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Introdução
Olhando à nossa volta, é fácil percebermos uma dependência cada vez maior da sociedade
moderna em relação aos produtos tecnológicos. Muito do que as evoluções da ciência e da
tecnologia têm proporcionado nos facilita a vida, economiza tempo e energia, protege
nossa saúde, enfim, nos transporta de uma natureza, digamos, "natural" para uma
"natureza artificial", controlada. Isso, em grande parte, é decorrência da evolução da
engenharia.
Graves questões também surgem ou são majoradas em decorrência dos avanços científicos
e tecnológicos, como a desigualdade social, a crescente depredação da natureza ou a
dominação de povos pela força do poderio bélico.
Todas essas questões também são de responsabilidade da Engenharia, pois somos nós
engenheiros que ajudamos a criar as condições técnicas para que estes problemas
aconteçam.
Por isso devemos estar atentos - além das questões técnicas - também para as questões
sociais e pessoais decorrentes de nossas ações.
Uma característica importante do engenheiro é a sua visão sistêmica, que lhe confere um
bom domínio da realidade física e, por extensão, das atividades social e econômica.
Talvez exatamente por isso ele tem boas chances de sair-se bem em diversas atividades,
mesmo aquelas não ligadas diretamente à sua área de formação técnica específica, como
administração, vendas, análise de sistemas etc. Neste sentido, um diploma funciona hoje
cada vez menos como um passaporte para ter acesso a um ramo profissional
preestabelecido, e mais como um recurso para se ter mobilidade destacada num mercado
de trabalho competitivo. É como se fosse um "bilhete de ingresso" que permite atuar na
sociedade com competência e seriedade.
Mas devemos ter em mente que correr riscos faz parte da profissão, e que de novas
experiências podem surgir novas e revolucionárias soluções.
Com os pés no chão Dentro destas considerações, um alerta importante deve ser feito: não
devemos nos deixar levar por modismos na hora de tomar decisões quanto à nossa
formação. Análise criteriosa: • consultar especialistas; • ler publicações a respeito das áreas
que nos interessam; • participar de palestras a respeito das profissões que temos em
mente.
DOS DEVERES Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional: I - ante o ser
humano e seus valores: a) oferecer seu saber para o bem da humanidade; b) harmonizar os
interesses pessoais aos coletivos; c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos inerentes à profissão; IV -
nas relações com os demais profissionais: a) atuar com lealdade no mercado de trabalho,
observando o princípio da igualdade de condições; b) manter-se informado sobre as
normas que regulamentam o exercício da profissão; c) preservar e defender os direitos
profissionais;