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IABORATÓRIO NACIONAL

DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO NACIONAL
DE ENGENHARIA CIVIL

COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA


DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS
Versão actualizada 2006

Carlos A. Pina dos Santos


Investigador Principal, LNEC

Luís Matias
Assistente de Investigação, LNEC

ICT INFORMAÇÃO TÉCNICA


EDIF~CIOS- ITE 50
SANTOS, Pina dos
Engenheiro Civil
Departamento de Edifícios
MATIAS, Luís
Mestre em Engenharia Fisica
Departamento de Edificios

Reprodução integral da l a edição de 2006

Copyright O Laboratório Nacional de Engenharia Civil


Divisão de Ediçóes e Artes Gráficas
Av. Brasil, 101 - 1700-066 Lisboa
e-e: livraria@lnec.pt
www.lnec.pt

Editor: LNEC

Coleyão: Informações Científicas eTécnicas

Série: ITE 50

1 edição: 2006
2.a edição: 2006

Tiragem: 200 exemplares

Descritores: Coeficientes de transmissão térmica 1 Envolvente de edifício


Descriptors: U-values I Building envelope elernents

CDU 697133
ISBN-10: 972-49-2065-8
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
- . DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS
DE ELEMENTOS

RESUMO

Na presente publicação que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do


desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE), apresentam-se, sob forma tabular, valores
convencionais de cálculo, por um lado, de condutibilidades térmicas de materiais e de
resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventilados e de alguns elementos
opacos de construção (Anexo I) e, por outro lado, dos coeficientes de transmissão térmica
de soluções correntes das envolventes opaca (Anexo II) e envidraçada (Anexo III) dos
edifícios.
Os vinte e dois quadros do Anexo II correspondentes aos elementos opacss da envolvente -
paredes, pavimentos e coberturas inclinadas - são apoiados em figuras que ilustram,
esquematicamente, os diversos tipos de soluções consideradas.
Num texto prévio, referem-se as fontes da informação facultada nos Anexos, e definem-se e
descrevem-se as soluções construtivas objecto de caracterização, justificando-se as opções
tomadas.
Esta nova e ampliada versão da anterior ITE 28, cuja primeira edição data de 1990, justifica-
se pela utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores convencionais
actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos materiais,
resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto consagrados em
normalização europeia (e internacional) e já adoptados, ou em vias de adopção, pelos
diversos Estados-membros.
U-VALUES OF BUILDING ENVELOPE ELEMENTS

SUMMARY

This publication, which intends to support studies in the scope of the thermal performance of
buildings and the application of the Portuguese building thermal regulations, presents, in a
tabular format, conventional design values, on the one hand, of thermal conductivities and
thermal resistances of surface air film, non-ventilated air spaces and opaque structural
elements (APPENDIX I), and, on the other hand, U-values of common opaque (APPENDIX
Il) and glazed (APPENDIX III) elements.
Twenty two tables of APPENDIX II, corresponding to opaque building envelope elements
- walls, floors and horizontal and pitched roofs - are illustrated by schematic figures
representing adopted constructive solutions.
Previously, data sources are referred to and solutions considered are defined and described,
assumed options being justified.
This new and expanded version of the previous ITE 28, whose ,first edition dates back from
1990, is justified by the use of more detailed calculation methods and updated conventional
values of relevant properties (thermal conductivities of materials, surface and air spaces
thermal resistances), both meanwhile prescribed by European (and international) standards)
and adopted, or to be adopted, by the different Member-states.

COEFFICIENTS DE TRANSMISSION SURFACIQUE


DES PAROIS DE L'ENVELOPPE DES BÂTIMENTS

Cette publication, qui a été préparée avec I'objectif d'appuyer le développement d'études
sur le comportement thermique des bâtiments et I'application du règlement thermique des
bâtiments portugais, présente, dans divers tableaux, des valeurs conventionnelles de calcul,
d'une part, des conductivités thermiques des matériaux et des résistances thermiques
d'échanges superficiels, des lames d'air et de quelques éléments constitutifs des parois
opaques (AIVNEXE I) et, d'autre part, des coefficients de transmission surfacique des parois
courants de I'enveloppe opaque (ANNEXE 11) et vitrée (AhINEXE 111) des bâtiments.
Vingt deux tableaux de I'ANNEXE II, correspondant aux parois opaques de I'enveloppe
- murs, planchers et toitures horizontales et inclinées - sont accompagnés de figures
schématiques illustratives des différents types e solutions considérées.
Dans un texte initial, on réfère les sources de I'information présentée, et on définit et décrit
les solutions constructives qui sont objet de caractérisation, en justifiant les options prises.
Cette renouvelée et augmentée version de Ia précédente ITE 28, dont Ia première édition
date de 1990, se justifie par I'emploi de méthodes de calcul plus détaillées et de valeurs
conventionnelles actualisées des caractéristiques pertinentes (conductivités thermiques des
matériaux, résistances surfaciques et de lames d'air), les unes et les autres prescrites dans
les normes européennes (et internationales) adoptées ou qui deviendront adoptées par les
divers États-membres.
COEFICIEN'TES DE TRANSMISSÃO TERMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS

~NDICEDE 'TEXTO

Pág.

1 . INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1

2 . CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DOS MATERIAIS ...................................................................... 2


2.1 . Valor declarado da condutibilidade térmica ................................................................................2
2.2 - Valor de cálculo da condutibilidade térmica ...............................................................................3
3- RESISTÊNCIASTÉRIVIICAS........................................................................................................
5
3.1 - Resistências térmicas superficiais (interior e exterior).......................................................... 5
3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar ............................................................................... 7
3.2.1 - Espaços de ar não-ventilados ........................................................................................... 7
3.2.2 - Espaços de ar ventilados...................................................................................................
8
3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção .............................................................
9
3.3.1 - Resistências térmicas de elementos opacos da envolvente dos edifícios ........................9
3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados..................................................................10

4- COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE sOLUCÕES CONSTRUTIVAS .............. 11


4.1 - Generalidades .....................................................................................................................
11
4.2 - Paredes de fachada ............................................................................................................ 14
4.2.7 - Paredes simples .............................................................................................................. 14
4.2.2 - Paredes duplas ................................................................................................................
18
4.3 - Pavimentos..........................................................................................................................
20
4.4 - Coberturas...........................................................................................................................
25
4.4.1 - Generalidades..................................................................................................................25
4.4.2 - Coberturas horizontais (em terraço) ................................................................................
26
4.4.3 - Coberturas inclinadas ...................................................................................................... 29
4.5 - Vãos envidraçados ..............................................................................................................
33

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................
39

ANEXO I . VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO


DE CONDUTIBILIDADES (A) E DE RESIS-~ÊNCIAS TERMICAS (R) .......................1.3
ANEXO II . VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO
DO COEFICIEN'rE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE........................................................11.3
ANEXO III . VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO DO COEFICIENTE
DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U) DE VÃOS ENVIDRAÇADOS ............................111.3
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS

~NDICEDE QUADROS

ANEXO I

Pág.

QUADRO 1.1 - Condutibilidades térmicas . Isolantes térmicos ......................................... 1.3


QUADRO 1.2 .Condutibilidades térmicas. Diversos materiais ........................................ 1.4
QUADRO 1.3 - Resistências térmicas superficiais ......................................................... 1.11
QUADRO 1.4 .Resistências térmicas. Espaços de ar não-ventilados........................... 1.11
QUADRO 1.5 .Resistências térmicas. Paredes simples de alvenaria ........................... 1.12
QUADRO 1.6 .Resistências térmicas. Paredes duplas ................................................. 1.13
QUADRO 1.7 .Resistências térmicas. Pavimentos aligeirados. Blocos cerâmicos ....... 1.14
QUADRO 1.8 .Resistências térmicas. Pavimentos aligeirados
Blocos de betão normal ......................................................................... 1.15
QUADRO 1.9 .Resistências térmicas. Pavimentos aligeirados
Blocos de betão leve .............................................................................. 1.15

ANEXO II

PAREDES SIMPLES DE FACHADA

QUADRO 11.1 e Paredes simples de fachada . Sem isolamento térmico ..........................11.3


QUADRO 11.2 - Paredes simples de fachada . Isolamento térmico pelo exterior ..............11.5
QUADRO 11.3 - Paredes simples de fachada . Isolamento térmico pelo interior...............11.9

PAREDES DUPLAS DE FACHADA

QUADRO 11.4 .Paredes duplas de fachada . Sem isolamento térmico .......................... 11.13
QUADRO 11.5 .Paredes duplas de fachada
Isolante preenchendo totalmente o espaço de ar ................................. 11.15
QUADRO 11.6 .Paredes duplas de fachada
Isolante preenchendo parcialmente o espaço de ar ............................. 11.21
Pág.
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES

QUADRO 11.7 - Pavimentos sobre espaços exteriores


Sem isolamento térmico (fluxo descendente) .......................................11.27
QUADRO 11.8 - Pavimentos sobre espaços exteriores
Isolamento térrriico pelo exterior (fluxo descendente) .......................... 11.31
QUADRO 11.9 - Pavimentos sobre espaços exteriores
Isolamento térmico pelo interior (fluxo descendente) ........................... 11.37
QUADRO 11.10 - Pavimentos sobre espaços exteriores
Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) ......................................... 11.43
QUADRO 11.11 - Pavimentos sobre espaços exteriores
Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente) ............................ 11.47
QUADRO 11.12 - Pavimentos sobre espaços exteriores
Isolamento térmico pelo interior (fluxo ascendente) .............................11.53

COBERTLIRAS HORIZONTAIS (EM TERRAÇO)

QUADRO 11.13 - Coberturas horizontais (em terraço)


Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) .........................................11.59
QUADRO 11.14 - Coberturas horizontais (em terraço)
Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente) ............................ 11.61
QUADRO 11.15 - Coberturas horizontais (em terraço)
Sem isolamento térmico (fluxo descendente) ....................................... 11.67
QUADRO 11.16 - Coberturas horizontais (em terraço)
Isolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente) ..........................11.69

COBERTURAS INCLINADAS

QUADRO 11.17 - Coberturas inclinadas


Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) ......................................... 11.75
QUADRO 11.18 - Coberturas inclinadas
Isolante nas vertentes (fluxo ascendente) ............................................ 11.77
QUADRO 11.19 - Coberturas inclinadas
Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo ascendente) .......................... 11.81
QUADRO 11.20 - Coberturas inclinadas
Sem isolamento térmico (fluxo descendente) .......................................11.87
QUADRO 11.21 - Cobert~irasinclinadas
Isolante nas vertentes (fluxo descendente) .......................................... 11.89
QUADRO 11.22 - Coberturas inclinadas
Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo descendente)........................ 11.93
ANEXO III
Pág .
VÃOS ENVIDRAÇADOS

QUADRO 111.1 .Vãos envidraçados verticais. Caixilharia de madeira ............................ 111.3


QUADRO 111.2 - Vãos envidraçados verticais . Caixilharia metálica ................................ 111.4
QUADRO 111.3 - Vãos envidraçados verticais. Caixilharia de plástico .............................111.6
QUADRO 111.4 .Vãos envidraçados verticais
Em contacto com local não-aquecido ................................................... 111.7
QUADRO 111.5 - Vãos envidraçados horizontais ..........................................................111.7
Símbolo Designação Unidade

área (de um pavimento ou cobertura) m2


comprimento (de uma parede) m
resistência térmica (valor de cálculo) (m2. C)/W
resistências térmicas dum espaço de ar (m2. "C)/W
resistência térmica (valor declarado) (m2. C)/W
resistência térmica superficial exterior (m2. C)/W
resistência térmica superficial interior (m2. "C)/W
área das aberturas de ventilação (de um pavimento ou cobertura) mm2
coeficiente de transmissão térmica w/(m2. "C)
coeficiente de transmissão térmica (de um elemento separando W/(m2. "C)
um espaço útil de um local não-aquecido)
coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado vertical) w/(m2. C)
coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite (de um w/(m2. "C)
envidraçado vertical)
coeficiente de transmissão térmica (de um envidraçado
horizontal)
emitância de uma superfície
condutibilidade térmica (valor de cálculo)
condutibilidade térmica (valor declarado)
massa volúmica aparente

Abreviatura Denominação

CE Comissão Europeia (marcação CE)


DA Documento de Aplicação
DH Documento de Homologação
EOTA Organização Europeia de Aprovação Técnica (European
Organisation for Technical Approvals)
EPS poliestireno expandido moldado
ETA Aprovação Técnica Europeia (European Technical Approval)
E-I-ICS External Thermal Insulation Composite Systems
ICB aglomerado de cortiça expandida
Ina local não-aquecido
LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil
IOW E (envidraçado com) baixa emissividade
MW lã mineral
PIR espuma rígida de poli-isocianurato
PUR espuma rígida de poliuretano
PVC cloreto de polivinilo
RCCTE Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios
XPS poliestireno expandido extrudido
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS

Na presente publicação, que se destina a apoiar a realização de estudos no âmbito do


desempenho térmico dos edifícios e a aplicação do novo Regulamento das Características
de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) [I], apresentam-se os coeficientes de
transmissão térmica de soluções correntes da envolvente dos edifícios e indicam-se ainda
os valores convencionais de cálculo de condutibilidades térmicas de materiais e de
resistências térmicas superficiais, de espaços de ar não-ventilados e de alguns elementos
de construção.

A informação que é apresentada nesta publicação, incluindo os quadros dos Anexos,


representa uma actualização (e arripliação) da anterior ITE 28 [I], cuja primeira edição,
datada de 1990, se destinou a apoiar a aplicação do anterior RCCTE [3].

Entre os aspectos determinantes que levaram a preparação desta nova publicação


salientam-se a utilização de procedimentos de cálculo mais detalhados e de valores
convencionais actualizados de características relevantes (condutibilidades térmicas dos
materiais, resistências térmicas superficiais e de espaços de ar), ambos entretanto
consagrados em normalização europeia (e internacional) [4 a 1I ] e já adoptados, ou em
vias de adopção, pelos diversos Estados-membros (I'.

Pelas razões apontadas, e embora em alguns casos não sejam evidentes diferenças
notórias, todos as soluções quantificadas nesta publicação foram objecto de cálculo
específico. No que se refere as soluções de vãos envidraçados (vd. 4.5) adaptou-se e
complementou-se a informação actualizada disponível num outro trabalho do LNEC [13].

Descrevem-se, em termos gerais, as soluções construtivas caracterizadas, justificando-se


algumas opções tomadas na sua escolha, e sistematizam-se os valores dos diversos
parâmetros considerados sob forma tabular em três anexos.

Do ANEXO I constam 9 quadros com os valores convencionais úteis (valores de cálculo)


das seguintes características: condutibilidades térmicas dos principais isolantes térmicos e
de diversos outros materiais e produtos de construção; resistências térmicas superficiais e

I - Nomeadamente no âmbito da transposição da Directiva Europeia relativa ao desempenho


energético dos edifícios [I21que entrou em vigor no inicio de 2006.
de espaços de ar não-ventilados; e resistências térmicas de paredes de alvenaria e de
pavimentos aligeirados.

No ANEXO II incluem-se 22 quadros com os coeficientes de transmissão térmica de


elementos opacos da envolvente dos edifícios: paredes de fachada simples e duplas;
pavimentos sobre espaços exteriores; e coberturas horizontais e inclinadas.
No ANEXO III apresentam-se 5 quadros com os coeficientes de transmissão térmica dos
vãos envidraçados mais representativos das soluções correntemente utilizadas em Portugal.

Quando relevante, no texto desta publicação, ou nos quadros dos anexos, presta-se
informação complementar necessária para a quantificação das seguintes situações:
resistência térmica de espaços de ar com diferentes graus de ventilação; coeficiente de
transmissão térmica para outras condições de transferência de calor, associadas, quer ao
sentido do fluxo térmico (ascendente ou descendente), quer aos ambientes ou locais
(interiodexterior ou interiorAoca1não-aquecido) que o elemento construtivo separa.

2 - CONDUTIBILIDADE TERMICA DOS MATERIAIS

2.1 - Valor declarado da condutibilidade térmica

A condutibilidade térmica (A, expressa em [W/(m.K)] ou [W/(m. "CJI) é uma propriedade que
caracteriza os materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a
quantidade de calor (expressa em [w por unidade de área [m2]) que atravessa uma
espessura unitária ([m]) de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se
estabelece uma diferença uriitária de temperatura (1 'C ou 1 K).

No âmbito da marcação CE dos produtos de construção, em particular no que respeita aos


isolantes térmicos, os fabricantes declaram um valor da condutibilidade térmica ou da
resistência térmica (2), que se denominam valores declarados (ADou RD).

O valor declarado AD (ou RD) representa [I01 um valor expectável da condutibilidade (ou a
resistência) térmica de um material ou produto, nas seguintes condições convencionais:

- determinado com base em resultados de ensaios realizados em condições definidas de


referência (temperatura média e teor de água de equilíbrio em arribiente normalizado);
- correspondente a um percentil e nível de confiança definidos;
- representativo de uma vida útil aceitável, em condições normais de utilização.

- Na realidade, os fabricantes devem, obrigatoriamente, declarar o valor da resistência térmica (RD)


correspondente a cada uma das espessuras dos produtos colocados no mercado.
No caso dos isolantes térmicos, os valores declarados pelos fabricantes no âmbito da
marcação CE são os valores da condutibilidade térmica que, com um nível de confiança de
90 %, em média não são ultrapassados por 90 O
h do produto colocado no mercado. Os
valores de base são referenciados a uma temperatura média de ensaio de 10°C, e a um teor
de água de equilíbrio num ambiente com 23°C de temperatura e 50% de humidade relativa.
A vida útil assumida é de 25 anos, pelo que o valor declarado, RDou RD,de alguns produtos
de isolamento térmico que perdem caracterís.ticas ao logo do tempo é definido com base em
resultados de ensaios realizados sobre amostras submetidas a um "envelhecimento
acelerado" prévio, nomeadamente definido em normalização europeia relevante.
I

2.2 - Valor de cálculo da condutibilidade térmica

Além do eventual "envelhecimento", nas condições normais de utilização, os produtos de


construção utilizados na envolvente dos edifícios estão sujeitos a condições típicas de
temperatura e de humidade relativa (ou mesmo ao contacto intencional e prolongado com a
água) diferentes dos adoptados na determinação do valor declarado, RD.

