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E.E.E.F.

M WALLACE CASTELLO DUTRA

JAQUELINI ALMEIDA BARBOSA

Física

Corrente Elétrica e Resistência Elétrica

São Mateus – ES

11/04/2018

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JAQUELINI ALMEIDA BARBOSA

Física – Corrente Elétrica e Resistência Elétrica

Trabalho apresentado à disciplina de física ministrada pelo professor Abrahão,


docente inserido no programa EJA, da escola E.E.E.F Wallace Castello Dutra.

São Mateus – ES

11/04/2018

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Conceito

A Corrente Elétrica designa o movimento ordenado de cargas elétricas (partículas


eletrizadas chamadas de íons ou elétrons) dentro de um sistema condutor. Esse
sistema apresenta uma diferença de potencial elétrico (ddp) ou tensão elétrica.
Historicamente foi uma feliz coincidência que levou os pesquisadores à percepção de
que estas experiências químicas envolviam fenômenos elétricos. A descoberta pivô foi
feita pelo médico, biólogo e filósofo Luigi Aloisio Galvani. A área principal de pesquisa
de Galvani era a anatomia, mas ele também se interessava pela eletricidade. Num dia
em 1780 ele tinha dissecado uma rã e um assistente tocava com a ponta do bisturi
num nervo da rã e isto acontecia na proximidade de uma máquina de eletrizar. A perna
da rã morta se contraía violentamente. Um assistente acreditava ter visto uma faísca
no momento do toque. Isto levou Galvani a investigar estas contrações musculares
aparentemente provocadas por descargas elétricas. Ele tentou verificar também se a
eletricidade atmosférica poderia ter este efeito. Mas pouco a pouco ficava claro que
não precisava de descargas elétricas e nem de eletricidade atmosférica. As
contrações musculares aconteciam também quando Galvani tocava nos nervos com
arames longe de máquinas de eletrizar e dentro de uma sala fechada, portanto com a
experiência não exposta à eletricidade atmosférica. Mas a ideia da contração ser
provocada por algum agente elétrico já estava fixada na mente, e então Galvani
interpretou tudo como uma eletricidade gerada pela rã, ou seja, uma “eletricidade
animal”. Galvani notava que a intensidade da contração muscular dependia do metal
que tocava no nervo e, de fato, as experiências sempre envolviam dois metais
diferentes. Não se conseguia provocar uma contração muscular com materiais
isolantes, como âmbar e borracha. O fato de que somente condutores elétricos
provocavam a contração muscular era um indício de que o efeito realmente tinha
alguma ligação com a eletricidade. Alessandro Volta se deu conta da importância
desta descoberta e repetia estas experiências. Inicialmente ele acreditava na
interpretação baseada numa eletricidade animal, mas pouco a pouco ele chegou a
uma interpretação diferente. A carne da rã não gerava a eletricidade, mas ela tinha
apenas duas funções; ela era um condutor aquoso e ela indicava a passagem de
corrente elétrica com as contrações musculares. No entanto, a ideia de Galvani que
seres vivos pudessem gerar eletricidade não era falsa. Mas no caso desta experiência
não precisava de uma “eletricidade animal” para explicar o fenômeno. Volta percebeu
que o essencial era a presença de dois metais diferentes e a presença de um condutor
aquoso. Ele tinha conhecimento da eletricidade animal, ele conhecia o peixe elétrico
poraquê (Electrophorus electricus). Mas com a combinação de dois metais e um
condutor aquoso ele conseguiu criar um “peixe elétrico artificial”. Ele empilhou muitos
discos de zinco, discos de papelão umedecidos com água salgada e discos de cobre
formando uma enorme pilha. A palavra “pilha” que vocês usam para aqueles palitos
redondos que servem para fornecer energia elétrica em pequenos equipamentos
eletrônicos tem a sua origem nestas pilhas de Volta. Dai então foi possível ele
constatar que diferente dos capacitores que precisavam ser recarregados sempre que
tocados nas pontas e descarregados, as pilhas continuavam gerando carga elétrica
mesmo depois de liberar a mesma. Teve-se ai então a origem do estudo da corrente
elétrica continuada por Faraday.
Geração de uma Corrente Elétrica

Para se obter uma corrente elétrica, é necessário criar um campo elétrico num
condutor. Os Metais, por exemplo, são excelentes condutores, pois os elétrons ficam
livres. Com esse campo elétrico, teremos diferentes níveis de energia potencial. Esses
diferentes níveis de energia potencial provocarão algo que é conhecido como
diferença de potencial (d.d.p.), ou simplesmente tensão elétrica. Essa diferença de
potencial pode ser obtida ligando-se um condutor a uma pilha por exemplo. Observe
que a pilha possui um pólo positivo e um negativo. O pólo positivo possui um potencial
maior, enquanto que o negativo possui um menor. O movimento dos elétrons será no
sentido sempre do maior potencial, ou seja, do pólo positivo. A pilha tem a função de
fonte de energia elétrica e também de manter a diferença de potencial, mantendo
assim o movimento dos elétrons. Pode se ligar o condutor a qualquer outra fonte de
geração de energia que possa criar um campo elétrico. Ligando-se esse condutor aos
pólos A e B do gerador seja ele qual for ele ficará submetido a uma ddp Va-Vb, que
origina no interior do condutor um campo elétrico E , orientado do pólo positivo para
o negativo. Neste campo elétrico, cada elétron fica sujeito a uma força elétrica Fe 
=qE  ( de sentido oposto ao campo E , pois a carga do elétron é negativa). Sob a
força da força elétrica Fe  os elétrons adquirem velocidade e movimento ordenado,
cuja velocidade média tem direção e sentido da força Fe . A este movimento dá-se o
nome de corrente elétrica.

