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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA

DOCENTE: CRISTIANE REGO OLIVEIRA PINTO

RELATÓRIO BIOQUÍMICA

DISCENTES:

ALAN CARLOS ROCHA PACHECO

ISADORA TUANNE PEREIRA DE FARIAS

LARISSA SILVA COSTA

MATHEUS ALLEN PESTANA DA SILVA

PAMELA FERREIRA SILVA

SÃO LUÍS – MA

2018

SUMÁRIO
Relatório 1: Reação Xantoprotéica ...................................................................... 2

1. Título ........................................................................................................... 2
2. Objetivo ....................................................................................................... 2
3. Introdução .................................................................................................... 2
4. Parte experimental ....................................................................................... 2
5. Resultados e discussão ................................................................................ 3
6. Conclusão .................................................................................................... 4

Relatório 2:Detecção de proteínas nos alimentos com uso do teste de Biureto .... 5

1. Título ........................................................................................................... 5
2. Objetivo ....................................................................................................... 5
3. Introdução .................................................................................................... 5
4. Parte experimental ....................................................................................... 5
5. Resultados e discussão ................................................................................ 6
6. Conclusão .................................................................................................... 7

Relatório 3: Desnaturação proteica ..................................................................... 8

1. Título ........................................................................................................... 8
2. Objetivo ....................................................................................................... 8
3. Introdução .................................................................................................... 8
4. Parte experimental ....................................................................................... 9
5. Resultados e discussão .............................................................................. 10
6. Conclusão .................................................................................................. 11

Referências ........................................................................................................... 12

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RELATÓRIO 1

1. TÍTULO
Reação Xantoprotéica.

2. OBJETIVO
Evidenciar a presença de resíduos de tirosina e triptofano na solução de
ovoalbumina testada.

3. INTRODUÇÃO

Aminoácidos são nutrientes que representam a fonte da vida. As proteínas que


constituem o corpo são formadas por 20 tipos de aminoácidos. Além disso, os
aminoácidos desempenham papéis ativos em vários segmentos, como na alimentação,
esportes, cuidados médicos, cuidados estéticos, e cuidados com a saúde.

A deficiência de aminoácidos pode levar a distúrbios no crescimento, da


nutrição e da função de vários órgãos e sistemas. Entretanto, não há deficiência de
aminoácidos em uma dieta completa balanceada.

Foram descobertos na natureza aproximadamente 500 tipos de aminoácidos. No


entanto, somente 20 atuam como constituintes das proteínas do nosso organismo.
Combinações complexas destes 20 tipos resultam em mais de 100 mil tipos de
proteínas. Além de serem matérias primas para as proteínas, eles são usados como fonte
de energia quando necessário.

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1.Materiais e Reagentes
 Pipetas graduadas de 5 e 1 mL  Solução de ovoalbumina 10%
 Tubo de ensaio  Pinça
 Suporte para tubos de ensaio  Termômetro
 Solução de ácido nítrico  Papel toalha
concentrado  Pêra de borracha
 Solução de Hidróxido de sódio  Banho-maria
2N
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4.2.Procedimento
Em um tubo de ensaio, pipetou-se com o auxilio da pipeta graduada 1 mL de
ovoalbumina, e adicionou-se 10 gotas de ácido nítrico concentrado. Deixou-se em
banho-maria fervente por 5 minutos e, em seguida, adicionou-se 4 mL de solução de
hidróxido de sódio. Observou-se a reação e anotou-se o resultado.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os aminoácidos possuem um átomo carbono central ligado por ligação covalente


com uma amina primaria, juntamente com o grupo carboxílico, sendo um sitio bem
reativo.

As cadeias laterais de alguns aminoácidos possuem um caráter ácido, tendo a


tendência a doar H+ , sendo assim a reação xantoproteica é facilitada pelo meio alcalino,
pois os aminoácidos se agrupam fazendo uma turbidez e coagulando no meio.

