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Caro (a) Aluno (a)

Você acaba de fazer uma excelente escolha


matriculando-se na EBRAE - ESCOLA BRASILEIRA
DE ENSINO A DISTÂNCIA, cuja mantenedora é o
SINDICATO DOS CORRETORES DE IMÓVEIS NO
ESTADO DE SÃO PAULO, com experiência e tradição
na profissionalização e valorização da classe dos
Corretores de Imóveis no Brasil.
Temos certeza de que, com autonomia,
responsabilidade e empenho, você alcançará o seu
objetivo, seja no aspecto jurídico, ingressando
legalmente na profissão, seja no aspecto filosófico,
ad-quirindo conhecimentos indispensáveis para o
sucesso na ativida-de imobiliária que proporcionarão
o seu aprimoramento pessoal e intelectual e
consequentemente, como cidadão presente e atuante
na sociedade.
Após a conclusão do curso, esperamos continuar
contando com sua participação em nosso Sindicato
para engrandecimento de nossa Categoria.

Parabéns pela escolha.

1
Equipe do Curso de
T.T.I.
da EBRAE

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ...


2
A utilização deste módulo do Curso de Técnico em
Transações Imobiliárias, destina-se exclusivamente aos
SUMÁRIO
I ntrod ução -------- --- ------------------ --- --------- --- ------ ------ ----- 5
Orientação para o estudo ---------------------------------------------- 7

PARTE I
Renda: Nacional, Líquida, Pessoal; Consumo; Poupança: livre,
forçada--- 9
Testes - Parte I ------------------------------------------------------------16
PARTE II
Investimento: Ativos Financeiros, Ativos Capitais, Retorno, Risco,
Liquidez -----------------------------------------------------------19
Testes: Parte II ------------------------------------------------------------ 24
PARTE III
Custos: juros, lucros, orçamentos, impostos e crédito
i mobil iá rio ------------------------------------------------------------------ 26
Testes - Parte III ----------------------------------------------------------- 38
PARTE IV
Inflação: correção monetária, indexação e rentabilidade -------40 Testes
- Parte IV ----------------------------------------------------------46
PARTE V
Câmbio: Circulação de Capitais Externos -------------------------48
Testes - Parte V ---------------------------------------------------------- 52

3
PARTE VI
Desenvolvimento: Sistema Econômico, Flutuações e Panorama ----------
- 54 Testes - Parte VI ---------------------------------------------------------- 60
Gabarito de Respostas ------------------------------------------------- 61
B i bl iog rafia ---------------------------------------------------------------- 62

4
INTRODUÇÃO

Prezado aluno,

No módulo 2 você prosseguirá estudando os textos sobre

economia e mercado que tratam de:


 renda, consumo e poupança, investimento e
remuneração;

 inflação, correção monetária e indexação;

 câmbio, balanço e circulação de capitais externos.

• desenvolvimento, flutuações e panorama brasileiro.

5
São temas complexos e muitos importantes para embasar a
prática profissional do corretor de imóveis.

6
ORIENTAÇÃO PARA O
ESTUDO

Ao estudar cada texto, desafie-se:


1 º) a cada situação apresentada,
observe o que você conhece e o que
você desconhece;
2º) para conhecer, estabeleça relações de diferenças e
semelhanças, tire conclusões;
3º) aplique seus novos conhecimentos na prátiva e invente
novas soluções para velhos problemas;
4º) para os novos problemas, quem sabe, você vai poder re-
solver com velhas soluções;
5º) redescubra sempre soluções criativas que permitam
transformações e progresso na sua profissão;
6º) disciplina, continuidade, organização ajudarão você a do-
minar completamente o assunto deste módulo;
7º) faça resumo, elabore fichas, prepare um arquivo (quem
sabe no computador) sobre dicas nesse ramo que você julgue que
facilitem sua vida de corretor;

7
8º) responda aos exercícios fazendo de seus resultados uma
auto-avaliação de seus estudos. Reestude sempre que tiver
dificuldade.

Que você consiga vencer mais este


desafio.
siga em frente!

8
RENDA, CONSUMO E POUPANÇA
Fique sempre atento a:
 conceitos de renda, consumo e
poupança;
 renda nacional, renda
disponível, renda pessoal; •
poupança forçada e poupança
livre.
Você já estudou que quaisquer bens ou serviços que sejam
produzidos exigem a utilização dos fatores de produção, ou seja,
população econômica ativa, recursos de capitais, reservas
naturais, organização empresarial e tecnologia.
Os fatores de produção são remunerados em moeda, sob a
forma de salários, juros, aluguéis e lucros. Também são
remunerados os direitos de propriedade industrial e intelectual.
Essas remunerações denominadas custos dos fatores de
produção correspondem ao conceito econômico de renda.
Você estudou, no módulo 1, que a renda gerada em uma
economia é composta pelos rendimentos auferidos pelos diversos
agentes econômicos ou pela remuneração dos fatores de

9
produção empregados no processo produtivo. Ex.: A ótica da
renda = juros e salários

Renda significa uma categoria da Remuneração dos fatores de


produção em valores monetários. Ex.: renda da terra. A sua
distribuição obedece às leis do mercado de oferta e demanda. No
sentido amplo todas as categorias da Remuneração (renda,
salários, juros, lucros e impostos) representam os estudos da
Renda Nacional envolvida no Sistema Econômico.

Ainda no sentido restrito em 1817 foi divulgada a Teoria da


Renda Diferencial pelo economista David Ricardo (1772 - 1823),
Inglaterra.
A sua explicação está ligada à fertilidade da terra devido ao
maior ou menor valor produtivo do solo, correspondendo a uma
produção com maior ou menor trabalho.
Em sentido amplo se conceitua a palavra Remuneração no
lugar de Renda.

Remuneração significa as rendas dos direitos sobre o uso dos


fatores de produção, incluindo direitos industriais das patentes
dos projetos.

Remuneração
meios de produção categorias

a)terra ________________________ > rendas


b)trabalho _____________________ > salários
c)capital ______________________ > juros
d)empresa _____________________ > lucros
e) estado _________________ > impostos
f) propriedade _____________ > alugueis
Mas o governo cobra dos agentes econômicos impostos e

10
taxas, pois também é gasto dinheiro para manter o País
funcionando.

Deduzindo-se da renda total a parcela correspondente a


impostos e taxas cobrados pelo governo obtém-se a renda
líquida.
A renda líquida representa poder aquisitivo que será
canalizado para o consumo de bens ou serviços ou para a
poupança conforme os objetivos de quem detém o dinheiro.
Você encontrará, em destaque, as definições de renda
nacional, despesa nacional, renda líquida e renda pessoal.

Renda nacional designa o valor monetário total das rendas


ganhas na produção de um País, durante um determinado
período.

Despesa nacional designa o valor nometário dos gastos numa


nação, num determinado período.

Renda líquida designa o valor monetário das rendas pessoais


ou de uma empresa após o pagamento dos impostos e taxas.

Renda pessoal é o total de rendas líquidas recebidas por


pessoas físicas num dado período.

Com base no que foi mencionado, você pode dizer que os


rendimentos gerados pelos diversos setores da sociedade
determinam a demanda de bens ou serviços que atendam às
necessidades dos agentes econômicos.

11
O consumidor, ao dispor de dinheiro para comprar bens ou
contratar serviços, decide o que vai fazer: consumir ou poupar.

Quanto à poupança, a decisão de economizar recursos pode


ser explicada em razão da satisfação que a pessoa obtém.
Podem, portanto, ser objetivo da poupança:
- adiar o consumo até o momento em que surjam
necessidades não habituais, mas previsíveis;
- adiar o consumo porque os recursos ainda são
insuficientes para certos gastos;
- fazer face a despesas imprevistas ou de emergência.

A decisão entre consumo e poupança envolve uma


avaliação ao longo do tempo: poupar significa abrir mão de um
consumo imediato no presente, em troca de uma opção de
consumo no futuro, e esta deve ser mais importante ou atraente
do que a oportunidade do consumo no presente.
Deste modo, as famílias poupam para adquirir um imóvel
próprio, um carro novo, um computador, um celular, seguros. As
empresas poupam para adquirirem máquinas novas ou melhorar
suas instalações. O governo, através da tributação, promove uma
poupança forçada na sociedade e utiliza os recursos obtidos para
custear os serviços públicos e investir em novos projetos.

Através destes exemplos, você pode ver que:


O objetivo da poupança é adiar o consumo para que o nível de
satisfação no futuro seja maior do que seria observado se o consumo tivesse
sido hoje.

Para que você tenha clareza da distinção consumo-


poupança.

Consumo é a aquisição de bens ou serviços para a satisfação das


necessidades presentes.

12
Poupança é a parcela da renda não consumida no presente, para a
satisfação das necessidades futuras.

Se você tiver dificuldade, faça a releitura do texto.


Já vimos que, como resultado das atividades que
desenvolve, o agente econômico recebe rendimentos que utiliza
na satisfação de suas necessidades.

Uma parte desses rendimentos, geralmente, é utilizada para


satisfazer as necessidades básicas de consumo presentes e a
outra é guardada para ser empregada na aquisição de bens no
futuro.
Isto pode ser esquematizado da seguinte forma:
A origem da poupança vem das precisões que os agentes
fazem pensando em sua situação econômica futura.

