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DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO NACIONAL
DE ENGENHARIA CIVIL
Luís Matias
Assistente de Investigação, LNEC
Editor: LNEC
Série: ITE 50
1 edição: 2006
2.a edição: 2006
CDU 697133
ISBN-10: 972-49-2065-8
COEFICIENTES DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
- . DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS
DE ELEMENTOS
RESUMO
SUMMARY
This publication, which intends to support studies in the scope of the thermal performance of
buildings and the application of the Portuguese building thermal regulations, presents, in a
tabular format, conventional design values, on the one hand, of thermal conductivities and
thermal resistances of surface air film, non-ventilated air spaces and opaque structural
elements (APPENDIX I), and, on the other hand, U-values of common opaque (APPENDIX
Il) and glazed (APPENDIX III) elements.
Twenty two tables of APPENDIX II, corresponding to opaque building envelope elements
- walls, floors and horizontal and pitched roofs - are illustrated by schematic figures
representing adopted constructive solutions.
Previously, data sources are referred to and solutions considered are defined and described,
assumed options being justified.
This new and expanded version of the previous ITE 28, whose ,first edition dates back from
1990, is justified by the use of more detailed calculation methods and updated conventional
values of relevant properties (thermal conductivities of materials, surface and air spaces
thermal resistances), both meanwhile prescribed by European (and international) standards)
and adopted, or to be adopted, by the different Member-states.
Cette publication, qui a été préparée avec I'objectif d'appuyer le développement d'études
sur le comportement thermique des bâtiments et I'application du règlement thermique des
bâtiments portugais, présente, dans divers tableaux, des valeurs conventionnelles de calcul,
d'une part, des conductivités thermiques des matériaux et des résistances thermiques
d'échanges superficiels, des lames d'air et de quelques éléments constitutifs des parois
opaques (AIVNEXE I) et, d'autre part, des coefficients de transmission surfacique des parois
courants de I'enveloppe opaque (ANNEXE 11) et vitrée (AhINEXE 111) des bâtiments.
Vingt deux tableaux de I'ANNEXE II, correspondant aux parois opaques de I'enveloppe
- murs, planchers et toitures horizontales et inclinées - sont accompagnés de figures
schématiques illustratives des différents types e solutions considérées.
Dans un texte initial, on réfère les sources de I'information présentée, et on définit et décrit
les solutions constructives qui sont objet de caractérisation, en justifiant les options prises.
Cette renouvelée et augmentée version de Ia précédente ITE 28, dont Ia première édition
date de 1990, se justifie par I'emploi de méthodes de calcul plus détaillées et de valeurs
conventionnelles actualisées des caractéristiques pertinentes (conductivités thermiques des
matériaux, résistances surfaciques et de lames d'air), les unes et les autres prescrites dans
les normes européennes (et internationales) adoptées ou qui deviendront adoptées par les
divers États-membres.
COEFICIEN'TES DE TRANSMISSÃO TERMICA
DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIF~CIOS
~NDICEDE 'TEXTO
Pág.
1 . INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................
39
~NDICEDE QUADROS
ANEXO I
Pág.
ANEXO II
QUADRO 11.4 .Paredes duplas de fachada . Sem isolamento térmico .......................... 11.13
QUADRO 11.5 .Paredes duplas de fachada
Isolante preenchendo totalmente o espaço de ar ................................. 11.15
QUADRO 11.6 .Paredes duplas de fachada
Isolante preenchendo parcialmente o espaço de ar ............................. 11.21
Pág.
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
COBERTURAS INCLINADAS
Abreviatura Denominação
Pelas razões apontadas, e embora em alguns casos não sejam evidentes diferenças
notórias, todos as soluções quantificadas nesta publicação foram objecto de cálculo
específico. No que se refere as soluções de vãos envidraçados (vd. 4.5) adaptou-se e
complementou-se a informação actualizada disponível num outro trabalho do LNEC [13].
Quando relevante, no texto desta publicação, ou nos quadros dos anexos, presta-se
informação complementar necessária para a quantificação das seguintes situações:
resistência térmica de espaços de ar com diferentes graus de ventilação; coeficiente de
transmissão térmica para outras condições de transferência de calor, associadas, quer ao
sentido do fluxo térmico (ascendente ou descendente), quer aos ambientes ou locais
(interiodexterior ou interiorAoca1não-aquecido) que o elemento construtivo separa.
A condutibilidade térmica (A, expressa em [W/(m.K)] ou [W/(m. "CJI) é uma propriedade que
caracteriza os materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a
quantidade de calor (expressa em [w por unidade de área [m2]) que atravessa uma
espessura unitária ([m]) de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se
estabelece uma diferença uriitária de temperatura (1 'C ou 1 K).
O valor declarado AD (ou RD) representa [I01 um valor expectável da condutibilidade (ou a
resistência) térmica de um material ou produto, nas seguintes condições convencionais:
O valor calculado da resistência térmica dos elementos de construção deve, portanto, ter em
consideração os agravamentos resultantes das condições específicas da utilização prevista.
Nesse sentido, utilizam-se valores convencionais de cálculo da condutibilidade térmica, R,
os quais podem ser obtidos a partir dos correspondentes valores declarados (RD) e do
conhecimento das condições de utilização previstas.
No que respeita aos isolantes térmicos, os valores de cálculo tabelados nesta publicação
foram definidos com base, quer na actividade desenvolvida pelo LILJEC neste domínio nos
últimos vinte anos (3), quer em valores adoptados em outros países comunitários [14, 15,161.
Por sua vez, para os restantes materiais recorreu-se a valores consensuais constantes na
recente normalização europeia [9, 111, os quais foram complementados com valores
adoptados em outros países comunitários [14, 15,161.
Os valores de cálculo (A) indicados no Anexo I são valores convencionais, em geral por
excesso (4), da condutibilidade térmica dos materiais, que podem ser adoptados para a
determinação das resistências (R) ou dos coeficientes de transmissão térmica (ü) dos
elementos correntes da envolvente dos edifícios.
os valores de cálculo a adoptar podem ser, quer determinados a partir dos correspondentes
valores declarados (produtos com marcação CE ou com qualidade comprovada por terceira
parte), quer os constantes nos documentos acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou
ETA).
Os valores convencionais das resistências térmicas superficiais, interior (Rsi) e exterior (Rse),
a adoptar no cálculo dos coeficientes de transmissão térmica (U) de elementos de
construção correntes de edifícios são apresentados no quadro 1. 3 do Anexo I.