Esses testes com alguns aminoácidos reagem baseando na reação de nitração dos
aneis aromáticos pelo ácido nítrico concentrado. Nos tubos de ensaios podemos
perceber que forma aglutinações em meio aquoso, sendo uma resposta positiva para
presença de tirosina e tripofano.

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6. CONCLUSÃO
A partir dos resultados observados, conclui-se que ao entrar em contato com
o ácido, primeiramente, a proteína desnatura e, além disso, que o aquecimento promove
a nitração dos aminoácidos de cadeia lateral aromática, assim como hidrólise parcial das
ligações peptídicas, formando um produto amarelado.

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RELATÓRIO 2

1. TÍTULO
Detecção de proteínas nos alimentos com uso do teste de Biureto.

2. OBJETIVO

Verificar a presença de proteínas em alimentos.

3. INTRODUÇÃO
A detecção de proteínas em materiais biológicos envolve reações específicas
com determinados reativos, os quais originam substâncias coloridas que absorvem luz
na região visível, permitindo a sua quantificação.
Dentre os métodos utilizados, situa-se o método do biureto, que é baseado na
reação do sulfato de cobre em meio alcalino (reativo do biureto), com proteínas e
peptídeos. O nome do método provém do fato de que a uréia aquecida dará reação
positiva, com desprendimento de amônia.
O reativo de biureto é uma solução de sulfato de cobre (CuSO4) e tartarato
duplo de sódio e potássio (KNaC4H4O6) que ao reagir com os íons cúpricos, forma um
produto de coloração violáceo. Esse reativo é utilizado na identificação de compostos
protéicos, pois as ligações existentes na molécula de biureto são semelhantes às ligações
peptídicas na formação de proteínas.
A reação do biureto é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais
resíduos de aminoácidos. A reação é também positiva para substâncias que contêm duas
carbonilas (-CONH2) ligadas diretamente ou através de um único átomo de carbono ou
nitrogênio. Dependendo da complexidade da proteína ou do peptídeo em questão, a cor
do produto de reação a presença do biureto varia substancialmente: proteínas dão
coloração violeta, peptídeos dão coloração rosa. Quanto maior for a quantidade de
proteínas no meio maior será a intensidade de cor.

4. PARTE EXPERIMENTAL

4.1. Materiais e Reagentes

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 Pipetas de vidro de 5mL e 1mL  Farinha de mandioca
 Tubos de ensaio  Estante para tubos de ensaio
 Solução de ovoalbumina 10%  Pêra de borracha
 Solução de soja  Papel toalha
 Solução de pão francês  Frasco com agua destilada
 Solução de feijão

4.2. Procedimento

De acordo com o quadro abaixo, adicionou-se as soluções nos tubos de ensaio e


agitou-se, observando a coloração obtida em cada reação.

Tubos Tipos de Solução Volume Volume Biureto


1 Água 1 mL 2 mL
2 Soja 1 mL 2 mL
3 Pão Frances 1 mL 2 mL
4 Feijão cozido 1 mL 2 mL
5 Farinha de mandioca 1 mL 2 mL
6 Ovoalbumina 10% 1 mL 2 mL

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A solução de Biureto é usada na identificação de proteínas em alimentos. A


obtenção do Biureto é feita da decomposição térmica da ureia.

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Tubos Tipos de Solução Volume Volume Biureto Resultado
1 Água 1 mL 2 mL Não houve alteração
2 Soja 1 mL 2 mL Azul
3 Pão Frances 1 mL 2 mL Lilás
4 Feijão cozido 1 mL 2 mL Roxo
5 Farinha de mandioca 1 mL 2 mL Azul
6 Ovoalbumina 10% 1 mL 2 mL Roxo intenso

A presença de proteína em certos alimentos que observamos uma mudança de


coloração, isso é um indicativo de positivo de proteína nesses alimentos. Essa mudança
de coloração de vido uma reação do sulfato de cobre que está presente na solução de
biureto, o cobre coordenando as moléculas e gerando um complexo bidentado.