O valor calculado da resistência térmica dos elementos de construção deve, portanto, ter em
consideração os agravamentos resultantes das condições específicas da utilização prevista.
Nesse sentido, utilizam-se valores convencionais de cálculo da condutibilidade térmica, R,
os quais podem ser obtidos a partir dos correspondentes valores declarados (RD) e do
conhecimento das condições de utilização previstas.

Os valores convencionais de cálculo, R, da condutibilidade térmica dos principais


materiais e produtos de construção são apresentados em duas tabelas distintas,
correspondendo, respectivamente, aos seguintes grupos:

- isolantes térmicos (quadro 1.1 do Anexo I);


- restantes materiais e produtos de construção correntes (quadro 1.2 do Anexo I).

Convencionalmente [I], consideraram-se como isolantes térmicos os materiais e produtos


que apresentam uma condutibilidade térmica inferior a 0,065 W/(m. "C) e uma resistência
térmica superior a 0,030 (m2. "C)/W.

Todavia, outros materiais ou produtos não incluídos no quadro 1.1 do Anexo I,


nomeadamente, grânulos leves soltos e betões leves (quadro 1.2 do Anexo I), podem
contribuir de forma significativa para o nível desejado de isolamento térmico dos elementos
da envolvente opaca dos edifícios, ou, mesmo, em casos particulares e recorrendo a
espessuras superiores as dos produtos correntes de isolamento térmico, assegurar de per si
aquele nível.

No que respeita aos isolantes térmicos, os valores de cálculo tabelados nesta publicação
foram definidos com base, quer na actividade desenvolvida pelo LILJEC neste domínio nos
últimos vinte anos (3), quer em valores adoptados em outros países comunitários [14, 15,161.

Por sua vez, para os restantes materiais recorreu-se a valores consensuais constantes na
recente normalização europeia [9, 111, os quais foram complementados com valores
adoptados em outros países comunitários [14, 15,161.

Os valores de cálculo (A) indicados no Anexo I são valores convencionais, em geral por
excesso (4), da condutibilidade térmica dos materiais, que podem ser adoptados para a
determinação das resistências (R) ou dos coeficientes de transmissão térmica (ü) dos
elementos correntes da envolvente dos edifícios.

No entanto, sempre que se opte por recorrer a materiais, a produtos ou a sistemas


colocados no mercado que estejam numa das circunstâncias a seguir referidas:

- produtos ou sistemas dispondo de marcação CE;


- sistemas detentores de uma apreciação técnica idónea, nomeadamente um Documento
de Homologação (DH) ou de Aplicação (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma Aprovação
Técnica Europeia (ETA) emitida por um organismo membro da EOTA (5);
- produtos ou sistemas objecto de certificação ou de comprovação de qualidade
efectuadas por entidade reconhecida;

os valores de cálculo a adoptar podem ser, quer determinados a partir dos correspondentes
valores declarados (produtos com marcação CE ou com qualidade comprovada por terceira
parte), quer os constantes nos documentos acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou
ETA).

- Tiveram-se em consideração as características dos isolantes térmicos comercializados em


Portugal e ensaiados pelo LNEC, e os procedimentos de cálculo especificados na normalização
europeia relevante [9, 101.
4
- Para ter em consideração a variabilidade e a dispersão dos valores correspondentes aos produtos
colocados no mercado.
5
- Organização Europeia de Aprovação Técnica (European Organisation for Technical Approvals).
A determinação do valor de cálculo, A, da condutibilidade térmica a partir dos valores
declarados (AD),ou certificados, deve ser efectuada de acordo com os procedimentos
constantes na normalização europ.eia relevante 19, 10, 1I],
considerando-se agravamentos
realistas (devidos, designadamente, ao teor de água, ao "envelhecimento", a temperatura
média), que traduzam as condições de aplicação e a vida útil dos produtos nas obras.

3.1 - Resistências térmicas superficiais (interior e exterior)

Os valores convencionais das resistências térmicas superficiais, interior (Rsi) e exterior (Rse),
a adoptar no cálculo dos coeficientes de transmissão térmica (U) de elementos de
construção correntes de edifícios são apresentados no quadro 1. 3 do Anexo I.

Os valores das resistências térmicas superficiais indicados nesse quadro são os constantes
na norma europeia EN 6946:1996 [4]; nas aplicações correntes, nomeadamente, no âmbito
da verificação regulamentar, não se justifica o cálculo mais detalhado de valores daqueles
parâmetros.

Em casos particulares devem ser adoptados. os valores das resistências térmicas


superficiais que melhor traduzam as condições registadas na superfície dos elementos a
caracterizar (nomeadamente, em termos de velocidade do ar ou das características de
emissividade da superfície), apresentando-se a seguir os casos mais relevantes:

a) elementos da envolvente que separam um espaço útil interior do ambiente exterior

Os valores das resistências térmicas superficiais exterior (Rse)e interior (Rsi) a adoptar
são os indicados no quadro 1.3 do Anexo I, correspondentes ao elemento considerado
(parede, vão envidraçado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo
(ascendente ou descendente).

b) elementos da envolvente (paredes, vãos envidraçados ou pavimentos) que separam um