Os valores das resistências térmicas superficiais indicados nesse quadro são os constantes
na norma europeia EN 6946:1996 [4]; nas aplicações correntes, nomeadamente, no âmbito
da verificação regulamentar, não se justifica o cálculo mais detalhado de valores daqueles
parâmetros.
Os valores das resistências térmicas superficiais exterior (Rse)e interior (Rsi) a adoptar
são os indicados no quadro 1.3 do Anexo I, correspondentes ao elemento considerado
(parede, vão envidraçado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo
(ascendente ou descendente).
~~~~~~
Rse = Rsi
* - O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [I].
9
- Por exemplo: uma parede com um revestimento exterior descontínuo independente formando um
espaço de ar fortemente ventilado (quadros 11.1-82 e 11.2-B do Anexo 11); uma cobertura em terraço
com uma protecção mecânica realizada por lajetas sobre apoios pontuais (quadros 11.13, 11.14-A2
e B, 11.15 e 11.16-A2 e B do Anexo 11).
3.2 - Resistências térmicas de espaços de ar
3.2.7 - Espaços de ar não-ventilados
A título de exemplo, os valores do quadro 1.4 do Anexo I aplicam-se, em geral, aos espaços
não-preenchidos formados pelos elementos que constituem a solução construtiva que se
pretende caracterizar, nomeadamente:
-
l0 O cálculo dos valores das resistências térmicas de espaços de ar que não satisfazem as
exigências referidas deve ser efectuado de acordo com o método descrito na norma europeia
EN ISO 6946 [4].
'I - Em casos particulares, nomeadamente, espaços de ar delimitados por superfícies com baixa
emissividade (espaços de ar com uma ou ambas as superfícies delimitadas por soluções
reflectantes), os correspondentes valores das resistências térmicas podem ser calculados com
base na EN ISO 6946 [4]; os valores de cálculo das emitâncias, E, devem ser fidedignos e
representar as condições reais de conservação e de "envelhecimento" das superficies pouco
emissivas.
- espaços de ar entre revestimentos contínuos ou descontínuos (com baixa
permeabilidade ao ar), exteriores ou interiores, e a parede de suporte;
- espaços de ar em tectos falsos ou pavimentos sobrelevados (ambos com baixa
permeabilidade ao ar);
- espaços de ar entre duas janelas (dupla janela) (I2).
- a relação s/L seja superior a 500 mm2/m e igual ou inferior a 1500 mm2/m, no caso de
paredes;
- a relação s/A seja superior a 500 mm2/m2e igual ou inferior a 1500 mm2/m2, no caso de
elementos horizontais ou inclinados.
8
#i
$ b) Espaços de ar fortemente ventilados
- não se considera a resistência térmica das camadas que se localizam entre o espaço de
ar e o ambiente exterior;
- a resistência térmica superficial exterior (Rse)toma o valor correspondente da resistência
térmica superficial interior (R,;), indicadoOII quadro 1.3 do Anexo I.
As resistências térmicas (R) dos elementos opacos de uso mais corrente na constituição da
envolvente dos edifícios - paredes, pavimentos e coberturas - foram determinados com
base no método de cálculo preconizado na norma europeia EN ISO 6946:1996 141.
Os valores tabelados - os quais não incluem resistências térmicas, quer superficiais (R, e
R ) , quer de quaisquer revestimentos exterior e interior - podem considerar-se
representativos das soluções construtivas correntes. Em casos particulares de elementos ou
de soluções pouco correntes ou inovadoras poderá efectuar-se o cálculo ( I 3 ) das respectivas
resistências térmicas com base nos pressupostos atrás referidos ou, ainda, recorrer-se a
informação disponível em documentos idóneos de apreciação técnica específicos
(nomeadamente, DHs, DASe ETAs).
Os valores das resistências térmicas (R) indicados nos quadros do Anexo I são, de acordo
com o prescrito na EN 6946:1996 [4], apresentados com duas casas decimais.
Nas aplicações correntes, o cálculo de soluções não contempladas no Anexo III poderá ser
efectuado de acordo com as indicações dadas nesse sentido no capítulo 4 (vd. 4.5).
4.1 - Generalidades
\ - paredes de fachada
-
simples e duplas;
(I4),
e, ainda, os vãos envidraçados (vd. Anexo III), simples ou duplos, dispostos nas fachadas (I6)
Nos quadros apresentados não estão incluídas algumas soluções construtivas que, embora
possam ter, ainda, uma certa divulgação no nosso País, não se consideram satisfatórias do
ponto de vista do respectivo desempenho global. Referem-se, a título de exemplo, as
paredes duplas de alvenaria de tijolo ou de blocos de betão com panos de espessura inferior
a 0,11 m; as coberturas com isolamento térmico aplicado pelo interior e fixado
directamente, quer ao tecto das lajes de cobertura em terraço e de esteira de coberturas
inclinadas, quer ao revestimento exterior da cobertura inclinada; e, ainda, as coberturas
inclinadas com desvão (não-habitado) não-ventilado.
Nos casos dos pavimentos, das coberturas e dos vãos envidraçados horizontais (ou
inclinados), admitem-se duas hipóteses de transmissão térmica diferenciadas pelo sentido do
fluxo de calor (ascendente ou descendente).
Para os vãos envidraçados horizontais (ou com inclinação inferior a f60°), indica-se um
modo expedito de obtenção dos coeficientes de transmissão térmica (Uwh)em condições de
fluxo ascendente e descendente (quadro 111.5 do Anexo 111).
No âmbito regulamentar, o carripo de aplicação dos quadros dos Anexos II e III referentes a
elementos horizontais é determinado pelos pressupostos de transmissão térmica de Inverno
(estação de aquecimento) e de Verão (estação de arrefecimento) definidos na
l7 - Em alternativa, para cada caso particular o calculo das pontes térmicas lineares ou pontuais
deve ser efectuado de acordo com os princípios da norma europeia EN 10211 [19, 201.
- Nomeadamente [I],
as ligações entre paredes de fachada, entre paredes de fachada e
pavimentos ou coberturas, as ligações com caixas de estore e com elementos de guarnecimento
de vãos.
regulamentação em vigor [ I ] (I9).
Os coeficientes de transmissão térmica apresentados nos quadros 111.1 a 111.4 do Anexo III
correspondem a vãos envidraçados verticais de edifícios ou de zonas destes, com padrões
de ocupação distintos.