Renda líquida ~ Consumo l' Poupança ~


Consumo ~ Poupança l'
Todos nós poupamos pensando em eventuais dificuldades
futuras, tais como: doenças, acidentes e mesmo a velhice.
A previsão, comum a todos os indivíduos, é o elemento
funda-
mental que faz surgir a poupança.
Agora, faremos a distinção entre:

- poupança livre;
- poupança forçada.

13
A poupança livre acontece quando um agente recebe uma
certa quantia e a distribui de acordo com a sua vontade,
reservando uma parte para ser utilizada no futuro.
Da mesma forma, quando um empresário reserva uma parte
dos lucros da empresa para constituir fundos de reserva, está
constituindo uma poupança livre.
Quanto à poupança forçada, tem sido verificado ultimamente
que os indivíduos se preocupam muito com o presente, sem dar
tanta importância ao futuro.

Por isso, os governos, prevendo as conseqüências disto,


obrigam os cidadãos a fazerem uma poupança forçada, já que esta
independe da vontade dos que a fazem.

Os impostos constituem um dos maiores instrumentos desta


poupança. Eles servem para que o Estado empregue a arrecadação
em melhoramentos públicos que proporcionarão a satisfação das
necessidades futuras da coletividade.

Em resumo:

Poupança livre é a poupança feita por vontade do agente econômico,

sem que este seja forçado a isto.

Poupança forçada é feita quando o agente, querendo ou não, é obrigado

a fazê-Ia. Não é produto da vontade dos indivíduos que a fazem.

14
Faça, agora, os testes.

Se você conseguir resolvê-Ios sem consultar o


texto
é sinal de que conseguiu construir os
conhecimentos sobre renda, consumo e poupança.

-'- -
~
TESTES
A) Assinale a alternativa correta.
Remuneração significa o rendimento líquido dos direitos
sobre o uso dos fatores de produção:
incluindo Direitos Intelectuais;
excluindo Direitos Intelectuais e Patentes;
incluindo Direitos Industriais das Patentes e dos Projetos; d)
excluindo os Meios de Produção.
Identifique a opção correta:
a terra é remunerada pela renda;
o trabalho é remunerado pelo juro;
o capital é remunerado pelo salário; d) a empresa é
remunerada pela renda.
3. A soma das rendas pelo uso dos fatores de produção
durante certo período chama-se:
poupança líquida;

15
remuneração;
receita tributária;
d) produto nacional bruto.
A decisão de poupar está ligada:
ao projeto de comprar um segundo imóvel;
a um nível de satisfação mais elevado no futuro;
ao desejo de consumir mais produtos supérfluos; d) à
vontade de ter mais dinheiro.
A renda disponível:
destina-se apenas ao consumo;
é dividida entre consumo e poupança;
não tem nenhuma influência sobre os preços;
destina-se apenas à poupança.

Assinale a alternativa falsa:


a poupança sempre é investida;
a renda nacional corresponde ao poder aquisitivo da
sociedade;
poupança é apenas caderneta de poupança; d) as empresas
também poupam.
Assinale a alternativa correta.
Poupança deve ser associada com:
guardar dinheiro em casa sem usar o investimento para
remunerá-Io;
previsão que o agente faz para a sua situação futura;
a moeda como instrumento de reserva de valor; d) nada
mais que caderneta de poupança.
Assinale a alternativa correta.
A renda líquida é a renda:
mais impostos e taxas;
deduzida da poupança;
menos impostos e taxas; d) somada à poupança.
Assinale a alternativa correta.

16
As razões que levam o agente a poupar são:
acumular dinheiro na caderneta de poupança;
incrementar seu nível de satisfação no futuro;
poder consumir mais bens duráveis no futuro;
aumentar a satisfação imediata.

10. Assinale a alternativa verdadeira:


Toda a renda disponível não se destina ao consumo.
A renda disponível é dividida entre consumo e despesa.
Poupança é a parcela da renda disponível consumida hoje.
A poupança forçada é feita pela vontade do agente, sem que
ele seja forçado a isso.
11) Identifique a opção correta:
renda nacional é a renda relativa à produção de um País;
renda líquida são as rendas após o pagamento de impostos
e taxas;
despesa nacional é o valor monetário dos gastos de um
País; d) as opções anteriores estão corretas.
12) Informe a Opção Correta:
O objetivo da poupança é adiar o consumo.
Poupar significa abrir mão de um consumo no presente em
troca de uma opção de consumo no futuro.
É impossível dizer que poupança é renda não consumida. d)
As opções a e b estão corretas.

17
Se você tiver dificuldade,
faça a rele/tura do texto.
Confira suas respostas no gabarito,
ao final do módulo.

INVESTIMENTO
Ao ler o texto fique sempre atento a:

 conceito de investimento;
 ativos financeiros e ativos
capitais;
• conceitos de retorno, risco e
liquidez.

Você já estudou que os agentes econômicos distribuem


seus rendimentos entre o consumo e a poupança.
A poupança, quando orientada para a formação do capital,
denomina-se investimento.
Os investimentos nos mercados financeiro e de capital
podem ser aplicados em:

18
- ativos financeiros: caderneta de poupança, ações, títulos
imobiliários, certificado de depósito bancário;
- ativos capitais: imóveis, ouro, quadros, jóias, moeda.
O investimento leva ao aumento da capacidade produtiva da
economia. Quanto maior o investimento em formação de capital,
maior será o crescimento futuro da produção e
conseqüentemente, da renda nacional. A isto se chama efeito
multiplicador do investimento.
Para que você entenda melhor.

POUPANÇA VESTIMENTO CAPITAL


Você sabe que quanto maior o investimento, mais acelerado
será o processo de crescimento. Ou quanto maior for a poupança,
maior será o investimento e vice-versa.
Investimento é a parte da renda aplicada em empreendimentos que
renderão juros ou lucros em geral ao longo prazo. São gastos
realizados para aumentar a capacidade produtiva do sistema
econômico. Trata-se da aplicação das empresas ou do governo, na
aquisição de novos capitais como máquinas e instalações.
Os investimentos realizados por pessoas físicas, podem ser
classificados como imobiliários: casas, apartamentos, terrenos ou
mobiliários: ações, títulos.
As variações que influenciam no nível de investimento são a
liquidez, a rentabilidade como fator estimulante ao investimento e
o impulso ao consumo, existente nas economias abertas, onde os
bens de consumo são abundantes.
O investimento no mercado imobiliário de casas e
apartamentos pode ser feito, por exemplo, por dois motivos mais
comuns: aquisição de casa própria com o objetivo de suprimir o
pagamento do aluguel e trazer segurança patrimonial à família ou
a aquisição de um imóvel como alternativa de investimento para
aqueles que já têm um imóvel.

19
Em caso de dúvida, faça a releitura do texto.
Em qualquer decisão entre alternativa
de investimento, o que prevalece é a melhor
combinação de retorno, risco e liquidez do
investimento.

Veja a seguir.

- Retorno é o que se espera ganhar com o investimento,


descontada a inflação.

- Risco é a probabilidade do investimento não gerar os


ganhos esperados e o investidor perder parte ou o total
dos recursos aplicados.
Como regra geral, quanto maior o risco de um investimento,
maior o retorno esperado. Para aceitar um risco maior, o investidor
exige uma expectativa de retorno maior.
Outro ponto importante para a escolha entre as opções de
investimento é a liquidez.

- Liquidez é a rapidez com que o investidor poderá se


desfazer do investimento e recuperar o capital investido
acrescido dos ganhos obtidos no período.

Quanto mais fácil for a liquidação do investimento, maior será


a sua liquidez.
Vamos, agora, examinar o caso do investimento imobiliário.

Geralmente, o investimento em imóveis é considerado como


de baixo risco, já que a possibilidade de desvalorização é
pequena. Um imóvel só se desvaloriza quando há necessidade de
vendê-Io numa época em que ninguém esteja comprando, ou seja,
numa época de recessão econômica.

20
Quanto ao retorno, o imóvel pode ser bastante rentável, mas
isto depende de vários fatores. Sabe-se, no entanto, que o retorno
do investimento imobiliário fica abaixo daquele proporcionado por
investimento de maior risco. Além disto, há imóveis de maior retorno
e risco que outros. É o caso do empreendimento de um novo shop-
ping center que, por exemplo, é um empreendimento de muito
risco mas, se der certo, traz um grande retorno.

É fácil notar que um imóvel não tem tanta liquidez quanto as


aplicações em ativos financeiros. Em alguns segmentos do mercado
imobiliário a liquidez é muito baixa, como no caso de apartamentos
de altíssimo luxo que, por causa do alto preço, demoram mais para
serem vendidos.

Caso tenha dificuldade, reestude o texto.


Na leitura de jornais, você pode acompanhar
o movimento do mercéldo financeiro, de câmbio e
imobiliário,
os que mais interessam
ao corretor de imóveis.

Nos testes que se seguem, você terá a


oportunidade de auto-avaliar o que aprendeu.