espaço útil interior de um local interior não-aquecido (') (nomeadamente, garagens,

~~~~~~

- Também por vezes denominado "espaço aquecido" ou "espaço habitado".


7
- Também por vezes denominado "espaço não-útif' [I]
ou "espaço não-habitado"
armazéns, arrecadações, zonas comuns de circulação, varandas ou marquises
fechadas, ...)

A resistência térmica superficial exterior (Rse)adopta um valor igual ao da resistência


térmica superficial interior (Rs;),

Rse = Rsi

correspondente ao elemento considerado (parede, vão envidraçado, pavimento ou


cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo de calor (quadro 1.3 do Anexo I).

c) pavimentos sobre espaço de ar (ou espaço técnico) ventilado

De modo idêntico ao caso anterior a resistência térmica superficial exterior toma um


valor igual ao da resistência térmica superficial interior

fluxo ascendente ('): Rse= Rsi = 0,10 ( m 2 . 0 ~ ~

fluxo descendente ('): Rse= Rsi = 0,17 ( m 2 . 0 ~ ~

d) elementos de construção (verticais ou horizontais) que incluam um espaço de ar


fortemente ventilado com ar exterior ('), e esteiras inclinadas ou sob desvão ventilado
(não-habitado) de coberturas inclinadas

A resistência térmica superficial exterior (Rse)adopta um valor igual ao da resistência


térmica superficial interior (Rsi):

Neste caso particular, no cálculo da resistência térmica do elemento de construção


considerado desprezam-se as resistências térmicas do espaço de ar fortemente ventilado
(R, = O ) e do revestimento exterior (vd. 3.2.2).

* - O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [I].
9
- Por exemplo: uma parede com um revestimento exterior descontínuo independente formando um
espaço de ar fortemente ventilado (quadros 11.1-82 e 11.2-B do Anexo 11); uma cobertura em terraço
com uma protecção mecânica realizada por lajetas sobre apoios pontuais (quadros 11.13, 11.14-A2
e B, 11.15 e 11.16-A2 e B do Anexo 11).
3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar
3.2.7 - Espaços de ar não-ventilados

Consideram-se espaços de ar não-ventilados aqueles que não dispõem de aberturas (ou


orifícios) de ventilação para o exterior, ou em que a relação entre a respectiva área das
aberturas de ventilação (s [mm2n e o comprimento da parede (L [m]) ou a área de um
pavimento ou cobertura (A [m2n é igual ou inferior aos seguintes valores:

s/L r 500 mm2/m, no caso de paredes;


s/A 5 500 mm2/m2,no caso de elementos horizontais ou inclinados.

Para as resistências térmicas de espaços de ar (R,) não-ventilados de elementos de


construção adoptam-se os valores preconizados na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4],
os quais se apresentam no quadro 1.4 do Anexo I.

Os espaços de ar não-ventilados a que se aplicam os valores referidos nesse quadro


devem, ainda, satisfazer as seguintes condições (I0):

- apresentarem espessura nominal superior a 5 mm no caso de elementos prefabricados,


e a 15 mm no caso de elementos construtivos realizados em obra;
- serem delimitados por duas superfícies com valores de emitâncias (E) próximos de
0,9 (caso
(I1) dos materiais correntes de construção), paralelas entre si e
perpendiculares a direcção do fluxo de calor;
- terem uma espessura (na direcção do fluxo de calor) inferior a 1/10 de qualquer das
outras duas dimensões, e não superior a 300 mm;
- não apresentarem trocas de ar com o ambiente interior.

A título de exemplo, os valores do quadro 1.4 do Anexo I aplicam-se, em geral, aos espaços
não-preenchidos formados pelos elementos que constituem a solução construtiva que se
pretende caracterizar, nomeadamente:

- espaço de ar entre panos de paredes duplas;

-
l0 O cálculo dos valores das resistências térmicas de espaços de ar que não satisfazem as
exigências referidas deve ser efectuado de acordo com o método descrito na norma europeia
EN ISO 6946 [4].
'I - Em casos particulares, nomeadamente, espaços de ar delimitados por superfícies com baixa
emissividade (espaços de ar com uma ou ambas as superfícies delimitadas por soluções
reflectantes), os correspondentes valores das resistências térmicas podem ser calculados com
base na EN ISO 6946 [4]; os valores de cálculo das emitâncias, E, devem ser fidedignos e
representar as condições reais de conservação e de "envelhecimento" das superficies pouco
emissivas.
- espaços de ar entre revestimentos contínuos ou descontínuos (com baixa
permeabilidade ao ar), exteriores ou interiores, e a parede de suporte;
- espaços de ar em tectos falsos ou pavimentos sobrelevados (ambos com baixa
permeabilidade ao ar);
- espaços de ar entre duas janelas (dupla janela) (I2).

3.2.2 - Espaços de ar ventilados

Os valores a adoptar para as resistências térmicas de espaços de ar ventilados dependem


do grau de ventilação do espaço de ar.

A caracterização do grau de ventilação dos espaços de ar faz-se de forma idêntica a referida


em 3.2.1:

- para os elementos verticais (paredes e vãos envidraçados), a partir do quociente s/L


entre a área total de orifícios de ventilação, s, em milímetros quadrados [mm2] e o
comprimento da parede, L, em metros [m];
- para elementos horizontais (e inclinados até + 60" com a horizontal), como pavimentos,
coberturas e vãos envidraçados, a partir do quociente s/A entre a área total de orifícios
de ventilação, s, em [mm2], e a área do elemento em estudo, A, em [m2].

a) Espaços de ar fracamente ventilados

Um espaço de ar considera-se fracamente ventilado desde que:

- a relação s/L seja superior a 500 mm2/m e igual ou inferior a 1500 mm2/m, no caso de
paredes;
- a relação s/A seja superior a 500 mm2/m2e igual ou inferior a 1500 mm2/m2, no caso de
elementos horizontais ou inclinados.

Nestas circunstâncias a resistência térmica do espaço de ar (R,) fracamente ventilado é


igual a metade do valor correspondente indicado no quadro 1.4 do Anexo I.

Todavia se a resistência térmica do elemento construtivo localizado entre o espaço de ar e o


ambiente exterior for superior a 0,15 (m2. 'C)Ma resistência térmica do espaço de ar, R,
deve tomar o valor de 0,15 (m2. C ) N .

'*- Com afastamento entre janelas de 50 a 100 mm.

8
#i
$ b) Espaços de ar fortemente ventilados

Um espaço de ar considera-se fortemente ventilado desde que:

- a relação s/L seja superior a 1500 mm2/m, no caso de paredes;


- a relação s/A seja si.iperior a 1500 mm2/m2, no caso de elementos horizontais, ou
inclinados.

Nestes casos a resistência térrnica do espaço de ar considera-se nula (R, = 0).


Relembra-se (vd. 3.1) que no cálculo da resistência térmica (R) ou do coeficiente de
transmissão térmica (U) do elemento com um espaço de ar fortemente ventilado se adoptam
as seguintes convenções:

- não se considera a resistência térmica das camadas que se localizam entre o espaço de
ar e o ambiente exterior;
- a resistência térmica superficial exterior (Rse)toma o valor correspondente da resistência
térmica superficial interior (R,;), indicadoOII quadro 1.3 do Anexo I.

3.3 - Resistências térmicas de elementos de construção

3.3.1 - Resistências térmicas de elementos opacos da envolvente dos edifícios

As resistências térmicas (R) dos elementos opacos de uso mais corrente na constituição da
envolvente dos edifícios - paredes, pavimentos e coberturas - foram determinados com
base no método de cálculo preconizado na norma europeia EN ISO 6946:1996 141.

Para a determinação destas resistências térmicas adoptaram-se os seguintes valores


convencionais:

- valores de cálculo das condutibilidades térmicas dos materiais constituintes indicadas


nos quadros 1.1 e 1.2 do Anexo I;
- valores das resistências térmicas de alvéolos (pequenos espaços de ar) de tijolos e de
blocos que integram aqueles elementos determinados com base no método de cálculo
preconizado na norma europeia EN 6946:1996 141, o qual tem em conta a geometria e
outras características relevantes desses alvéolos;
- valores das resistências térmicas de espaços de ar não-ventilados (espaço intermédio
entre panos de paredes duplas) indicadas no quadro 1.4 do Anexo I.
Tabelam-se em cinco quadros do Anexo I os valores convencionais das resistências
térmicas de alguns dos principais tipos de elementos opacos de construção que podem
integrar a constituição da envolvente dos edifícios, a saber:

- paredes simples de alvenaria (quadro 1.5 do Anexo I);


- paredes duplas de alvenaria, ou de alvenaria e betão (quadro 1.6 do Anexo I);
- pavimentos aligeirados com blocos cerâmicos (quadro 1.7 do Anexo I);
- pavimentos aligeirados com blocos de betão normal (quadro 1.8 do Anexo I);
- pavimentos aligeirados com blocos de betão leve (quadro 1.9 do Anexo I).

Para a obtenção destes valores consideraram-se as geometrias correntes actuais dos


elementos constituintes - tijolos e blocos -, as quais foram definidas com base em
informação recente disponibilizada pelos fabricantes e respectivas associações e, ainda, no
caso dos pavimentos aligeirados, em documentos de homologação emitidos pelo LNEC.

Os valores tabelados - os quais não incluem resistências térmicas, quer superficiais (R, e
R ) , quer de quaisquer revestimentos exterior e interior - podem considerar-se
representativos das soluções construtivas correntes. Em casos particulares de elementos ou
de soluções pouco correntes ou inovadoras poderá efectuar-se o cálculo ( I 3 ) das respectivas
resistências térmicas com base nos pressupostos atrás referidos ou, ainda, recorrer-se a
informação disponível em documentos idóneos de apreciação técnica específicos
(nomeadamente, DHs, DASe ETAs).

Os valores das resistências térmicas (R) indicados nos quadros do Anexo I são, de acordo
com o prescrito na EN 6946:1996 [4], apresentados com duas casas decimais.

3.3.2 - Resistências térmicas de vãos envidraçados

Não se justifica a apresentação de valores convencionais das resistências térmicas dos


vãos envidraçados correntes, nem dos elementos que constituem esse vãos (caixilhos,
vidros, dispositivos de oclusão).

O cálculo dos coeficientes de transmissão térmica dos vãos envidraçados, que se


apresentam mais adiante (quadros 111.1 a 111.5 do Anexo III), foi efectuado com base em
características geométricas, dimensionais e térmicas convencionais, representativas das
soluções mais comuns no mercado, nomeadamente, no que respeita a dimensões dos vãos,

l3 - Em alternativa pode recorrer-se a determinação experimental da resistência térmica da solução


construtiva com base nos métodos de ensaio prescritos na normalização europeia [I 7, 181.
fracção envidraçada, secção transversal dos perfis, condutibilidades e resistências térmicas
de materiais, de alvéolos (perfis celulares) e de espaços de ar (entre vidros ou janelas) [13].

Nas aplicações correntes, o cálculo de soluções não contempladas no Anexo III poderá ser
efectuado de acordo com as indicações dadas nesse sentido no capítulo 4 (vd. 4.5).

4 - COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA DE SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

4.1 - Generalidades

As soluções caracterizadas abrangem os seguintes elementos opacos da envolvente dos


edifícios (vd. Anexo II):
e.
\\

\ - paredes de fachada
-
simples e duplas;
(I4),

pavimentos sobre espaços exteriores (I5);

- coberturas horizontais e inclinadas, com ou sem desvão (não-habitado) sobre esteira


horizontal;

e, ainda, os vãos envidraçados (vd. Anexo III), simples ou duplos, dispostos nas fachadas (I6)

ou nas coberturas dos edifícios.

Nos quadros apresentados não estão incluídas algumas soluções construtivas que, embora
possam ter, ainda, uma certa divulgação no nosso País, não se consideram satisfatórias do
ponto de vista do respectivo desempenho global. Referem-se, a título de exemplo, as
paredes duplas de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão com panos de espessura inferior
a 0,11 m; as coberturas com isolamento térmico aplicado pelo interior e fixado
directamente, quer ao tecto das lajes de cobertura em terraço e de esteira de coberturas
inclinadas, quer ao revestimento exterior da cobertura inclinada; e, ainda, as coberturas
inclinadas com desvão (não-habitado) não-ventilado.

Os coeficientes de transmissão térmica (4 das soluções representadas nos quadros do


Anexo II referem-se a superfície corrente dos elementos opacos da envolvente. De acordo
com o prescrito na EN ISO 6946:1996 [4] os valores de U são apresentados com dois
algarismos significativos.

l4 - Indica-se, ainda, o procedimento para obtenção dos valores de Ulnacorrespondentes a paredes


separando um espaço útil interior de um local não-aquecido (espaço interior "não-habitado").
l5 - Indica-se ainda o procedimento para obtenção dos valores de Uina correspondentes a
pavimentos sobre um local não-aquecido (espaço interior "não-habitado').
l6 - Indica-se, ainda, o procedimento para obtenção dos valores de U,(lna, correspondentes a vãos
envidraçados verticais separando um espaço útil de um local não-aquecido (espaço interior "não-
habitado").
IVo caso de soluções construtivas que incluem elementos de fixação ou de suporte,
nomeadamente, de revestimentos independentes ou de tectos falsos (vd. quadros e figuras
do Anexo II), as perdas térrriicas típicas, lineares ou pontuais, resultantes daqueles
elementos foram consideradas na elaboração dos quadros apresentados (I7).
Todavia, não foi quantificada a influência de eventuais heterogeneidades térmicas,
designadamente, devidas a elementos estruturais (vigas e lintéis, pilares, topos de lajes,... ) e
a caixas de estore, as quais devem. ser consideradas na concepção e na avaliação da
qualidade térmica da envolvente, de acordo com a regulamentação relevante [I].
Do mesmo modo, devem, adicionalmente, ser contabilizadas, de acordo com os
procedimentos regulamentares [I], as perdas térmicas lineares existentes, quer nas ligações
entre elementos construtivos (I8),quer em elementos (paredes ou pavimentos) em contacto
com o terreno.

Os coeficientes de transmissão térmica (U, e Uwd,,)das soluções de vãos envidraçados que


constam dos quadros do Anexo III referem-se a área total do vão, incluindo as contribuições
da área envidraçada, do caixilho opaco e, se relevante (vd. 4.5), do eventual dispositivo de
oclusão nocturna.

Nos casos dos pavimentos, das coberturas e dos vãos envidraçados horizontais (ou
inclinados), admitem-se duas hipóteses de transmissão térmica diferenciadas pelo sentido do
fluxo de calor (ascendente ou descendente).

Os quadros que cobrem as diversas soluções de pavimentos (quadros 11.7 a 11.12 do


Anexo II), e de coberturas (quadros 11.13 a 11.22 do Anexo II), encontram-se desdobrados em
conformidade com a dupla caracterização de que essas soluções são objecto.

Para os vãos envidraçados horizontais (ou com inclinação inferior a f60°), indica-se um
modo expedito de obtenção dos coeficientes de transmissão térmica (Uwh)em condições de
fluxo ascendente e descendente (quadro 111.5 do Anexo 111).

No âmbito regulamentar, o carripo de aplicação dos quadros dos Anexos II e III referentes a
elementos horizontais é determinado pelos pressupostos de transmissão térmica de Inverno
(estação de aquecimento) e de Verão (estação de arrefecimento) definidos na

l7 - Em alternativa, para cada caso particular o calculo das pontes térmicas lineares ou pontuais
deve ser efectuado de acordo com os princípios da norma europeia EN 10211 [19, 201.
- Nomeadamente [I],
as ligações entre paredes de fachada, entre paredes de fachada e
pavimentos ou coberturas, as ligações com caixas de estore e com elementos de guarnecimento
de vãos.
regulamentação em vigor [ I ] (I9).

Além de se caracterizarem os elementos construtivos opacos sem qualquer camada de


isolamento térmico (quadros 11.1, 11.4, 11.7, 11.10, 11.13, 11.15, 11.17 e 11.20 do Anexo II),
funcionando como solução de referência, apresentam-se os coeficientes de transmissão
térmica de diversas soluções correspondentes a aplicação de isolantes térmicos com as
seguintes espessuras:

- paredes de fachada: 30 mm, 40 mm, 60 mm e 80 mm;


- coberturas e pavimentos: 30 mm, 40 mm, 60 mm, 80 mm e 100 mm.

A determinação do coeficiente de transmissão térmica de soluções que recorram a isolantes


com espessuras intermédias pode ser efectuada, sem grande margem de erro, por simples
interpolação linear entre os valores tabelados nos quadros correspondentes.

Os coeficientes de transmissão térmica apresentados nos quadros 111.1 a 111.4 do Anexo III
correspondem a vãos envidraçados verticais de edifícios ou de zonas destes, com padrões
de ocupação distintos.

Assim, nesses quadros indicam-se os valores dos coeficientes de transmissão térmica U,, e
LIwdni
correspondentes a edifícios (ou a fracções autónomas), respectivamente, sem e com
ocupação nocturna significativa.

As soluções construtivas apresentadas e caracterizadas nos quadros dos Anexos II e III


podem considerar-se representativas das soluções mais correntes utilizadas na construção
de edifícios no nosso País. A caracterização dessas soluções foi efectuada com base em
valores convencionais das propriedades dos materiais, produtos e elementos de construção
(vd. 2 e 3) e em constituições (e dimensões, no caso dos vãos envidraçados) típicas dos
elementos construtivos.

l9 - De notar que no novo RCCTE [I], o fluxo de transferência de calor - devido a diferença de
temperatura (média) entre os ambientes interior e exterior - é sempre ascendente nas
coberturas e descendente nos pavimentos, visto se admitir que, quer no Inverno, quer no Verão,
a temperatura (média) do ar exterior é sempre inferior a temperatura de referência do ar interior
(20 C no Inverno e 2 5 C no Verão). Todavia, é descendente o fluxo de transferência de calor
devido ao aquecimento pela radiação solar da superfície exterior dos elementos opacos das
coberturas (no Verão [I]).
Em termos práticos, os valores dos coeficientes de transmissão térmica apresentados são
aplicáveis, com razoável margem de segurança, as soluções correntes, não sendo, em geral,
significativa a influência das variações encontradas na geometria dos elementos (tipo de
furação, por exemplo) e nos diversos tipos, suportes ou fixações dos revestimentos de
protecção e de acabamento.

No caso particular de elementos ou de soluções não-tradicionais (inovadoras) ou muito


diferentes das apresentadas, poderá ser efectuado o cálculo, ou a deterrriinação
experimental em laboratório, dos respectivos coeficientes de transmissão térmica supeificial
com base na normalização europeia relevante (vd. 3.3).

Em geral haverá todo interesse em recorrer-se a informação relativa a soluções comerciais


claramente identificadas e avaliadas, constante de documentos idóneos de caracterização ou
de apreciação técnica, designadamente, Documentos de Homologação (DH), Documentos
de Aplicação (DA) ou Aprovações Técnicas Europeias (ETA), ou, ainda, de documentos
visando a caracterização ou a comprovação da qualidade de soluções específicas, quer
tradicionais, quer inovadoras (20).

Convém, entretanto, chamar a atenção para o facto de as indicações constantes dos


capítulos seguintes e os esquemas construtivos das figuras do Anexo II não pretenderem
cobrir de modo exaustivo todos os aspectos relevantes para o desempenho global de
elemento correspondente. A nível de projecto deverá ser verificada a satisfação de outras
exigências aplicáveis, prevendo-se, se necessário, disposições construtivas complementares,
designadamente, barreiras pára-vapor, camadas de separação, soluções de ventilação ou de
drenagem, e soluções de protecção face a acção da água ou do fogo.

4.2 - Paredes de fachada

4.2. I- Paredes simples

A caracterização das paredes simples de fachada (quadros 11.1 a 11.3 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução construtiva da parede;

20 - Em geral as caracteristicas térmicas das soluções objecto de apreciação técnica específica são
mais favoráveis do que as indicadas nos Anexos II e III, os quais têm de abranger a variabilidade
de caracteristicas inerente a diversidade de soluções colocadas no mercado.
- soluções de isolamento térmico (*I).

