por uma alavanca, que mudava a
função da maquina, ora sendo utilizada como microscópio, para a visualização do
material, ora como penetrador que faria a impressão no material. Assim logo após
escolhida a carga especifica para o ensaio, soltava-se a alavanca e a carga era
aplicada na peça pelo penetrador por um tempo pré determinado (30s para Brinell
e 15s para Vickers), então com a carga retirada, era feita através do microscópio a
leitura da calota impressa ou da dimensão das diagonais no caso de Vickers.
Lembrando que o processo para o ensaio Vickers e igual ao Brinell,
mudando apenas a forma do penetrador.

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Figura 4: Maquina usada para os Esaios Brinell e Vickers

Posteriormente foi realizado o ensaio Rockwell, posicionamos o corpo


de prova na base da máquina e giramos a rosca até o penetrador atingir o corpo
de prova aplicando uma pré-carga de 10 kgf. A rotação deve ser feita forma lenta
e cautelosa para que o ponteiro menor não ultrapasse o número três (ponto
vermelho) e o ponteiro maior atinge o B0, utilizando assim a escala vermelha.
Feito isso, solta-se a alavanca que vai aplicar uma carga com
velocidade controlada e constante. O penetrador utilizado foi escolhido de acordo
com a escala escolhida de acordo com o material, mostrado na Tabela 1. Ao
verificar que o ponteiro do relógio estabilizou, puxa-se a alavanca para cima,
fazendo então a leitura do relógio que indicará a dureza do material. Este ensaio
foi realizado por cada integrante da turma.

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Figura 5 – (a)Escalas de dureza Rockwell mais utilizadas. (b) Durômetro para o ensaio de dureza Rockwell

Por fim foi feita a analise desses dados, calculando a media e o desvio
padrão.

Resultados

Os resultados obtidos nos ensaio em laboratório estão apresentados na


tabela abaixo:

HR - DUREZA
HB - DUREZA BRINELL HV- DUREZA VICKERS
MATERIAL ROCKWELL
MÉDI DESVI ESCAL MÉDI DESVI MÉDI DESVI
1 2 3 A O A
1 2 3 A O
1 2 3 A O
88, 88, 86, 5 5 5 100, 100, 110, 103,
LATÃO 7 7 8
88,1 1,10 HRB
5 6 4
55,0 1,00
0 0 0 3
5,77
22 22 23 229, 9 9 9 241, 250, 245, 245,
AÇO 1045 9 4 4 0
5,00 HRB
9 8 9
98,7 0,58
0 0 0 3
4,51
21 21 22 217, 10,3 9 9 9 228, 224, 228, 226,
AÇO 1060 1 1 9 0 9
HRB
7 8 6
97,0 1,00
0 0 0 7
2,31
16 16 17 168, 8 8 8 179, 181, 179, 179,
AÇO 1020 7 7 0 0
1,73 HRB
5 6 6
85,7 0,58
0 0 0 7
1,15
AÇO 1045 17 18 18 178, 8 8 8 179, 176, 179, 178,
3,46 HRB 86,0 0,00 1,73
REC 4 0 0 0 6 6 6 0 0 0 0
AÇO 1020 12 13 12 130, 6 6 6 133, 133, 135, 134,
2,31 HRB 67,7 1,53 1,10
REC 9 3 9 3 6 8 9 6 6 5 2
ALUMÍNIO 15 14 15 147,
4,62 - - - - - - - - - - -
2024 0 2 0 3
ALUMÍNIO 15 15 15 154, 4,51 - - - - - - - - - - -
0 5 9 7