21
TESTES
Assinale a alternativa correta.
1. As aplicações nos mercados financeiros e de capitais:
a) são escolhidas de acordo com combinações de risco e retorno;
b) são sempre destinadas à aquisição de um imóvel;
c)não são consideradas investimento;
d) independem da taxa de juros.
2. A liquidez de um investimento pode ser associada com:
a) a velocidade com que o governo compra e vende seus títulos;
b) a rapidez com que o investidor desfaz-se do investimento e re-
cupera os recursos investidos;
c)o ritmo dos saques da caderneta de poupança; d)
o prazo mínimo de aplicação em títulos públicos.
3. O retorno de um investimento está associado com:
a) o ganho real, isto é, acima da inflação;
b) a rapidez com que os primeiros lucros são auferidos;
c)a política fiscal do governo;
d) as exportações líquidas.
Assinale a alternativa verdadeira:
4. O investimento em imóveis é considerado de:

22
a)alto risco; b)
baixo risco;
b)retorno relativamente baixo;
d) liquidez relativamente baixa.
5. A decisão entre alternativas de investimento será influenciada:
a) pela evolução do produto per capita.
b) pelos programas sociais do governo;
c) apenas pelo montante de recursos disponíveis para o
investimento;
d) pela combinação de risco, retorno e liquidez.

Assinale a alternativa correta:


6. Quanto maior a poupança, maior o investimento, quanto maior o
investimento, maior o capital e a taxa de crescimento da
economia no futuro. Esse mecanismo está associado ao:
a) reajuste de preços;
b) efeito demonstração da poupança;
c) orçamento público equilibrado;
d) efeito multiplicador do investimento.
7. O mercado imobiliário:
a) oferece uma alternativa de investimento provavelmente de
menor risco do que a bolsa de valores, porém com menor
liquidez;
b) será sempre preferido às aplicações financeiras;
c) não é considerado investimento quando se trata de aquisição
da casa própria.
d) só é considerado investimento nas áreas urbanas.

8. Os fatores fundamentais para a decisão entre alternativas de


investimento são:

23
a) risco e valor do investimento;
b) apenas retorno e liquidez;
c)risco, retorno e liquidez;
d) risco e retorno.
9. Imóveis e Ouro são exemplos de ativos:
a) financeiros
b) capitais
c)liquide
z d) de
risco

10. Caderneta de Poupança e Fundos de aplicações são exemplos


de ativos:
a) nominais
b) financeiros
c) reais
d) de risco

11) Aponte qual alternativa está correta:


a) ativos financeiros são imóveis;
b) ativos capitais são ações;
c)ativos financeiros são quadros;
d) ativos capitais são imóveis;

12) Assinale a alternativa correta


a) Quanto maior o risco de um investimento, maior é seu
retorno.
b) Quanto mais rápida é a liquidação do investimento, maior é a
sua liquidez.
c) Quando o investidor decide realizar um investimento, ele
espera obter retorno.
d) as opções anteriores estão corretas

24
Confira suas respostas no gabarito
que se encontra ao final do módulo.

CUSTOS, JUROS, LUCROS, ORÇAMENTO, IMPOSTOS


E CREDITO IMOBILIARIO
Fique atento a:

• conceitos de custos, juros,


lucros e orçamento .
 impostos e crédito imobiliário

Após você ter estudado sobre os fatores e agentes de


produção, e também sobre o conceito de Remuneração, podemos
dizer que os custos englobam todas as categorias de despesa. Os
meios de produção por sua vez formam a receita.
CUSTOS
- Custo é o gasto representado pelo esforço dos fatores de produção.
Todo custo nasce de uma produção. A sua avaliação é medida pelo

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esforço produtivo em unidades monetárias de todos os bens e serviços
consumidos pela empresa, influenciando os orçamentos e preços.

Os principais custos são:


- Custos Diretos: são os custos que podem ser identificados
com uma unidade do produto. Ex.: xerox, firmas reconhecidas em
contratos imobiliários.
- Custos Indiretos: são relacionados com a fabricação, mas
não com as unidades produzidas. Ex.: aluguel das instalações,
impostos, seguros, materiais e salários.
- Custos Fixos: são os que permanecem inalterados,
originados pela própria existência da empresa, sem levar em conta,
a ocupação da capacidade produtiva. Ex.: depreciação de telefone;
computador.
- Custos Variáveis: são os que variam conforme o grau de
ocupação da capacidade produtiva da empresa. Ex.: matériasprimas
e salários por produção.
- Custos de Produção: é a soma resultante da utilização de
todos os custos na elaboração de um bem econômico. Ex.: um
imóvel.
- Custos Suplementares: é o aluguel de um imóvel utilizado
quando acontece poluição do meio-ambiente, acidentes de trabalho,
desastres ecológicos. Ex.: enchentes, incêndios, geadas.
- Custos Patrimoniais do Consumidor: é a soma das
despesas envolvidas na utilização de aparelhos elétricos no imóvel:
Ex.: lavadoras, duchas, secadoras, microondas, computador, tv a
cabo.
Para medir o Indicador de Produtividade destes custos se utiliza o
Consumo de Energia.

Para calcular o consumo de energia é só você multiplicar a


potência do aparelho pelo número de horas que ele é usado no mês.

Exemplo: Um chuveiro de 4.000 W que é utilizado meia hora por dia,


durante 30 dias por mês corresponde a um consumo de:

26
Consumo = 4.000 x 0,5 horas x 30 dias = 60.000 wH/mês
60.000 Wh/mês \ 60KWh/mês

JUROS E LUCROS

Antes da expansão comercial e do desenvolvimento do


capitalismo, os juros constituíam um problema ético. Chamado de
usura era proibido pela Igreja na Idade Média. Com a expansão do
comércio as novas exigências de capitais mais altos, estimularam a
cobrança de juros.
A partir do século XIII até o século XVIII começaram a busca
de uma justificativa econômica para o uso de juros sobre os
empréstimos monetários.
No Brasil com a Constituição de 1988 (art. 192, parágrafo 3º)
foi estabelecido que o juro real máximo a ser cobrado pelo sistema
econômico seria de 12% ao ano.

Estando relacionado ao Capital podemos definir assim:


Juros é a remuneração ou preço de um capital emprestado.

Quanto ao destino os juros podem ir para novos empréstimos


ou para financiamentos na aquisição de bens Imóveis ou para
Produção.
No Mercado, as taxas de juros variam conforme o risco que o
Capital corre, sendo fixado segundo o momento econômico. A sua
variação está condicionada a muitos fatores, dentre os quais
citamos:

a) Abundância ou Carência de capitais disponíveis (a oferta maior ou


menor de moeda no mercado).
b) Produtividade do Capital (qual o melhor tipo de aplicação).
c) Normalidade Pública Econômica e Social (equilíbrio nas ações da
área econômica).

27
A taxa de juros exerce influência em duplo sentido. Sua
elevação pode tanto acarretar uma alteração para mais, como para
menos na propensão a consumir da sociedade. Através da Política
Monetária do Governo, os juros são regulados. Aumentando suas
taxas para conter o consumo ou reduzindo para incentivar o
desenvolvimento da economia. O dinheiro pelo seu caráter de
liquidez imediata é preferível a qualquer outro valor, e havendo
pessoas interessadas em poupá-Io em lugar de consumi-Io, atribui-
se um rendimento que reflete as taxas de mercado, publicada nos
atuais meios de comunicação a saber: jornais, revistas
especializadas, noticiários econômicos, internet.
Os juros podem ter dois tipos de rendimentos chamados de
Juro Nominal e Juro Real.

Juro Nominal é o custo do empréstimo ou financiamento incluindose


a Correção Monetária, quando existe um processo inflacionário.
Juro Real é o custo do empréstimo ou financiamento excluindo a
Correção Monetária, quando o processo inflacionário é pequeno

.o aumento ou diminuição da taxa de juros influi no nível de


poupança e no nível de investimento.
Quando os juros são favoráveis, o nível de poupança aumenta,
e o nível de investimentos aumenta gerando desenvolvimento
econômico conforme a Teoria Econômica Clássica.

Quando os juros não são favoráveis, diminue o financiamento


para investir na produção, o nível de poupança diminue, o
investimento diminue não gerando desenvolvimento econômico,
conforme a Teoria Econômica Monetarista.
Percebe-se que os capitais são aplicados quando os juros
forem compensadores.

Lucro é o rendimento atribuído ao capital investido por uma empresa.


Também pode ser definido como o rendimento da produção da
empresa no processo de remuneração.

28
Em geral o Lucro é a diferença entre a Receita Operacional
Líquida e as Despesas Operacionais líquidas da atividade exercida
pela empresa, resultando no Lucro Líquido Operacional.

ORÇAMENTO E CRÉDITO

No desenvolvimento da Ciência Econômica, um de seus ramos, trata


da Economia Patrimonial que tem pôr objetivo a relação econômica
do homem em si, quando tomador de decisões financeiras
domésticas com o mercado de oferta de bens para atender às suas
necessidades. O Orçamento Patrimonial é um equilíbrio de receita e
despesa para a obtenção de bens e serviços necessários. É
importante sempre relacionar a remuneração com os custos e
despesas do período fixado mais os investimentos necessários a
administrar.
Na Economia do País, da Indústria, dos Serviços e Patrimonial,
podemos citar tipos de composição de Orçamentos. Exemplos:

1-a Orçamento de um País: Orçamento Anual


1-b Orçamento entre Países: Circulação Internacional de Capitais 2-
a Orçamento de Indústria e Comércio: Balanço de Resultados 2-b
Orçamento de Serviços: Relatório de Resultados.
3-a Orçamento Patrimonial: Sistema de Remuneração e Custos.