Indicam-se seguidamente as diversas opções consideradas para cada um desses


elementos.

a) Solução construtiva da parede

Consideram-se dois tipos básicos de parede simples, em função da solução construtiva


adoptada:

- alvenaria simples;
- parede moldada de betão simples ou armado, de inertes correntes (betão normal), com
0,10 m a 0,20 m de espessura.

Dentro do primeiro tipo, consideram-se quatro soluções diferenciadas pelas características


dos materiais utilizados:

- alvenaria de tijolo furado de barro vermelho, com 0,20 a 0,24 m de espessura;


- alvenaria de blocos de betão de inertes correntes (betão normal), com 0,20 a 0,30 m de
espessura;
- alvenaria de blocos de betão leve com inertes de argila expandida, com 0,20 a
0,30 m de espessura;
- alvenaria de pedra (granito), com 0,40 a 0,60 m de espessura.

$
Em qualquer das soluções acima referidas, consideraram-se duas alternativas de
revestimentos superficiais:

- revestimentos aderentes em ambas as faces da parede;


- revestimento independente numa das faces da parede, formando um espaço de ar.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as soluções de paredes desprovidas de qualquer


isolante térmico (quadro 11.1 do Anexo II) e soluções de isolamento térmico aplicado pelo
exterior (quadro 11.2 do Anexo Il) e pelo interior (quadro 11.3 do Anexo 11).

*'- Na caracterização efectuada consideraram-se os isolantes térmicos mais frequentemente


utilizados, ou cuja utilização e considerada mais adequada, o que não exclui a possibilidade de
existirem, quer limitações ao seu uso, quer outras alternativas cuja adequação ao uso seja
justificada por uma apreciação técnica especifica.
b. I ) Sem isolante térmico

- revestimentos interior e exterior aderentes

Em termos práticos os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a paredes com revestimentos correntes, com base em cimento, gesso,
cerârriica ou pedra, e ainda a paredes com uma ou ambas as faces não-revestidas,
nomeadamente, paredes de betão, de pedra ou de tijolo maciço aparentes.

- revestimento independente, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar

Nesse caso os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a soluções de revestimento independente, nomeadamente, de gesso
cartonado, de madeira ou derivados, de pedra, e cerâmica e metálico. O espaço de ar
formado no tardoz do revestimento independente considera-se não-ventilado ou
ventilado, consoante se trate, respectivamente, de um revestimento independente
interior ou exterior.

b.2) Isolamento térmico pelo exterior

- revestimento delgado ou espesso aplicado sobre placas de isolante térmico fixadas


directamente a parede (solução denominada ETICS ("I) (quadro 11.2-A do Anexo 11);
- revestimento exterior independente, contínuo ou descontínuo, com isolante térmico no
espaço de ar fortemente ventilado criado entre o revestimento e o isolante térmico
(quadro 11.2-B do Anexo 11).

Nesta última solução, admite-se que o isolante térmico é fixado directamente a parede,
sendo interrompido pela estrutura de suporte, pontual ou linear, do revestimento exterior.
Entre este revestimento e o isolante térmico mantém-se um espaço de ar fortemente
ventilado (e drenado), de modo a minimizar os riscos de ocorrência de condensações e de
acumulação de água nas superfícies e materiais que delimitam esse espaço de ar (23). O
revestimento exterior pode ser constituído por elementos descontínuos, designadamente, de
pedra, cerâmicos, metálicos, de material plástico ou de madeira.

22
- Da designação inglesa Externa1 Thermal Insulation Composite Systems. Estes sistemas não-
-tradicionais de isolamento térmico devem ser avaliados na sua globalidade (isolante térmico,
revestimento, fixações e outros elementos e disposições construtivas complementares). A
correspondente apreciação técnica traduz-se pela emissão de uma Apreciação Técnica Europeia
(ETA - European Technical Approval).
23
- Por razões de segurança contra incêndio este espaço poderá ter de ser seccionado, horizontal
ou verticalmente, a espaçamentos definidos.
Os isolantes térmicos considerados na caracterização destas duas soluções são os
seguintes (24):

- na Ia
solução (ETICS)
placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);

- na 2a solução (revestimento independente)


placas de lã mineral (MW);
placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);
placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

6.3) Isolamento térmico pelo interior

- revestimento sobre isolante sem espaço de ar (quadros 11.3-A1 e A2 do Anexo 11).


- revestimento independente, com isolante no espaço de ar não-ventilado formado, quer
entre o isolante térmico e a parede (quadro 11.3-B1 do Anexo II), quer entre o
revestimento interior e a parede (quadro 11.3-B2 do Anexo 11).

Em termos práticos os valores tabelados (quadrr, 11.3 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a soluções de revestimentos correntes, com base em placas de gesso cartonado
ou de madeira (e derivados).

Nesse quadro consideram-se, ainda, várias hipóteses de fixação da solução de revestimento


e de isolamento térmico.

Na caracterização efectuada admite-se o uso dos seguintes isolantes térmicos:

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);


- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);

24 - OS isolantes devem ter características (não apenas térmicas) adequadas a cada aplicação
específica a que se destinam. Algumas soluções podem, quer impor restrições ao uso de alguns
dos isolantes térmicos indicados, quer exigir a adopção de disposições construtivas e de
medidas de protecção complementares.
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).

Chama-se a atenção para o facto de a aplicação dos diferentes isolantes térmicos acima
indicados em soluções de isolamento térmico, quer pelo exterior, quer pelo interior, poder
ser condicionada ou limitada por exigências, nomeadamente regulamentares, de segurança
contra incêndio (25)OU de comportamento face a acção da água.

Os riscos envolvidos devem ser convenientemente avaliados com base em regulamentação


relevante, ou em critérios técnicos idóneos e responsáveis, de modo a fundamentar a
escolha de opções seguras e que apresentem um desempenho global adequado e durável.
De qualquer modo, tratando-se em geral de soluções não-tradicionais, os sistemas de
isolamento térmico referidos devem ser objecto de uma apreciação técnica especifica
realizada por uma entidade de reconhecida competência.

4.2.2 - Paredes duplas

A caracterização das paredes duplas de fachada (quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- solução construtiva da parede;


- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se, em seguida, as diversas opções consideradas para cada um desses elementos:

a) Solução construtiva da parede

Consideram-se dois tipos básicos de parede dupla, em função da constituição dos


respectivos panos exterior e interior:

- parede dupla com panos de alvenaria;


- parede dupla com um pano de betão de inertes correntes e outro de alvenaria.

No primeiro tipo consideram-se por sua vez quatro soluções, consoante o material de
alvenaria utilizado na execução dos panos:

25 - Apesar de os isolantes térmicos combustíveis (poliestirenos expandidos, espumas rígidas de


poliuretano) utilizados nessas soluções terem, necessariamente, de incluir aditivos com vista a
melhorar o respectivo comportamento ao fogo, as características específicas destas soluções
podem dar origem a riscos inaceitáveis de propagação do fogo pelo exterior das fachadas, de
produção de fumos e de toxicidade.
- ambos os panos de alvenaria de tijolo de barro vermelho;
- arribos os panos de alvenaria de blocos de betão de inertes correntes (betão normal);
- ambos os panos de alvenaria de blocos de betão leve de inertes de argila expandida;
- pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão.

Dentro de cada uma destas soluções, consideram-se várias alternativas diferenciadas pela
espessura dos panos e ainda, no caso dos tijolos de barro vermelho, pelas respectivas
características de furação (tijolo furado ou tijolo maciço).

No caso das paredes que integram um pano de alvenaria de pedra (granito) assume-se que
a espessura deste está compreendida entre 0,40 e 0,60 m.

No segundo tipo de parede dupla - constituída por um pano (parede) de betão e outro de
alvenaria - assume-se que a espessura da parede de betão esta compreendida entre
0,10 e 0,20 m, e consideram-se duas soluções distintas para a realização do pano de
alvenaria:

- alvenaria de tijolo furado ou maciço;


- alvenaria de blocos de betão, de inertes correntes (betão normal) ou de argila
expandida.

Os valores apresentados nos quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II são aplicáveis a paredes com
soluções correntes de revestimentos exterior e interior, designadamente, rebocos de
ligantes hidráulicos ou mistos, revestimentos com base em gesso, ou, simplesmente, com
paramentos de alvenaria aparente.

De referir, ainda, que os valores de U apresentados aplicam-se independentemente da


ordem (exterior Iinterior) dos panos constituintes.

b) Soluções de isolamento térmico

A caracterização efectuada abrange as seguintes soluções:

- parede dupla desprovida de qualquer isolante térmico (quadro 11.4 do Anexo 11);
- isolante térmico preenchendo totalmente o espaço intermédio entre os panos da parede
(quadro 11.5 do Anexo 11);
- isolante térmico preenchendo parcialmente (2q aquele espaço intermédio (quadro 11.6 do
Anexo II).

Recomenda-se a manutenção de um espaço de ar muito fracamente ventilado (27) e


drenado, com uma espessura mínima de 30 mm (50 mm, preferencialmente), nas paredes
duplas, quer sem isolamento térmico, quer com isolante térmico preenchendo parcialmente
o espaço entre os panos da parede.

Os isolantes térmicos considerados nas paredes duplas são os seguintes:

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);


- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);
- placas (rígidas ou semi-rígidas) de lã mineral (MW);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR), projectada, injectada
ou em placas.

Devido ao comportamento sob a acção da água de alguns destes isolantes, nomeadamente,


as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua utilização exige a
adopção de disposições complementares assegurando a protecção face aos riscos de
contacto prolongado do isolante com a água, e de infiltração de água da chuva para o
interior.

4.3 - Pavimentos

A caracterização de pavimentos (quadros 11.7 a 11.12 do Anexo II) refere-se as seguintes


situações de localização destes elementos construtivos na envolvente dos edifícios:

- pavimentos sobre espaços exteriores;


- pavimentos sobre locais interiores não-aquecidos ou "não-úteis" [ I ] (nomeadamente,
garagens, arrecadações, armazéns, zonas de circulação comum, varandas e marquises
fechadas,...),
- pavimentos sobre outros espaços não-aquecidos ou ventilados (designadamente, caixas
de ar sobre o terreno, pisos técnicos, lojas não-climatizadas abertas para o exterior).

26 - O isolante térmico deve ser adequadamente fixado (preferencialmente, por fixação mecânica) a
face exterior (em contacto com o espaço de ar) do pano interior da parede dupla.
27 - Neste caso a relação s/L deverá ser inferior a 500 mm2/m (vd. 3.2.2) de modo a poder
considerar-se que o espaço de ar tem uma resistência térmica idêntica a de um espaço de ar
não-ventilado (vd. 3.2.1). Os pequenos furos de ventilação e de drenagem habitualmente
realizados nas paredes duplas satisfazem a este requisito.
Atendendo a orientação (horizontal) dos pisos apresentam-se, para qualquer daquelas
localizações e para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de
transmissão térmica sob condições de fluxo de calor descendente (28) (quadros 11.7 a 11.9 do
Anexo Il) e ascendente (quadros 11.10 a 11.12 do Anexo 11).

1
10que respeita ao revestimento interior de piso, os valores tabelados podem ser usados,
sem incorrecção significativa, para qualquer das soluções correntes, designadamente,
madeira, alcatifa, pedra e ladrilhos plásticos, de cortiça, cerâmicos ou hidráulicos.

A caracterização efectuada abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes


elementos constituintes:

- estrutura resistente;

- soluções de isolamento térmico.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um daqueles


elementos:

a) Solução de estrutura resistente

Consideram-se dois .tipos de soluções correntes de estrutura resistente:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;


- pavimentos aligeirados, com espessuras (29) de 0,13 1 0,15 m e 0,33 1 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem.

Dentro do segundo tipo, consideram-se três soluções diferenciadas pelas características


dos blocos de cofragem de utilização mais comum:

- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do
pavimento (quadro 1.7 do Anexo I);
- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas de
furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadros 1.8 e 1.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de pavimentos não-isolados termicamente (quadros 11.7 e 11.10 do


Anexo II), a caracterização efectuada respeita a pavimentos em que o isolante térmico é

- Condição aplicável aos pavimentos no âmbito da verificação regulamentar [I].


''- Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de
espessura.
colocado em posição inferior (isolamento exterior) ou superior (isolamento interior) a
estrutura resistente.

b. I ) Sem isolante térmico

- revestimentos aderentes
Em termos práticos os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a pavimentos
com revestimentos interiores e exteriores correntes e, ainda, a pavimentos com a face
inferior (exterior) não-revestida.

- tecto falso, contínuo ou descontínuo, formando um espaço de ar, ventilado ou não

Neste caso os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a soluções correntes de


tectos falsos, nomeadamente, metálicos, de madeira, de fibrocimento ou de gesso
cartonado.

Consoante a permeabilidade ao ar do tecto falso, o espaço de ar formado no respectivo


tardoz considera-se não-ventilado ou ventilado. O grau de ventilação do espaço de ar
do tecto falso depende da sua própria geometria (tipo placa, grelha ou placa com
superfície perfurada ou porosa, por exemplo), ou do facto de as juntas entre os
elementos constituintes não serem concebidas e realizadas de modo a assegurar a
respectiva estanquidade ao ar (30).

b.2) Isolamento térmico pelo exterior

Nesta solução o isolante térmico é colocado sob o pavimento, e consideraram-se duas


opções de aplicação:

- isolante preenchendo totalmente o espaço formado entre o revestimento exterior e a


base do pavimento (quadros 11.8-A e 11.1I - A do Anexo 11);
- isolante térmico preenchendo parcialmente o espaço de ar existente entre o
revestimento exterior (tecto falso) e a face inferior do elemento resistente (quadros 11.8-
-0 e C e 11.11-8 e C do Anexo 11).

O revestimento exterior pode ser constituído por diversas soluções correntes: reboco
armado, aderente ao isolante (e com fixação mecânica pontual complementar), ou fixado a
uma estrutura independente; por um tecto falso de placas metálicas, de madeira, de

30 - Os valores tabelados no quadros 11.7-C, 11.8-C1 a C3, 11.10-C e 11.1I-C1 a C3, do Anexo II
correspondem a tectos falsos permeáveis ao ar, formando um espaço de ar fortemente ventilado
de acordo com o critério definido em 3.2.2 (relação s/A superior a 1500 mm2/m2).
fibrocimento ou de gesso cartonado (adequado a aplicações no exterior) suspensas ou
fixadas a uma estrutura independente, de madeira ou metálica.

Em termos práticos os valores correspondentes a primeira solução (preenchimento total)


também se podem aplicar a soluções constituídas por placas de um produto de isolamento
térmico fixado a face inferior do pavimento e desprovido de revestimento adicional inferior
(ou com um revestimento do tipo folha, filme ou feltro aderentes, por exemplo). Nesta
alternativa o isolante deve apresentar rigidez e outras características apropriadas a esse
tipo de aplicação (31) (em particular se aparente em locais acessíveis), e é fixado ao
pavimento por colagem, por fixação mecânica, ou por ambas (32).

Nas soluções de preenchimento parcial do espaço de ar consideram-se duas opções de


tecto falso em função da respectiva permeabilidade ao ar:

- tecto falso estanque ao ar, realizado por elementos sem furação, rasgos ou outras
aberturas, e assegurando o tratamento (selagem) das juntas entre elementos;
- tecto falso permeável ao ar, devido as características geométricas intrínsecas aos
elementos constituintes ou as juntas entre elementos.

IVo primeiro caso o isolante poderá ser aplicado directamente na face inferior do elemento
resistente ou ser apoiado sobre o tecto falso (quadros 11.843 e II.11-B do Anexo 11).

No segundo caso o isolante térmico deverá ser fixado directamente a face inferior do
pavimento resistente (33), considerando-se que o espaço de ar é ventilado (quadro 11.8-C e
11.1I-C do Anexo 11).

Os isolantes considerados para as soluções de isolamento térmico pelo exterior são os


seguintes:

- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);


- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS):

31 - Nomeadamente devem considerar-se os aspectos relacionados com a segurança contra


incêndio, higiene e saúde.
32 - NO caso de fixações por colagem ou mecânica (pontual) podem utilizar-se os valores de U
correspondentes a solução A I dos quadros 11.8 (fluxo descendente) e 11.11 (fluxo ascendente) do
Anexo II.
33 - De contrário poderá ser difícil assegurar a estanquidade ao ar da solução, facto que fará com
que o espaço de ar acima do isolante térmico seja ventilado, comprometendo desse modo a
eficácia térmica da solução construtiva.
- placas e mantas (34) de lã mineral (MW);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

b.3) Isolamento térmico pelo interior

Em geral, a aplicação do isolante térmico sobre o pavimento, portanto do lado do espaço


interior habitado, só é interessante .em intervenções de reabilitação. Na realidade, a
redução da inércia térmica interior a que esta solução conduz, o custo mais elevado que
pode apresentar, e o "consumo" de espaço útil interior, só se justificam em situações em
que não exista alternativa.

Nesta solução o isolante térmico é colocado sobre o elemento resistente, e consideraram-se


duas opções de aplicação:

- solução do tipo pavimento flutuante (quadros 11.9-A e 11.12-A do Anexo II) em que o
isolante deve apresentar características adequadas para suportar, durante um período
de vida economicamente razoável, quer o peso próprio da solução de protecção
mecânica e de revestimento de piso, quer as cargas permanentes e sobrecargas
adicionais associadas a utilização prevista para o espaço interior;

- solução de revestimento de piso interior (com base em elementos de madeira ou


derivados, com revestimentos aparentes correntes) suportado por uma estrutura
intermédia, em que o isolante térmico preenche total ou parcialmente o espaço de ar
existente entre aquele revestimento e a face superior do elemento resistente (quadros
11.9-B e 11.12-B no Anexo 11).

Nesta última solução admite-se que o eventual espaço de ar criado entre o isolante e o
revestimento de piso não é ventilado (35). Além disso, para a quantificação dos valores de U
apresentados nos quadros 11.9 e 11.12 do Anexo II considerou-se que o revestimento de piso
interior é suportado pela habitual estrutura linear de madeira.

Relativamente ao revestimento exterior do pavimento, os valores indicados podem ser


usados, sem grande incorrecção, com ou sem qualquer das soluções correntes (em geral
reboco aderente a face inferior da laje de pavimento).

34 - Se apoiadas no tecto falso.


35 - NO caso de soluções em que o espaço de ar seja ventilado é sempre possível calcular o
coeficiente de transmissão térmica correspondente com base nos elementos constantes dos