7
7050
ALUMÍNIO 8 8 8 164, 175, 161, 166,
- - - - - HRB 85,3 0,58 7,37
7075 5 6 5 0 0 0 7
LIGA Al - 58, 61, 61, 5 6 6
60,4 1,27 HRB 61,0 2,65 65,9 65,9 65,9 65,9 0,00
Mg 9 1 1 9 4 0
ALUMÍNIO 62, 64, 62,
63,2 1,44 - - - - - - - - - - -
PURO 4 9 4
AÇO 1045 5 5 5 661, 623, 623, 635,
- - - - - HRC 57,7 0,58 21,94
TEMP 8 8 7 0 0 0 7
6 6 6
LATÃO REC - - - - - HRF
5 7 5
65,7 1,15 57,2 61,0 59,4 59,2 1,91

Conclusão

A dureza é uma importante propriedade por estimar conhecimento


aproximado da resistência mecânica através do uso de tabelas de correlação e da
resistência ao desgaste dos materiais.
A dureza, define-se como sendo a resistência que um material oferece
ao sofrer deformação plástica na sua superfície, a partir de uma carga aplicada ou
ponta afiada ou uma partícula abrasiva. Existem vários tipos de testes de dureza,
neste relatório analisamos alguns dels.
Com a realização do ensaio em laboratório, nota-se que cada um dos
métodos possuem suas vantagens e desvantagens, alguma destas foram listadas
a seguir.

Vantagens do Método Brinell:


- Adequado (produz grandes calotas na peça, quando D=10mm)
paramateriais compostos por mais de uma fase (valores de dureza discrepantes),
como os ferros fundidos.
- Existe a possibilidade de se estimar a resistência à tração a partir da dureza
Brinell, aplicando-se a seguinte equação:
σUTS = 3,6 × HB ( MPa ) ou σ UTS = 0,36 × HB ( Kgf / mm 2 )
- Baixo custo de equipamento

Desvantagens do método Brinell:


- Só é possível se medir a dureza de materiais de média dureza, isto é, até
no máximo 500Hb, caso contrário a esfera pode sofrer deformação plástica.
- Existe a necessidade de um acabamento superficial mínimo.
- É sujeito a erros de medição.
- A impressão sendo muito grande pode inutilizar a peça.
- Não se presta para materiais que sofreram algum tipo de tratamento de
superfície.

8
Vantagens do Método Vickers:
- Escala contínua de dureza
- Impressões de dureza extremamente pequenas
- Deformação nula do indentador
- Aplicação para qualquer espessura
- Relação com a resistência à tração

Desvantagens do Método Vickers:


- Necessidade de preparação cuidadosa da superfície
- Processo lento
- Sujeito a erros do operador

Vantagens do Método Rockwell:


- Rapidez na execução
- As Superfícies não necessitam de polimento;
- Pequenas irregularidades são eliminadas pela pré-carga;
- Não necessita de sistema óptico;
- Equipamento mais simples
- Maior exatidão e isenção de erros pessoais uma vez que a leitura é feita
diretamente no aparelho
- Possibilidade de maior utilização em metais duros.
- Pequeno tamanho da impressão. ( Pode ser utilizado em peças prontas)

Desvantagens do Método Rockwell:


- Escala C só para aços temperados;
- Necessidade de usar muitas escalas diferentes para abranger toda a
gama de materiais possíveis
- Ao medir a dureza de um material desconhecido, deve-se primeiro tentar
uma escala mais alta para evitar a danificação do penetrador.

Observa-se também que quanto mais medidas forem realizadas, mais


precisa será a dureza obtida do material.

Referencias Bibliográficas

• Ensaios dos materiais, A. Garcia, J.A. Spim e C.A. Santos, Ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2000.
• Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e
práticos, Ed. Edgard Blucher, Ségio Augusto de Souza, 1982
• Material Didático – Ensaios Mecânicos - Centro de Informação Metal
Mecânica - www.cimm.com.br/

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FACULDADE DE ENGENHARIA DE GUARATINGUETÁ

Relatório de Propriedade Mecânica


dos Materiais

Ensaio de Dureza

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Nome: Rodrigo Henrique Bahia Nº: 08496 Turma: 344

Prof: Tomaz Manabu Hashimoto Data: 15/04/10

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