O Orçamento é um equilíbrio da Receita com as Despesas,


para a satisfação de consumo de produtos e serviços. Com
equilíbrio temos Administração Financeira.
Roteiro
Modelo de Orçamento.
Faça notar que quanto mais economia, maior possibilidade de
realizar o planejamento do Orçamento.
Realize os seguintes passos: - Determine os custos ou despesas.
- Determine as incidências.
- Estimule a remuneração.
- Administre a oportunidade.

29
ORÇAMENTO ECONÔMICO FINANCEIRO

Fonte: Junq, Depto. de Economia.


As empresas podem distribuir os lucros da seguinte forma:
a) Empresas Individuais (lucro para os proprietários).
b) Empresas Limitadas (lucro para os sócios do capital da empresa).
c) Sociedade Anôminas (lucro gerado para todos os acionistas da
empresa distribuídos em forma de ações ou dividendos).
Quanto ao destino, os lucros podem ser:
a) distribuído aos sócios ou acionistas.
b) permanecer como reserva ou ser investido.
Para fins de imposto de renda são divididos em:

a) Lucro Real: neste caso a base de cálculo é a diferença entre as


receitas e os custos.
b)Lucro Presumido: usado para empresas cujo capital social e
receita bruta anual são pequenos (microempresas). Neste caso, o
imposto é cálculado através de uma alíquota única sobre a receita
bruta.

Discriminação Em R$

Receita Operacional Líquida 1.000

Despesas de Vendas -200


Despesas Administrativas -100
Despesas Comerciais -300
Lucro Líquido Operacional 400
c) Lucro Arbitrado: quando as empresas sem motivo não apresentam
registros contáveis. Então estima-se um percentual sobre o ativo
real total, ou da receita bruta ou ainda do capital.
IMPOSTOS

30
Segundo a Constituição Federal art. 145, o Estado tem o poder
de instituir tributos representados por impostos, taxas e contribuição
de melhoria.
Para atingir a finalidade de sua existência, podemos definir
impostos assim:

Impostos são tributos obrigatórios pagos ao Estado e que devem


reverter à coletividade sob forma de benefícios de interesse geral,
como transporte, educação e saúde. Historicamente, este
pagamento despontou sob forma de tributo exprimindo uma relação
de força que um povo vencido devia a seus dominadores. O seu
valor era estabelecido a rogo do rei. Aos Governos Federal,
Estadual e Municipal cabem a elaboração e arrecadação de
impostos.

Os impostos podem ser de vários tipos:

a) Impostos Diretos: afetam a riqueza dos contribuintes, incidindo


sobre a renda da pessoa física. Ex.: Imposto de Renda.
b) Impostos Indiretos: decorrentes da produção e comercialização,
incidindo sobre a remuneração. Ex.: Imposto de Importação,
Imposto de Exportação, IPI e ICMS.
c) Imposto Único: constituiria a única fonte de receita do governo.
Poderia incidir sobre a receita, o capital, a propriedade e a terra.
Lançada por Henry George (1839-1897 - E.U.A.).

O Governo arrecada além dos Impostos, outros tipos de taxa e


contribuição de melhoria.

A Taxa é paga por serviços que o estado presta. Ex.: Correios,


estradas de ferro e água.

31
A Contribuição de Melhoria é arrecadada para fazer face ao
custo de obras públicas de que decorra valorização da propriedade
imobiliária (terrenos, casas, prédios, fazendas). Ex.: ruas e estradas
pavimentadas e luz elétrica.

Ao Governo Federal é de competência arrecadar: -

Imposto de Importação de produtos estrangeiros.


- Imposto de Exportação de produtos nacionais.
-Imposto de Propriedade Territorial Rural.
- Imposto de Renda e Proventos em geral.
-Imposto de Produtos Industrializados.
- Imposto de Operações de Crédito, Câmbio e Seguro.
-Imposto sobre Produção, Importação, Circulação e Distribuição
de combustíveis.
- Imposto sobre Serviço de Transporte e Comunicações.
-Imposto sobre Produção, Importação, Distribuição ou Consumo
no País.

Aos Governos Estaduais é de competência arrecadar: -


Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços.
-Imposto de Propriedade de Veículos Automotores.
- Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - Art. 155 da Constituição
Federal - causa mortis e doação.
Aos Governos Municipais é de competência arrecadar: -
Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano.
- Imposto sobre Serviços de qualquer natureza.
- Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - Art. 156 da Constituição
Federal. .
CRÉDITO IMOBILIÁRIO

32
Ao tratar do novo Sistema de Financiamento Imobiliário SFI,
criado pela Lei 9514/97, utiliza-se de alienação fiduciária e sua
influência no incremento do setor imobiliário.

O Sistema de Financiamento Imobiliário tem por finalidade


promover o financiamento em geral, segundo condições compatíveis
com as da formação dos fundos respectivos.

Poderão operar neste sistema as Caixas Econômicas, os


Bancos Comerciais, os Bancos de Investimentos, as sociedades de
crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as
companhias securitizadoras e, a critério do Conselho Monetário
Nacional- CMN, outras entidades.

As operações de financiamento imobiliário em geral, no âmbito


do SFI, serão livremente pactuadas pelas partes, observando as
seguintes condições essenciais:

I - Reposição integral do valor emprestado e respectivo


reajuste.
11 - Remuneração do capital emprestado às taxas convencionais
no contrato.
m - Capitalização dos juros.
IV - Contratação de seguros de vida.
TESTES
1. O Orçamento Financeiro é composto dos seguintes ítens:
a) Receita
b) Despesa
c) Lucro
d) Todas as afirmativas anteriores.

2. As empresas podem distribuir o lucro da seguinte forma:


a) Limitada para os sócios do capital
b) Anônima para os acionistas da atividade econômica
c)Individual para os proprietários d)

33
Todas as alternativas anteriores

3. O consumo de matéria-prima (tijolos, areia etc.) na construção


civil de imóveis é um tipo de custo:
a) Direto
b) Indireto
c) Produção
d)Suplementar

4. Juros é a remuneração ou preço de um capital emprestado.


a) Esta afirmativa está incorreta.
b) Juros é a remuneração do custo indireto.
c)Esta afirmativa está correta. d)
Juros é um fator de produção.

5. Impostos são:
a) Taxas obrigatórias pagas ao Estado.
b) Tributos obrigatórios pagos ao Estado para a reversão à cole-
tividade como benefício.
c) Contribuição de melhoria.
d) Escambo.

6. O Imposto de Propriedade Predial e Territorial Urbano é de


competência do:
a) Governo Municipal
b) Governo Federal
c) Governo Estadual
d) Governo Municipal e Estadual
7. O Imposto de Propriedade Territorial Rural é de competência do:
a) Governo Estadual
b) Governo Municipal
c)Governo Federal e Estadual
d) Governo Federal
8. Os custos se identificam segundo a classificação:
a) Diretos, Indiretos e Fixos
b) Variáveis, Produção e Suplementar
c)As alternativas a e b estão corretas d)

34
As alternativas a e b estão incorretas
9. Os custos diretos podem ser identificados:
a) com a fabricação
b) com a receita
c)com a Capacidade Produtiva
d) com a unidade do produto
10. Os custos fixos podem ser identificados:
a) com a unidade do produto
b) com a origem da própria existência da empresa
c) com a fabricação
d) nenhuma das alternativas anteriores
11 . Coloque a palavra que completa a frase:
a) Custo é o sacrifício representado pelo esforço ou desgaste
dos fatores de produção.
b) Juros é a remuneração de um capital emprestado.
c) Orçamento é composto de receita, despesa e lucro
d) As opções anteriores estão corretas

INFLAÇÃO, _CORREÇÃO MONETÁRIA


EINDEXAÇAO
Ao ler o texto, fique sempre atento a:

conceitos de inflação e indexação .


• mecanismo de correção monetária.

MOEDA

35
História da moeda
Podemos dividir a evolução da moeda em cinco formas: 1 º)
Escambo; 2º) Moeda mercadoria; 3º) Moeda simbólica; 4º) Moeda
escritural; 5º) Moeda sofisticada. A evolução não foi contínua, e não
se deu da mesma forma em todos os lugares, e mais de um estágio
convive com outros.

Escambo - corresponde a poucas trocas esparsas e


esporádicas, onde as trocas são diretas e atividade produtiva não
está voltada para o mercado. A sociedade medieval é um exemplo:
apesar da existência de moedas, seu uso é esporádico e a maior
parte das trocas é direta. Os pequenos agricultores produziam para
sua própria subsistência, e apenas uma pequena parte do excedente
era levada às feiras para trocas. Contudo, à medida que as trocas
proliferam, surge a necessidade de uma padronização maior. Uma
moeda acaba sendo aceita por todos, e passa-se ao próximo
estágio.

Mercadoria - As trocas são indiretas, existe uma venda e


depois uma compra. O produtor troca seu produto pela moeda

mercadoria, ou seja, vende, e, depois, troca a moeda mercadoria


pelo que deseja, portanto compra. A grande vantagem é que não há
mais a necessidade da dupla coincidência de desejos. Apesar de as
trocas serem indiretas, há um ganho de eficiência, pois troca-se com
o mercado, sem a necessidade de encontrar alguém com as
necessidades totalmente complementares e simultâneas.
A moeda mercadoria utilizada variava de lugar a lugar. Em
alguns lugares, foi utilizado o gado, em outros o sal, ou ainda
conchas. Contudo, os metais acabam sendo utilizados como moeda,
em função de suas qualidades de a) homogeneidade; b)
durabilidade; c) escassez e d) portabilidade.