Assim, nesses quadros indicam-se os valores dos coeficientes de transmissão térmica U,, e
LIwdni
correspondentes a edifícios (ou a fracções autónomas), respectivamente, sem e com
ocupação nocturna significativa.
l9 - De notar que no novo RCCTE [I], o fluxo de transferência de calor - devido a diferença de
temperatura (média) entre os ambientes interior e exterior - é sempre ascendente nas
coberturas e descendente nos pavimentos, visto se admitir que, quer no Inverno, quer no Verão,
a temperatura (média) do ar exterior é sempre inferior a temperatura de referência do ar interior
(20 C no Inverno e 2 5 C no Verão). Todavia, é descendente o fluxo de transferência de calor
devido ao aquecimento pela radiação solar da superfície exterior dos elementos opacos das
coberturas (no Verão [I]).
Em termos práticos, os valores dos coeficientes de transmissão térmica apresentados são
aplicáveis, com razoável margem de segurança, as soluções correntes, não sendo, em geral,
significativa a influência das variações encontradas na geometria dos elementos (tipo de
furação, por exemplo) e nos diversos tipos, suportes ou fixações dos revestimentos de
protecção e de acabamento.
A caracterização das paredes simples de fachada (quadros 11.1 a 11.3 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:
20 - Em geral as caracteristicas térmicas das soluções objecto de apreciação técnica específica são
mais favoráveis do que as indicadas nos Anexos II e III, os quais têm de abranger a variabilidade
de caracteristicas inerente a diversidade de soluções colocadas no mercado.
- soluções de isolamento térmico (*I).
- alvenaria simples;
- parede moldada de betão simples ou armado, de inertes correntes (betão normal), com
0,10 m a 0,20 m de espessura.
$
Em qualquer das soluções acima referidas, consideraram-se duas alternativas de
revestimentos superficiais:
Em termos práticos os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a paredes com revestimentos correntes, com base em cimento, gesso,
cerârriica ou pedra, e ainda a paredes com uma ou ambas as faces não-revestidas,
nomeadamente, paredes de betão, de pedra ou de tijolo maciço aparentes.
Nesse caso os valores tabelados (quadro 11.1 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a soluções de revestimento independente, nomeadamente, de gesso
cartonado, de madeira ou derivados, de pedra, e cerâmica e metálico. O espaço de ar
formado no tardoz do revestimento independente considera-se não-ventilado ou
ventilado, consoante se trate, respectivamente, de um revestimento independente
interior ou exterior.
Nesta última solução, admite-se que o isolante térmico é fixado directamente a parede,
sendo interrompido pela estrutura de suporte, pontual ou linear, do revestimento exterior.
Entre este revestimento e o isolante térmico mantém-se um espaço de ar fortemente
ventilado (e drenado), de modo a minimizar os riscos de ocorrência de condensações e de
acumulação de água nas superfícies e materiais que delimitam esse espaço de ar (23). O
revestimento exterior pode ser constituído por elementos descontínuos, designadamente, de
pedra, cerâmicos, metálicos, de material plástico ou de madeira.
22
- Da designação inglesa Externa1 Thermal Insulation Composite Systems. Estes sistemas não-
-tradicionais de isolamento térmico devem ser avaliados na sua globalidade (isolante térmico,
revestimento, fixações e outros elementos e disposições construtivas complementares). A
correspondente apreciação técnica traduz-se pela emissão de uma Apreciação Técnica Europeia
(ETA - European Technical Approval).
23
- Por razões de segurança contra incêndio este espaço poderá ter de ser seccionado, horizontal
ou verticalmente, a espaçamentos definidos.
Os isolantes térmicos considerados na caracterização destas duas soluções são os
seguintes (24):
- na Ia
solução (ETICS)
placas de poliestireno expandido moldado (EPS);
placas de lã mineral de massa volúmica elevada (MW);
Em termos práticos os valores tabelados (quadrr, 11.3 do Anexo II) podem considerar-se
aplicáveis a soluções de revestimentos correntes, com base em placas de gesso cartonado
ou de madeira (e derivados).
24 - OS isolantes devem ter características (não apenas térmicas) adequadas a cada aplicação
específica a que se destinam. Algumas soluções podem, quer impor restrições ao uso de alguns
dos isolantes térmicos indicados, quer exigir a adopção de disposições construtivas e de
medidas de protecção complementares.
- espuma rígida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR);
- placas de aglomerado de cortiça expandida (ICB).
Chama-se a atenção para o facto de a aplicação dos diferentes isolantes térmicos acima
indicados em soluções de isolamento térmico, quer pelo exterior, quer pelo interior, poder
ser condicionada ou limitada por exigências, nomeadamente regulamentares, de segurança
contra incêndio (25)OU de comportamento face a acção da água.
A caracterização das paredes duplas de fachada (quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II) abrange
várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:
No primeiro tipo consideram-se por sua vez quatro soluções, consoante o material de
alvenaria utilizado na execução dos panos:
Dentro de cada uma destas soluções, consideram-se várias alternativas diferenciadas pela
espessura dos panos e ainda, no caso dos tijolos de barro vermelho, pelas respectivas
características de furação (tijolo furado ou tijolo maciço).
No caso das paredes que integram um pano de alvenaria de pedra (granito) assume-se que
a espessura deste está compreendida entre 0,40 e 0,60 m.
No segundo tipo de parede dupla - constituída por um pano (parede) de betão e outro de
alvenaria - assume-se que a espessura da parede de betão esta compreendida entre
0,10 e 0,20 m, e consideram-se duas soluções distintas para a realização do pano de
alvenaria:
Os valores apresentados nos quadros 11.4 a 11.6 do Anexo II são aplicáveis a paredes com
soluções correntes de revestimentos exterior e interior, designadamente, rebocos de
ligantes hidráulicos ou mistos, revestimentos com base em gesso, ou, simplesmente, com
paramentos de alvenaria aparente.
- parede dupla desprovida de qualquer isolante térmico (quadro 11.4 do Anexo 11);
- isolante térmico preenchendo totalmente o espaço intermédio entre os panos da parede
(quadro 11.5 do Anexo 11);
- isolante térmico preenchendo parcialmente (2q aquele espaço intermédio (quadro 11.6 do
Anexo II).
4.3 - Pavimentos
26 - O isolante térmico deve ser adequadamente fixado (preferencialmente, por fixação mecânica) a
face exterior (em contacto com o espaço de ar) do pano interior da parede dupla.
27 - Neste caso a relação s/L deverá ser inferior a 500 mm2/m (vd. 3.2.2) de modo a poder
considerar-se que o espaço de ar tem uma resistência térmica idêntica a de um espaço de ar
não-ventilado (vd. 3.2.1). Os pequenos furos de ventilação e de drenagem habitualmente
realizados nas paredes duplas satisfazem a este requisito.
