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LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
RELATÓRIO BIOQUÍMICA
DISCENTES:
SÃO LUÍS – MA
2018
SUMÁRIO
Relatório 1: Reação Xantoprotéica ...................................................................... 2
1. Título ........................................................................................................... 2
2. Objetivo ....................................................................................................... 2
3. Introdução .................................................................................................... 2
4. Parte experimental ....................................................................................... 2
5. Resultados e discussão ................................................................................ 3
6. Conclusão .................................................................................................... 4
Relatório 2:Detecção de proteínas nos alimentos com uso do teste de Biureto .... 5
1. Título ........................................................................................................... 5
2. Objetivo ....................................................................................................... 5
3. Introdução .................................................................................................... 5
4. Parte experimental ....................................................................................... 5
5. Resultados e discussão ................................................................................ 6
6. Conclusão .................................................................................................... 7
1. Título ........................................................................................................... 8
2. Objetivo ....................................................................................................... 8
3. Introdução .................................................................................................... 8
4. Parte experimental ....................................................................................... 9
5. Resultados e discussão .............................................................................. 10
6. Conclusão .................................................................................................. 11
Referências ........................................................................................................... 12
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RELATÓRIO 1
1. TÍTULO
Reação Xantoprotéica.
2. OBJETIVO
Evidenciar a presença de resíduos de tirosina e triptofano na solução de
ovoalbumina testada.
3. INTRODUÇÃO
4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1.Materiais e Reagentes
Pipetas graduadas de 5 e 1 mL Solução de ovoalbumina 10%
Tubo de ensaio Pinça
Suporte para tubos de ensaio Termômetro
Solução de ácido nítrico Papel toalha
concentrado Pêra de borracha
Solução de Hidróxido de sódio Banho-maria
2N
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4.2.Procedimento
Em um tubo de ensaio, pipetou-se com o auxilio da pipeta graduada 1 mL de
ovoalbumina, e adicionou-se 10 gotas de ácido nítrico concentrado. Deixou-se em
banho-maria fervente por 5 minutos e, em seguida, adicionou-se 4 mL de solução de
hidróxido de sódio. Observou-se a reação e anotou-se o resultado.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Esses testes com alguns aminoácidos reagem baseando na reação de nitração dos
aneis aromáticos pelo ácido nítrico concentrado. Nos tubos de ensaios podemos
perceber que forma aglutinações em meio aquoso, sendo uma resposta positiva para
presença de tirosina e tripofano.
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6. CONCLUSÃO
A partir dos resultados observados, conclui-se que ao entrar em contato com
o ácido, primeiramente, a proteína desnatura e, além disso, que o aquecimento promove
a nitração dos aminoácidos de cadeia lateral aromática, assim como hidrólise parcial das
ligações peptídicas, formando um produto amarelado.
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RELATÓRIO 2
1. TÍTULO
Detecção de proteínas nos alimentos com uso do teste de Biureto.
2. OBJETIVO
3. INTRODUÇÃO
A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações específicas
com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz
na região visível, permitindo a sua quantificação.
Dentre os métodos utilizados, situa-se o método do biureto, que é baseado na
reação do sulfato de cobre em meio alcalino (reativo do biureto), com proteínas e
peptídeos. O nome do método provém do fato de que a uréia aquecida dará reação
positiva, com desprendimento de amônia.
O reativo de biureto é uma solução de sulfato de cobre (CuSO4) e tartarato
duplo de sódio e potássio (KNaC4H4O6) que ao reagir com os íons cúpricos, forma um
produto de coloração violáceo. Esse reativo é utilizado na identificação de compostos
protéicos, pois as ligações existentes na molécula de biureto são semelhantes às ligações
peptídicas na formação de proteínas.
A reação do biureto é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais
resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para substâncias que contêm duas
carbonilas (-CONH2) ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou
nitrogênio. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor
do produto de reação a presença do biureto varia substancialmente: proteínas dão
coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Quanto maior for a quantidade de
proteínas no meio maior será a intensidade de cor.