36
Simbólica - As dificuldades de pesar e avaliar o metal são
superadas a partir de moedas cunhadas, em que o soberano
garante o valor do metal. A maioria das moedas tem a esfinge do
soberano garantindo o seu valor. O sistema apresenta vantagens
sobre o anterior, pois as trocas são feitas com mais facilidade. Aos
poucos, os soberanos comercializam o uso dessas moedas, e as
mesmas passam a ser de uso legal. Existe a obrigação legal de
aceitar a moeda para quitar qualquer tipo de débito. Embora alguns
soberanos tenham abusado desse poder, a existência de uma
moeda aceita por todã a sociedade facilitou a transição para a
monetização de quase todas as relações econômicas.
Com a disseminação do uso da moeda, desenvolveu-se uma
tendência a depositar a moeda em instituições especializadas.
Passou-se ao escritura/o As instituições depositárias recebiam os
depósitos. Os recibos dos depósitos por sua vez eram negociados
como substitutos da moeda física. Os recibos aos poucos foram
padronizados e surgiram as notas bancárias. As transferências eram
feitas através de endossos nos recibos, ou por meio de avisos aos
bancos. Os avisos também foram se padronizando e dando origem
aos cheques. Todos os pagamentos - e recebimentos - eram feitos
através de débitos e créditos contábeis.
Com os avanços tecnológicos, é possível transformar a moeda
em outros ativos rapidamente e vice-versa, levando a sociedade ao

sofisticada. A moeda é basicamente um conjunto de registros


eletrônicos que representam uma diversidade de ativos. Embora
exista um padrão monetário definido, um gerenciamento eficiente de
caixa impõe a aplicação em outros ativos.
Para mediar a quantidade de moeda de um país, usa-se o
conceito de agregados monetários, onde os ativos são qualificados e
quantificados pela sua liquidez.
Não existe uma definição aceita universalmente do que é
moeda, por isso se delimita a moeda a partir das suas funções. A
moeda tem três funções:
a) instrumento de troca;

37
b)unidade de conta;
c) reserva de valor.
As funções da moeda ~
Instrumento de troca
A função instrumento de troca pode ser entendida ao se
pensar o que seria a sociedade atual se não houvesse um meio de
troca aceito por todos. Sem moeda, todas as trocas deveriam ser
diretas, ou seja, trocar-se-iam mercadorias (economia do escambo).
Assim, um criador de galinhas que desejasse comprar roupas
deveria procurar um alfaiate que desejasse comer galinhas e com
ele entrar em entendimento para fechar o negócio.
Ou seja, teria que ocorrer uma dupla coincidência de desejos,
e em seguida teriam que ser resolvidas as questões da quantidade e
da divisibilidade: quanto de roupas seria necessário para comprar
galinha? ou vice-versa?
Unidade de conta
A segunda função da moeda é ser unidade de conta. A moeda
serve para comparar o valor de mercadorias diversas. Com a moeda
como denominador comum, é possível somar um trator mais uma
caneta e também achar sua equivalência em valor.

Assim, ela pode ser usada contabilmente, sem necessidade de


transferências físicas de moeda. O acerto de contas se processa
apenas por expedientes contábeis, entrando a moeda simplesmente
como unidade para essa contabilidade.
A moeda serve como unidade até para pagamentos diferidos
no tempo, ou seja, a moeda serve como medida para um pagamento
a se realizar no futuro.
Reserva de valor
A terceira função é de ser reserva de valor. Para que a moeda
possa ser aceita em troca de mercadorias, é preciso que ela possa
ser aceita na compra de outros bens e serviços. Assim, a moeda

38
representa um direito que seu possuidor tem sobre algumas
mercadorias.
O indivíduo que recebe moeda não precisa gastá-Ia
imediatamente, podendo guardá-Ia para o uso posterior. Isso
significa que ela serve como reserva de valor. A moeda, para
cumprir bem essa função, deve ter um valor estável, de forma que
quem a possuir tenha uma idéia precisa de quanto pode obter em
troca.
Oferta de moeda
De início, convém definir o que venha a ser criação ou
destruição de moeda. Como já observamos anteriormente, definese
moeda, ou instrumentos de pagamento, em sentido restrito, M 1 ,
como sendo a soma das moedas em poder público, moeda manual
e dos depósitos à vista em poder nos bancos comerciais, moeda
escritural. Ou seja, M1 representa os agregados monetários de
liquidez imediata, e que não rendem juros.
Haverá criação de moeda quando houver um aumento dessa
soma, ou seja, quando aumentar o volume da soma de moeda
manual e de moeda escritura!. De outra parte, haverá destruição de
moeda quando se reduzir o volume de meios de pagamento.
Alguns exemplos esclarecem estes aspectos:

Um indivíduo efetua um depósito à vista. Não há criação


nem destruição de moeda, e sim uma transferência entre moeda
nacional e moeda escritural;

A criação ou destruição de moeda manual corresponde,


assim, a um aumento ou diminuição de moeda em poder do
público, enquanto para a moeda escritural, a sua criação ou
destruição se dá quando há um acréscimo ou decréscimo dos
depósitos à vista ou a curto prazo nos bancos comerciais.
Percebemos, então, que a oferta de moeda pode dar-se:

a) através do Banco Central, o que tem o monopólio das

39
emissões de moeda;

b) através dos Bancos Comerciais, através dos depósitos à


vista.

Demanda de moeda
Assim como existe uma oferta de moeda pelo Banco Central
e pelos Bancos Comerciais via mecanismo multiplicador,
podemos definir uma demanda de moeda por parte das empresas
e das famílias.

A demanda de moeda pela coletividade corresponde à


quantidade de moeda que o setor privado não-bancário retém, em
média, seja com o público, seja no cofre das empresas, e em
depósitos à vista nos bancos comerciais.

O que faz com que as pessoas e empresas retenham


dinheiro, que não rendem juros, e não o utilizam na compra de
títulos, imóveis etc?
São três as razões pelas quais se retêm moeda:
a) Demanda de moeda para transações: as pessoas e

empresas precisam de dinheiro para suas transações do


dia-a-dia, para alimentação, transporte, aluguel, etc.

b) Demanda de moeda por precaução: o público e as


empresas precisam ter uma certa reseNa monetária para
fazer face a pagamentos imprevistos, ou atrasos em
recebimentos esperados.

c) Demanda de moeda por especulação: dentro de sua


carteira de aplicações ("portfolio"), os investidores devem
deixar uma "cesta" para a moeda, e observar o
comportamento da rentabilidade dos vários títulos, para
fazer algum novo negócio. Ou seja, a moeda, embora não

40
apresente rendimentos, tem a vantagem de ter liquidez
imediata, e pode viabilizar novas aplicações.

As duas primeiras razões transações e precaução dependem


diretamente do nível de renda nominal. É de se esperar que, quanto
maior a renda seja a nível das pessoas, seja a renda nacional, maior
a necessidade de moeda para transações e por precaução.

Considerando que a taxa de juros representa um rendimento


para quem possui moeda e é um custo para quem não possui
moeda, e precisa tomar emprestado, há uma relação inversa entre
demanda de moeda por especulação e taxa de juros. Quanto maior
o rendimento dos títulos a taxa de juros, menor a quantidade de
moeda que o aplicador retém em sua carteira, preferindo aplicá-Ia
em títulos que rendem juros.

Assim, a demanda de moeda depende principalmente de duas


variáveis: nível de renda nominal e taxas de juros, sendo que tem
uma relação inversa com a taxa de juros.

A demanda de moeda pela coletividade também será afetada


por outras variáveis, como as expectativas sobre as taxas de
inflação, pela estrutura do mercado financeiro e de capitais, por
questões sazonais.
Todos nós víamos, em nosso cotidiano, uma inflação alta. Tivemos a
experiência de viver num mercado em inflação, os preços
aumentavam continuamente, mês após mês. Conseqüentemente,
tivemos que gastar mais dinheiro para adquirirmos os mesmos bens
e serviços que comprávamos anteriormente.

Isso significava que o dinheiro estava perdendo o poder de


compra, isto é, seu valor estava diminuindo, estava em desva-
lorização.
Podemos definir inflação de dois modos:

Inflação é o fenômeno de desequillbrio econômico que se caracteriza


pela perda de valor da moeda de forma constante e acumulativa.

41
Você sabe por que ainda é importante estudar a correção
monetária?
o instrumento de aplicação da correção monetária sobre os
preços e ativos da economia chama-se indexação.
ou então:
A indexação é feita através do uso de índices que não são moeda e
são permanentemente corrigidos pela inflação anterior.

Inflação é o fenômeno de desequillbrio econômico que se caracteriza


pelo aumento do nível geral dos preços de forma constante e
acumulativa.
Logo se conclui que:
Perda do valor da moeda ;;;;;;;;;;";WiU';;"",,'I;,;';;; aumento dos preços.

Com o Plano Real estamos convivendo com uma inflação


reduzida.

Para corrigir as distorções nos preços causadas pela inflação,


foi criada, em 1964, a correção monetária.