Atendendo a orientação (horizontal) dos pisos apresentam-se, para qualquer daquelas
localizações e para todas as soluções construtivas consideradas, os coeficientes de
transmissão térmica sob condições de fluxo de calor descendente (28) (quadros 11.7 a 11.9 do
Anexo Il) e ascendente (quadros 11.10 a 11.12 do Anexo 11).
1
10que respeita ao revestimento interior de piso, os valores tabelados podem ser usados,
sem incorrecção significativa, para qualquer das soluções correntes, designadamente,
madeira, alcatifa, pedra e ladrilhos plásticos, de cortiça, cerâmicos ou hidráulicos.
- estrutura resistente;
- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do
pavimento (quadro 1.7 do Anexo I);
- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas de
furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadros 1.8 e 1.9 do Anexo I).
- revestimentos aderentes
Em termos práticos os valores tabelados podem considerar-se aplicáveis a pavimentos
com revestimentos interiores e exteriores correntes e, ainda, a pavimentos com a face
inferior (exterior) não-revestida.
O revestimento exterior pode ser constituído por diversas soluções correntes: reboco
armado, aderente ao isolante (e com fixação mecânica pontual complementar), ou fixado a
uma estrutura independente; por um tecto falso de placas metálicas, de madeira, de
30 - Os valores tabelados no quadros 11.7-C, 11.8-C1 a C3, 11.10-C e 11.1I-C1 a C3, do Anexo II
correspondem a tectos falsos permeáveis ao ar, formando um espaço de ar fortemente ventilado
de acordo com o critério definido em 3.2.2 (relação s/A superior a 1500 mm2/m2).
fibrocimento ou de gesso cartonado (adequado a aplicações no exterior) suspensas ou
fixadas a uma estrutura independente, de madeira ou metálica.
- tecto falso estanque ao ar, realizado por elementos sem furação, rasgos ou outras
aberturas, e assegurando o tratamento (selagem) das juntas entre elementos;
- tecto falso permeável ao ar, devido as características geométricas intrínsecas aos
elementos constituintes ou as juntas entre elementos.
IVo primeiro caso o isolante poderá ser aplicado directamente na face inferior do elemento
resistente ou ser apoiado sobre o tecto falso (quadros 11.843 e II.11-B do Anexo 11).
No segundo caso o isolante térmico deverá ser fixado directamente a face inferior do
pavimento resistente (33), considerando-se que o espaço de ar é ventilado (quadro 11.8-C e
11.1I-C do Anexo 11).
- solução do tipo pavimento flutuante (quadros 11.9-A e 11.12-A do Anexo II) em que o
isolante deve apresentar características adequadas para suportar, durante um período
de vida economicamente razoável, quer o peso próprio da solução de protecção
mecânica e de revestimento de piso, quer as cargas permanentes e sobrecargas
adicionais associadas a utilização prevista para o espaço interior;
Nesta última solução admite-se que o eventual espaço de ar criado entre o isolante e o
revestimento de piso não é ventilado (35). Além disso, para a quantificação dos valores de U
apresentados nos quadros 11.9 e 11.12 do Anexo II considerou-se que o revestimento de piso
interior é suportado pela habitual estrutura linear de madeira.
Para além de outros requisitos já referidos, nestas aplicações merecem particular atenção
os aspectos relacionados com a segurança contra incêndio e como o risco de ocorrência
de condensações no interior do elemento construtivo, os quais podem conduzir a adopção
de disposições construtivas complementares, ou mesmo a exclusão do uso de alguns dos
isolantes referidos.
4.4 - Coberturas
4.4. I- Generalidades
A caracterização das coberturas dos edifícios (quadros 11.13 a 11.22 do Anexo II) abrange os
dois tipos correntes:
A caracterização das coberturas horizontais (em terraço) (quadros 11.13 a 11.16 do Anexo II)
abrange várias soluções, definidas em função dos seguintes elementos constituintes:
- estrutura resistente;
- soluções de isolamento térmico;
- soluções de protecção exterior.
36
- O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convenções aplicáveis aos valores
das temperaturas dos ambientes (ou das superfícies) interior e exterior, nomeadamente definidas
na regulamentação relevante [I].
a) Estrutura resistente
A semelhança dos pavimentos (vd. 4.3) consideram-se dois tipos genéricos de soluções de
estrutura resistente:
- blocos cerâmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do
pavimento (quadro 1.7 do Anexo I );
- blocos de betão de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas
de furos (quadros 1.8 e 1.9 do Anexo I).
Com efeito, a aplicação do isolante pelo interior, sob a estrutura resistente, é fortemente
desaconselhada, em virtude de agravar, com frequência, as solicitações termo-mecânicas
naquela estrutura e no revestimento exterior da cobertura (38).
37 - Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de
espessura.
38
- Além de conduzir a uma redução sensível da inércia térmica interior, e ao risco de ocorrência de
condensações de humidade no interior do elemento construtivo.
Consideram-se dois tipos de soluções para a referida camada de isolamento térmico:
39
-
Os valores constantes dos quadros 11.14-A e 11.16-A do Anexo II são igualmente aplicáveis aos
casos em que o isolante térmico é colocado sob a camada de forma.
40
- O agravamento considerado, AU, foi calculado com base no preconizado na EN 6946lA1 [4] e
nos valores normais da precipitação de chuva no País. Valores mais favoráveis dessa correcção
(Aü) podem ser obtidos em documentos de apreciação técnica de soluções comerciais
específicas.
folhas metálicas) da camada superior do sistema de impermeabilização, ou
revestimentos de impermeabilização sem necessidade de protecção climática
complementar; estas soluções são apenas utilizadas em coberturas não-acessíveis;
protecção pesada (41),constituída por uma camada de seixo ou de brita sem finos, por
lajetas sobre apoios pontuais ou por outras soluções de massa unitária, relativamente,
elevada; a espessura destas protecções é em geral igual a espessura do isolante
térmico, com um mínimo de 50 mm;
no caso das coberturas invertidas, além destas protecções pesadas considera-se ainda
uma outra solução constituída por uma camada de protecção mecânica aplicada em
fábrica e aderente as placas do isolante térmico, em geral realizada por um
revestimento de ligantes mistos e agregados minerais de pequena ou média dimensão
(areia ou gravilha) (42).
