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Introdução
Geopolítica segundo Vesentini (2011) é vinculado "ao entendimento do poderio
mundial (ou regional) dos conflitos e tensões entre Estados e povos, do equilíbrio
instável de forças no âmbito internacional. A Geopolítica clássica limita-se aos estudos
geoestratégicos (espaço físico, localização, recursos naturais).
A geografia política moderna, pelo menos tal como a entendemos hoje isto é, como um
estudo geográfico da política, ou como o estudo das relações entre espaço e poder --
nasceu com a obra PolitischeGeographie [Geografia Política], de Friedrich RATZEL,
publicada em 1897. Não que esse geógrafo alemão tenha sido o primeiro autor a
escrever sobre o assunto ou a empregar esse rótulo.
"A geopolítica (hoje) seria uma área ou campo de estudos interdisciplinar". Esta
interpretação começa a predominar a partir do final dos anos 1980, sendo quase um
consenso nos dias atuais. Não se trata tanto do que foi a geopolítica e sim do que ela
representa atualmente. E mesmo se analisarmos quem fez geopolítica, os "grandes
nomes" que teriam contribuido para desenvolver esse saber, vamos concluir que eles
nunca provieram de uma única área do conhecimento: houve juristas (por exemplo,
Kjellén), geógrafos (Mackinder), militares (Mahan, Haushofer) e vários outros
especialistas. Não tem nenhum sentido advogar o monopólio desse tipo de estudo --
seria o mesmo que pretender deter a exclusividade das pesquisas ambientais. Commented [u1]: Qual é o objectivo deste trabalho? Que
questão procura responder? Mediante a quais
procedimentos técnico-operacionais? Como está
estruturado o seu trabalho?
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1. Quais são as principais diferenças entre a Geopolítica Cclássica e
Geopolítica Critica? Commented [u2]: Esta questão ainda não foi respondida
no trabalho. Ou seja, em nenhum momento se dignou a
1.1.A Geopolítica Clássica: aA escola Alemã responder esta pergunta.
Considerado por muitos como o fundador da geografia política, Ratzel concebia esta
disciplina como a “Geografia do Estado”, ou seja, a ciência que deveria analizaranalisar
as relações que conectam território, povo e Estado. Sendo o Estado definido como um
“organismo ligado ao solo” como uma espécie de organismo biológico cuja
superficiesuperfície território, varia com o passar dos anos. A este propósito, Ratzel
considera não só os organismos vivos na sua individualidade, mas também que em base
ao seu crescimento demográfico necessitam expandir o seu âmbito territorial para
tirarem o seu sustento (os seus espaços vitais – o lebensraum).
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1.2.Os substitutos Franceses da Geopolítica Clássica
Mesmo que, a geografia acadêmica francesa, não tivesse ainda afirmado e nem
construidoconstruído o seu corpo epistemológico, EliséeReclus havia no
entandoentanto, desenvolvido uma geografia global engajada politicamente. Para ele, a
geografia física seria o fundamento sólido da geografia humana, mas seria a geografia
da história que fundamentaria este processo. Esta sua contribuição, apoia-se em uma
grande erudição sob forma de enciclopédia, muitas vezes alimentada por considerações
sócio-políticas. Reclus, aparece como um geógrafo importante que foi capaz de ser a
base de um pensamento original geopolítico. Commented [u6]: Fonte?
Nos anos seguintes a Segunda Guerra Mundial, desaparece juntamente com o nazismo
a Geopolitik alemã, naufragando as suas imitações, cessando abruptamente o interesse à
esta abordagem por parte dos estudiosos americanos. Da geopolítica parecia não haver
mais traços.
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géographie et de géopolitique, foi tão forte o suficiente para desencadear uma nova
corrente de pensamento geopolítico e de revilatizarrevitalizar a produção seguindo uma
linha fortemente inovadora. Commented [u8]: Fonte?
Todavia, no âmbito das discussões acadêmicas aflorou uma nova reflexão, que
compartilha em comum com a Anti-geopolítica, a ruptura do ponto de vista único e
objetivo, e em comum, com a Ggeopolítica Anti-imperialista a atenção para a
multiplicidade dos discursos privilegiando os discursos em relação ao envolvimento
ideológico. Esta nova prática, surge em meados dos anos 90 do séc. passado, e se define
como “geopolítica crítica”, e se conecta ao nome de autores como Gerard Toal, Simon
Dalby, John Agnew, Joanne Sharp.
Cada um destes autores citados, leva a sua contribuição crítica específica para a
Ggeopolítica. Em Dalby, (Creating the SecondCold War-1990) se deve o mérito por Commented [u11]: Esta falar de Geopolítica critica ou
clássica?
ter definido o discurso geopolítico, como um processo de exclusão espacial (o
Commented [u12]: Não leu esta obra. Isto parece uma
momento essencial do discurso geopolítico é a divisão do espaço entre o “nosso” espaço citação da citação.
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seguida, John Agnew em (Geopolitics: Re-visioning World Politics) faz uma
reeleituracom cortes críticos, aos discursos da geopolítica tradicional, identificando em
seu contexto alguns aspectos constantes como, a visualização e o mapeamento do
espaço global do alto (the viewfromnowhere) e a sua estruturação binária; seguindo a
categoria posta nós/eles – Leste/Oeste;
Com Joanne Sharp, além de ter cunhado a definição de popular politics em decorrência
do discurso geopolítico veiculado pela mídia com (Hegemony, Popular Culture and
Geopolitics The Reader’sDigest and the Construction of Danger, 1996) combinou a
abordagem da geopolítica crítica, com uma contribuição metodológica proveniente dos
gêneros dos estudos.
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2. Conclusão
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3. Referências bibliográficas