Anexos I (quadro 1.4) e II (quadros 11.9-82 e 11.12-82) e as indicações dadas em 3.2.2.
Os isolantes considerados na solução de pavimento flutuante são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).


- placas de poliestireno expandido moldado (EPS) ou extrudido (XPS);
- placas de lã mineral de massa.volúmica elevada (MW);
- placas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Na solução de revestimento suportado por uma estrutura independente, a gama de


produtos considerados é idêntica:

- placas e mantas de lã mineral (MW);


- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS):
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
- placas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Para além de outros requisitos já referidos, nestas aplicações merecem particular atenção
os aspectos relacionados com a segurança contra incêndio e como o risco de ocorrência
de condensações no interior do elemento construtivo, os quais podem conduzir a adopção
de disposições construtivas complementares, ou mesmo a exclusão do uso de alguns dos
isolantes referidos.

4.4 - Coberturas

4.4. I- Generalidades

A caracterização das coberturas dos edifícios (quadros 11.13 a 11.22 do Anexo II) abrange os
dois tipos correntes:

- coberturas horizontais (em terraço), acessíveis ou não;


- coberturas inclinadas, com ou sem desvão.

Os valores tabelados no Anexo II respeitantes as coberturas inclinadas aplicam-se a


coberturas com vertentes com inclinação inferior a st60° com a horizontal.
Atendendo a orientação das coberturas apresentam-se, para qualquer daqueles tipos, e
para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de transmissão térmica
sob condições de fluxo de calor ascendente (quadros 11.13, 11.14 e 11.17 a 11.19 do Anexo II) e
descendente (36)(quadros 11.15, 11.16 e 11.20 a 11.22 do Anexo 11).

4.4.2 -Coberturas horizontais (em terraço)

A caracterização das coberturas horizontais (em terraço) (quadros 11.13 a 11.16 do Anexo II)
abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:

- estrutura resistente;
- soluções de isolamento térmico;
- soluções de protecção exterior.

Em face da razoável diversidade de constituição assumida na prática pela camada de


forma, destinada a regularizar a superfície superior do elemento resistente e a criar a
pendente de escoamento duma cobertura em terraço, optou-se por uma solução
convencional de referência.
Assim, na generalidade dos casos, considera-se que as coberturas estão providas com
uma camada de forma de betão cavernoso de inertes de argila expandida (quadro 1.2 do
Anexo I) com massa volumica seca da ordem de 600 a 800 kg/m3 e uma espessura média
de 0,10 m.

Na solução de estrutura resistente metálica, assume-se que a pendente é dada pela


própria inclinação da chapa, não existindo camada de forma.

Os valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica das coberturas em terraço


(quadros 11.13 a 11.16 do Anexo II) podem ser usados, indiferentemente, se o revestimento
interior da cobertura (ou do tecto sob a cobertura) é constituído por um revestimento
tradicional de ligantes hidráulicos ou mistos, por um estuque de gesso tradicional ou
projectado, ou, ainda, por uma simples pintura.

Indicam-se em seguida as diversas opções consideradas para cada um dos outros


elementos constituintes acima referidos:

36
- O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [I].
a) Estrutura resistente

A semelhança dos pavimentos (vd. 4.3) consideram-se dois tipos genéricos de soluções de
estrutura resistente:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;


- lajes aligeiradas, com espessuras (37) de 0,13 1 0,15 m e 0,33 1 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem;

e, ainda, uma solução constituída por:

- chapa metálica nervurada, com utilização limitada, praticamente, a edifícios industriais


ou de características similares.

Dentro do segundo tipo de estrutura resistente (lajes aligeiradas), consideram-se três


soluções diferenciadas pelas características dos blocos de cofragem de utilização mais
comum:

- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do
pavimento (quadro 1.7 do Anexo I );
- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas
de furos (quadros 1.8 e 1.9 do Anexo I).

b) Soluções de isolamento térmico

Para além de soluções de cobertura desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros


11.13 e 11.15 do Anexo II), a caracterização efectuada respeita apenas a coberturas em que
o isolante é aplicado pelo exterior, em posição superior a estrutura resistente, de forma a
protegê-la contra as variações térmicas de origem climática.

Com efeito, a aplicação do isolante pelo interior, sob a estrutura resistente, é fortemente
desaconselhada, em virtude de agravar, com frequência, as solicitações termo-mecânicas
naquela estrutura e no revestimento exterior da cobertura (38).

37 - Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de
espessura.
38
- Além de conduzir a uma redução sensível da inércia térmica interior, e ao risco de ocorrência de
condensações de humidade no interior do elemento construtivo.
Consideram-se dois tipos de soluções para a referida camada de isolamento térmico:

- camada desempenhando a função de suporte de impermeabilização (quadros 14-A e


11.16-B do Anexo 11) (39) ;
- camada aplicada sobre a impermeabilização, definindo uma solução correntemente
designada de cobertura invertida (quadros 11.14-B e 11.16-B do Anexo 11).

Os isolantes térmicos considerados no'primeiro tipo de solução são os seguintes:

- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICEI);


- placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);
- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
- placas de espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Neste tipo de solução, a localização do revestimento de impermeabilização e a


correspondente permeabilidade ao vapor de água praticamente nula conduz, em geral, a
necessidade de colocação de uma barreira pára-vapor sob o isolante térmico.

Na solução de cobertura invertida considera-se apenas a utilização de placas de


poliestireno expandido extrudido (XPS), que ainda detêm a quase exclusividade das
aplicações em tal solução.

Na determinação dos valores do coeficiente de transrriissão térmica (ü)correspondente as


condições típicas de Inverno (fluxo ascendente), para a solução de cobertura invertida
(quadro 11.14-B do Anexo II) considerou-se um agravamento convencional daquele
parâmetro, o qual traduz os efeitos resultantes, quer da absorção de água pelo isolante
térmico, quer do escoamento da água da chuva sob as placas desse isolante (40).

c) Revestimentos de protecção exterior

No que respeita a protecção exterior (mecânica e climática) das coberturas em terraço


consideram-se duas soluções correntes:

- protecção leve, constituída por uma "auto-protecção" (partículas de xisto ou cerâmicas,

39
-
Os valores constantes dos quadros 11.14-A e 11.16-A do Anexo II são igualmente aplicáveis aos
casos em que o isolante térmico é colocado sob a camada de forma.
40
- O agravamento considerado, AU, foi calculado com base no preconizado na EN 6946lA1 [4] e
nos valores normais da precipitação de chuva no País. Valores mais favoráveis dessa correcção
(Aü) podem ser obtidos em documentos de apreciação técnica de soluções comerciais
específicas.
folhas metálicas) da camada superior do sistema de impermeabilização, ou
revestimentos de impermeabilização sem necessidade de protecção climática
complementar; estas soluções são apenas utilizadas em coberturas não-acessíveis;
protecção pesada (41),constituída por uma camada de seixo ou de brita sem finos, por
lajetas sobre apoios pontuais ou por outras soluções de massa unitária, relativamente,
elevada; a espessura destas protecções é em geral igual a espessura do isolante
térmico, com um mínimo de 50 mm;
no caso das coberturas invertidas, além destas protecções pesadas considera-se ainda
uma outra solução constituída por uma camada de protecção mecânica aplicada em
fábrica e aderente as placas do isolante térmico, em geral realizada por um
revestimento de ligantes mistos e agregados minerais de pequena ou média dimensão
(areia ou gravilha) (42).

4.4.3 - Coberturas inclinadas


4.4.3.1 - Generalidades

A caracterização térmica das coberturas inclinadas (quadros 11.17 a 11.22 do Anexo II) divide-
-se em dois grupos, diferenciados pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante:

- coberturas inclinadas com isolamento térmico nas vertentes;


- coberturas inclinadas com isolamento térmico sobre a esteira horizontal.

A solução de isolamento térmico das vertentes duma cobertura inclinada só terá interesse
se estas constituírem o tecto dum espaço habitado, ou porque não existe uma esteira
horizontal, ou porque o próprio desvão da cobertura é habitado (espaço útil aquecido).

Se o desvão não é habitado (não-acessível ou utilizado apenas para arrumos) a aplicação


do isolante nas vertentes apresenta alguns inconvenientes, nomeadamente: conduz a uma
área maior (maior custo) da respectiva aplicação; define um volume não-habitado,
desnecessariamente climatizado (aquecido, arrefecido ou ambos e, portanto, maior
consumo de energia); e, sem perda da eficácia do isolamento térmico, não permite a
adequada e benéfica ventilação do desvão.

41 - Devido ao seu elevado peso próprio, não se considera esta solução em coberturas em que o
elemento resistente é realizado por uma chapa metálica nervurada.
42 - Esta solução não representa a betonilha contínua de cimento e areia (eventualmente revestida
com ladrilhos cerâmicos ou hidráulicos), aplicada em obra directamente sobre as placas do
isolante térmico, a qual não se considera aceitável face ao elevado risco de provocar anomalias
no revestimento e degradações do desempenho do isolante térmico.
Nestas circunstâncias deverá ser adoptada a solução de isolamento térmico aplicado sobre
a esteira horizontal, a qual, pelo contrário, não se justifica numa situação de desvão
habitado.

Relativamente aos dois grupos de coberturas referem-se em seguida as opções


consideradas para os respectivos elementos constituintes.

4.4.3.2 - Coberturas com isolamento térmico nas vertentes

a) Soluções de realização das vertentes

Para estas coberturas (sobre desvão habitado ou local habitado) consideram-se três
soluções genéricas de realização das vertentes:

- laje maciça de betão armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura;


- laje aligeirada com espessuras (43) de 0,13 I 0,15 m e de 0,33 I 0,35 m, integrando
vigotas prefabricadas de betão armado ou pré-esforçado e blocos de cofragem
(cerâmicos, de betão de inertes correntes ou de argila expandida);
- esteira leve constituída por placas de gesso, de madeira ou derivados, de fibrocimento,
ou por fasquiado revestido com argamassa, fixados a uma estrutura descontínua (de
madeira ou metálica).

b) Soluções de isolamento térmico

Nas vertentes realizadas com estrutura em laje (maciça ou aligeirada), além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e 11.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior a laje (44), assumindo-se que
existe um espaço de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura,
acima do isolante (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo 11).

43
- Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03m a 0,05 m de
espessura.
44
- Pelas mesmas razões assinaladas para o caso das coberturas em terraço (vd. 4.4.2).
Na solução de esteira leve com estrutura de suporte descontínua, de madeira ou metálica,
considera-se que o isolante é aplicado, quer ao nível da estrutura, interrompendo esta o
isolante (quadros 11.18-A e B e 11.21-A e B do Anexo II), quer em posição inferior,
garantindo-se a continuidade da camada isolante (quadros 11.18-C e 11.21-C do Anexo Il) e
assumindo-se que existe, em ambos os casos, um espaço de ar drenado e ventilado, com
cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante.

Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os seguintes:

- mantas ou placas de lã mineral (MW);


- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Devido ao comportamento face a acção da água de alguns destes isolantes,


nomeadamente, as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua
utilização exige a adopção de disposições complementares assegurando a respectiva
protecção face ao risco de contacto prolongado com a água, causado, quer pela ocorrência
de condensações significativas na face inferior do revestimento exterior da cobertura, quer
pela eventual infiltração de água da chuva através dele.

Outro aspecto que não pode deixar de merecer atenção, em particular no caso de soluções
de esteira leve, diz respeito ao comportamento ao fogo dos isolantes combustíveis, mesmo
que não existam exigências regulamentares específicas. Neste caso, apesar daqueles
isolantes deverem incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo,
devem, adicionalmente, adoptar-se medidas específicas de protecção adequada (por
exemplo, revestimentos interiores com produtos com características e espessura
adequadas) ou, em alternativa, deve optar-se por isolantes com melhor desempenho face a
acção do fogo.

c) Revestimentos interiores

No caso das soluções de isolamento das vertentes inclinadas com estrutura descontínua os
isolantes térmicos não devem ficar aparentes, devido a aspectos relacionados, quer com a
segurança contra incêndio, quer com a higiene e a saúde.

Os valores tabelados (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo II) aplicam-se as soluções correntes
de revestimentos de tecto com base em ligantes hidráulicos ou mistos (rebocos e
estuques), em placas de gesso cartonado, de madeira ou derivados. No caso das
vertentes realizadas por lajes maciças ou aligeiradas, os valores tabelados podem
igualmente ser aplicados quando os tectos não são revestidos ou quando o revestimento é
realizado por uma simples pintura.

4.4.3.3- Coberturas inclinadas com isolamento térmico sobre esteira horizontal

a) Soluções de realização da esteira horizontal

As soluções genéricas consideradas para a realização da esteira horizontal das coberturas


inclinadas com desvão (não-habitado) são idênticas as descritas para as vertentes
inclinadas acima referidas (vd. 4.4.3.2): laje maciça, laje aligeirada e esteira leve.

b) Soluções de isolamento térmico

No caso das esteiras horizontais com estrutura em laje ou esteira leve, além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e 11.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior a esteira (quadros 11.19 e
11.22 do Anexo 11).

Em qualquer das soluções de esteira considera-se a possibilidade de o isolante térmico


ser contínuo (quadros 11.19-A e D e 11.22-A e D do Anexo II), ou interrompido pelas
estruturas de suporte da esteira ou de um revestimento de piso complementar (quadros
11.19-B e C e 11.22-B e C do Anexo 11).

Nas soluções com laje de esteira haverá também que considerar, em cada caso particular,
a eventual existência de elementos, quer integrados na estrutura de suporte do
revestimento descontínuo da cobertura (asnas, muretes, etc.), quer de compartimentação
de espaços, os quais introduzem descontinuidades na camada de isolamento térmico e,
consequentemente, provocam o aumento do coeficiente de transmissão térmica médio da
cobertura.

Em qualquer das soluções caracterizadas assume-se sempre que o desvão é ventilado,


facto que apresenta vantagens significativas ao nível do desempenho termo-higrotérmico
desse espaço ao longo de todo o ano. Pelas razões já referidas anteriormente (vd. 3.1 e
3.2.2 ) os valores dos coeficientes de transmissão térmica U destas soluções consideram
apenas as resistências térmicas inerentes a solução de esteira (isolada termicamente ou
não) e as resistências térmicas superficiais (Rsee Rsi) adequadas (vd. 3.1 e [I]).
Como o desvão não-habitado da cobertura é com frequência utilizado para arrumos, como
espaço técnico ou para actividades pontuais, em qualquer das soluções de esteira também
se considerou a existência de um revestimento de piso adequado, suportado por uma
estrutura de madeira ou metálica (45) (interrompendo ou não o isolante).

O espaço de ar criado entre aquele revestimento de piso e o isolante térmico deve ser
ventilado, e como tal foi considerado (R,, = O). Por essa razão, os valores do coeficiente de
transmissão térmica, U, apresentados nos quadros 11.19-B a D e 11.22-B a D do Anexo II são
aplicáveis aos desvãos com ou sem revestimento de piso.

Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo são os seguintes:

- mantas ou placas de lã mineral (MW);


- placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
- placas de poliestireno expandido extrudido (XPS);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB);
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR).

Os cuidados a ter nesta solução face, quer ao risco de contacto acidental dos isolantes
térmicos com a água, quer a acção de Lim eventual fogo interior, são os já anteriormente
referidos (vd. 4.4.3.2) quando se abordaram as coberturas com isolamento térmico nas
vertentes.

4.5 - Vãos envidraçados

A caracterização dos vãos envidraçados (46) (quadros 111.1 a 111.5 do Anexo III) - traduzida
pelos coeficiente de transmissão térmica, U
,, e coeficiente de transmissão térmica médio
dia-noite Uwdni- recorre a uma anterior publicação do LNEC [I31 e tem em atenção os
seguintes padrões de ocupação dos espaços interiores em que se integram:

- U,, aplicável a janelas de locais com ocupação predominantemente diurna, não se


considerando a utilização de eventuais dispositivos de oclusão nocturna dos vãos (47);

45
- No caso das esteiras leves a estrutura destas suporta, em geral, o revestimento de piso do
desvão.
46 - Pode admitir-se que a caracterização apresentada no Anexo III se aplica a janelas de peitoril e
de sacada, a vãos envidraçados de coberturas, e a portas envidraçadas providas de caixilhos.
47 - Naturalmente que, durante a estação de arrefecimento, a utilização diurna dos dispositivos de
oclusão (nesse caso, desempenhando a função de protecção solar) deve ser considerada no
cálculo dos ganhos solares de Verão, de acordo com as disposições regulamentares
aplicáveis [I].
- Uwdniaplicável a janelas de locais com utilização diurna e nocturna importantes,
considerando-se neste caso a contribuição de eventuais dispositivos de oclusão,
exteriores ou interiores (cortinas opacas, persianas, portadas, estores, ou dispositivos
similares), os quais é licito assumir que sejam totalmente fechados durante a noite (3).

Nesta última hipótese, prevê-se ainda que os dispositivos de oclusão (ou de ocultação)
correntes se diferenciem pela estanquidade ao ar que podem assegurar, quando totalmente
fechados:

- com permeabilidade ao ar baixa (boa estanquidade), com formação dum espaço de ar


não ventilado, ou muito fracamente ventilado, entre o dispositivo e a janela;
- com permeabilidade ao ar elevada (sem boa estanquidade), com formação dum espaço
de ar ventilado entre o dispositivo e a janela.

A permeabilidade ao ar do dispositivo de oclusão é determinada pelas larguras e


estanquidade ao ar das várias juntas construtivas e de montagem existentes entre
eventuais elementos móveis, ou no contorno do dispositivo.

Em geral, podem considerar-se como exemplos de dispositivos de oclusão que, se


devidamente concebidos e instalados, apresentam boa estanquidade: as portadas opacas
de madeira ou metálicas e os estores exteriores enroláveis, não-projectáveis, de réguas
horizontais de plástico, madeira ou metal. Como exemplos de dispositivos sem boa
estanquidade podem referir-se as persianas, as portadas e os estores venezianos, e todos
os dispositivos com aberturas permanentes. As cortinas, translúcidas ou opacas, e outros
dispositivos que não podem assegurar a estanquidade ar no respectivo contorno devem ser
considerados elementos com permeabilidade ao ar muito elevada, oferecendo uma
contribuição muito limitada para o nível de isolamento térmico proporcionado pelo vão