O mecanismo de correção monetária consiste em atualizar o valor da


moeda e seu poder de compra com base na taxa de inflação do período

42
A vantagem dos indexadores é que, ao serem atualizados pela
correção monetária, expressam os preços em valores mais ou
menos constantes, enquanto a moeda vai perdendo o poder
aquisitivo.
Nós, brasileiros, estamos acostumados a usar diversos
indexadores oficiais, nos últimos anos.

Você vai ler uma notícia em que aparece o indexador Unidade


Fiscal do Imposto de Renda, UFIR - que é um indexador usado em
todo o Brasil, a que todos os contribuintes estão sujeitos para fins
de cálculo e multa.

o GLOBO Terça-feira, 31 de janeiro de 1995.

Atraso na entrega do IR
terá multa.
BRASÍLIA - A Receita Federal não vai tolerar entrega da declaração foram estabelecidas pela
atrasos na entrega da declaração do Imposto de Lei 8.981, aprovada há duas semanas pelo
Renda este ano: o contribuinte que perder o Congresso.
prazo estará sujeito a uma multa mínima de 200 Até a aprovação da lei, a multa era de 1 % do
Ufirs, independente de ter ou não imposto imposto devido. Com a nova lei, esta multa foi
devido. É o que estabelece a norma da mantida.
Coordenação de Tributação da Receita, a ser Os prazos para entrega da declaração são 30
publicada esta semana para regulamentar a de abril, para as pessoas físicas residentes no
aplicação das multas. No caso das empresas, a Brasil e 31 de maio para quem mora no exterior.
penalidade mínima estabelecida pela lei é de 500 As empresas tributadas com base no lucro real
Ufirs. também devem apresentar a declação até 30 de
De acordo com critérios que serão ainda abril. As demais terão prazos diferenciados;
anunciados pela Receita, a multa por atraso ou microempresas e empresas tributadas com base
falta de entrega da declaração poderá chegar 8 no lucro presumido, 31 de maio; e sociedades
mil Ufirs. As novas penalidades para quem 43 civis, 30 de junho.
atrasar a
Um outro indexador que não é federal como a Ufir mas, sim,
municipal, é o que se usa para pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU - que é cobrado a todos os proprietários
de imóveis pelos municípios.
Você lerá uma notícia sobre o IPTU, no Município do Rio de
Janeiro, que esclarece o assunto que estamos estudando -
indexadores. O indexador, no Rio de Janeiro, é chamado de
Unidade Fiscal- UNIF.

Terça-feira, 31 de janeiro de 1995.

CONTRIBUINTE LEVA VANTAGEM SE


PAGAR IPTU HOJE
Pagar hoje e em cota única o carnê do IPTU uma desvantagem que ele calcula em
deste ano é a melhor opção para os que 1,3% - diferença entre a correção da Unif e
dispõem dos recursos necessários. É o que a aplicação do dinheiro - em relação ao
garantem técnicos da Secretaria Municipal que pagar o carnê de uma vez hoje.
de Fazenda e o tributarista Ilan Gorin. Além Em tempo de inflação baixa e
de se beneficiar do desconto de 12,5%, o constante, lIan Gorin entende que deixar
contribuinte terá a Unif convertida pelo valor aplicados os recursos para pagar o IPTU
de janeiro (R$ 16,97). A partir de amanhã, a em dez cotas mensais será desvantajoso.
Unif será reajustada em 0,9%, passando a O tributarista prevê que, ao longo de dez
valer R$17,12. Segundo a Secretaria de meses, os juros reais obtidos em
Fazenda, quitar hoje a guia significará pagar aplicações ficarão em cerca de 2,5%. Para
menos 22,63%. os que forem efetuar o pagamento em
O Prefeito César Maia decidiu não cotas, o melhor é pagar sempre no último
acompanhar os reajustes trimestrais da Ufir dia útil do mês anterior ao do vencimento -
- unidade fiscal do governo federal -, terão uma perda de 8,7% em relação ao
mantendo o aumento mensal da Unif. A pagamento à vista. Para o pagamento das
secretária de Fazenda, Maria Silvia Bastos cotas no dia do vencimento, a
Marques, argumenta que o governo federal desvantagem será de 10%.
não desindexou a economia como cogitara e Para os proprietários de imóveis
estabeleceu novas regras para a cobrança próximos a favelas - que gozariam de
de moras e multas através de medida descontos entre 30% e 50%, se a nova
provisória, instrumento de que o município Planta de Valores proposta pelo Executivo
não dispõe. A segunda melhor forma de não tivesse sido rejeitada pela Câmara de
pagar o IPTU/95, segundo lIan Gorin, é em Vereadores -, o prefeito recomenda que
cota única no dia do vencimento do carnê, procurem um especialista e entrem com
entre 7 e 13 de fevereiro. Neste caso, o processo administrativo, que será
contribuinte terá concedida a redução conforme a Planta de
Valores não aprovada.

Fonte: O Globo, 31/05/95.


44
Alguns indexadores foram abolidos quando foi implantada a
nova moeda brasileira - o real.

Freqüentemente, você examinará contratos de aquisição ou


de aluguel de propriedades que estarão formulados em
indexadores dependendo da época em que foram assinados.

O salário mínimo já foi muito usado como indexador.


Atualmente, o indexador mais comum no mercado imobiliário é o
IGPM para contratos, o R$ para valores de mercado, presente e o
US$ para valores de mercado futuro.

A RENTABILIDADE DO MERCADO IMOBILIÁRIO

No Mercado devemos estar acompanhando a valorização da


construção civil e dos imóveis em comparação a evolução dos
índices:

INCC - Construção Civil - FGV


CUB - Custo Unitário Básico - Sinduscon
IGPM - Preços do Mercado - FGV
INPC - Preços ao Consumidor - FGV
IPCA - Preços ao Consumidor - Amplo -IBGE
US$ - Cotação Média para o Mercado Futuro.

Se você conseguir realizar os Testes sem


dificuldades, parabéns;
se você tiver alguma dificuldade, reestude o texto.
Boa Sorte!

45
TESTES
Assinale a alternativa correta.
1. Diz-se que ocorre aumento do nível geral de preços quando:
a) aumenta o preço de um só bem;
b) aumentam os preços de alguns bens;
c) os preços de todos os bens se elevam;
d) os preços dos bens se elevam a partir de um certo nível.

2. Quando o nível geral de preços se eleva, temos de despender


mais dinheiro para obter os mesmos bens. Neste caso, diz-se
que a moeda:
a) se estabilizou;
b) se desvalorizou;
c) se valorizou;
d) se corrigiu.
3. A correção monetária é um mecanismo:
a) que não incide sobre os preços dos oligopólios;
b) que não tem relação com a inflação;
c) utilizado para atualizar preços e valores na economia, com
base na inflação passada e projeção de inflação futura;
d) que embute apenas as projeções de inflação futura.
4. Assinale a alternativa falsa:
a) A correção monetária é utilizada para se calcular o valor de
um indexador;
b) A correção monetária corresponde ao ganho real que se
obtém com uma aplicação financeira;
c) A correção monetária apenas preserva o valor de um ativo, e
não deve ser confundida com ganho real;
d) A correção monetária foi criada para atualizar o valor da
moeda.
5. Assinale a alternativa correta.
A indexação é:
a) a aplicação da correção monetária sobre todos os preços,
valores e obrigações da economia;
b) um processo desvinculado da correção monetária;
c) injusta, pois só preserva o valor das obrigações;
d) sempre feita com base na inflação futura.

46
Assinale a alternativa correta.
6. A utilização de indexadores facilita a vida durante o processo
inflacionário pois:
a) elimina a necessidade de moeda na economia;
b) provoca a redução gradual da inflação;
c) permite expressar os preços em valores aproximadamente
constantes;
d) diminui os preços reais.
7. Sobre a correção monetária podemos dizer que:
a) é utilizada para atualizar preços com base na inflação
passada;
b) não incide sobre as tarifas públicas;
c)existe no Brasil desde o século passado; d)
não acompanha a inflação.

8. Para que se configure a inflação, o nível geral de preços tem que:


a) permanecer estável;
b) diminuir esporadicamente;
c)aumentar de forma constante e acumulativa; d)
diminuir lentamente.

9. Como a TR é um indexador para o Mercado Financeiro, no Mercado


Imobiliário o indexador mais comum é:
a) o cruzeiro
b) o escudo
c)o real d)
o IGPM

10. Na Construção Civil o indexador mais utilizado e que está


relacionado com os custos do Mercado Imobiliário é:
a) INCC
b) I N PC
c) INRA
d) CUB

47
11. De acordo com o que você estudou, encontre a alternativa
correta:
a) Pela correção monetária, o valor da moeda é atualizado de
acordo com a taxa de inflação do período.
b) A inflação se caracteriza pela perda da moeda.
c) A partir de um certo patamar de inflação, a correção
monetária passa a ser causa de menos inflação.
d) As opções A e B estão corretas.

Caso tenha encontrado dificuldade na realização dos


testes, reestude o texto.
Confira suas respostas no gabarito que se encontra
ao
final do módulo . >.

48
CÂMBIO E CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS
Fique atento quando ler o texto a:

 conceitos de câmbio.
 correção cambial.
• circulação de capitais.

Em termos econômicos,
câmbio é o preço de uma moeda
estrangeira em moeda nacional.

Assim, em relação ao dólar, o câmbio no Brasil é definido


como:

Operação Financeira que consiste em vender, trocar ou comprar valores em


moedas ou papéis em paridade com nossa moeda.

