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1. Presos políticos
Nem bem Mauricio Macri assumia o poder e a mensagem já era clara: haveria
perseguição ideológica e política a quem se opusesse a seu governo. A primeira
presa política de Macri foi, e ainda é, a líder mapuche Milagro Sala, encarcerada em
2016 por organizar um acampamento contra o governador da província de Jujuy,
Gerardo Morales, aliado do presidente. A CIDH (Comissão Interamericana de
Direitos Humanos) pediu sua imediata liberação (http://www.perfil.com/noticias
/politica/la-comision-interamericana-de-ddhh-pide-liberar-a-milagro-sala.phtml),
mas o governo federal respaldou a autoritária decisão da Justiça de Jujuy. Milagro
foi para a prisão domiciliar, mas, em 2017, voltou a ser presa e novamente a CIDH se
manifestou pedindo sua soltura. (https://www.clarin.com/politica/corte-
interamericana-ordeno-milagro-sala-vuelva-prision-
domiciliaria_0_S1PUkl5lz.html) Hoje, permanece confinada em sua casa sob a
sentença de “prisão domiciliar”. Também sofreram estes abusos jurídicos o ex-vice-
presidente Amado Boudou, o ex-secretário de Legal e Técnica, Carlos Zannini e o
ativista Luis D’Elia, entre outros. Atualmente se encontram em liberdade. O caso
recente e mais emblemático, porém, é o do ex-ministro do Planejamento de
Cristina Kirchner, Julio de Vido. De Vido se encontra detido em“prisão preventiva” à
espera de julgamento que comprove ou não sua culpa. A lógica indica que teria que
estar em liberdade, já que ainda não há uma sentença definitiva.
5. Repressão a manifestações
“Você vai para o Canadá e, a verdade é que, se um grupo de pessoas gera tal nível de
violência, as forças de segurança atuam tirando esta gente da rua como têm que
tirar. Se não conseguem, imediatamente passa um caminhão-pipa com mangueiras
de água. E depois uma bala de borracha na perna. Não sei como é, mas seguem um
protocolo”, sustentou a vice-presidenta Gabriela Michetti ao defender a repressão
aos protestos contra a reforma da Previdência.
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Mais uma vez, justificaram que houve confronto, como disse o chefe de gabinete de
Macri, Marcos Peña. Meses depois, um dos policiais investigados no caso não
conseguiu passar no teste de doping (http://www.perfil.com/noticias/policia/dio-
positivo-en-cocaina-y-marihuana-el-policia-que-mato-al-nene-de-12-anos.phtml).
Também deve-se destacar que o presidente Macri recebeu na Casa Rosada ninguém
menos que o policial Chocobar, afastado por matar um delinquente. O presidente
recebeu-o como um herói. No vídeo se vê claramente como o policial fuzila pelas
costas o homem, a apenas 10 metros de distancia. Chocobar está sendo processado
por homicídio qualificado.
A mídia comercial brasileira vive falando sobre o preço dos celulares e dos serviços
públicos na Venezuela, e o custo de vida na Argentina de Macri não vira nem nota
de rodapé nos jornais. O “Tarifazo” que impôs o governo chega a níveis exorbitantes
dependendo de onde se viva ou tenha seu negócio. Em alguns casos, a conta de
luz chega a ser maior que o próprio aluguel (http://www.socialistamorena.com.br
/nosso-futuro-energia-eletrica-pode-custar-mais-que-o-aluguel-na-argentina/).
Há várias histórias que mostram como o povo argentino está sofrendo com a perda
de poder aquisitivo, a maior da América do Sul. Uma senhora de Buenos Aires, Eva,
de 91 anos, sofreu um corte de luz por não poder pagar uma conta de 26 mil pesos, o
equivalente a quase 4 mil reais. Uma vizinha filmou tudo e a reação nas redes
sociais foi tão grande que acabaram religando o medidor.
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