Logo observamos uma mudança de coloração mostrando que a proteína


complexada com o cobre, essa coloração pode varia de cores mais intensas a azul mais
claro. Isso acontece pelo fato da quantidade de proteína em solução.

6. CONCLUSÃO
O método do biureto evidencia a presença de aminoácidos nos alimentos e
consequentemente de proteínas. A intensidade da cor lilás pode evidenciar a quantidade
de proteínas nos alimentos. Quanto maior a quantidade de grupo amino, mais interação
ocorre com o íons cobre II. Com isso, podemos concluir que a concentração de proteína
é maior na solução de ovoalbumina, funcionando como controle positivo e menor na
solução de soja, seguida da farinha de mandioca. Em contrapartida a água não houve
alteração, funcionando assim, como o controle negativo.

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RELATÓRIO 3

1. TÍTULO
Desnaturação Proteica.

2. OBJETIVO
Provocar a desnaturação de proteínas em presença de ácidos fortes e/ou em
presença de metais pesados.

3. INTRODUÇÃO
As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por covalência, através de
ligações peptídicas, uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um
aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação
de uma amida. Além disso, os diferentes grupamentos "R" encontrados nos aminoácidos
influenciam na estrutura, na funcionalidade e nas propriedades das proteínas
individuais.
A maioria das proteínas encontradas nos seres vivos são formadas por L-
aminoácidos. Os D-aminoácidos aparecem somente em certos antibióticos peptídicos e
em peptídeos componentes da parede de algumas bactérias. Apesar de muitas proteínas
conterem outras substâncias, além dos aminoácidos, a estrutura tridimensional e muitas
das propriedades biológicas das proteínas são determinadas, em grande parte, pelos
tipos de aminoácidos presentes em sua molécula, a ordem em que eles estão unidos
entre si, na formação da cadeia polipeptídica e, ainda, pela inter-relação espacial de um
aminoácido com o outro.
Os vinte aminoácidos chamados de “aminoácidos padrões” existentes, quase
nunca ocorrem em quantidades iguais em proteínas. Alguns aminoácidos podem ocorrer
apenas uma única vez por molécula ou não comparecerem de todo em dado tipo de
proteína, outros podem ocorrer em grande número. Podem ser estruturalmente
classificadas em fibrosas ou globulares.
As proteínas ainda exercem na célula uma grande variedade de funções, que
podem ser divididas em dois grupos:

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Dinâmicas: Transporte, defesa (anticorpo), catálise de reações, controle do
metabolismo e contração, por exemplo;
Estruturais: Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a
sustentação estrutural da célula e dos tecidos.
As proteínas que apresentam uma ou mais cadeias polipeptídicas formando
estruturas compactas, mais ou menos esféricas e que geralmente são solúveis
denominam-se proteínas globulares. As proteínas fibrosas possuem forma alongada,
geralmente insolúveis em meio aquoso e desempenham um papel basicamente estrutural
nos sistemas biológicos. Ao contrário das globulares são formadas pela repetição de
módulos, o que possibilita a construção de grandes estruturas, com organização que
origina fibras. Ao descrever a estrutura de uma proteína, particularmente uma proteína
globular é conveniente considerar a sua complexidade através de suas estruturas:
 Estrutura primária - É a sequência de aminoácidos ao longo da cadeia
polipeptídica, específica para cada proteína.
 Estrutura secundária - Descreve a formação de estruturas regulares pela cadeia
polipeptídica. Pode ser α-hélice, folha pregueada.
 Estrutura terciária - Descreve o dobramento final da cadeia polipeptídica por
interação de regiões com estrutura regular.
 Estrutura quaternária - Descreve a associação de duas ou mais cadeias
polipeptídicas de estrutura terciária.

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1.Materiais e Reagentes
 Pipetas graduadas de 1mL
e 5 mL
 Tubos de ensaio
 Estante para tubos de ensaio  Solução de ácido tricloroacético

 Pêra de borracha 20%

 Papel toalha  Solução de ovoalbumina 10%

 Banho-maria  Solução de acetato de chumbo a


10%

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4.2.Procedimento

O experimento foi dividido em duas partes, a primeira foi a precipitação por


ácidos fortes e metais pesados e a segunda foi a desnaturação da proteína através de
ácidos.