As operações de compra e venda de dólares ou qualquer outra


moeda estrangeira são realizadas no mercado de câmbio, que é
administrado, no Brasil, pelo Banco Central do Brasil.

Você pode acompanhar a taxa de câmbio, observando a seção


de Economia dos jornais.

O Banco Central detém o controle da entrada e saída de


divisas do país, assim como da manutenção das reservas de divisas.

Também é responsável pela fixação da taxa de câmbio oficial,


válida para as operações de importação e exportação.

49
As transações de compra e venda de divisas não associadas a
operações oficiais são realizadas no mercado aberto.
A taxa de câmbio é periodicamente atualizada pelo Banco
Central, acompanhando a evolução da inflação. Caso isso não seja
feito, os exportadores continuarão recebendo, por suas exportações,
a mesma quantidade de moeda brasileira, que pode se alterar, num
processo chamado defasagem cambial.

Como resultado dessa defasagem, as exportações se reduzem


com conseqüências bastante negativas sobre o saldo comercial com
o resto do mundo e sobre as reservas cambiais do País.
Por isso, o preço do dólar deve acompanhar o ritmo da
inflação.
Quando a inflação está alta, a correção é diária, num processo
chamado correção cambial.

A vantagem do dólar sobre os outros indexadores é que, sendo


uma moeda, com cifras reais, é mais compreensível para o mercado
em relação aos índices oficiais. Além disso, sua atualização é diária.

A cotação do dólar em moeda nacional também está associada


a acontecimentos em outros países, que alteram ou influenciam a
sua cotação.

A partir de 01.01.99, foi lançada a moeda Euro utilizada no


mercado comum europeu, cujo exemplo poderá ser seguido por
outros mercados como Merconorte, Asiático, Mercosul e Africano.

Em Economia, o Balanço de Pagamentos demonstra a


situação de todos os pagamentos e recebimentos em moedas
estrangeiras, realizados durante um ano, cuja origem vem do
vocábulo latino balança equilíbrio.

Balanço de Pagamento em um país é um registro sistemático, de todas


as transações econômicas celebradas entre os residentes do País em questão,
entre os residentes em Países estrangeiros e entre os governos destes Países.

50
o Balanço de Pagamentos é composto das seguintes classes:
1. Comercial 3. Transferências
3.1 Donativos
1.1 Exportações 3.2 Contribuições
1.2 Importações
4. Capital
4.1 Investimentos Estrangeiros no Brasil.
2. Serviços 4.2 Investimentos Brasileiros no Exterior.
4.3 Empréstimos em moedas.
2.1 Juros. 4.4 Financiamentos
2.2 Seguros. 4.5 Amortizações.
2.3 Transporte.
2.4 Viagens. 5. Superávit ou Déficit (1 + 2 + 3 + 4).

O desequilíbrio no Balanço de Pagamentos vem de longos


anos atrás. O primeiro aconteceu com a "Casa Rotschild" de Portu-
gal para o reconhecimento da Independência do Brasil. O segundo
com o "Lazar Brothers" da Inglaterra, para o programa de defesa do
café. No passado, o peso do ouro servia de reajuste automático.
Atualmente as reservas cambiais é que servem para restabelecer o
equilíbrio do Balanço de Pagamentos, modificando os preços
relativos conforme a Política Monetária Restritiva ou Expansiva.

Dependendo do saldo da Transação Comercial mais a de


Serviços, mais a de Transferências podemos certamente analisar a
influência do Superávit ou Déficit de um Balanço de Pagamentos,
quando somamos o item Capital. Esta situação suaviza o déficit ou
melhora o Superávit, tornando o País menos vulnerável ao
refinanciamento da dívida externa.

Este financiamento mostra a importância do estudo da


Circulação Internacional de Capitais entre Nações.
Capital'" maior; Poupança'" maior; Renda'" maior;
Juros ".menor; Investimento no Balanço". menor
Capital'" menor; Poupança'" menor; Renda'" menor;
Juros "'maior; Investimento no Balanço'" maior

51
Nos Países, o dólar é cada vez mais usado como indexador de
todos os preços e valores, tanto mais que a estabilidade da nova
moeda brasileira, o real, respondeu à sua paridade ao dólar. Esse
processo se chama dolarização da economia.

Feche com chave de ouro os seus estudos, resolvendo os testes a seguir.


Realize-os, fazendo uma auto-avaliação. Transforme seus estudos em
competência como futuro corretor de imóveis.

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TESTES PARTE V
Assinale a alternativa correta:
1. O Balanço de Pagamentos compõe-se:
a) comercial
b) serviços
c)comercial, serviços, transferências e capital d)
superávit e déficit
2. Na Circulação Internacional de Capitais:
a) Se o capital aumentar os juros ficam iguais.
b) Se o capital aumentar os juros ficam maiores.
c) Se o capital diminuir os juros ficam iguais.
d) Se o capital aumentar os juros ficam menores.
3. A taxa de câmbio no Brasil:
a) é o preço de moeda estrangeira em moeda brasileira;
b) não sofre qualquer influência do Banco Central;
c) não acompanha o ritmo da inflação;
d) é desvinculada dos outros indexadores.
4. A correção cambial pode ser vista como:
a) responsável pela manutenção da defasagem cambial;
b) aplicação da correção monetária ao preço do dólar;
c)um benefício para os importadores; d)
prejudicial para os exportadores.
5. Pode-se dizer que no Brasil o dólar:
a) pode ser usado como indexador oficial;
b) pode ser usado como referência de preço nas transações
imobiliárias;
c) é moeda corrente;
d) tem sua utilização como indexador pelo governo.
6. Correção cambial é o processo de:
a) atualização do preço da moeda, pela inflação;
b) conversão de um preço em moeda brasileira para dólar;
c) livre flutuação do dólar no mercado de câmbio;
d) compra e venda de moeda estrangeira.

53
7. Ao fixar a taxa de câmbio oficial o Banco Central:
a) ignora a defasagem cambial;
b) tenta impedir que as importações cresçam;
c)procura manter a taxa atualizada em relação à inflação;
d) aumenta a defasagem cambial.
8. O dólar é usado como indexador porque:
a) é atualizado diariamente e aceito em todos os mercados;
b) os outros indexadores não acompanham a inflação;
c) consta da documentação oficial das transações com
imóveis;
d) vale mais do que os outros indexadores.

9. O processo em que a variação do preço do dólar acompanha o


ritmo da inflação denomina-se
a) correção cambial;
b) correção ativa;
c) correção paralela;
d) correção investimento.
10. No Brasil o mercado de câmbio é administrado pelo:
a) Banco Citibank;
b) Banco do Brasil;
c)Banco da Amazônia;
d) Banco Central.
11. Assinale a Alternativa Correta:
a) O desequil íbrio no Balanço de Pagamentos vem de longos
anos. O primeiro aconteceu com o País Portugal e o Segundo
com o País Inglaterra.
b) O Primeiro Portugal e o Segundo França.
c)O Primeiro Inglaterra e o Segundo Portugal.
d) O Primeiro Espanha e o Segundo Suíça.

Caso tenha alguma dificuldade,


reestude o texto.
Confira suas respostas no gabarito que se
encontra ao final do módulo.

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DESENVOLVIMENTO,FLUTUAÇÕES
E PANORAMA BRASILEIRO.
Preste atenção no texto a:

 conceitos de Desenvolvimento

Econômico;
fIutuações econômicas; • panorama
brasileiro.

Com os conceitos vistos


anteriormente de remuneração, custos, câmbio, balanço e circulação
de capitais, podemos dizer que o Sistema Econômico pode propiciar
um desenvolvimento, de médio prazo com mínimas flutuações
internas no país e mais preparo às oscilações externas.

DESENVOLVIMENTO

Desenvolvimento Econômico é o crescimento do Produto Nacional


Bruto Per-Capita acompanhado pela melhoria do padrão de vida da
população e por alterações fundamentais na estrutura de sua
economia.

O Desenvolvimento de cada País depende de suas


características próprias como a situação geográfica, passado
histórico, extensão territorial, população, cultura e recursos naturais.

As mudanças que caracterizam o Desenvolvimento consistem


no aumento da atividade industrial, de serviços e agrícola; migração;
melhor alocação das importações de produtos industrializados e das
exportações de produtos primários e menor dependência de
recursos financeiros externos.

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Para a ONU alguns indicadores para o grau de classificação
de países são: esperança de vida média, potencial científico e
tecnológico e instrução que referem-se ao índice de
desenvolvimento humano.

Definido pelo lado da renda, representa um índice do nível de


crescimento de um País. Pelo lado da produção um índice da
riqueza de um País.
SISTEMA ECONÔMICO

Em um sistema Capitalista, a maioria dos meios de produção


é obtida através dos indivíduos, organizações e governo.

Os indivíduos têm liberdade para vender seus recursos em


quantidades que julgarem adequadas e pelo mais alto preço que
puderem obter. Eles têm liberdade para gastar sua renda a fim de
comprarem bens e serviços que maximizem sua satisfação.

A concorrência supõe a existência no Mercado de muitos vendedores


e compradores, cada qual muito pequeno para influir no preço dos
bens e serviços.

