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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES


DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA II
DOCENTE: ERICA REVIGLIO ILIOVITZ
DISCENTES: JEFFERSON TAFAREL FERNANDES ROCHA
LUAN GOMES DOS SANTOS DE OLIVEIRA
LIANG YINGYI
QIU JIAMIN

6º seminário: Polifonia & Discurso Direto


A polifonia é um mecanismo enunciativo comumente caracterizado pela
emergência de múltiplas vozes. Isso pode ser compreendido “[…] quando um locutor
fala, ele não se contenta em expresser suas próprias opiniões, ao contrário, ele faz ouvir
diversas outras vozes, mais ou menos claramente identificadas , em relação às quais ele
se situa.

A polifonia é característica de alguns gêneros jornalísticos como editorial ou


crônica. Baseia-se nas vozes de outros para se distanciar de um único discurso. Isso é, a
responsabilidade eneunciativa não é somente do locutor jornalístico. Dessa forma, deve
se atentar para não confundir o locutor com o produtor do enunciado. O primeiro é
compreendido como aquele que pronuncial o enunciado sendo ele ou não o produtor.
Como exemplo: Um presidente está responsável a discursar em um evento, ele será o
locutor e produtor se dele vier as palavras, mas, se o discurso foi produzido por um de
seus ministros ele será apenas locutor.

Outros aspectos de um Sistema polifônico, corresponde a negação polifônica usada


para significar uma polêmica. Associada a isso, está um conteúdo implícito no
enunciado e de modo indiscutível. A polifonia põe em xeque a responsabilidade
enunciativa do texto, logo, pode-se explicitar diversos exemplos em matéria de
autoralidade, traduzido em alguns termos: o metaenunciador, o interenunciador e o
arquienunciador.
Em relação ao Discurso Direto, é necessário iniciar essa compreensão a partir de
uma modalização de modalização em discurso Segundo. Isso é perceptível quando
existe uma forma simples e discrete para o enunciador indicar que não é responsávelpor
um discurso, basta-lhe indicar com a ajuda de um marcador específico , que exprime um
outro ponto de vista que não o seu.

Procura-se usar o discurso direto para criar autenticidade, para distanciar-se da


responsabilidade da fala e para mostrar-se objetivo, sério. A introdução do discurso
direto deve satisfazer a duas exigências em relação ao leitor, quais são, indicar que
houve um ato de fala e marcar a fronteira que o separa do discurso citado. Quando se
fala em ausência de aspas ao discurso direto livre, compreende-se que o discurso direto
sem as aspas necessita de um enunciador genérico e de um discurso direto livre.

7º seminário: Discurso indireto, Formas híbridas.

O discurso indireto é uma forma independente de discurso direto. Na imprensa é


muito mais comum o discurso indireto, e a partir disso há uma aproximação com o que
é vivenciado, uma preocupação em ser objetivo e em emocionar e informar. Existe uma
única situação de enunciação. Como exemplo, tem-se: “Há três dias Paulo disse que
você viria amanhã”.

As formas híbridas constituem-se pelas ilhas textuais, pelo discurso indireto


híbrido. O discurso indireto livre é um tipo de discurso híbrido (DI+DD). Não há
marcas de separação em ambos os discursos. O enunciador é citado em 1ª e 3ª pessoa.
Outra forma de aplicação do discurso indireto é o resumo com citações, utilizado pela
imprensa, a partir do enunciador do discurso citado, usa-se aspas e itálico. Pode ser
entendido pelo esquema linguístico DI (sentido) + DD (mesmas palavras), é utilizado
também em textos jornalísticos e procura trazer veracidade, um discurso de verdade e
autoridade.

Outra função do discurso indirero e das formas híbridas é permitir o comlemento da


ideia presente no texto, bem como restitutir uma impessoalidade nas vozes presents no
texto. Seguida por uma descrição do ato e de infinitas maneiras relatar determinados
conteúdos. Deve-se com efeito usar as aspas como um diferenciador do discurso do
locutor para o personagem. Assim como fazer perceber o mundo através dos olhos do
personagem, garantindo a objetividade e a impessoalidade.

8ºseminário: modalização autonímica, aspas e itálico


A autonímia ocorre quando um certo signo se autoexplica, podendo ser entendido
também como um discurso sobre ele mesmo, explicando e/ou definindo-o como
palavra. É demonstrada pelas aspas e itálico. Também existem várias marcas de como
ocorrem as modalizações autonímicas. Entre elas, estão: itálico, aspas, parênteses,
travessão duplo, “de outra forma”, “ou melhor”, “como também”.

Há quatro tipos de modalização autonímica, segundo Authier-Revuz (livro:


Heterogeneidade mostrada e heterogeneidade constitutiva: elementos para uma
abordagem do outro no discurso): não-coincidência interlocutiva (ocorre quando se
quer demonstrar uma certa distância de ideias, isto é, de como se pensa sobre algo e de
que palavras se usa para isso), não-coincidência do discurso consigo mesmo (se dá no
momento em que o enunciador usa as palavras de um outro enunciador no seu texto),
não-coincidência entre as palavras e as coisas (trata-se dos jogos de sentidos que uma
palavra pode ter, seja por ser polissêmica ou por haver um trocadilho com uma
expressão conhecida) e não-coincidência das palavras consigo mesmas (ambiguidade de
sentidos das palavras).