A caracterização térmica das coberturas inclinadas (quadros 11.17 a 11.22 do Anexo II) divide-
-se em dois grupos, diferenciados pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante:
A solução de isolamento térmico das vertentes duma cobertura inclinada só terá interesse
se estas constituírem o tecto dum espaço habitado, ou porque não existe uma esteira
horizontal, ou porque o próprio desvão da cobertura é habitado (espaço útil aquecido).
41 - Devido ao seu elevado peso próprio, não se considera esta solução em coberturas em que o
elemento resistente é realizado por uma chapa metálica nervurada.
42 - Esta solução não representa a betonilha contínua de cimento e areia (eventualmente revestida
com ladrilhos cerâmicos ou hidráulicos), aplicada em obra directamente sobre as placas do
isolante térmico, a qual não se considera aceitável face ao elevado risco de provocar anomalias
no revestimento e degradações do desempenho do isolante térmico.
Nestas circunstâncias deverá ser adoptada a solução de isolamento térmico aplicado sobre
a esteira horizontal, a qual, pelo contrário, não se justifica numa situação de desvão
habitado.
Para estas coberturas (sobre desvão habitado ou local habitado) consideram-se três
soluções genéricas de realização das vertentes:
Nas vertentes realizadas com estrutura em laje (maciça ou aligeirada), além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e 11.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior a laje (44), assumindo-se que
existe um espaço de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura,
acima do isolante (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo 11).
43
- Incluindo a camada superior de betão complementar aplicado em obra, com 0,03m a 0,05 m de
espessura.
44
- Pelas mesmas razões assinaladas para o caso das coberturas em terraço (vd. 4.4.2).
Na solução de esteira leve com estrutura de suporte descontínua, de madeira ou metálica,
considera-se que o isolante é aplicado, quer ao nível da estrutura, interrompendo esta o
isolante (quadros 11.18-A e B e 11.21-A e B do Anexo II), quer em posição inferior,
garantindo-se a continuidade da camada isolante (quadros 11.18-C e 11.21-C do Anexo Il) e
assumindo-se que existe, em ambos os casos, um espaço de ar drenado e ventilado, com
cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante.
Outro aspecto que não pode deixar de merecer atenção, em particular no caso de soluções
de esteira leve, diz respeito ao comportamento ao fogo dos isolantes combustíveis, mesmo
que não existam exigências regulamentares específicas. Neste caso, apesar daqueles
isolantes deverem incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo,
devem, adicionalmente, adoptar-se medidas específicas de protecção adequada (por
exemplo, revestimentos interiores com produtos com características e espessura
adequadas) ou, em alternativa, deve optar-se por isolantes com melhor desempenho face a
acção do fogo.
c) Revestimentos interiores
No caso das soluções de isolamento das vertentes inclinadas com estrutura descontínua os
isolantes térmicos não devem ficar aparentes, devido a aspectos relacionados, quer com a
segurança contra incêndio, quer com a higiene e a saúde.
Os valores tabelados (quadros 11.18 e 11.21 do Anexo II) aplicam-se as soluções correntes
de revestimentos de tecto com base em ligantes hidráulicos ou mistos (rebocos e
estuques), em placas de gesso cartonado, de madeira ou derivados. No caso das
vertentes realizadas por lajes maciças ou aligeiradas, os valores tabelados podem
igualmente ser aplicados quando os tectos não são revestidos ou quando o revestimento é
realizado por uma simples pintura.
No caso das esteiras horizontais com estrutura em laje ou esteira leve, além de soluções
desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11.17 e 11.20 do Anexo II), considera-se
apenas a localização do isolante térmico em posição superior a esteira (quadros 11.19 e
11.22 do Anexo 11).
Nas soluções com laje de esteira haverá também que considerar, em cada caso particular,
a eventual existência de elementos, quer integrados na estrutura de suporte do
revestimento descontínuo da cobertura (asnas, muretes, etc.), quer de compartimentação
de espaços, os quais introduzem descontinuidades na camada de isolamento térmico e,
consequentemente, provocam o aumento do coeficiente de transmissão térmica médio da
cobertura.
O espaço de ar criado entre aquele revestimento de piso e o isolante térmico deve ser
ventilado, e como tal foi considerado (R,, = O). Por essa razão, os valores do coeficiente de
transmissão térmica, U, apresentados nos quadros 11.19-B a D e 11.22-B a D do Anexo II são
aplicáveis aos desvãos com ou sem revestimento de piso.
Os cuidados a ter nesta solução face, quer ao risco de contacto acidental dos isolantes
térmicos com a água, quer a acção de Lim eventual fogo interior, são os já anteriormente
referidos (vd. 4.4.3.2) quando se abordaram as coberturas com isolamento térmico nas
vertentes.
A caracterização dos vãos envidraçados (46) (quadros 111.1 a 111.5 do Anexo III) - traduzida
pelos coeficiente de transmissão térmica, U
,, e coeficiente de transmissão térmica médio
dia-noite Uwdni- recorre a uma anterior publicação do LNEC [I31 e tem em atenção os
seguintes padrões de ocupação dos espaços interiores em que se integram:
45
- No caso das esteiras leves a estrutura destas suporta, em geral, o revestimento de piso do
desvão.
46 - Pode admitir-se que a caracterização apresentada no Anexo III se aplica a janelas de peitoril e
de sacada, a vãos envidraçados de coberturas, e a portas envidraçadas providas de caixilhos.
47 - Naturalmente que, durante a estação de arrefecimento, a utilização diurna dos dispositivos de
oclusão (nesse caso, desempenhando a função de protecção solar) deve ser considerada no
cálculo dos ganhos solares de Verão, de acordo com as disposições regulamentares
aplicáveis [I].
- Uwdniaplicável a janelas de locais com utilização diurna e nocturna importantes,
considerando-se neste caso a contribuição de eventuais dispositivos de oclusão,
exteriores ou interiores (cortinas opacas, persianas, portadas, estores, ou dispositivos
similares), os quais é licito assumir que sejam totalmente fechados durante a noite (3).