As funções do governo são para a defesa de serviços básicos e a


jurisprudência de leis para protegerem as liberdades econômicas e
políticas.
Nas Economias Modernas há critérios para desenvolvimento.

a) Uso de mão-de-obra especializada e uma grande quantidade de


capital e tecnologia avançada para produzir bens e serviços com
qualidade.
b) Divisão do trabalho e especialização na produção, permitem
grandes aumentos em produtividade.
c) Uso da moeda como meio para facilitar as trocas.

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Em uma economia de Escambo, cada indivíduo teria de
procurar outros indivíduos que desejassem o que ele deseja
trocar como se tivessem exatamente o que ele deseja comprar.

A Teoria do Desenvolvimento Econômico tenta mostrar a


estrutura de um País, classificando-o como desenvolvido ou
subdesenvolvido.

Verificamos que nos Países desenvolvidos a taxa de


crescimento do P.N.B. (Produto Nacional Bruto) é elevada. Já
nos Países subdesenvolvidos a taxa do P.N.B. é pequena. Esta
característica é devido as maiores produções internas de bens e
serviços.

Com um P.N.B. pequeno, a medida que a população cresce


a renda nacional per-capita diminui proporcionalmente, influindo
na poupança interna. Esta por sua vez limita os investimentos.
Sem investimentos a economia de um País não se desenvolve.
PLANOS DE DESENVOLVIMENTO
Um plano de Desenvolvimento Econômico deve conter um
planejamento econômico-social voltado a modernidade com itens
de interesse do meio-ambiente, da tecnologia e da população,
entre outros.

Para o meio ambiente, artigos que garantam o uso racional


dos recursos disponíveis atualmente, art. 225 da Constituição de
1988 - Capítulo VI.

Para a tecnologia artigos que proporcionem a informação e


o aprendizado constante a nível global utilizando a informática e a
telecomunicação.

Para a população artigos que contemplem o crescimento


demográfico, saúde, educação e transporte.

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FLUTUAÇÕES ECONÔMICAS
Flutuação Econômica significa estarmos em dinâmica com os
fenômemos que abalaram o mundo e suas relações com os
acontecimentos anteriores e posteriores. Ex.: A crise da Bolsa de
Valores dos EUA de 1929, a crise do Petróleo da OPEP de 1973,
a crise da Bolsa de Valores da Ásia em 1997, a crise do mercado
da Rússia em 1998. E a crise do câmbio na França em 1999. A
crise da Inflação da Argentina em 2001.

As flutuações econômicas, referem-se à dinâmica do


Movimento Econômico, porque passa um País em determinado
tempo. Os seus estudos são recentes, principalmente com o
desenvolvimento da Economia nos critérios estatísticos pelo
economista Wesley Clair Mitchel (1874 - 1948 - E.U.A.) que dividiu o
Momento Econômico em quatro fases:
a) Prosperidade (expansão);
b) Recessão (crise);
c) Depressão (contração);
d) Recuperação (reação).

As teorias explicativas destes fenômenos podem ser assim


divididas:

a) Efeitos Externos sobre a Demanda - Escola Keynesiana. Indicam


causas que estão fora do sistema econômico. Ex.: aumentos de
preços do petróleo.
b) Efeitos Internos sobre a Demanda - Escola Monetarista. São
aquelas que apontam causas que estão dentro do sistema
econômico. Ex.: políticas monetárias, de produção, de
investimentos, de consumo, de crédito e de capitais.
c) Teoria Real do Ciclo - Efeitos sobre a Oferta. Indicam também
causas que estão fora do sistema econômico. Ex.: tecnologia.
d) Teoria de Expectativas Racionais - Escola Neo-Clássica - Supõe
que os agentes econômicos estão preocupados com a situação
presente e suas perspectivas futuras. Neste procedimento, vão

58
levantar informações disponíveis para mudar seu comportamento
ou suas ações de modo a se adequarem a nova realidade perce-
bida. Estas ações incorporam choques cíclicos nas manifestações
ou estados anteriores de equilíbrio.

As repercussões do ciclo atingem o nível de preços, a renda, a


produção e os investimentos entre outros itens do sistema
econômico. Feitos os ajustes sazonais ou variações estacionais, e
analisadas as tendências seculares podemos dizer que a medida da
conjuntura econômica é avaliada mediante indicadores econômicos
publicados em revistas e jornais especializados. O período médio do
início e término de cada ciclo é de 2 a 9 anos.
O PANORAMA

Como será o governo a partir do ano 2.003 nas relações


capital, trabalho, exportação, fundamentos e finanças? Se as coisas
continuarem no rumo certo, mesmo com dificuldades, ele será bem
planejado. Terá preservado a capacidade regulatória da economia,
mas, com certeza, estará diante de atividades como a produção de
mercadorias e a operação de serviços. Passado anos de gestão, o
quadro atual autoriza uma previsão. Contudo, há desafios enormes
a vencer. A reforma da Previdência Social, a reforma Tributária, a
exportação de produção e comércio em áreas comparativas como
petroquímicas, comunicações, alimentos.

Mesmo assim, pode-se esperar por progressos no campo da


reforma do Estado por uma razão simples: os gastos do governo
atingiram, em 1995, seu limite, a partir do qual a própria estabilidade
econômica passa a correr riscos.

Os gastos com juros, salários e Previdência abrigaram uma


enorme despesa nas contas do governo durante o ano de 1995. De
um superávit operacional de 1,3% do PIS, em 1994, o setor público
encerrou o ano de 1995 com um déficit de 5% do PIS.

59
No período 1995/1998, o País tratou de estabilizar o processo
inflacionário da economia. No período 1999/2002, o Governo Federal
realizou o desenvolvimento da produção e da tecnologia.
No próximo período 2.003/2.006, a área social deverá ser,
planejada no fundamento das necessidades básicas.

60
TESTES PARTE VI
Assinale a alternativa correta:
1. Desenvolvimento Econômico é o crescimento do:
a)P.N.B. per-capita
b) IGPM
c)TR
d) US$

2. Prosperidade, recessão, depressão e recuperação são exemplos


de:
a) Desenvolvimento
b) Custos
c)Flutuações
d) Câmbio
3. Para a ONU os indicadores de classificação de países são:
a) esperança de vida média
b) divisão do trabalho
c) uso da moeda
d) todas as altenativas anteriores estão corretas

4. Nas economias modernas existem critérios para o


desenvolvimento, como:
a) uso de capital e tecnologia
b) divisão do trabalho
c) uso da moeda
d) as alternativas "a", "b" e "c" estão corretas.

5. Em uma Economia de Escambo, as trocas são efetuadas por


meios:
a)coletivos de 20 pessoas somente
b) depressivos
b)individuais com outros indivíduos com necessidades
compatíveis. d) nenhu.ma da opções anteriores está
correta.

61
6. A Teoria do Desenvolvimento Econômico mostra a estrutura dos
Países classificando-os como:
a) desenvolvidos
b) subdesenvolvidos e desenvolvidos
c)subdesenvolvidos
d) prósperos
7. A Primeira Flutuação Econômica ocorreu em qual ano:
a) 1999
b) 1973
c)192
9 d)
1997

8. Os efeitos que estão fora do sistema econômico sobre a


demanda e sobre a oferta, são:
a) preços do petróleo e tecnologia
b) política de produção
c)política de consumo
d) agente econômicos

9. Em um sistema econômico capitalista, a maioria dos meios de


produção é obtido através dos:
a) indivíduos
b) organizações
c) governo
d) as alternativas estão corretas
10. No período 1995/1998, o País tratou de estabilizar o processo:
a) da produção
b) da inflação
c)da tecnologia
d) do comércio
11. Assinale a alternativa correta:
As fases da flutuação econômica foram:
a) Prosperidade e Recessão
b) Prosperidade, Recessão e Depressão
c) A opção B mais a fase da Recuperação
d) Prosperidade e Recuperação

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GABARITO DE RESPOSTAS

TESTES PARTE I TESTES PARTE IV


1. c 7. b 1. c 7. a
2.a 8.e 2.b 8.e
3.b 9.b 3.e 9.d
4.b 10.a 4.b 10.a
5. b 11 . d 5. a 11. d
6.e 12.d 6.e

TESTES PARTE 11 TESTES PARTE V


1. a 7. a 1. c 7. c
2.b 8.e 2.d 8.a
3.a 9.b 3.a 9.a
4.b 10. b 4.b 10.d
5. d 11 . d 5. b 11 . a
6.d 12.d 6.a

TESTES PARTE TESTES PARTE VI


111 1. a 7. c
1. d 7. d 2.e 8.a
2.d 8.e 3.a 9.d
3.a 9.d 4.d 10.b
4.e 10.b 5.e 11.e
5. b 11. d 6.b
6.a

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BIBLIOGRAFIA

 Constituição da República Federativa do Brasil 05.10.1998


- Juarez de Oliveira
Edição 1998 - Editora Saraiva

 Contabilidade Gerencial de Custos Sindicato


dos Economistas/SP. Agosto 2000

 Orientação para Crédito


Sebrae - Programa Brasil Empreendedor.
Guia Prático - Como montar uma imobiliária Sebrae Agosto 2000

 Dicionário de Economia Paulo


Sandroni
Edição 2002 - Editora Best Seller

 Manual de Economia
USP - FEA - Faculdade de Economia e Administração Edição 2002
- Editora Saraiva

 Fundamentos de Economia
Marco Antonio S. Vasconcelos / Manuel E. Garcia Edição
2004 - Editora Saraiva

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