 Precipitação por ácidos fortes e metais pesados


Pipetou-se em um tubo de ensaio, 2 mL da solução de ovoalbumina e,
acrescentou-se 1 mL da solução de ácido tricloroacético. Observou-se a reação.

 Desnaturação da proteína através de ácidos


Pipetou-se em um tubo de ensaio, 2 mL da solução de ovoalbumina e,
acrescentou-se 5 gotas de solução de acetato de chumbo. Observou-se a reação.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Precipitação por ácidos fortes e metais pesados

Na precipitação com o ácido tricloroacético (tca), observou que a precipitação


teve um aspecto leitoso, isso ocorre por que o tca age com as interações básicas da
proteína. Já o ácido acético se liga com a parte negativa da proteína. Os cátions de
metais pesados formam precipita dos insolúveis de proteínas, denominados de acordo
com o elemento formador. Essa precipitação é mais intensa quando o ph está acima do
ponto isoelétrico (pi). Isso porque, acima do pi, a carga líquida sobre a proteína é
negativa favorecendo a interação com os cátions provenientes do sal. Quando a proteína
está a baixo do seu pi, a carga líquida total da molécula é positiva. Isso facilita a
interação da molécula com os ânions provenientes de ácido s. Nas duas situações o
precipitado pode ser ressolubilizado através de alterações do ph.

 Desnaturação da proteína através de ácidos

O metal pesado (pb) causa a desnaturação de proteínas modificando a sua


conformação natural com a atividade biológica, para uma conformação não natural

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biologicamente inativa (desnaturada). As moléculas proteicas desnaturadas precipitam
porque o chumbo é insolúvel em água(OLIVEIRA, 2010).

O acetato de chumbo, na solução proteica, dissocia-se, liberando seus cátions e


torna o meio alcalino. Essa característica do meio com o ph situado no lado alcalino do
ponto isoelétrico das proteínas torna-se favorável a combinação de algumas proteínas
com os cátions do sal, formando proteinatos insolúveis. As proteínas precipitam porque
estes sais são insolúveis em água e também porque, com a quebra das ligações iônicas,
os aminoácidos hidrofóbicos ficam mais expostos ao meio aquoso (OLIVEIRA, 2010).

6. CONCLUSÃO

A partir da prática laboratorial realizada, concluiu-se que, os metais pesados


precipitam as proteínas por desnaturação e os ácidos fortes precipitam as proteínas por
seus valores elevados de pH. Foi possível também ,diferenciar as características que a
configuração protéica apresenta em cada tipo de ambiente a que é exposta, como a
mudança do pH e por desnaturação, por exemplo, como já mencionado.

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REFERÊNCIAS

 PORTAL SÃO FRANCISCO. Tipos de Aminoácidos.


Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/tipos-de-
aminoacidos>. Acesso em: 19 de maio de 2018.

 OLIVEIRA, G. B. et al. Proteínas: Reações de Coloração e Precipitação.


Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/29031871/PROTEINAS -Reacoes-
de-coloracao-e-precipitacao>. Acesso em: 22 de maio de 2018.

 LEHNINGER, A. Lester. Fundamentos de Bioquímica. 4ª ed. São Paulo:


Sarvier, 2006.

 LUFTI, Mansur; Produção social e apropriação privada do conhecimento


químico. Ed. UNIJUI, Ijuí/RS – 1992.

 PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite; Química na


Abordagem do Cotidiano. Ed. Moderna, vol.1, São Paulo/SP- 1998. Teste da
xantoprotéca.

 BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª. Ed. Pearson Prentice e Hall, São Paolo –
SP, 2006. Vol. 2.

 LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica.


4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006, capítulo 7.

 MASTROENI, M. F., GERN, R. M. M. Bioquímica: Práticas Adaptadas.


Atheneu, São Paulo – SP, 2008.

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