Já o uso de aspas remete à menção de um discurso pertencente a um outro


enunciador feita pelo produtor, quando o autor chama atenção para alguma palavra ou
expressão, dizendo que não se responsabiliza pelo que o outro, quando citado, afirmou.
Esse artifício é o mais usado para fazer modalizações autonímicas. O professor francês
indica vários exemplos e neles nota-se que o uso das aspas serve, principalmente, para
citar um discurso ou palavra usada por outro e com intuito de distanciamento de ideias
(podem até serem usadas ao mesmo tempo). Sua importância é tão pertinente que
demonstra não um discurso produzido pelo o autor em si quando utilizada, mas uma
afirmação tal qual como foi pensada por quem é citado, sem comprometer a ideia.

Enquanto o uso de aspas apenas é utilizado como marca de outro produtor ou


grupo, sem ser aquele que produz um novo discurso, o itálico, além de cobrir essa
função no jornalismo, também é utilizado para chamar atenção para uma palavra
estrangeira e destacar um termo de interesse do próprio produtor. As aspas, por sua vez,
não podem fazer isso. Outra propriedade do itálico é a capacidade de destacar um
discurso direto dentro de um indireto.

9º seminário: Do provérbio à ironia: polifonia, captação e subversão


A polifonia dos provérbios e slogan faz nos refletir sobre os processos de captação e
subversão, os quais permitem ao enunciador apoiar sua fala sobre a fala de um outro.

Enunciação proverbial é polifônica, enunciador apresenta a própria enunciação


como uma retomada de inúmeras enunciações anteriores proferidas por inúmeros
locutores de um determinado provérbio. Preferir provérbios significa fazer com que seja
ouvida, por intermédio de sua própria voz, uma outra voz, a da “sabedoria popular”. Ele
é curto e geralmente estruturado de maneira binaria, aliás, estabelece simetrias sintáticas
entre uma parte e outra e a construção, se faz muito com palavras arcaicas, por
permanecer estável ao longo do tempo.

Slogan é fórmula curta, criado para o fim de ser enunciada repetidas vezes(pelos
locutores). Semelhanças entre provérbio e slogan: A) ambos constituem uma espécie de
citação; B) não assumem a responsabilidade enunciativa; C) não explicitam a fonte da
enunciação. Diferenças entre provérbio e slogan: provérbios devem ser interpretados
fora de contexto e permanece estável através dos tempos; slogans são ancorados na
situação de enunciação, podem conter nomes próprios e embreantes (geralmente
dêiticos temporais, espaciais e pronomes pessoais), sofre influência direta das
transformações da mídia. Aliás, os valores pragmáticos também são diferentes.

Na parte “enunciados sobre outros enunciados”, trata-se de “alusão a outros


enunciados” e “captação e subversão”. Alusão a outros enunciados é muito utilizado por
jornalistas e em propagandas e o objeto dele é atrair e chamar a atenção dos leitores.
Captação e subversão são imitação global de um texto ou gênero de discurso. Captação
é captar um texto significa imitar esse texto tomando a mesma direção que ele, e
subversão é que texto desqualifica o texto imitado.

Existem semelhanças e diferenças entre provérbio e ironia. Semelhança: ambos implicam


um enunciador que deixa perceber na própria voz a voz de um outro, ao qual se atribui a
responsabilidade pelo enunciado. Diferenças: no provérbio, o “outro” é uma instância
valorizada, na ironia, o “outro” é desqualificado; provérbio é patrimônio cultural (estoque
estabelecido); ironia pode afetar qualquer enunciação, inclusive a enunciação de um provérbio;
provérbio se apresenta pleo que é; ironia é ambígua.

Na enunciação proverbial irônica existem 3 vozes: voz anônima representada pelo “nós” da
sabedoria popular; voz da personagem ridícula que diria seriamente o provérbio; e voz do
enunciador que encena, na própria fala, a voz precedente, da qual se distancia.

Funcionamento da ironia é semelhante ao uso das aspas, em ambas ocorre uma


espécie de divisão interna da instância de enunciação. No caso das aspas, enunciador
usa uma expressão que ele não assume de fato; na ironia, enunciador produz um
enunciado que ele invalida ao mesmo tempo em que fala.

10º seminário:Heterogeneidade mostrada não marcada: Ironia, Discurso Indireto


Livre, Paródia e Estilização

Todo discurso é atravessado pelo discurso de outro ou por outros discursos.


Estes diferentes discursos mantêm entre si relações de contradição, de dominação, de
confronto, de aliança e/ou de complementação. Heterogeneidade quer dizer a presença
da voz do outro no discurso. Heterogeneidade mostrada pode ser marcada (discurso
direto, indireto, aspas, itálico) ou não-marcada, como ironia, discurso indireto livre,
paródia, estilização.

Ironia é a expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o


contrário ou algo diferente do que significa. Polifonia é um tipo de ironia, representando
a divergência entre a relação de vozes no discurso do enunciador e o do narrador resulta
em polifonia.

Discurso Indireto Livre é um tipo de citação que exige muita atenção do leitor,
porque a fala do personagem não é destacada pelas aspas, nem introduzida por verbo
dicendi ou travessão. A fala surge de repente, no meio da narração, como se fossem
palavras do narrador. Mas, na verdade, são as palavras do personagem, que surgem sem
aviso prévio, ou seja, é uma formulação combinatória de vozes, a voz do narrador e a
voz de quem ele fala.

Intertextualidade é a imitação de um texto por outro, de modo a resultar, no texto


que imita, um efeito de bivocalidade. Paródia é uma imitação cômica de uma
composição literária, sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando
a ironia ou deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre
tem sentidos diferentes. Na literatura, a paródia é um processo de intertextualização,
com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.

Já diferente da paródia, estilização imita e capta enunciado e enunciação do


discurso base. Considerando a finalidade do discurso publicitário, visa fazer o leitor
crer, de maneira intensificada, na boa qualidade do objeto oferecido.

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