envidraçado.

Informação adicional e mais específica sobre a contribuição (e respectiva quantificação)


dos dispositivos de oclusão dos vãos envidraçados deve ser obtida na normalização
europeia relevante [6, 7, 81, ou em documentos idóneos, nacionais ou europeus, de
apreciação técnica, ou de caracterização analítica ou experimental (48) de soluções
particulares.

48 - AS caracterizaçóes analítica ou experimental devem ser efectuadas de acordo com a


normalização europeia relevante 16, 7, 8, 211.
Os valores tabelados no Anexo III dizem respeito a vãos envidraçados verticais (ou com
inclinação superior a +60°) da envolvente dos edifícios.

Nesse anexo presta-se, ainda, informação complementar sobre o modo prático e


simplificado de obter os valores correspondentes, quer a envidraçados verticais separando
um espaço útil interior de um local não-aquecido (quadro 111.4 do Anexo III), quer a
envidraçados horizontais (49) correntes (quadro 111.5 do Anexo 111). No caso de ser
significativa a área correspondente aos vãos envidraçados horizontais (em particular se
utilizando soluções de vidros duplos), os respectivos coeficientes de transmissão térmica
devem ser determinados com maior exactidão de acordo com a normalização europeia
relevante [5, 6, 7, 211.

Para a elaboração do Anexo III consideram-se diferentes soluções de vãos envidraçados,


em função dos seguintes elementos constituintes:

- tipo de vão envidraçado;


- número e tipo de vidros;
- material da caixilharia.

Indicam-se a seguir as diversas opções tomadas para esses elementos.

a) Tipo de vão envidraçado

Para além de vãos envidraçados simples (uma janela), caracteriza-se uma outra solução
correspondente a vãos envidraçados duplos (janelas duplas) (50), com um espaçamento
entre caixilhos de pelo menos 50 mm. A solução de janela dupla é de resto utilizada
sobretudo quando se pretende melhorar substancialmente o isolamento sonoro dos vãos
para os sons de condução aérea, caso em que se recomenda que o espaçamento entre os
caixilhos exterior e interior não deve ser inferior a 100 mm.

As soluções de janelas duplas incluídas no Anexo III consideram apenas as situações em


que ambas as janelas são do mesmo tipo, nomeadamente, caixilhos do mesmo material e
preenchimento com vidro simples corrente (espessura de 3 a 10 mm). No que respeita aos
valores tabelados do coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite, Uwdn,de janelas
duplas assume-se que o disposi.tivo de oclusão nocturna é exterior ou interior (não no
espaço de ar criado entre janelas).

49 - OU com inclinação inferior a 160°.


50
- Em geral, esta solução é adoptada apenas em intervenções de reabilitação.
Caso se utilizem janelas de materiais ou de tipos diferentes, o correspondente valor de Uw
pode ser calculado pela seguinte expressão:

uw = [&- Rsi - R s e + Rar + -

em que:

Uw- coeficiente de transmissão térmica da janela dupla, [W/(m2.~c)];


Uw,e Uw2- coeficientes de transmissão térmica de cada uma das janelas simples,
[W/(m2. "C)] (quadros do Anexo III);
RSie R,, - resistências térmicas superficiais interior e exterior, [ ( m 2 . 0 ~ (quadro
)~ 1.3 do
Anexo I);
R,, - resistência térmica do espaço de ar criado entre as duas janelas, [ ( r n 2 . ~ c )(vd.
~ 3.2
e quadro 1.4 do Anexo 1 (51)).

Nesta publicação não se apresenta informação sobre a caracterização térmica de soluções


particulares de realização de fachadas envidraçadas, nomeadamente, do tipo fachada-
-cortina ou dupla fachada envidraçada e ventilada.

No caso de fachadas-cortina envidraçadas a publicação do LNEC já referida [ I 31 quantifica


algumas soluções usuais deste tipo com base em pré-normalização europeia existente [22].
A caracterização analítica destes e doutros tipos de soluções não-tradicionais'de fachadas
envidraçadas deve, ainda, recorrer a documentos idóneos de apreciação técnica de
soluções particulares.

b) Número e tipo de vidros

No caso dos vãos envidraçados (janelas) simples consideram-se duas soluções de


constituição da respectiva área transparente:

- uma folha de vidro (vidro simples);


- duas folhas de vidro separadas por um espaço de ar selado, com espessuras nominais
de 6 e 16 mm (vidro duplo);

5' - Aplicável a duas janelas afastadas entre 50 a 100 mm.


- vidro duplo com baixa emissividade (correntemente designados por vidros low e
ou low E), composto por duas folhas de vidro, uma delas com uma superfície revestida
por um material com características de baixa emissividade (52),separadas por um
espaço de ar selado, com espessura nominal de 16 mm.

Em termos práticos, os valores de Uw ou de uwdn


indicados no Anexo III para os vãos
envidraçados com caixilhos preenchidos com vidro simples podem considerar-se aplicáveis,
quer as espessuras (4 a 10 mm), quer aos vidros correntes incolores (transparentes ou
translúcidos) ou coloridos (na massa).

No caso do vidro duplo considera-se a solução mais usual de duas folhas de vidro
separadas por um perfil intercalar perimetral metálico, formado um espaço intermédio selado
e preenchido com ar desidratado. Outras soluções de vidro duplo recorrendo, quer a perfis
intercalares, quer a gases (árgon, xénon, crípton) com condutibilidade térmica inferior a do
ar (quadro 1.2 do Anexo I), podem ser caracterizados com base em métodos analíticos ou
em ensaios realizados segundo a normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21, 23, 241 (53).

Considera-se que nas soluções de vidro duplo com baixa emissividade (low E) o valor
assumido para a emitância da superfície revestida é de E= 0,40. A caracterização de vãos
envidraçados com vidros com emitâncias (E) diferentes, facto que se traduz por valores dos
coeficientes Uw e Uwdntan-ibém diferentes, pode ser consultada em [I31 ou efectuada,
analítica ou experimentalmente, com base na normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21,
23, 241.

c) Material da caixilharia

Diferenciam-se as soluções de caixilhos, em função dos materiais de utilização mais


corrente no respectivo fabrico:

- caixilho metálico (alumínio ou ferro), eventualmente com desempenho térmico


melhorado, de que são paradigma os caixilhos ditos com corte térmico (54);

52 -
Para o cálculo dos valores apresentados nos quadros do Anexo III considerou-se que o
revestimento apresenta uma emitância, E, igual a 0,40.
53
- Ou, eventualmente, pode recorrer-se a documentos idoneos de caracterização ou de apreciação
técnica nacionais ou europeus referentes a soluções comerciais específicas.
54 - Caixilhos constituídos por duas peças metálicas, uma exterior e outra interior, interligadas por
uma peça dum material com características mais isolantes - em regra de material plástico - que
o material constituinte dos caixilhos.
- caixilho de madeira (pinho ou outras espécies) (55);
- caixilho de plástico (em geral PVC), executado com perfis uni- e multicelulares.

As soluções dos vãos envidraçados caracterizados pretendem representar a prática


corrente no nosso País [13], em termos de dimensões dos vãos, de geometria e
características dos perfis, e de percentagem da área do envidraçado que estes ocupam.
Assume-se que a área de vidro corresponde a, aproximadamente: 70 a 80% da área total
do vão, no caso de janelas com caixilho metálico; cerca de 70 a 75%, nas janelas de
madeira; e cerca de 65 a 70% nas janelas com perfis plásticos.

Diferenças significativas em relação a estes valores podem ser, nomeadamente,


justificados por razões de ordem estética (perfis com expressão mais significativa, caixilhos
quadriculados) ou de resistência mecânica. Como já se referiu anteriormente, a
quantificação térmica de outras soluções pode ser efectuada com base na anterior
publicação do LNEC [13], na normalização europeia existente, ou em eventuais
documentos idóneos de apreciação e de caracterização técnicas.

Refira-se que apenas no caso dos caixilhos com perfis metálicos correntes se justificou a
discrirriinação dos valores de U, e Uwdnconsoante os três tipos de movimento das folhas:
folha fixa, folhas de correr ou giratórias (quadro 111.2 do Anexo 111).

55
- Os valores apresentados no Anexo III são também aplicáveis a soluções de caixilharia de
madeira com a face exterior revestida por um perfil metálico (em geral de alumínio).
BIBLIOGRAFIA

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dos Edifícios (Decreto-Lei n.O 8012006, de 4 de Abril). Diário da República no 67,
I SÉRIE-A, pp..2468 a 2513. .
2. SANTOS, C. A. Pina dos; PAIVA, J. A. Vasconcelos - Coeficientes de transmissão
térmica de elementos da envolvente dos edifícios. Lisboa: LNEC, 1990 ( I a edição).
Informação Técnica Edifícios ITE 28.
3. IPI - Leis, decretos, etc. - Regulamento das Características de Comporfamento Térmico
dos Edifícios (Decreto-Lei n.O 40190, de 6 de Fevereiro). Lisboa: Iriprensa IVacional,
1990.
4. COIVIITÉ EUROPÉEN DE NORMALISATION (CEN) 1 INTERNATIONAL
ORGANIZATION FOR STANDARDISATION (ISO) - Building components and building
elements - Thermal resístance and thermal transmittance - Calculation method.
Brussels: CEN, 1996. EN ISO 6946:1996; EN ISO 6946:1996/A1:2003.
5. INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUAI-IDADE (IPQ) - Vidro na construção. Determinação
do coeficiente de transmissão térmica, U. Método de cálculo. Lisboa: IPQ, 2000.
NP EN 673.
6. CEN 1 ISO - Thermal performance of windows, doors and shutters - Calculation of
thermal transmittance. Part I : Simplified method. Brussels: CEW, 2000,
EN ISO 10077-1.
7. CEN I ISO - Thermal performance of windows, doors and shutters - Calculation of
thermal transmittance. Parf 2: Numerical methods for frames. Brussels: CEN, 2000,
EN ISO .I0077-2.
8. CEN - Shutters and blinds - Additional thermal resistance - Allocation of a class of air
permeability to a product. Brussels: CEN, 2001. EN ISO 13125.
9. CEN - Building materials and products - Hygrothermal propettíes - Tabulated design
values. Brussels: CEN, 2000. EN 12524.
10. CEN 1 ISO - Building materials and products - Procedures for determining declared and
design thermal values. Brussels: CEN, 1999. EN ISO 10456.
11. CEN - Masonry and masonry products - Methods for determining design thermal
values. Brussels: CEN, 2002. EN 1745.
12. COMISSÃO EUROPEIA (CE) - Directiva 2002/91/CE do Parlamento Europeu e do
Conselho de 16 de Dezembro de 2002 relativa ao desempenho energético dos edifícios-
- Jornal Oficial das Comunidades Europeias (JOCE), L 1, 2003-01-04, p. 65-71.
13. PINTO, Arriando Teófilo - Comporfamento térmico da caixilharia exterior. Coeficientes
de transmissão térmica referentes ao mercado nacional. Lisboa, LNEC: Março de 2002.
Relatório 4112002-NCCp.
14. CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BÂTIMENT (CSTB) - Guíde RT 2000
(Réglementation Thermique 2000). Paris: CSTB, 2002.
15. lEl MINISTERIO DE FOMENTO. DIRECCIÓN GENERAL DE ARQUITECI-URA Y
POL~TICADE VIVIENDA DEL MINISTERIO DE VIVIENDA - Código Técnico de Ia
Edificación. Documento de Aplicación de1 Código HE - Ahorro de energia. Documento
de trabajo, 2002-03-29.
16. /UK/ TRAIVSPORT, LOCAL GOVERIVMENT, REGIONS (DTRL) - The Building
Regulations 2000. Consen/ation of fuel and power. Approved Document L I .
Consen/ation of fuel and power in dwellings. The Stationery Office, 2002 Edition.
17. CEN 1 ISO - Thermal insulation - Determination of steady-state thermal transmission
properties - Calibrated and guarded hot box. Brussels: CEN, 1994. EN ISO 8990.
18. CEN - Thermal performance of buildings - Determination of thermal resistance by hot
box method using heat flow meter - Masonry. Brussels: CEN, 1998. EN 1934.
19. CEIV I ISO - Thermal bridges in building construction - Heat flows and surface
temperatures - Part I : General calculation methods. Brussels: CEN, 1995,
EN ISO 10211-1.
20. CEN 1 ISO - Thermal bridges in building construction - Calculation of heat flows and
surface temperatures - Part 2: Linear thermal bridges. Brussels: CEN, 2001,
EIV ISO 10211-2.
21. CEIV I ISO - Thermal performance of windows and doors - Determination of thermal
transmittance by hot box method - Part I : Complete windows and doors. Brussels: CEN,
2000. EN ISO 12567-1.
22. CEN - Thermal performance of curtain walls - Evaluation of thermal transmittance.
Brussels: CEN, 2005. prEIV 13947.
23. CEW - Glass in building - Determination of thermal transmittance (U value) - Guarded
hot plate method. Brussels: CEN, 1997. EN 674.
24. CEN - Glass in building - Determination of thermal transmittance (U value) - Heat flow
meter method. Brussels: CEN, 1997. EN 675.
ANEXO I

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO

DE CONDLITIBILIDADES (A) E DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS (R)


QUADRO 1.1 CONDU'TIBILIDADES TÉRMICAS
ISOLANTES TÉRMICOS

A [W/(m. O C f l

Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material aparente seca, p
de cálculo, A
lkg/m31 W/(m."c)l
ISOLANTES TÉRMICOS

lã de rocha

lã de vidro

em placas
projectado ou injectado in situ
QUADRO 1.2 CON DUTIBILIDADES '~ÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS

A [W/(m. "C)]

Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material seca, P de c.lculo, A
lkg/m31
W/(m. .c)l
PEDRAS (naturais)
(incluindo juntas de assentamento)
rochas plutónicas e metamórficas
gneisse 2400 - 2700 3,5
granito 2500 - 2700 2,8
xisto, ardósia (em paredes, fluxo de calor paralelo aos 2000 - 2800 22
estratos)
rochas vulcânicas
basalto 2700 - 3000 1, I
traquito, andesito 2000 - 2700 1, I
rochas porosas (p. ex. lava vulcânica) 1. 1600 0,55
pedra-pomes 1.400 0,12
rochas calcárias
mármore 2600 - 2800 3,5
pedras calcárias muito duras 2200 - 2590 23
pedras calcarias duras 2000 - 2190 1,7
pedras calcárias densas 1800 - 1990 1,4
pedras calcarias macias 1600 - 1790 1, I
pedras calcárias muito macias 1. 1590 0,85
grés
grés quartzos0 2600 - 2800 26
grés silicioso 2200 - 2590 2,3
grés calcário 2000 - 2700 1,9
silex 2600 - 2800 2,6
PEDRAS (artificiais)
(incluindojuntas de assentamento) 1750 1,3
MATERIAL CERÂMICO
1. 1000 0,34
1000 - 1200 0,41
1200 - 1400 0,50
1400 - 1600 0,60
material cerâmico para tijolos, blocos, telhas e ladrilhos
1600 - 1800 0,69
1800 - 2000 0,77
2000 - 2200 0,92
2200 - 2400 1,O4
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m. OC)]

Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material seca, p
de c-.lculo, A

betão normal

betão cavernoso

com percentagem significativa de armadura paralela ao


fluxo de calor
percentagem de armadura: 1 - 2% (em volume)

betão estrutural
dosagem em cimento 2 300 kg/m3 e massa volúmica dos
grânulos de argila expandida 2 300 kg/m3

com areia leve e sem areia do rio

entre 600 e 1000 kg/m


com areia leve e sem areia do rio 800 - 1O00 0,33
400 O, 14
sem areia (leve ou do rio) e com fraca dosagem de cimento 600 0,20
600 - 800 0,25
betão de inertes de perlite ou de vermiculite expandida
(3 a 6 mm) fabricado em obra
dosagem cimento1 inertes 116 400 - 600 0,24
dosagem cimento1 inertes 113 600 - 800 0,31
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TERMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m. "C)]

Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material aparente seca, p
de cálculo, A

BETÕES (cont.)
betão de inertes de pedra-pomes
massa volúmica aparente dos inertes 950 - 1150 0,46
de aprox. 600 kg/m3

betão de inertes de pedra-pomes


para blocos de alvenaria

betão de inertes de poliestireno expandido


\ 700

betão celular autoclavado

I I

betão de terra estabilizada I 1770 - 2200 1,1


GESSOS (ESTUQUES)
estuques sem inertes I
estuque tradicional

estuque projectado, estuque fino, estuque de elevada


dureza
I I

estuque de gesso e areia I 5 1600 0.80


QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A M m ."C)]

Massa volúmica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valor
Material de cálculo, A
[kg/m31 v / @ . VI
GESSOS (ESTUQUES)(cont.)
estuques com inertes leves e/ou fibras minerais
estuque com grânulos de perlite ou de vermiculite 500 - 600 0,18
expandidas (1 a 2 mm) 600 -900 0,30
placas de cresso cartonado 750 - 1000 0.25 6-
ARGAMASSAS (cimento ou cal) de reboco e de
assentamento de tiiolos e de blocos f

1800 + 2000 ,3 C-
argamassas e rebocos tradicionais
> 2000 ( 1-81

argamassas e rebocos não-tradicionais


1 :25: :
1450 - 1600
1 0,55
0.70
0,80
1600 - 1800 1 ,O
argamassas e rebocos de cal e areia
1600 0,80
ou de argamassa bastarda
FIBROCIMENTO
1400 - 1800 0,65
placas de fibrocimento com fibras de amianto
1800 - 2200 0,95
1000 - 1400 0,35
placas de fibrocimento com fibras celulósicas
1400 - 1800 0,46
MADEIRA E DERIVADOS
madeiras maciças
balsa r 200 0,057
madeiras muito leves (excl. balsa) 200 - 435 O,13
madeiras leves 435 - 565 0,15
. &&c~ i
<"--

madeiras semi-densas) 5651 750 0,18


. i
madeiras densas 750 - 870 0,23
madeiras muito densas > 870 0,29
resinosas leves 2435 0,13
resinosas semi-densas 435 - 520 0,15
resinosas densas 520 - 610 0,18
resinosas muito densas > 610 0,23
300 0,09
500 0,13
painéis de contraplacado
700 0,17
1 O00 0,24
QUADRO 1.2 (cont.) CONDU'TIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A p / ( m . "C)]

Massa volúmica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valor
Material de cálculo, A

MADEIRA E DERIVADOS (cont.)


300 0,lO
painéis de aglomerado de particulas de madeira 600 0,14
900 0,18
250 0,07
painéis de fibras de madeira 400 0,lO
(incluindo MDF) 600 0,14
800 0,18
painéis de lamelas longas orientadas (OSB) 2 650 0,13
painéis de partículas de madeira aglomeradas
5 1200 0,23
com cimento (EN 634)
250 - 350 0,lO
painéis de fibras de madeira aglomeradas com um
350 - 450 0,12
ligante hidráulico ("Iã de madeira'y
450 - 550 0,15
MATERIAIS PLÁSTICOS
(materiais sólidos não-expandidos)
acrílicos 1050 0,20
polimetacrilato de metilo (PMIVA) 1180 0,18
policarbonato 1200 ' 0,20
cloreto de polivinilo (PVC) 1390 0,17
polietileno de baixa densidade 920 0,33
polietileno de alta densidade 980 0,50
poliamida (nylon) 1150 0,25
poliamida com 25% de fibra de vidro 1450 0,30
polipropileno 91O 0,22
polipropileno com 25% de fibra de vidro 1200 0,25
resina de poliester 1400 0,19
resina epoxidica 1200 0,20
resina fenólica 1300 0,30
uretanolpoliuretano
1300 0,21
(perfis de corte térmico para caixilhos)
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TERMICAS
DIVERSOS MATERIAIS

A [W/(m."C)]

Massa volúmica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valor
Material de calculo, A
[kg/m31 w / ( m . "cll
BORRACHAS
borracha natural 910 0,13
neopreno (policloropreno) 1240 0,23
borracha butilica (isobuteno) 1200 0,24
monómero de etileno propileno dieno (EPDM) 1150 0,25
poli-isobutileno 930 0,20
polisulfureto 1700 0,40
butadieno 980 0,25
MATERIAIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO E MASTIQUES
asfalto puro 5 2100 0,70
asfalto areado 12100 1,15
betume puro 5 1050 0,17
membranas flexíveis impregnadas
1000 - 1100 0,23
com betume
PVC flexível (40% de plastificante) 1200 0,14
mastique de silicone puro 1200 0,35
mastique de silicone 1450 0,50
INERTES, SOLOS E TERRAS
areia, gravilha, seixo, brita 1700 - 2200 28
argila ou lodo 1200 - 1800 1,5
adobe, taipa, blocos de terra comprimida 1770 - 2000 1,1
METAIS
aço 7800 50
aço inoxidável 7900 17
alumínio 2700 230
ligas de alumínio 2800 160
bronze 8700 65
chumbo 11300 35
cobre 8900 380
ferro 7870 72
ferro fundido 7500 50
latão 8400 120
zinco 7200 110
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TERMICAS
DIVERSOS MATERIAIS

A [W/(m. OC)l

Massa volúmica Condutibilidade


aparente seca, p térmica, valor
Material de cálculo, A
wm31 w/(m.
REVESTIMENTOS DE PISOS OU DE PAREDES
ladrilhos o u rolos
borracha
plástico

aglomerado de cortiça
revestimento têxtil (carpete, alcatifa)
---b linóleo
cerâmica vidradalares cerâmico
subcamadas (underlays)
subcamada de feltro
subcamada de aglomerado de cortiça
subcamada de espuma de borracha ou de plástico celular
subcamada de lã
VIDROS
sódico-calcário (incluindo vidro float) 2500 1,o
vidro de quartzo 2200 1,4
mosaico de vidro 2000 12
GASES
ar 1,23 0,025
anidrido carbónico (COz) 1,95 0,014
argon 1,70 0,017
