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LIVRO BAGNOLI
DIREITO CONSTITUCIONAL ECONÔMICO
O Direito Constitucional Econômico implica na análise das
normas “jurídicas” inseridas no contexto constitucional que
trata da política econômica do Estado.
A partir da Const. de Weimar (1919), as Cartas que a
sucederam, notadamente as do Pós-Segunda Guerra
Mundial, incorporam em seus artigos, capítulos ou títulos
econômicos.
- controlar positivamente os efeitos econômicos
- atribuir segurança jurídica a matéria
Ordem Jurídico-Econômica
A CF de 1988 separa a ordem econômica da ordem social.
Ordem social: É o conjunto de normas, instituições e
costumes que regulam a vida dos indivíduos em suas
relações de ordem jurídica, social e moral de uns para com
os outros e entre eles e o governo, em qualquer momento de
uma sociedade politicamente organizada e policiada.
Classificação das Constituições Econômicas:
- estatutárias (orgânicas): definem o estatuto do poder como
instrumento do governo, enunciando competências e
regulando processos, apenas afirmam as normas
econômicas.
- diretivas (progmáticas ou doutrinais): além de significar
instrumento do governo, enunciam diretrizes, programas e
fins a serem realizados pela sociedade e pelo Estado,
expressa os fins das políticas públicas e implatação de uma
ordem econômica.
Normas pragmáticas: além das estáticas normas estruturais
ou de organização que se caracterizam por fixar o direito,
existem as normas dinâmicas direcionadas ao futuro. Através
delas, o legislador maior traça rumos a serem seguidos e
metas a serem alcançadas. A finalidade intrínseca das
normas pragmáticas é de criar uma nova realidade política,
econômica e social.
Art. 170 da CF 88 é uma norma pragmática.
A fonte de Direito significa a fonte de regras obrigatórias
dotadas de vigência e de eficácia.
Nos diversos momentos da história e entre diferentes países
não se observa uma uniformização nas formas de elaborar o
Direito. Geralmente, se faz a distinção de civil law e common
law.
Civil law: tradição romanística, ou seja, das nações latinas e
germânicas, carateriza-se pela expressão do Poder
Legislativo, atribuindo valor secundário as outras fontes do
Direito, como a jurisdição, e os usos e costumes jurídicos. (
toda a América Latina, de toda a Europa continental, de
quase toda a Ásia (exceto partes do Oriente Médio) e de
cerca de metade da África.)
Common law: de tradição, algo-americana, atribui ao Direito
valor preponderante nos usos e costumes e na jurisdição,
atribuindo menor importância ao trabalho dos parlamentos,
portanto, um Direito misto, costumeiro e jusrisprudencial.
(aqueles que herdaram da Inglaterra o seu sistema jurídico,
como o Reino Unido, a maior parte dos Estados Unidos,
Canadá, Austrália e as demais ex-colônias do Império
Britânico, tal como Índia e África do Sul).
No caso do Direito Econômico, deve destacar como fonte
auxiliar ou subsidiária, de Direito, a Ciência Econômica.
A norma de Direito Econômico tem como método obrigatório
e original o “fato econômico” que é explicado pela Economia.
A Economia funciona como “fonte auxiliar”.
- circular do Banco Central
- portaria da Agência Reguladora
- obrigações praticados por empresas privadas
A lei em Direito Econômico judiciza a política econômica
correspondente a ideologia adotada.
Natureza da lei do Direito Econômico relaciona-se a Natureza
da realidade econômica.
A lei em Dir. Eco é dotada de flexibilidade e mobilidade, afim
de acompanhar as alterações da política causada pelo
dinamismo da realidade econômica.
Standars jurídicos: uma lei mais abrangente e genérica que
permite alterações a realidade. (flexibilidade, mobilidade,
subsidiaridade)