Nesta última hipótese, prevê-se ainda que os dispositivos de oclusão (ou de ocultação)
correntes se diferenciem pela estanquidade ao ar que podem assegurar, quando totalmente
fechados:
Para além de vãos envidraçados simples (uma janela), caracteriza-se uma outra solução
correspondente a vãos envidraçados duplos (janelas duplas) (50), com um espaçamento
entre caixilhos de pelo menos 50 mm. A solução de janela dupla é de resto utilizada
sobretudo quando se pretende melhorar substancialmente o isolamento sonoro dos vãos
para os sons de condução aérea, caso em que se recomenda que o espaçamento entre os
caixilhos exterior e interior não deve ser inferior a 100 mm.
em que:
No caso do vidro duplo considera-se a solução mais usual de duas folhas de vidro
separadas por um perfil intercalar perimetral metálico, formado um espaço intermédio selado
e preenchido com ar desidratado. Outras soluções de vidro duplo recorrendo, quer a perfis
intercalares, quer a gases (árgon, xénon, crípton) com condutibilidade térmica inferior a do
ar (quadro 1.2 do Anexo I), podem ser caracterizados com base em métodos analíticos ou
em ensaios realizados segundo a normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21, 23, 241 (53).
Considera-se que nas soluções de vidro duplo com baixa emissividade (low E) o valor
assumido para a emitância da superfície revestida é de E= 0,40. A caracterização de vãos
envidraçados com vidros com emitâncias (E) diferentes, facto que se traduz por valores dos
coeficientes Uw e Uwdntan-ibém diferentes, pode ser consultada em [I31 ou efectuada,
analítica ou experimentalmente, com base na normalização europeia relevante [5, 6, 7, 21,
23, 241.
c) Material da caixilharia
52 -
Para o cálculo dos valores apresentados nos quadros do Anexo III considerou-se que o
revestimento apresenta uma emitância, E, igual a 0,40.
53
- Ou, eventualmente, pode recorrer-se a documentos idoneos de caracterização ou de apreciação
técnica nacionais ou europeus referentes a soluções comerciais específicas.
54 - Caixilhos constituídos por duas peças metálicas, uma exterior e outra interior, interligadas por
uma peça dum material com características mais isolantes - em regra de material plástico - que
o material constituinte dos caixilhos.
- caixilho de madeira (pinho ou outras espécies) (55);
- caixilho de plástico (em geral PVC), executado com perfis uni- e multicelulares.
Refira-se que apenas no caso dos caixilhos com perfis metálicos correntes se justificou a
discrirriinação dos valores de U, e Uwdnconsoante os três tipos de movimento das folhas:
folha fixa, folhas de correr ou giratórias (quadro 111.2 do Anexo 111).
55
- Os valores apresentados no Anexo III são também aplicáveis a soluções de caixilharia de
madeira com a face exterior revestida por um perfil metálico (em geral de alumínio).
BIBLIOGRAFIA
A [W/(m. O C f l
Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material aparente seca, p
de cálculo, A
lkg/m31 W/(m."c)l
ISOLANTES TÉRMICOS
lã de rocha
lã de vidro
em placas
projectado ou injectado in situ
QUADRO 1.2 CON DUTIBILIDADES '~ÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m. "C)]
Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material seca, P de c.lculo, A
lkg/m31
W/(m. .c)l
PEDRAS (naturais)
(incluindo juntas de assentamento)
rochas plutónicas e metamórficas
gneisse 2400 - 2700 3,5
granito 2500 - 2700 2,8
xisto, ardósia (em paredes, fluxo de calor paralelo aos 2000 - 2800 22
estratos)
rochas vulcânicas
basalto 2700 - 3000 1, I
traquito, andesito 2000 - 2700 1, I
rochas porosas (p. ex. lava vulcânica) 1. 1600 0,55
pedra-pomes 1.400 0,12
rochas calcárias
mármore 2600 - 2800 3,5
pedras calcárias muito duras 2200 - 2590 23
pedras calcarias duras 2000 - 2190 1,7
pedras calcárias densas 1800 - 1990 1,4
pedras calcarias macias 1600 - 1790 1, I
pedras calcárias muito macias 1. 1590 0,85
grés
grés quartzos0 2600 - 2800 26
grés silicioso 2200 - 2590 2,3
grés calcário 2000 - 2700 1,9
silex 2600 - 2800 2,6
PEDRAS (artificiais)
(incluindojuntas de assentamento) 1750 1,3
MATERIAL CERÂMICO
1. 1000 0,34
1000 - 1200 0,41
1200 - 1400 0,50
1400 - 1600 0,60
material cerâmico para tijolos, blocos, telhas e ladrilhos
1600 - 1800 0,69
1800 - 2000 0,77
2000 - 2200 0,92
2200 - 2400 1,O4
QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TÉRMICAS
DIVERSOS MATERIAIS
A [W/(m. OC)]
Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material seca, p
de c-.lculo, A
betão normal
betão cavernoso
betão estrutural
dosagem em cimento 2 300 kg/m3 e massa volúmica dos
grânulos de argila expandida 2 300 kg/m3
Condutibilidade
Massa volúmica
térmica, valor
Material aparente seca, p
de cálculo, A
BETÕES (cont.)
betão de inertes de pedra-pomes
massa volúmica aparente dos inertes 950 - 1150 0,46
de aprox. 600 kg/m3
I I
1800 + 2000 ,3 C-
argamassas e rebocos tradicionais
> 2000 ( 1-81
A [W/(m."C)]
A [W/(m. OC)l
aglomerado de cortiça
revestimento têxtil (carpete, alcatifa)
---b linóleo
cerâmica vidradalares cerâmico
subcamadas (underlays)
subcamada de feltro
subcamada de aglomerado de cortiça
subcamada de espuma de borracha ou de plástico celular
subcamada de lã
VIDROS
sódico-calcário (incluindo vidro float) 2500 1,o
vidro de quartzo 2200 1,4
mosaico de vidro 2000 12
GASES
ar 1,23 0,025
anidrido carbónico (COz) 1,95 0,014
argon 1,70 0,017
crípton 3,56 0,0090
xénon 5,68 0,0054
ÁGUA
QUADRO 1.3 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS SUPERFICIAIS
Rse, Rsi t(m2-"C)Ml
R,, t(m2."C)W
Espessura do espaço de ar "' Resistência térmica
Sentido do fluxo do calor Rar
1mml m 2 .OC)W
c5 0,oo
5 0,11
Horizontal (3) 10 0,15
15 0,17
25 a 300 0,18
5 0,oo
Vertical (4) 5 0,11
ascendente 1O O, 15
15 a 300 0,16
c5 0,oo
5 0,11
1O 0,15
Vertical '4)
15 0,17
descendente
25 0,19
50 0,21
1O0 0,22
300 0,23
1 - Para espaços de ar realizados in situ só se considera a respectiva resistência térmica se a espessura for
igual ou superior a 15 mm.
2 - Ambas as superfícies confinantes do espaço de ar com emitância elevada (s=0,9), o que corresponde as
superficies dos materiais correntes.
+
3 - Paredes (até 30" com a vertical).