4. PARTE EXPERIMENTAL
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Pipetas de vidro de 5mL e 1mL Farinha de mandioca
Tubos de ensaio Estante para tubos de ensaio
Solução de ovoalbumina 10% Pêra de borracha
Solução de soja Papel toalha
Solução de pão francês Frasco com agua destilada
Solução de feijão
4.2. Procedimento
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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Tubos Tipos de Solução Volume Volume Biureto Resultado
1 Água 1 mL 2 mL Não houve alteração
2 Soja 1 mL 2 mL Azul
3 Pão Frances 1 mL 2 mL Lilás
4 Feijão cozido 1 mL 2 mL Roxo
5 Farinha de mandioca 1 mL 2 mL Azul
6 Ovoalbumina 10% 1 mL 2 mL Roxo intenso
6. CONCLUSÃO
O método do biureto evidencia a presença de aminoácidos nos alimentos e
consequentemente de proteínas. A intensidade da cor lilás pode evidenciar a quantidade
de proteínas nos alimentos. Quanto maior a quantidade de grupo amino, mais interação
ocorre com o íons cobre II. Com isso, podemos concluir que a concentração de proteína
é maior na solução de ovoalbumina, funcionando como controle positivo e menor na
solução de soja, seguida da farinha de mandioca. Em contrapartida a água não houve
alteração, funcionando assim, como o controle negativo.
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RELATÓRIO 3
1. TÍTULO
Desnaturação Proteica.
2. OBJETIVO
Provocar a desnaturação de proteínas em presença de ácidos fortes e/ou em
presença de metais pesados.
3. INTRODUÇÃO
As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por covalência, através de
ligações peptídicas, uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um
aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação
de uma amida. Além disso, os diferentes grupamentos "R" encontrados nos aminoácidos
influenciam na estrutura, na funcionalidade e nas propriedades das proteínas
individuais.
A maioria das proteínas encontradas nos seres vivos são formadas por L-
aminoácidos. Os D-aminoácidos aparecem somente em certos antibióticos peptídicos e
em peptídeos componentes da parede de algumas bactérias. Apesar de muitas proteínas
conterem outras substâncias, além dos aminoácidos, a estrutura tridimensional e muitas
das propriedades biológicas das proteínas são determinadas, em grande parte, pelos
tipos de aminoácidos presentes em sua molécula, a ordem em que eles estão unidos
entre si, na formação da cadeia polipeptídica e, ainda, pela inter-relação espacial de um
aminoácido com o outro.
Os vinte aminoácidos chamados de “aminoácidos padrões” existentes, quase
nunca ocorrem em quantidades iguais em proteínas. Alguns aminoácidos podem ocorrer
apenas uma única vez por molécula ou não comparecerem de todo em dado tipo de
proteína, outros podem ocorrer em grande número. Podem ser estruturalmente
classificadas em fibrosas ou globulares.
As proteínas ainda exercem na célula uma grande variedade de funções, que
podem ser divididas em dois grupos:
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Dinâmicas: Transporte, defesa (anticorpo), catálise de reações, controle do
metabolismo e contração, por exemplo;
Estruturais: Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a
sustentação estrutural da célula e dos tecidos.
As proteínas que apresentam uma ou mais cadeias polipeptídicas formando
estruturas compactas, mais ou menos esféricas e que geralmente são solúveis
denominam-se proteínas globulares. As proteínas fibrosas possuem forma alongada,
geralmente insolúveis em meio aquoso e desempenham um papel basicamente estrutural
nos sistemas biológicos. Ao contrário das globulares são formadas pela repetição de
módulos, o que possibilita a construção de grandes estruturas, com organização que
origina fibras. Ao descrever a estrutura de uma proteína, particularmente uma proteína
globular é conveniente considerar a sua complexidade através de suas estruturas:
Estrutura primária - É a sequência de aminoácidos ao longo da cadeia
polipeptídica, específica para cada proteína.
Estrutura secundária - Descreve a formação de estruturas regulares pela cadeia
polipeptídica. Pode ser α-hélice, folha pregueada.
Estrutura terciária - Descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por
interação de regiões com estrutura regular.
Estrutura quaternária - Descreve a associação de duas ou mais cadeias
polipeptídicas de estrutura terciária.
4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1.Materiais e Reagentes
Pipetas graduadas de 1mL
e 5 mL
Tubos de ensaio
Estante para tubos de ensaio Solução de ácido tricloroacético
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4.2.Procedimento
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Precipitação por ácidos fortes e metais pesados
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biologicamente inativa (desnaturada). As moléculas proteicas desnaturadas precipitam
porque o chumbo é insolúvel em água(OLIVEIRA, 2010).
6. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª. Ed. Pearson Prentice e Hall, São Paolo –
SP, 2006. Vol. 2.
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