Tipos de Corrente

Existem dois tipos de corrente:

Corrente Contínua (CC): possui sentido e intensidade constantes, ou seja, apresenta


diferença de potencial (ddp) contínua, gerada por pilhas e as baterias.
Corrente Alternada (CA): possui sentido e intensidade variados, ou seja, apresenta
diferença de potencial (ddp) é alternada, gerada pelas usinas.

Intensidade de uma Corrente Elétrica

A intensidade da corrente elétrica, representada pela letra ‘i’, designa a quantidade de


carga elétrica (Q) que atravessa um condutor em determinado intervalo de tempo (Δt).
No sistema internacional sua unidade de medida é o Ampère (A), sendo calculada
através da seguinte expressão:

Onde,
I: intensidade da corrente (A)
Q: carga elétrica (C).
Δt: intervalo de tempo (s).
Sentido da Corrente Elétrica

O Sentido da Corrente Elétrica é caracterizado de duas maneiras. Uma delas é a


“Corrente Elétrica real”, ou seja, aquela que possui o sentido do movimento dos
elétrons.
A outra maneira é a “Corrente Elétrica convencional”, cujo sentido é contrário ao
movimento dos elétrons e é marcada pelo movimento das cargas elétricas positivas.

Processos gerados por Corrente Elétrica

Efeito Térmico ou Joule – Quando um condutor aquece em razão da colisão entre


elétrons livres e átomos. Isso ocorre muitos nos chuveiros elétricos, onde há o
aquecimento do fio e consequentemente se prolongado por muito tempo a incineração
do mesmo.

Efeito Luminoso – Quando há transformação direta de energia elétrica para energia


luminosa. É o que podemos ver na luz de nossa casa, e nos postes de iluminação na
própria rua.

Efeito Magnético – Quando é criado um campo magnético próximo à região do


condutor percorrido pela corrente elétrica. Pode se verificar isso com uma bussola e
um eletroímã, afastando e aproximando imã da bussola se tem o movimento do
cursor.

Efeito Químico - Quando ocorre eletrólise. Eletrólise é o nome que se dá a uma


reação química que ocorre pela passagem da corrente elétrica através de um sistema
líquido. Esse meio pode ser uma solução iônica (eletrolise aquosa) ou um composto
iônico fundido (eletrolise ígnea).
Resistência elétrica

A resistência elétrica é definida como a capacidade que um corpo tem de opor-se à


passagem da corrente elétrica. A unidade de medida da resistência no SI é o Ohm (Ω),
em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm, e representa a razão
volt/Ampére. Quando um condutor é submetido a uma diferença de potencial, ele
passa a ser percorrido por uma corrente elétrica, que é constituída pelo movimento de
elétrons livres no interior do condutor. Quando esses elétrons livres entram em
movimento, começam a colidir entre si e com os átomos do condutor. Quanto maior o
número de colisões, maior a dificuldade encontrada pela corrente elétrica em
“atravessar” o condutor. Essa dificuldade de movimento das cargas é que caracteriza
a resistência elétrica. A resistência elétrica varia conforme o comprimento, a largura e
a natureza do material do condutor, além da temperatura a que ele é submetido.
Todos esses fatores são relacionados por uma equação conhecida como Segunda Lei
de Ohm:

Sendo que:

R – é a resistência elétrica do material;

ρ – é a resistividade e possui valores diferentes para cada tipo de material;

l – é o comprimento do condutor;

A – é área de seção transversal do condutor.

De acordo com a equação, vemos que a resistência é diretamente proporcional ao


comprimento l do condutor, ou seja, quanto maior o comprimento, maior será a
resistência. Ela também é inversamente proporcional à área do condutor, pois, quanto
maior a área, mais fácil é a passagem dos elétrons e, consequentemente, menor a
resistência do material.

A resistência elétrica é medida em ohms (Ω). Seu cálculo é feito através da


seguinte fórmula, que corresponde à primeira Lei de Ohm:

Sendo:

R = resistência elétrica
U = diferença de potencial (ddp)
I = intensidade da corrente elétrica

Como vimos anteriormente a resistência depende do tipo de material. Para cada tipo
de material a corrente elétrica se comporta de uma maneira diferente, podendo em
alguns casos haver a transformação da energia elétrica em energia térmica, luminosa,
mecânica, etc.
Fontes Referidas

Corrente Elétrica

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/caracteristicas-corrente-eletrica.htm

http://www.ufjf.br/fisica/files/2013/10/FIII-05-01-Corrente-el%C3%A9trica.pdf

Resistência Elétrica

http://www.ifsc.usp.br/~strontium/Teaching/Material2010-
2%20FFI0106%20LabFisicaIII/04-ResistenciaCorrenteEletrica.pdf

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