+
4 - Coberturas e pavimentos (até 60" com a horizontal).
QUADRO 1.5 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA
R [(m2."C)/W]
Espessura da alvenaria
Tipo de
elemento 0,24
0,03 0,04 0,07 0,09 0,15 0,20 0,30
0,22
cn furado
O
Ò,07 0,10 ,0,19 0,23 0,39 0,52 0,56 -
-oO -Eo
cn
(normal)
:r G F
u
maciço - - 0,08 - 0,13 - - - -
"8 Q)
O
'm
normal - - - - 0,16 0,20 0,30 0,33 0,37
0-05
- -
n leve - - 0,27 0,31 0,49 0,54 0,59
NOTA:
- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.5 correspondem a panos simples de alvenaria
simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).
QUADRO 1.6 RESISTÊNCIAS TÉRMICAS
PAREDES DUPLAS
R t m 2 ."C)W
Espessura
Pano de betão Espessura
ou de pedra
Pano de alvenaria tml
[m]
0,11 0,15
tijolo furado 0,53 0,65
tijolo maciço 0,39 -
betão normal 0,lO a 0,20
bloco de betão normal 0,42 0,46
bloco de betão leve 0,53 0,57
tijolo furado 0,63 0,75
tijolo maciço 0,49 -
pedra 0,40 a 0,60
bloco de betão normal 0,52 0,56
bloco de betão leve 0,63 0,67
NOTAS:
1 - As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.6 correspondem a paredes duplas com panos de
alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e não incluem resistências térmicas superficiais (exterior e
interior).
2 - A espessura do espaço de ar entre os dois panos de alvenaria é igual ou superior a 25 mm.
QUADRO 1.7 RESISTÊNCIAS TERMICAS
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
BLOCOS CERÂMICOS
R [(m2."C)/W]
Base tml
dos Node
fiadas de 0,13 a 0,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
blocos
furos
[ml Sentido do fluxo de calor
NOTA:
- As resistências térmicas indicadas no QUADRO 1.7 correspondem a pavimentos, com uma camada de betão
armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer revestimentos
ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).
QUADRO 1.8 RESISTENCIAS TERMICAS
PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
BLOCOS DE BETÃO NORMAL
R [(m2. "C)/W'
Base [ml
dos Node
fiadas de 0,13 a 0,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35
blocos
furos
[ml Sentido do fluxo de calor
NOTA:
- As resistências térmicas indicadas nos QUADROS 1.8 e 1.9 correspondem a pavimentos, com uma camada
de betão armado (betão complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e não incluem, quer quaisquer
revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resistências térmicas superficiais (exterior e interior).
ANEXO II
I ext. int.
1
Soluções A e B1 [w/(m2.
OC)]
.r73
>',kX,3J* JJ Rw =. O]@< 6")PT ,
h,, .i. - e *, ..p. pm*- [*h"
NOTA:
- Os valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
Solução de revestimento
Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.1-B, solução B2, considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se que Rar = O e
R,, = Rsi= 0,13 ( m 2 .C)/W(vd.
~ texto 3.2.2).
FIGURA 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃOT É R ~
PAREDES SIMPLES DE FACH
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTEI
ext.
2 - Isolante térmico
Pano de alvenaria
blocos blocos Parede
Isolante térmico
tijolo de betão de betão pedra de betão
normal leve
Produto Espessura da alvenaria
A esp.
(massa vol.) rn
w'fm.oC)l tmml
[kg/m31 0,20 a 0.24 0.20 a 0.30 0,20(a :30 0,40 a 0,BO 0,10 a 0,20
NOTA:
- 0 s sistemas deste tipo (ETICS) devem ser objecto de uma apreciação técnica que avalie o respectivo
desempenho global. 0 s aspectos relacionados com o desempenho face a acçáo do fogo (exterior) podem
impor, quer características específicas aos produtos utilizados, quer a adopção de medidas de protecção
complementares (vd. texto 4.2.1).
FIGURA 11.2 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO '~ÉRMICOPELO EXTERIOR
exf. int.
,
1 - Revestimento exterior independente
(pedra, cerâmica, madeira, chapa
metálica, ... )
5
.: i& 2 - Espaço de ar ventilado
3 - Isolante térmico
, 'I
5 - Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos
, ' ou de pedra) ou parede de betão
,' ?
- -
- -
- -
-
B ~evestirnentoindependente contínuo ou descontínuo
NOTAS:
1 - Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.2-B considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se R a r = O e
R s e = R s i = 0,13 ( m 2 .CjNV
~ (vd. texto 3.2.2).
2 - Os aspectos do desempenho face as acções do fogo e da água podem impor, quer limitações aos tipos de
isolante térmico e de revestimento exterior, quer a adopção de medidas de protecção complementares (vd.
texto 4.2.1).
FIGURA 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
ext. int.
3 - Isolante térmico
@ 4 - Revestimento interior (placa de gesso,
de madeira ou de derivados de
madeira, ...)
ext. int.
11.8
QUADRO 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
U /W/(rn2. "C)]
-
A Sem espaço de ar
NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidas
específicas de protecção adequada (vd. texto 4 2.1).
FIGURA 11.3 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA I
PAREDES SIMPLES DE FACHADA
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
ext. int.
4 - Isolante térmico
6 - Espaço de ar não-ventilado
ext. int.
Painéis do tipo sanduíche
-
B Com espaço de ar
Pano de alvenaria
Parede
Isolante térmico tijolo blocos de blocos de
pedra de betão
furado betão normal betão leve
Produto Espessura da alvenaria
(massa voi.)
a esp.
[m]
Iwl(m.Oc)l [mml 0,20 a 0,24 0,20 a 0,30 0,20 a 0,30 0,40 a 0,60 0,10 a 0,20
[kg/m31
30 0,57 0,64 0,57 0,72 0,77
40 0,49 0,55 0,49 0,60 0,64
XPS (25-40) 0,037
60 0,39 0,42 0,39 0,45 0,47
80 0,32 0,34 0,32 0,37 0,38
EPS (15-20) 30 0,59 0,67 0,519 0,75 0,81
MW (35-100) 40 0,51 0,57 0,51 0,63 0,67
0,040
PIRIPUR 60 0,41 0,45 0,41 0,48 0,50
(20-50) 80 0,34 0,36 0,34 0,39 0,40
30 0,60 0,69 0,60 0,77 0,83
40 0,52 0,59 0,52 0,65 0,69
EPS (13-1 5) 0,042
60 0,42 0,46 0,42 0,50 0,52
80 0,35 0,38 0,35 0,40 0,42
30 0,62 0,71 0,62 0,80 0,87
40 0,54 0,61 0,54 0,68 0,73
ICB (90-140) 0.045
6o 0,44 0,48 0,44 0,52 0,55
80 0,37 0,40 0,37 0,42 0,44
NOTA:
- A utilização de isolantes térmicos combustíveis pode impor limitações ao seu tipo e exige medidas
especificas de protecção adequada (vd. texto 4.2.1).