crípton 3,56 0,0090
xénon 5,68 0,0054
ÁGUA
QUADRO 1.3 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS SUPERFICIAIS
Rse, Rsi t(m2-"C)Ml

Resistência térmica superficial

Sentido do fluxo de calor ,


[(m2.OC)/W]
exterior interior
Rse Rsi
Horizontal (I) 0,04 0,13
Vertical (')
ascendente 0,04 0,l O
descendente 0,04 0,17
1 - Paredes (até +I- 30" com a vertical)
2 - Coberturas e pavimentos (até +I- 60" com a horizontal)

QUADRO 1.4 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS


ESPAÇOS DE AR NAO-VENTILADOS

R,, t(m2."C)W
Espessura do espaço de ar "' Resistência térmica
Sentido do fluxo do calor Rar
1mml m 2 .OC)W
c5 0,oo
5 0,11
Horizontal (3) 10 0,15
15 0,17
25 a 300 0,18
5 0,oo
Vertical (4) 5 0,11
ascendente 1O O, 15
15 a 300 0,16
c5 0,oo
5 0,11
1O 0,15
Vertical '4)
15 0,17
descendente
25 0,19
50 0,21
1O0 0,22
300 0,23
1 - Para espaços de ar realizados in situ só se considera a respectiva resistência térmica se a espessura for
igual ou superior a 15 mm.
2 - Ambas as superfícies confinantes do espaço de ar com emitância elevada (s=0,9), o que corresponde as
superficies dos materiais correntes.
+
3 - Paredes (até 30" com a vertical).
+
4 - Coberturas e pavimentos (até 60" com a horizontal).
QUADRO 1.5 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2."C)/W]

Espessura da alvenaria

Tipo de
elemento 0,24
0,03 0,04 0,07 0,09 0,15 0,20 0,30
0,22
cn furado
O
Ò,07 0,10 ,0,19 0,23 0,39 0,52 0,56 -
-oO -Eo
cn
(normal)
:r G F
u
maciço - - 0,08 - 0,13 - - - -

"8 Q)
O
'm
normal - - - - 0,16 0,20 0,30 0,33 0,37
0-05
- -
n leve - - 0,27 0,31 0,49 0,54 0,59

NOTA:
- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.5 correspondem a panos simples de alvenaria
simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).
QUADRO 1.6 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES DUPLAS

R t m 2 ."C)W

Espessuras das alvenarias [m]


Tipos de elementos
0,1 I 0,11 0,15
0,lI 0,15 0,15
tijolo furado
0,72 0,84 0,96
tijolo furado
tijolo maciço -
0,58 0,70
tijolo furado
bloco de betão normal
0,50 0,54 0,58
bloco de betão normal
bloco de betão leve
O ,72 0,76 0,80
bloco de betão leve

Espessura
Pano de betão Espessura
ou de pedra
Pano de alvenaria tml
[m]
0,11 0,15
tijolo furado 0,53 0,65
tijolo maciço 0,39 -
betão normal 0,lO a 0,20
bloco de betão normal 0,42 0,46
bloco de betão leve 0,53 0,57
tijolo furado 0,63 0,75
tijolo maciço 0,49 -
pedra 0,40 a 0,60
bloco de betão normal 0,52 0,56
bloco de betão leve 0,63 0,67

NOTAS:
1 - As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.6 correspondem a paredes duplas com panos de
alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).
2 - A espessura do espaço de ar entre os dois panos de alvenaria é igual ou superior a 25 mm.
QUADRO 1.7 RESISTÊNCIAS TERMICAS
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
BLOCOS CERÂMICOS
R [(m2."C)/W]

Altura total do pavimento

Base tml
dos Node
fiadas de 0,13 a 0,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
blocos
furos
[ml Sentido do fluxo de calor

asc. desc. asc. desc. asc. desc.

10,30 0,13 O,13 - - - -


1
> 0,30 0,15 O,16 - - - -

10,30 0,13 O,13 023 O,24 0,32 0,35


2
> 0,30 0,15 O,17 027 O,30 0,37 O,43
5 0,30 - - 023 O,25 0,33 0,36
3
> 0,30 - - 028 0,31 0,39 O,44
r 0,30 - - - - 0,34 O,36
4
> 0,30 - - - - 0,41 0,45

NOTA:
- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.7 correspondem a pavimentos, com uma camada de betão
armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer revestimentos
ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).
QUADRO 1.8 RESISTENCIAS TERMICAS
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
BLOCOS DE BETÃO NORMAL
R [(m2. "C)/W'

Altura total do pavimento


Base [ml
dos
Node
blocos 0,13 a 0,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
fiadas de
furos
Sentido do fluxo de calor
[ml
asc. desc. asc. desc. asc. desc.

5 0,30 0,11 O, 11 0,18 O,19 0,22 O,26


1
> 0,30 0,13 O,14 0,19 O,23 0,23 O,29
5 0,30 - - 0,20 0,21 0,27 O,29
2
> 0,30 - 0,23 O,25 0,31 O,35

QUADRO 1.9 RESISTÊNCIAS TERMICAS


PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
BLOCOS DE BETÃO LEVE

Altura total do pavimento

Base [ml
dos Node
fiadas de 0,13 a 0,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
blocos
furos
[ml Sentido do fluxo de calor

asc. desc. asc. desc. asc. desc.

NOTA:
- As resistências térmicas indicadas nos QUADROS 1.8 e 1.9 correspondem a pavimentos, com uma camada
de betão armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer
revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).
ANEXO II

VALORES CONVENCIONAIS DE CÁLCULO


DO COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA (U)
DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE
FIGURA 11.1 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA

I PAREDES SIMPLES DE FACHADA


SEM ISOLAMENTO TERMICO

I ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, cerãmica, ... )

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


ou de pedra) ou parede de betão

3 - Revestimento interior (reboco, estuque


placa de gesso, pedra, ...)

4 - Estrutura de suporte (metal, madeira)


do revestimento independente

5 - Espaço de ar não-ventilado (interior)

ext. int 6 - Espaço de ar ventilado (exterior)

7 - Revestimento interior independente


(placa de gesso cartonado, madeira, ...)

8 - Revestimento exterior independente


(pedra, madeira, chapa metálica, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e u m local não-aquecido (Ina)

O valor de Ulnacalcula-se através das expressões:

1
Soluções A e B1 [w/(m2.
OC)]
.r73
>',kX,3J* JJ Rw =. O]@< 6")PT ,
h,, .i. - e *, ..p. pm*- [*h"

Solução 6 2 Ulna= U [w/(~*.oc)]


COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
U w/(m2."C)]

@- Paredes simples com revestimentos aderentes em ambas as faces


Pano de alvenaria
Parede
blocos de blocos de
tijolo furado pedra de betão
betão normal betão leve
Espessura da alvenaria
lml
0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
1,3 1 3 1,3 299 3,6

NOTA:
- Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.

B - Paredes simples com revestimento independente numa das faces

Solução de revestimento

Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.1-B, solução B2, considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se que Rar = O e
R,, = Rsi= 0,13 ( m 2 .C)/W(vd.
~ texto 3.2.2).
FIGURA 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃOT É R ~
PAREDES SIMPLES DE FACH
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTEI

ext.

1 - Revestimento exterior aderente

2 - Isolante térmico

3 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blo


ou de pedra) ou parede de betão

4 - Revestimento interior (reboco, esti


placa de gesso, pedra, ...)

5 - Fixação mecânica pontual (eventu'

Coeficiente de transmissão térmica, Uln,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

I O valor de Ulnacalcula-se através da expressão: U,, ,= , I

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado MW - Lã mineral
QUADRO 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
U /W/(m2.C)]

@ Sistema de isolamento térmico pelo exterior


com revestimento aplicado sobre o isolante (ETICS)

Pano de alvenaria
blocos blocos Parede
Isolante térmico
tijolo de betão de betão pedra de betão
normal leve
Produto Espessura da alvenaria
A esp.
(massa vol.) rn
w'fm.oC)l tmml
[kg/m31 0,20 a 0.24 0.20 a 0.30 0,20(a :30 0,40 a 0,BO 0,10 a 0,20

30 0,67 0,78 0,67 0,90 0,98


40 0,58 0,65 0,58 0,74 0,79
EPS (15-20) 0,040
60 0,45 0,49 0,45 0,54 0,516
80 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44
30 0,69 0,80 0,69 0,93 1,o
40 0,59 0,68 0,59 0,76 0,82
MW (100-180) 0,042
60 0,46 0,51 0,46 0,56 0,59
80 0,38 0,41 0,38 0,44 0,46

NOTA:
- 0 s sistemas deste tipo (ETICS) devem ser objecto de uma apreciação técnica que avalie o respectivo
desempenho global. 0 s aspectos relacionados com o desempenho face a acçáo do fogo (exterior) podem
impor, quer características específicas aos produtos utilizados, quer a adopção de medidas de protecção
complementares (vd. texto 4.2.1).
FIGURA 11.2 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO '~ÉRMICOPELO EXTERIOR

exf. int.
,
1 - Revestimento exterior independente
(pedra, cerâmica, madeira, chapa
metálica, ... )
5
.: i& 2 - Espaço de ar ventilado

3 - Isolante térmico

4 - Suporte pontual (pernos ou gatos


, metálicos)

, 'I
5 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos
, ' ou de pedra) ou parede de betão
,' ?

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, pedra, ...)

ext. int. 7 - Estrutura de suporte (metal, madeira)


do revestimento exterior

- -

- -
- -

Coeficiente de transmissão térmica, UIna,de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de UI,,acalcula-se através da expressão: U,,, =U [w/(~~.~c)]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.2 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
U w/(m2.
"C)]

-
B ~evestirnentoindependente contínuo ou descontínuo

@- F i x a ~ ã ocom suportes pontuais (pernos ou gatos)


Pano de alvenaria
de Parede
Isolante térmico tijolo blocos de
betão pedra de betão
furado betão leve
normal
Produto Espessura da alvenaria
(massa vol.) a esp.
m
[kg/m3]
(W/(m.Ocjl CIImml 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0 , 2 k 0,30 O C O a 0.60 0.10 a 0,20
30 0,67 0,76 0,67 0,86 0,92
40 0,519 0,651 0,59 0,72 0,76
XPS (25-40) 0,037
60 0,47 0,51 0,47 0,57 0,551
80 0,40 0,42 0,40 0,46 0,44
EPS (15-20) 30 0,70 0,80 0,70 0,90 0,96
MW (35-100) 40 0,61 0,68 0,61 0,76 0,80
0,040
PIWPUR 60 0,49 033 0,49 0,58 0,60
(20-50) 80 0,41 0,44 0,41 0,47 0,48
EPS (13-15) 30 0,71 0,81 0,71 0,93 0,99
MW (100-180) 40 0,62 0,70 0,62 0,78 0,82
PIWPUR Proj. 60 0,50 0,55 0,50 0,60 0,62
(20-50) 80 0,43 0,46 0,43 0,49 0,50
30 0,73 0,84 0,73 0,96 1,o
40 0,65 0,73 0,65 0,81 0,86
ICB (90-140) 0,045
60 0,52 0,57 0,52 0,62 0,65
80 0,44 0,48 0,44 0,51 0,53

Valores de U indicados no quadro


Estrutura de suporte do
anterior acrescidos de
revestimento exterior
[w/(m2.C)]
- Perfis de madeira interrompendo 0,02
o isolante térmico
- Perfis metálicos interrompendo 0,08
o isolante térmico
- Perfis de madeira ou metálicos
0,02
fixados a suportes metálicos pontuais

NOTAS:
1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.2-B considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se R a r = O e
R s e = R s i = 0,13 ( m 2 .CjNV
~ (vd. texto 3.2.2).
2 - Os aspectos do desempenho face as acções do fogo e da água podem impor, quer limitações aos tipos de
isolante térmico e de revestimento exterior, quer a adopção de medidas de protecção complementares (vd.
texto 4.2.1).
FIGURA 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.

1 - Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ... )

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


ou de pedra) ou parede de betão

3 - Isolante térmico
@ 4 - Revestimento interior (placa de gesso,
de madeira ou de derivados de
madeira, ...)

5 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

ext. int.

~ .,-,....,"., .,,,-.*. 1'

Coeficiente de transmissão térmica, U,,,,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de U,,,,calcula-se através da expressão: U,, ,= w/(m2.
OC)]
+
- 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PLIR - Espuma rígida de poliuretano
MW -Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido

11.8
QUADRO 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
U /W/(rn2. "C)]

-
A Sem espaço de ar

@ - Fixação 5 parede sem estrutura de suporte (colagern ou fixação pontual)


Pano de alvenaria
Parede
Isolante térmico tijolo blocos de blocos de
pedra de betão
furado betão normal betão leve
Produto Espessura da alvenaria
A esp.
(massa vol.) [m]
[kg/m3] Iw/(m.Oc)l tmml 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,lO a 0,20
30 0,63 0,73 0,63 0,83 0,89
40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,72
XPS (25-40) 0,037
60 0,42 0,46 0,42 0,50 0,52
80 0,34 0,37 0,34 0,39 0,40
EPS (15-20) 30 0,66 0,76 0,66 0,87 0,94
MW (35-100) 40 0,56 0,64 0,56 0,72 0,76
0,040
PIRIPUR 60 0,44 0,48 0,44 0,53 0,55
(20-50) 80 0,36 0,39 0,36 0,42 0,43
30 0,67 0,78 0,67 0,90 0,98
40 0,58 0,66 0,58 0,74 0,79
EPS (13-15) 0,042
6o 0,45 0,50 0,45 0,55 0,58
80 0,37 0,41 0,37 0,43 0,45
30 0,69 0,81 0,69 0,94 1,o
40 0,60 0,69 0,60 0,78 0,84
ICB (90-140) 0,045
60 0,47 0,53 0,47 0,58 0,61
80 0,39 0,43 0,39 0,46 0,48

@- Fixação a estrutura de madeira


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro A I acrescidos de 0,13 /W/(rn2. "C)l

@- Fixação a estrutura metálica


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro A I acrescidos de 0,25 /W/(rn2. "C)l

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidas
específicas de protecção adequada (vd. texto 4 2.1).
FIGURA 11.3 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA I
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ... )

2 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos


ou de pedra) ou parede de betão

3 - Estrutura de suporte (metal, madeira)

4 - Isolante térmico

5 - Revestimento interior (placa de gesso,


de madeira ou de derivados de
madeira, ...)

6 - Espaço de ar não-ventilado
ext. int.
Painéis do tipo sanduíche

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de Uh calcula-se através da expressão: Uh, = p / ( m 2 .OCB
+
- 0,09
U

I Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
I
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.3 (cont,) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
U w/(m2."C)]

-
B Com espaço de ar

@-~strutura de suporte não interrompendo o isolante térmico

Pano de alvenaria
Parede
Isolante térmico tijolo blocos de blocos de
pedra de betão
furado betão normal betão leve
Produto Espessura da alvenaria
(massa voi.)
a esp.
[m]
Iwl(m.Oc)l [mml 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
[kg/m31
30 0,57 0,64 0,57 0,72 0,77
40 0,49 0,55 0,49 0,60 0,64
XPS (25-40) 0,037
60 0,39 0,42 0,39 0,45 0,47
80 0,32 0,34 0,32 0,37 0,38
EPS (15-20) 30 0,59 0,67 0,519 0,75 0,81
MW (35-100) 40 0,51 0,57 0,51 0,63 0,67
0,040
PIRIPUR 60 0,41 0,45 0,41 0,48 0,50
(20-50) 80 0,34 0,36 0,34 0,39 0,40
30 0,60 0,69 0,60 0,77 0,83
40 0,52 0,59 0,52 0,65 0,69
EPS (13-1 5) 0,042
60 0,42 0,46 0,42 0,50 0,52
80 0,35 0,38 0,35 0,40 0,42
30 0,62 0,71 0,62 0,80 0,87
40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,73
ICB (90-140) 0.045
6o 0,44 0,48 0,44 0,52 0,55
80 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44

@-Fixação a estrutura de madeira interrompendo o isolante térmico


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro B l acrescidos de 0,13 w/(m2."C)]

@ Fixação a estrutura metálica interrompendo o isolante térmico


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro B l acrescidos de 0,25 w/(m2."C)]

NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidas
especificas de protecção adequada (vd. texto 4.2.1).
FIGURA 11.4 COEFICIENTE DE '~RANSMISSÃOTÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede de
betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Espaço de ar com drenagem

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

Coeficiente de transmissão térmica, U,,,,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de U,,,,calcula-se através da expressão: U,, ,= ,+ 7


- 0,09
U
w/(m2.
OC)]
QUADRO 11.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDESDUPLASDEFACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
U /VV/(m2."C)]

Espessurados panos U
Constituição dos panos
[ml /VV/(m2."C)]
0,11 + 0,11 1,I
Tijolo furado 0,11 + 0,15 0,96
Tijolo furado 0,15 + 0,15 0,86
0,11 + 0,11 1,3
Tijolo maciço
0,15 + 0,11 1, I
0,11 + 0,11 1,4
Blocos de betão Blocos de betão
0,11 +0,15 1,3
normal normal
0,15 + 0,15 1,3
0,11 + 0,11 1, I
Blocos de betão Blocos de betão
leve leve
0,11 + 0,15 1,o
0,15 + 0,15 0,99
(0,40 a 0,60) + 0,11 12
Tijolo furado
(0,40 a 0,60) + 0,15 1,I
Tijolo maciço (0,40 a 0,60) + 0,11 1,5
Alvenaria de
pedra Blocos de betão (0,40 a 0,60) + 0,11 1,4
normal (0,40 a 0,60) + 0,15 1,3
Blocos de betão (0,40 a 0,60) + 0,11 12
leve (0,40 a 0,60) + 0,15 12
(0,lO a 0,20) + 0,11 1,4
Tijolo furado
(0,lO a 0,20) + 0,15 12
Tijolo maciço (0,lO a 0,20) + 0,11 1,7
Parede de betão ~l~~~~de betão (0,lO a 0,20) + 0,11 1,6
normal (0,lO a 0,20) + 0,15 1,5
Blocos de betão (0,lOa 0,20) +0,11 1,4
leve (0,lO a 0,20) + 0,15 1,3

NOTAS:
I- Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos
constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
FIGURA 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.
1 - Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

6 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de Uln,calcula-se através da expressão: U,,, = /W/(m2.OC)]
-+ 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR -Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTEPREENCHENDOTOTALMENTEOESPAÇODEAR
U w / ( m 2 ."C)]

Isolante térmico

I- A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a agua impõe a adopção de medidas de protecção
e soluções especificas visando limitar a presença de agua liquida, ou sob a forma de vapor, no espaço
intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
2 - A base do espaço intermédio da parede deve ser drenada para o exterior, qualquer que seja o tipo de isolante
que preencha esse espaço.
FIGURA 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.
I
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, U,,,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de UInacalcula-se através da expressão: U,,, = p / ( m 2 .O C ) ]
-+ 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
U w/(m2.
"C)]

@ Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Pano de alvenaria de pedra (esp. = 0,40 a 0,60 m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
furado
Produto A maciço betão normal betão leve
esp.
(massa vol.) Espessura
[kg/m31 w/frn. OC)] fmm] tm~
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,67
40 0,58 0,54 0,64 0,62 0,61 0,58 0,557
XPS (25-40) 0,037
60 0,44 0,42 0,48 0,46 0,46 0,44 0,43
80 0,36 0,34 0,38 0,37 0,37 0,36 0,355
EPS (15-20) 30 0,72 0,66 0,81 0,78 0,76 0,72 0,70
MW (35-100) 40 0,61 0,57 0,68 0,655 0,64 0,61 0,60
0,040
PIWPUR 60 0,47 0,44 0,51 0,49 O ,48 0,47 0,46
(20-50) 80 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37
- -

30 0,74 0,68 0,84 0,80 0,78 0,74 0,72


EPS (13-15) 40 0,63 0,58 0,70 0,68 0,66 0,63 0,61
PIWPUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,48 0,46 0,52 0,551 0,50 0,48 0,47
80 0,39 0,38 0,42 0,41 0,40 0,39 0'39
30 0,77 0,70 0,87 0,84 0,81 0,77 0,74
40 0,65 0,61 0,73 0,71 0,69 0,655 0,64
ICB (90-140) 0,045
60 0,51 0,48 0,55 0,54 0,53 0,51 0,550
80 0,41 0,39 0,44 0,43 0,43 0,41 0,41

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
COEFICIENTE DE 'TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. ínt.
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

3 - Estribo de ligação dos panos

4 - Isolante térmico

5 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

Coeficiente de transmissão térmica, UIn, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de Ulnacalcula-se através da expressão: U,,.,, = p / ( m 2 .O c ) ]
- + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAREDESDUPLASDEFACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
U [w/(m2."C)]

@ Pano de betão e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Pano de betão (esp. = 0,10 a 0,20 m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
furado
Produto A maciço betão normal betão leve
esp.
(massa vol.) Espessura
1kg/m31 ~ V / ( ~ . ~ C )imm1
I 1m1
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,73 0,67 0,83 0,80 0,77 0,73 0,71
40 0,61 0,57 0,68 0,65 0,64 0,61 0,60
XPS (25-40) 0,037
60 0,46 0,44 0,50 0,48 0,47 0,46 0,45
80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36
EPS (15-20) 30 0,77 0,70 0,87 0,84 0,81 0,77 0,74
MW (35-100) 40 0,64 0,60 0,72 0,69 0,67 0,64 0,63
0,040
PIWPUR 60 0,49 0,46 0,53 0,51 0,50 0,49 0,48
(20-50) 80 0,39 0,37 0,42 0,41 0,40 0,39 0,39
30 0,79 0,72 0,90 0,86 0,83 0,79 0,76
EPS (13-15) 40 0,74 0,72 0,70 0,66 0,65
0,66 0,61
PIWPLIR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,50 0,48 0,55 0.53 0,52 0,50 0,49
80 0,41 0,39 0,43 0,43 0,42 0,41 0,40
30 0,82 0,74 0,94 0,90 0,87 0,82 0,79
40 0,69 0,64 0,78 0,75 0,73 0,69 0,67
ICE (90-140) 0,045
60 0,53 0,50 0,58 0,56 0.55 0,53 0,52
80 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42

NOTAS:
I- 0 s valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior 1 interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água liquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
FIGURA 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

I ext. int. I
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

3 - Espaço de ar com drenagem

4 - Estribo de ligação dos panos

5 - Isolante térmico fixado ao pano interior

6 - Pano interior de alvenaria de tijolo


ou de blocos de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de Ulnacalcula-se através da expressão: Uh, = w / ( m 2 .O c ) ]
-+ 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U /'W/(m2."C)]

(ii) Panos de aIvenaria de tijolo ou de blocos de betão


Isolante térmico
FIGURA 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDESDUPLASDEFACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

3 - Espaço de ar com drenagem

4 - Estribo de ligação dos panos

5 - Isolante térmico fixado ao pano interior

6 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

7 - Revestimento interior (reboco, estuque,


placa de gesso, de madeira, pedra, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, U,,,,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior ior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de U,,,, calcula-se através da expressão: U,, ,= p / ( m 2 .OC)]
- + 0,09
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U w/(m2.
"C)]

@ Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Pano de alvenaria de pedra (esp. = 0,40 a 0,60 m)


Isolante térmico
Pano de alvenaria
tijolo blocos de blocos de
furado betão leve
rnaci~o betão normal
Produto A esp.
(massa vol.) Espessura
1kg/m31 p q m . OC)] [mmm] I ~ I
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,61 0,57 0,68 0,66 0,64 0,61 0,60
40 0,53 0,50 0,57 0,56 0,55 0,53 0,52
XPS (25-40) 0,037
60 0,41 0,39 0,44 0,43 0,42 0,41 0,40
80 0,34 0,32 0,35 0,35 0,34 0,34 0,33
EPS (15-20) 30 0,64 0,59 0,71 0,69 0,67 0,64 0,62
MW (35-100) 40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,54
0,040
PIWPUR 60 0,43 0,41 0,46 0,45 0,44 0,43 0,42
(20-50) 80 0,35 0,34 0,38 0,37 0,36 0,35 0,35
30 0,65 0,60 0,73 0,70 0,68 06,5 0,64
EPS (13-15) 40 0,62 0,60 0,59 0,56 0,55
0,56 0,53
PIWPUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,44 0,42 0,48 0,47 0,46 0,44 0,44
80 0,37 0,351 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36
30 0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66
40 0,59 0,55 0,65 0,63 0,61 0,59 0,57
ICB (90-140) 0,045
60 0,46 0,44 0,50 0,49 0,48 0,46 0,46
80 0,39 0,37 0,41 0,40 0,40 0,39 0,38

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos constituintes.
2 - 0svalores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
FIGURA 11.6 (cont.) COEFICIEN'TE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR

ext. int.

1- Revestimento exterior aderente


(reboco, pedra, ... )

2 - Pano exterior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

3 - Espaço de ar com drenagem

4 - Estribo de ligação dos panos

5 - Isolante térmico

6 - Pano interior de alvenaria (de tijolo,


de blocos ou de pedra) ou parede
de betão

I 7 - Revestimento interior (reboco, estuque, I

Coeficiente de transmissão térmica, UI,,,, de paredes de separação entre um


espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de UInacalcula-se através da expressão: U,,,= w/(m2.OC)]
-
U
+ 0,09

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.6 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAREDESDUPLASDEFACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
U w/(m2.
"C)]

@-Pano de betão e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão

Isolante térmico Pano de betão (esp. = 0,10 a 0,20 m)


tijolo blocos de blocos de
tijolo furado maciço betão normal betão leve
Produto A esp. ,

(massa vol.) Espessura


[kg/m31 p / ( m . OC)I ímm~ tm~
0,11 0,15 0,11 0,11 0,15 0,11 0,15
30 0,65 0,60 0,72 0,70 0,68 0,65 0,63
40 0,55 0,52 0,60 0,59 0,57 0,55 0,54
XPS (25-40) 0,037
60 0,42 0,40 0,46 O ,44 O ,44 0,42 0,42
80 0,35 0,33 0,37 0,36 0,35 0,35 0,34
EPS (15-20) 30 0,67 0,62 0,75 0,73 0,71 0,67 0,66
MW (35-100) 40 0,58 0,54 0,63 0,62 0,60 0,58 0,56
0,040
PIWPUR 60 0,45 0,42 0,48 0,47 O ,46 0,45 0,44
(20-50) 80 0,37 0,35 0,39 0,38 0,38 0,37 0,36
30 0,69 0,64 0,78 0,75 0,72 0,69 0,67
EPS (13-15) 40 0,59 0,55 0,65 0,63 0,62 0,59 0,58
PIWPUR Proj. 0,042
(20-50) 60 0,46 0,44 0,50 O ,49 0,48 0,46 0,45
80 0,38 0,36 0,40 0,40 0,39 0,38 0,37
30 0,71 0,66 0,81 0,77 0,75 0,71 0,69
40 0,62 0,57 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60
ICB (90-140) 0,045
60 0,48 0,46 0,52 0,51 0,50 0,48 0,47
80 0,40 0,38 0,42 0,42 0,41 0,40 0,39

NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior 1 interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentos
numa ou em ambas as faces.
FIGLIRA 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
FLUXO DESCENDENTE)

jnt. ............:i
.
.
A,

.,: ~

... ...........
I : 3

....... 1 - Revestimento de piso (ladrilho,


madeira, revestimento têxtil, ... )

....... 2 - Betonilha de assentamento ou de


1 :
regularização
ext.
@ 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
aligeirada)
jnt. -. :g,
V.."

4 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)

5 - Estrutura de suporte de madeira

6 - Estrutura de suporte do tecto falso


(pendurais metálicos ou perfis de
ex t. de madeira ou metálicos)
@
int, 7 - Espaço de ar não-ventilado

8 - Tecto falso impermeável ao ar (placas


de madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...,com juntas seladas)

.. '\. '

exf. .... .+~7;


@
~\\

int. ,.,,'C
. .. .........

........
..

.c . I '> <

.' ,. , ---q j

Coeficiente de transmissão térmica, LIlna,de pavimentos de separação entre


um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
1
O valor de Ulnacalcula-se através da expressão: U,,, = w/(m2.OC)]
- + 0,13
U
QUADRO 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO '~ÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
U /W/(m2.C)]

A - Pavimento sem tecto falso


Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
Aplicação do revestimento cerâmicas betão normal betão leve
.
de piso Espessura da laje
fml
0,lO 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35

Directamente sobre
2,5 2,l 1,4 2,2 1,6 2,l 1,5
a betonilha

A2 Sobre uma estrutura


1,6 1,5 1,l 1,5 1,2 1,5 12
de suporte de madeira

B - Pavimento com tecto falso (impermeável ao ar)

@- Tecto falso suportado por pendurais


Estrutura resistente
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicoç betão normal betão leve
Espessura da laje
fml

@- Tecto falso fixado a estrutura de madeira


I I
Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro B1 acrescidos de 0,05 /lV/(m2."C)I

@- Tecto falso fixado a estrutura metálica


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro B1 acrescidos de 0,20 p/(m2."C)]

11.27
FIGURA 11.7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Revestimento de piso (ladrilho,


madeira, revestimento têxtil, . . )

2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça ou


aligeirada)

4 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)
inf
5 - Estrutura de suporte de madeira

6 - Estrutura de suporte do tecto falso


(pendurais metálicos ou perfis de
de madeira ou metalicos)

7 - Espaço de ar ventilado

8 - Tecto falso permeável ao ar (placas de


madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, UlnaJde pavimentos de separação entre


um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de Uln,calcula-se através da expressão: UI,, =U [w/(~~.oc)]


QUADRO 11.7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDEN'TE)
U w/(rn2.
"C)]

C - Pavimento com tecto falso (permeável ao ar)


- -

Estrutura resistente
-

Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Espessura da laje
lml

NOTA:

1- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.7-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar = O e
Rs, = R,,= 0,17 ( m 2 .C)/W(vd.
~ texto 3.2.2).
FIGURA 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

inf, -..I
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
" " , L-.....
z. - ,.-L- "
2 madeira, revestimento têxtil, ... )
i ---?*- -- ,_..L
I + A

'3
2 - Betonilha de assentamento ou de
L-a:~&x-y
, i * X X I
"n
, ) j X i'"
regularização
- - .- - -- -- -
-
5
ext @!i+
L.---?
6 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
aligeirada)

int. 4 - Estrutura de suporte do tecto falso


- - 1 (pendurais metálicos ou perfis de
i ' - - -
I
* -v L--&
-,
.,-*< -A---
I _ j

--
P
r . _ ^ l

. h I

L"&
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r
^"^--I&

. -
-?-v

? de madeira ou metálicos)
--- -
'3
5 - Tecto falso (placas de madeira,
4 de gesso, de fibrocimento,
A---------L-----------
Th-

v *%.->dL - > J\,b.


- - - - - L -
, ,,
,2 d,
A+
,+++-

u>>Lz&,Lbz L
-- " 's metálicas, ...)
'6 6 - Isolante térmico
J

Coeficiente de transmissão térmica, Un


,, de pavimentos de separação entre
um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de U,nacalcula-se através da expressão: U,,, = w/(m2.OC)]
-+ 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO '~ÉRMICOPELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U w/(m2.
'C)]
A - Isolante preenchendo totalmente o espaço intermédio
entre a estrutura contínua e o tecto falso
@- Tecto falso suportado por pendurais
Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicas betão normal betão leve
Produto A esp.
(massa vol.) Espessura da laje
fml
tkg/m31 [ w / ( ~O
. C ) ~ [mml
0,lO 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,85 0,81 0,68 0,82 0,73 0,80 0,70
40 0,70 0,67 0,58 0,68 0,62 0,67 0,60
XPS (25-40) 0,037 60 0,52 0,51 0,46 0,51 0,47 0,50 0,46
80 0,42 0,41 0,38 0,41 0,39 0,41 0,38
100 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,33
30 0,90 0,85 0,71 0,86 0,76 0,84 0,73
EPS (15-20) 40 0,74 0,71 0,61 0,72 0,64 0,70 0,62
MW (35-100)
0,040 60 0,56 0,54 0,48 0,54 0,50 0,53 0,49
PIRIPUR
(20-50) 80 0,45 0,43 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,37 0,37 0,34 0,37 0,35 0,36 0,34
30 0,93 0,87 0,72 0,88 0,78 0,86 0,74
40 0,77 0,73 0,63 0,74 0,66 0,72 0,64
EPS (13-15) 0,042 60 0,58 0,55 0,49 0,56 0,52 0,55 0,50
80 0,46 0,45 0,41 0,45 0,43 0,45 0,42
100 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,36
30 0,97 0,90 0,75 0,92 0,80 0,90 0,77
EPS (1 1-13) 40 0,80 0,76 0,65 0,77 0,69 0,76 0,66
ICB (90-140) 0,045 60 0,61 0,58 0,52 0,59 0,54 0,58 0,53
MW (20-35) 80 0,49 0,47 0,43 0,48 0,45 0,47 0,44
100 0,41 0,40 0,37 0,40 0,38 0,40 0,37

@- Tecto falso fixado a estrutura de madeira


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro A I acrescidos de 0,05 w / ( m 2 ."C)]

@- Tecto falso fixado a estrutura metálica


0 s valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro A1 acrescidos de 0,20 w/(m2."C)]
FIGLIRA 11. 8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

i)
in t.
.....
...........................1 '
I- Revestimento de piso (ladrilho,
~.:,,"
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;

. . . . . ... . .. .,..-. ,-...


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2) madeira, revestimento têxtil, ... )

2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização

3 - Estrutura continua (laje maciça ou


aligeirada)
...................i4
...
j

4 - Estrutura de suporte do tecto falso


....
Ínt. .....................*'1
\., (pendurais metálicos ou perfis de
../
I' .
. de madeira ou metálicos)

5 - Espaço de ar não-ventilado

6 - Isolante térmico

7 - Tecto falso impermeável ao ar (placas


\ .~
....V............. :'?: de madeira, de gesso, de fibrocimento,
metálicas, ...,com juntas seladas)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de pavimentos de separação entre


u m espaço útil interior (aquecido) e u m local não-aquecido (Ina)
I
O valor de U~~~calcula-se
através da expressão: U,,,. = [w/(m2.OC)]
-+ 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB - Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano
MW - Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U p / ( m 2 . "C)]
B - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio (não-ventilado)
entre a estrutura contínua e o tecto falso
@- Tecto falso suportado por pendurais
Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicas betão normal betão leve
Produto R esp.
(massa voi.) Espessura da laje

[kg/m31 v / ( m ,O C ) ~ [mml [m~


0,lO 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,73 0,70 0,60 0,71 0,64 0,69 0,62
40 0,62 0,60 0,53 0,60 0,55 0,59 0,54
XPS (25-40) 0,037 60 0,48 0,46 0,42 0,47 0,44 O ,46 0,43
80 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,36
100 0,33 0,33 0,30 0,33 0,31 0,32 0,31
30 0,76 0,73 0,62 0,74 0,66 0,72 0,64
EPS (15-20) 40 0,65 0,62 0,55 0,63 0,57 0,62 0,56
MW (35-100)
0,040 60 0,50 0,49 0,44 0,49 0,46 0,49 0,45
PIWPLIR
(20-50) 80 0,41 0,40 0,37 0,41 0,38 0,40 0,38
100 0,35 0,34 0,32 0,35 0,33 0,34 0,32
30 0,78 0,74 0,64 0,75 0,67 0,74 0,65
EPS (13-15) 40 0,67 0,64 0,56 0,65 0,59 0,64 0,57
PIWPUR Proj. 0,042 60 0,52 0,50 0,45 0,51 0,47 0,50 0,46
(20-50) 80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,39 0,41 0,39
100 0,36 0,36 0,33 0,36 0,34 0,35 0,34
30 0,81 0,77 0,65 0,78 0,70 0,76 0,67
EPS (11-13) 40 0,70 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59
ICB (90-140) 0,045 60 0,54 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,48
MW (20-35) 80 0,45 0,44 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,38 0,37 0,35 0,38 0,36 0,37 0,35

@- Tecto falso fixado a estrutura de madeira


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro 61 acrescidos de 0,05 w / ( m 2 .C)]

@- Tecto falso fixado a estrutura metálica


- -

Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados


no quadro 61 acrescidos de 0,20 /W/(m2. C)]
FIGURA 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE '~RANSMISSÃOTÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

inf 1 1 - Revestimento de piso (ladrilho,


., . madeira, revestimento têxtil, ... )
_^___L

-
" ,

,"
*

%h
I-I--
<

.
.
5
>
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*
A

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y

i, o
. v.V

*
..,
2
- 3 2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização

3 - Estrutura contínua (laje maciça ou


,- -" - . . - - - " ---- - - ---. Y"
aligeirada)
~6
ext (c?, 4 - Estrutura de suporte do tecto falso
(pendurais metálicos ou perfis de
ínf. I de madeira ou metálicos)
-. - ---
-
*- -*A ---a- - --- --, .p-II-""..~,~-.-.."~*-.-&~."~,~"-~
".-A-"-"
----- - -- -- -- - - -- - -
. .. < >,-..-A

- .ri'* .--i
A .

, e > 2
r i . h +C 5 - Espaço de ar ventilado
3
6 - Isolante térmico (acima do espaço de ar)
4
Ti 7 - Tecto falso permeável ao ar (placas ou
8 elementos de madeira, de gesso, de
7 fibrocimento, metálicas, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, UI,,,, de pavimentos de separação entre


um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)

O valor de UI,,, calcula-se através da expressão: UIn, = U [ w / ( ~ ~ . ~ c ) ]

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rígida de poliuretano
MW -Lã mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO '~ÉRMICOPELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U v / ( m 2 ."C)]
C - Isolante preenchendo parcialmente o espaço intermédio (ventilado)
entre a estrutura contínua e o tecto falso
@- Tecto falso suportado por pendurais
Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Produto L esp.
(massa vol.) Espessura da laje
rkg/m3] rmm] rm]
/ V V / ( ~OC)]
.
0,lO 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,79 0,75 0,64 0,76 0,68 0,74 0,65
40 0,66 0,63 0,55 0,64 0,58 0,63 0,56
XPS (25-40) 0,037 60 0,50 0,48 0,44 0,49 0,45 0,48 0,44
80 0,40 0,39 0,36 0,40 0,38 0,39 0,37
100 0,34 0,33 0,31 0,34 0,32 0,33 0,32
30 0,82 0,78 0,66 0,79 0,70 0,77 0,68
EPS (15-20) 40 0,69 0,66 0,58 0,67 0,61 0,66 0,59
MW (35-100)
0,040 60 0,53 0,51 O ,46 0,51 0,48 0,51 0,47
PIWPUR
(20-50) 80 0,43 0,42 - 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
100 0,36 0,35 0,33 0,36 0,34 0,35 0,33
30 0,85 0,80 0,68 0,81 0,72 0,79 0,69
EPS (13-15) 40 0,71 0,68 0,59 0,69 0,62 0,68 0,60
PIWPUR Proj. O, 042 60 0,55 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,48
(20-50) 80 0,44 0,43 0,40 0,44 0,41 0,43 0,40
100 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,34
30 0,88 0,83 0,70 0,84 0,74 0,82 0,71
EPS (11-13) 40 0,75 0,71 0,61 0,72 0,65 0,70 0,62
ICB (90-140) O,045 60 0,57 0,55 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50
MW (20-35) 80 0,47 0,45 0,41 O ,46 0,43 0,45 0,42
100 0,40 0,39 0,36 0,39 0,37 0,39 0,36

@- Tecto falso fixado a estrutura de madeira


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro C1 acrescidos de 0,05 w m 2 ."C)]

@- Tecto falso fixado a estrutura metálica


Os valores de U correspondentes a cada solução são os indicados
no quadro C1 acrescidos de 0,20 w/(m2. "C)]

11.35
FIGURA 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)

1 - Revestimento de piso (ladrilho,


madeira, revestimento têxtil, ... )
ínt. / .'
," .................... <J:
....
.-,L...,z
. ..
i..~---_T.mj-m---w. - .....
"" 2.L .. < ,.-+-A d
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-- --
---
.;
-,
- .
......
:

. . ."........................
2 - Betonilha de assentamento ou de
.A. ?>-.A
. . . . .A-

regularização ou de repartição de
..... cargas (armada)
...
3 - Camada de desolidarização (folha
......
: , de material plástico, ...)
ext.
8 4 - Isolante térmico

5 - Estrutura resistente (laje maciça ou


aligeirada)

6 - Revestimento de tecto (reboco,


estuque, pintura, ...)

Coeficiente de transmissão térmica, Ulna,de pavimentos de separação entre


um espaço útil interior (aquecido) e um local não-aquecido (Ina)
I
O valor de U i , calcula-se através da expressão: U,,, = Lw/(m2.
OCII

-+ 0,13
U

Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico


EPS - Poliestireno expandido moldado PIR - Espuma rígida de poli-isocianurato
ICB -Aglomerado de cortiça expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano
MW Lã mineral - XPS - Poliestireno expandido extrudido
QUADRO 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO '~ÉRMICOPELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
U [W/(m2.C)]

@ Directarnente sob a betonilha


Estrutura resistente
Isolante térmico
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerãmicos betão normal betão leve
Produto A esp.
(massa vol.) Espessura da laje
tmmm] tml
tkg/m31 w/frn. OC)I
0,lO 0,13 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33
0,20 0,15 0,35 0,15 0,35 0,15 0,35
30 0,83 0,78 0,65 0,79 0,70 0,78 0,67
40 0,68 0,65 0,56 0,65 0,59 0164 0,57
EPS (> 20)
XPS (25-40)
0,037 60 0,50 0,48 0,43 0,48 0,45 0,48 0,43
80 0,39 0,38 0,35 0,38 0,36 0,38 0,35
100 0,32 0,32 0,29 0,32 0,30 0,31 0,30
30 0,87 0,82 0,68 0,83 0,73 0,81 0,70
40 0,72 0,68 0,58 0,69 0,62 0,68 0,60
PIRIPUR
(20-50)
0,040 60 0,53 0,51 0,45 0,51 0,47 0,51 0,46
80 0,42 0,41 0,37 0,41 0,38 0,40 0,37
100 0,35 0,34 0,31 0,34 0,32 0134 0,31
30 0,90 0,85 0,70 0,86 0,75 0,84 0,72
40 0,74 0,70 0,60 0,71 0,64 0,70 0,61
MW (100-180) 0,042 60 0,55 0,53 0,47 0,53 0,49 0,52 0,47
80 0,43 0,42 0,38 0,42 0,40 0,42 0,39
100 0,36 0,35 0,32 0,35 0,33 0,35 0,33
30 0,94 0,88 0,72 0,90 0,78 0,87 0,74
40 0,78 0,74 0,62 0,75 0,66 0,73 0,64
ICB (90-140) 0,045 60 0,58 0,55 0,49 0,56 0,51 0,55 0,50
80 0,46 0,45 0,40 0,45 0,42 0,44 0,4 1
100 0,38 0,37 0,34 0,37 0,35 0,37 0,34

NOTA:

- A utilização de isolantes térmicos combustíveis ou sensíveis a acção da água (devida a ocorrência de


condensações de humidade) pode impor limitações ao seu uso ou exigir medidas especificas de protecção
adequada (vd. texto 4.3).

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