FIGURA 11.4 COEFICIENTE DE '~RANSMISSÃOTÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
Espessurados panos U
Constituição dos panos
[ml /VV/(m2."C)]
0,11 + 0,11 1,I
Tijolo furado 0,11 + 0,15 0,96
Tijolo furado 0,15 + 0,15 0,86
0,11 + 0,11 1,3
Tijolo maciço
0,15 + 0,11 1, I
0,11 + 0,11 1,4
Blocos de betão Blocos de betão
0,11 +0,15 1,3
normal normal
0,15 + 0,15 1,3
0,11 + 0,11 1, I
Blocos de betão Blocos de betão
leve leve
0,11 + 0,15 1,o
0,15 + 0,15 0,99
(0,40 a 0,60) + 0,11 12
Tijolo furado
(0,40 a 0,60) + 0,15 1,I
Tijolo maciço (0,40 a 0,60) + 0,11 1,5
Alvenaria de
pedra Blocos de betão (0,40 a 0,60) + 0,11 1,4
normal (0,40 a 0,60) + 0,15 1,3
Blocos de betão (0,40 a 0,60) + 0,11 12
leve (0,40 a 0,60) + 0,15 12
(0,lO a 0,20) + 0,11 1,4
Tijolo furado
(0,lO a 0,20) + 0,15 12
Tijolo maciço (0,lO a 0,20) + 0,11 1,7
Parede de betão ~l~~~~de betão (0,lO a 0,20) + 0,11 1,6
normal (0,lO a 0,20) + 0,15 1,5
Blocos de betão (0,lOa 0,20) +0,11 1,4
leve (0,lO a 0,20) + 0,15 1,3
NOTAS:
I- Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos
constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
FIGURA 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
ext. int.
1 - Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )
4 - Isolante térmico
Isolante térmico
I- A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a agua impõe a adopção de medidas de protecção
e soluções especificas visando limitar a presença de agua liquida, ou sob a forma de vapor, no espaço
intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
2 - A base do espaço intermédio da parede deve ser drenada para o exterior, qualquer que seja o tipo de isolante
que preencha esse espaço.
FIGURA 11.5 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
ext. int.
I
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )
4 - Isolante térmico
NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água líquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
COEFICIENTE DE 'TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAÇO DE AR
ext. ínt.
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )
4 - Isolante térmico
NOTAS:
I- 0 s valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior 1 interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
3 - A utilização de isolantes térmicos sensíveis ao contacto com a água impõe a adopção de medidas de
protecção e soluções específicas visando limitar a presença de água liquida, ou sob a forma de vapor, no
espaço intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2).
FIGURA 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
I ext. int. I
1- Revestimento exterior aderente
(reboco, pedra, ... )
ext. int.
NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior I interior) dos panos constituintes.
2 - 0svalores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimento
numa ou em ambas as faces.
FIGURA 11.6 (cont.) COEFICIEN'TE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAREDES DUPLAS DE FACHADA
ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAÇO DE AR
ext. int.
5 - Isolante térmico
NOTAS:
1 - Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior 1 interior) dos panos constituintes.
2 - 0 s valores de U apresentados podem ser utilizados para soluções de paredes sem revestimentos
numa ou em ambas as faces.
FIGLIRA 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
FLUXO DESCENDENTE)
jnt. ............:i
.
.
A,
.,: ~
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int. ,.,,'C
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Directamente sobre
2,5 2,l 1,4 2,2 1,6 2,l 1,5
a betonilha
11.27
FIGURA 11.7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
SEM ISOLAMENTO TÉRMICO
(FLUXO DESCENDENTE)
2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
7 - Espaço de ar ventilado
Estrutura resistente
-
Laje aligeirada
Laje
maciça blocos blocos de blocos de
cerâmicos betão normal betão leve
Espessura da laje
lml
NOTA:
1- Para o cálculo dos valores tabelados no quadro 11.7-C considerou-se que o espaço de ar é fortemente
ventilado e, portanto, desprezou-se a resistência térmica do revestimento exterior e assumiu-se Rar = O e
Rs, = R,,= 0,17 ( m 2 .C)/W(vd.
~ texto 3.2.2).
FIGURA 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO EXTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
inf, -..I
1 - Revestimento de piso (ladrilho,
" " , L-.....
z. - ,.-L- "
2 madeira, revestimento têxtil, ... )
i ---?*- -- ,_..L
I + A
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2 - Betonilha de assentamento ou de
L-a:~&x-y
, i * X X I
"n
, ) j X i'"
regularização
- - .- - -- -- -
-
5
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L.---?
6 3 - Estrutura contínua (laje maciça ou
aligeirada)
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r
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? de madeira ou metálicos)
--- -
'3
5 - Tecto falso (placas de madeira,
4 de gesso, de fibrocimento,
A---------L-----------
Th-
u>>Lz&,Lbz L
-- " 's metálicas, ...)
'6 6 - Isolante térmico
J
i)
in t.
.....
...........................1 '
I- Revestimento de piso (ladrilho,
~.:,,"
:. . . \
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2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
5 - Espaço de ar não-ventilado
6 - Isolante térmico
-
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5
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*
..,
2
- 3 2 - Betonilha de assentamento ou de
regularização
- .ri'* .--i
A .
, e > 2
r i . h +C 5 - Espaço de ar ventilado
3
6 - Isolante térmico (acima do espaço de ar)
4
Ti 7 - Tecto falso permeável ao ar (placas ou
8 elementos de madeira, de gesso, de
7 fibrocimento, metálicas, ...)
11.35
FIGURA 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
PAVIMENTOS SOBRE ESPAÇOS EXTERIORES
ISOLAMENTO TÉRMICO PELO INTERIOR
(FLUXO DESCENDENTE)
. . ."........................
2 - Betonilha de assentamento ou de
.A. ?>-.A
. . . . .A-
regularização ou de repartição de
..... cargas (armada)
...
3 - Camada de desolidarização (folha
......
: , de material plástico, ...)
ext.
8 4 - Isolante térmico
-+ 0,13
U
NOTA: