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Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.

CAPÍTULO 4

Dinâmica dos Fluidos

Introdução
A dinâmica dos fluidos é o ramo da mecânica dos fluidos que trata com energia e força. O movimento de um fluido é
estudado a partir dos princípios fundamentais da mecânica, isto é, as leis de conservação da massa, momento
(quantidade de movimento) e energia. Para o estado da matéria em que a hipótese do continuo pode ser aplicada, os
movimentos macroscópicos do fluido são menos sensíveis se a estrutura da matéria é continua ou discreta. Na
representação continua dos fluidos, o efeito do movimento molecular real discreto é considerados como fenômenos de
transporte tais como difusão, viscosidade e condutividade térmica nas equações de movimento.

Na mecânica dos fluidos, todas as propriedades como massa, massa específica, momento, energia e as propriedades
termodinâmicas como pressão, temperatura, entalpia, e energia interna, são considerados como continuas e funções
diferenciáveis da posição e do tempo.

Um escoamento é completamente determinado por cinco variáveis: três componentes da velocidade e duas
propriedades termodinâmicas, (pressão, massa especifica ou temperatura). Assim existem cinco equações básicas que
descrevem o escoamento; três componentes da equação da quantidade de movimento, a equação da continuidade
(conservação da massa) e a equação da energia. Em geral, a equação da energia se desvincula no escoamento
incompressível, onde é assumido que o fluido possui massa específica constante. Neste caso somente a pressão e a
velocidade precisam ser conhecidas para a descrição do escoamento, deixando de lado a temperatura, que seria obtida
da equação da energia. Os líquidos podem ser considerados como incompressíveis e sua massa específica pode ser
assumida constante. Esta hipótese pode ser assumida também para gases a baixas velocidades.

No escoamento turbulento, a situação se torna um pouco mais complexa e não se pode desenvolver em geral um
conjunto fechado de equações, porque aparecem incógnitas adicionais para o mesmo número de equações, o que evita
uma completa formulação do problema. A solução das equações de conservação da massa, quantidade de movimento
linear e angular e a equação da energia são fundamentais para o total conhecimento do escoamento do fluido. Podemos
adicionar ainda, outras equações constitutivas como a equação de estado, para possibilitar a introdução de uma
propriedade termodinâmica adicional.

Neste capítulo, deduziremos primeiro as equações básicas do fluido na forma integral, para um volume de controle para
posteriormente obter, as equações diferenciais de escoamento. Os dois caminhos para a descrição do escoamento do
fluido vem ser claramente diferenciados e os balanços devem ser realizados separadamente para os espaços lagrangeano
(diferencial) e eureliano (integral). Na mecânica dos fluidos é comum transformar as relações de balanço derivadas para
o movimento do fluido para coordenadas no espaço fixo para volumes constantes.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.2

Figura 4.1 Aplicações da dinâmica dos fluidos em equipamentos


Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.3

4.1 A Forma Integral das Equações de Conservação


As ciências térmicas tem como base as leis de conservação da massa, quantidade de movimento e energia. Estas leis
podem ser demonstradas na forma diferencial aplicada a um ponto. Elas podem ser demonstradas também na forma
integral, aplicadas a uma região do espaço. Na forma integral, as expressões das leis dependem de como elas são
relacionadas a um volume fixo no espaço. A região do espaço fixo é chamado de volume de controle, (VC) e cuja
superfície é chamada de superfície de controle (SC).

As formas integral e diferencial podem ser derivadas alternadamente, uma a partir da outra. Observe que durante esta
operação, a integral de superfície, freqüentemente precisa ser convertida para integral de volume ou vice-versa, através
do teorema divergente de Gauss. Assim por exemplo:

F
 xi dV   dAi F
V A

onde F( x ,t ) é um tensor de qualquer espécie, incluindo vetores e escalares, e V é um volume fixo ou material e A é o
limite de superfície. As relações entre estes dois pontos de vista, podem ser deduzidas a partir do teorema de transporte
de Reynolds, da qual posteriormente derivaremos as equações que governam o escoamento na forma integral e
diferencial.

4.1.1 O Teorema de transporte de Reynolds


A formulação ara volume de controle é utilizada no lugar de sistema pois, é difícil identificar e acompanhar uma massa
fluida durante seu escoamento, método este chamado de Lagrangeano. Neste capítulo, estamos interessados no efeito
do fluido, e isto pode ser obtido na entrada ou na saída, como por exemplo, a pressão na entrada de uma bomba ou a
velocidade do fluido na saída de uma turbina. A análise de Euler (método Eureliano) é centrada em pontos fixos do
espaço para determinar as propriedades dentro dos volumes selecionados.

As leis básicas do sistema:

a) Conservação da Massa:
dM
A massa de um sistema é constante.
dt
=0 Msist =
∫dm = ∫ρ d∀
m V

b) Conservação da Quantidade de Movimento (Segunda lei de Newton):


dP
onde, P é quantidade de movimento linear. F=
dt
Psist =
∫V. dm = ∫V ρ d∀
m V

c) Conservação do Momento da quantidade de movimento:


dH
onde, H é o momento angular do sistema. T=
dt
Hsist =
∫r x V. dm = ∫r x V ρ d∀
m V

O torque T = r x F é dado por: T = r x F )sup + r x F )massa + Teixo

d) Conservação da Energia (Primeira lei da Termodinâmica):


dE
onde, Q é o calor, W trabalho e E é a energia. Q- W =
dt
E sist =
∫e.dm = ∫e . ρ d∀
m V

onde e = u + 1/2 V 2 + gz é a energia específica (por unidade de massa).


Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.4

Relação entre as derivadas do sistema e a formulação do volume de controle.


Dadas as equações de conservação para sistema, nesta seção, será dada uma formulação das leis básicas para o volume
de controle a partir da formulação de sistema. A dificuldade está em expressar a taxa de variação de uma propriedade
qualquer (N) do sistema em termos da variação desta propriedade com o tempo, estando esta associada ao volume de
controle. Como a massa atravessa os limites do volume de controle as variações com o tempo envolve um fluxo de massa
E as propriedades que o fluido transporta. Uma maneira relativamente fácil de realizar esta operação é fazer com que o
sistema e o volume de controle sejam coincidentes num instante de tempo t0 como mostrado na Figura abaixo. A solução
da equação final relaciona a taxa de variação da propriedade N geral e arbitrária do sistema e as variações desta
propriedade associada ao volume de controle. A dedução do teorema de Transporte de Reynolds será realizada de forma
resumida a seguir.

O objetivo é relacionar a taxa de variação de N do sistema às variações com o tempo desta propriedade.
As hipóteses adotadas são:
Volume de controle fixo no espaço
Campo de escoamento arbitrário em relação às coordenadas (x,y,z)
O sistema deve conter sempre as mesmas partículas de fluido
No instante t0
No instante t0 os limites do sistema e do volume de controle são coincidentes.
Nsist
t0
= NVC
t0
=
∫η ρ d∀
VC
(12.x)

No instante t0 + Δt
No tempo t + Δt o sistema ocupa as regiões B e C mostrada na Figura acima. Temos, portanto:
Nsist = NB + NC
t0 +Δt t0+Δt

Isto é equivalente a: Nsist = NVC - NA + NC (12.xx)


t0 +Δt t0+Δt
Na figura acima observa-se que no instante (t0 + Δt) o volume de controle e o sistema não são mais coincidentes, de
maneira que podemos descrever os volumes ocupados pelo sistema (B e C) através do volume de controle VC menos A
como sendo idêntico à soma de B mais C.
Por definição podemos escrever a taxa de variação da propriedade N (derivada ) por definição como:
dN Nsist - Nsist
t 0 + Δt t0
= lim Δt →0
dt sist Δt

Figura 4.2 Sistema e volume de controle coincidentes em t


Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.5

Usando a Eq. 12.x e com a definição de derivada e a equação 12.xx obtemos a relação entre sistema e volume de
controle.

dN ∂
dt sist
=
∂ t ∫η ρd∀ + ∫η ρV. d A
∀C SC

onde a quantidade extensiva, N um escalar, vetor ou tensor, é definida como qualquer propriedade do fluido, massa,
quantidade de movimento, energia, etc, e η = N / m como a correspondente quantidade intensiva, isto é, a propriedade
extensiva dividida pela massa. O objetivo foi obter uma relação geral entre a taxa de variação de qualquer propriedade
N de um sistema, e variações desta propriedade associadas com o volume de controle e desta forma, obter uma
equação geral que se aplique a todas as leis de conservação.

dN
é a taxa de variação total de qualquer propriedade do sistema
dt sist

∂ t ∫η ρd∀
∀C
é a taxa de variação com o tempo da propriedade N no interior do volume de controle escolhido.

∫η ρ V .dA é o efluxo total (para fora) da propriedade N através da superfície de controle


SC

O fluxo mássico ou vazão mássica é dado por ρ V . dA e representa a massa de fluido que escoa através da superfície dA
por unidade de tempo. O vetor velocidade é medido em relação ao volume de controle O termo V . dA é o produto
escalar de dois vetores e seu sinal depende do sentido do vetor velocidade V em relação ao vetor normal para fora
representado por dA . Na forma escalar este produto pode ser escrito assim: V . dA = V dA cos α

O Teorema de Transporte de Reynolds e as Leis de Conservação

Lei de conservação da massa: N M  1


Lei de conservação da quantidade de movimento NP  V
Lei de conservação da momento da quantidade de movimento N H   r .x.V
Lei de conservação da energia N E  e
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.6

4.2 Conservação da massa para volume de controle



 d   V  d A
dN
A equação: 
dt sist t
C SC
Pode ser escrita assim:
dM 
dt
0
t  d   V  d A
C SC
dM
onde N = M e η = 1 e = 0 para o sistema
dt


∂t ∫ρ d∀+ ∫ρ V. dA = 0
∀C SC

O primeiro termo da esquerda representa a variação da massa com o tempo, no interior do volume de controle e, o
segundo termo, representa o fluxo de massa passando através da superfície de controle. A equação acima é chamada de
equação da continuidade.

Casos particulares:
a) Se a massa específica (ρ) é constante, caso dos fluidos chamados de incompressíveis a equação toma a seguinte forma:

∂ t
ρ
∫d∀ + ρ ∫V. dA = 0
VC SC
obtemos: ∫ρ V. dA = 0
SC

b) Para um volume de controle indeformável de tamanho e forma fixa onde o volume, V= constante

∫V .d A = 0
SC

A Equação de conservação Massa é uma equação escalar que apresenta a solução mais simples, dentro das equações de
conservação, isto porque, relaciona somente duas propriedades, a densidade e a velocidade, no volume de controle e ao
longo da área que delimita o volume de controle, a chamada superfície de controle. Entretanto, mesmo uma equação tão
simples pode ser aplicada de diferentes formas para resolver um único problema e depende da forma como é escrita a
equação e de como o volume de controle é especificado.

Figura 4.3 Conservação da massa para sistema e volume de controle


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Exemplo 4.2.1 Tanque com entrada e saída de água


Um tanque de água está sendo preenchido com água na seção 1 com uma velocidade de V= 5 m/s e pela seção 3 com uma vazão
volumétrica V = 0,01 m3/s. Calcular: a) Qual será a velocidade de saída na seção 2 para manter o nível da água (h) constante a uma
altura h b) Para o caso de a altura h ser variável qual será a variação desta altura (dh/dt) para a velocidade de saída de V2= 10 m/s em
2 para um diâmetro do tanque de D =1,0 m.

Solução:
Pela equação de conservação da massa, a vazão mássica que entra que entra em 1 e em 3 deverá igual à vazão de saída em 2.
Assumindo o fluido incompressível (ρ = constante). Neste exemplo o fluido é água.

∫V .d A = 0
SC
Para as entradas 1 e 3 e para a saída em 2 temos:
V1 A1 + V3 A3 = V2 A2
A vazão volumétrica é dada por: V3 A3 = 0,01 m3

Obtemos: a vazão volumétrica em 1. V1 = π. d 2 / 4 .V1 = 6,2832 x10 - 3 m3 /s
• •
A velocidade em 2 é encontrada com a equação: V1 + V3 = V2 A2
• •
V + V3
Obtemos a velocidade 1 = V2 V2 = 5,76 m/s
A2
b) Quando a altura h varia , assumindo a massa específica da água constante (ρ = constante).

∂t ∫ ∫
∀C
ρ d∀ + ρ V .d A = 0
SC
dh
A2 V2 + Ah = V1 A1 + V3 A3
dt

A nova vazão volumétrica em 2 será: V2 = π. d 2 / 4 .V2 = 0,0283 m3 /s

dh V1 A1 + V3 A3 - A2 V2 (6,2832 x10 -3 + 0,01 ) m3 / s - 0,0283 m3 /s


= = = - 0,0153 m/s
dt Ah 0,7854 m2

O valor negativo é um indicativo da diminuição do nível da água.


Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.8

Exemplo 4.2.2 Tempo para esvaziar um tanque


Um tanque de H=1,5 m de altura e diâmetro D= 1,0 m. e encontra-se totalmente preenchido com água (ρ = 1000kg/m3 ) e
inicialmente aberto para a atmosfera. No fundo do tanque existe uma tubulação de descarga de diâmetro d = 5,0 cm. Assumindo que
a velocidade de saída do jato de descarga é dada pela relação V1/2 = 2.g.h onde h é altura do tanque até o topo medido da linha de
corrente no centro do jato de descarga. Determine o tempo necessário para o nível da água cair pela metade ( h=0,75 m).

Solução:
Assumindo a massa específica da água constante (ρ = constante).
∂ ∂
∂t ∫ ∫
∀C
ρ d∀ + ρ V .d A = 0
SC
ρ
∂t
d∀ + ρ
∫ ∫V .d A = 0
∀C SC

A entrada de fluido é nula a equação para o volume de controle fica:


dm dm
= ρ Vent Aent - ρ Vsai Asai = - ρ Vsai Asai
dt dt
A variação da massa de água no tanque será:
dm
= - ρ 2g.h Asai
dt
π 2
onde a área de saída é dada por : Asai = π . d 2 / 4 e a massa no tanque m = ρ Vtanque = ρ . .D . h
4 tanq
dm d d π 2
= (ρ Vtanque ) = (ρ . .Dtanq . h)
dt dt dt 4

d π 2
(ρ . .Dtanq . h) = - ρ 2.g.h . π d 2 / 4
dt 4

2
dh Dsai
=- 2g.h 2
dt Dtanque
Integrando para o tempo (t ) e a altura (h)
t 2 H/2 2 H/2
Dtanque Dtanque dh

0
dt = - 2
2g.h .Dsaida . ∫
H
dh obtemos: t =- 2
2g .Dsaida . ∫h
H

2
2 [ H - H/2 ] Dtanque
t = 2
2.g Dsaida .
Para os dados do exercício temos:
2
2 [ H - H/2 ] Dtanque 2 [ 1,5 m - 0,75 m ] (1,0 m) 2
t = t = = 64,79 s
2.g 2
Dsaida . 2 . 9,81 m/s 2 (0,05 m) 2
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Exemplo 4.2.3 Velocidade do sangue retirado de um paciente


O pistão de uma seringa está sendo retirado a uma velocidade de 8,0 x10-3 m/s. O ar preso entre o pistão e a agulha tem uma vazão
volumétrica V = 0,02x10-6 m3/s . Calcule a velocidade média do sangue escoando na agulha.

Solução:
Pela equação de conservação da massa, a vazão mássica de sangue que entra em 1 pela agulha mais a vazão de mistura de ar e
sangue dentro do embolo deverá igual à vazão de saída do embolo em 2.
Assumindo o fluido incompressível (ρ = constante). Neste exemplo o fluido é sangue.

∫V .d A = 0
SC
Para as entradas 1 na agulha e no interior do embolo:

V1sangue A1agulha + V embolo = V2 pistao A2pistao

A velocidade do sangue que entra na seringa será:


V2 pistao A2pistao •
V1sangue = - V embolo
A1agulha

8x10 -3 m/s π / 4 (5x10 -3 m)2 - 0,02 x10 -6 m3 / s


V1sangue = = 0,698 m/s
π / 4 (5x10 - 4 m)2
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4.3 Quantidade de Movimento para Volume de Controle


A equação da conservação da quantidade de movimento, para o volume de controle inercial, pode ser formulada
através do teorema de transporte de Reynolds, como demonstrado anteriormente. Inicialmente a dedução se restringe
para o caso de um volume de controle inercial não acelerado em relação a um sistema de coordenadas inerciais (sistema
de referencia estacionário).

dP 
Fs  F c  
dt 
sistema


Fs  Fc 
t 
V d  V V  d A
VC

SC

A equação acima indica que a soma de todas as forças, de corpo e de superfície, em um volume de controle sem
aceleração, é igual à variação no tempo da quantidade de movimento no interior deste volume somado ao fluxo da
quantidade de movimento através da superfície de controle. A equação da quantidade de movimento é uma equação
vetorial.

Todas as velocidades são medidas em relação ao volume de controle. As coordenadas do volume de controle em relação
ao qual são medidas todas as velocidades são inerciais, ou seja as coordenadas do volume de controle (xyz) estão em
repouso ou movendo-se com velocidade constante em relação a um conjunto de coordenadas XYZ fixas ou absolutas.

O fluxo da quantidade de movimento através da superfície de controle é um vetor, onde o vetor velocidade depende do
sistema de coordenadas eleito. O sinal do produto escalar V  dA depende do sentido do vetor velocidade V
relativamente ao vetor área dA . Assim, o produto escalar dos dois vetores será:  V  dA   (V dA) cos 
A equação da conservação da quantidade de movimento é uma relação entre forças e velocidades, portanto, o volume
de controle escolhido deverá incluir todas as forças e velocidades envolvidas. A equação acima serve para encontrar a
força agindo sobre o volume de controle, isto significa que se desejarmos calcular a força causada pela água sobre a
parede da tubulação será necessário calcular a força da parede agindo sobre a água, obtida pela equação acima.
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Exemplo 4.3.1 Forças agindo sobre uma superfície redutora


Água flui de modo estacionário através de uma superfície mostrada na figura. Suponha o escoamento em regime permanente,
unidimensional e considere o fluido incompressível. Calcular: a) A força R que as paredes do tubo realizam sobre o fluido b) A força
que o fluido exerce sobre a parede da superfície.

Solução:
Neste exemplo consideramos as pressões absolutas para calcular as forças causadas pelo escoamento interno.
A pressão da parede da superfície sobre o fluido pW e a tensão de cisalhamento resultante da viscosidade é substituída pelas forças R x
e Ry considerados positivos.

Pela equação de transporte de Reynolds a equação da quantidade de movimento se aplica sobre o volume de controle delimitado.

Fs  Fc 
t
VC

V d  V V  d A
SC
Com as hipóteses: Regime permanente; Escoamento unidimensional na entrada em 1 e a saída em 2 ; Fluido incompressível
Com base no diagrama de forças atuantes no volume de controle obtemos:
No eixo x: P1 A1 cos θ - P2 A2 + Rx = V1 cos θ ( ρ. V1 A1 cos 180° ) + V2 ( ρ. V2 A2 cos 0° )
No eixo y: P1 A1 sen θ - W + Ry = V1 sen θ ( ρ. V1 A1 cos 180° )
Como o escoamento é estacionário e incompressível a equação da conservação da massa é dada por: ρ. V1 A1 = ρ. V2 A2

A vazão mássica m = ρ. V1 A1 = ρ. V2 A2

Rx = P2 A2 - P1 A1 cos θ + m[ ( V2 - V1 cos θ ) ]

Ry = W - P1 A1 sen θ - m ( V1 sen θ )
onde Rx e Ry são as forças atuantes sobre o fluido.
b) As forças que o líquido fazem sobre a superfície serão iguais e opostas no sentido de aplicação. Ao trocar o sinal dos resultados
serão encontrados as componentes da forças causadas pelo fluido sobre a superfície.

Fx = - P2 A2 + P1 A1 cos θ - m[ ( V2 - V1 cos θ ) ]

Fy = - W + P1 A1 sen θ + m ( V1 sen θ )
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.12

Exemplo 4.3.2 Forças agindo para manter um carrinho em repouso


A Figura mostra um jato de água de diâmetro d = 5,0 cm e velocidade V= 10 m/s proveniente de um bocal estacionário atingindo a
superfície do carrinho. Este jato de água desvia de 60° na saída. Calcular: o diâmetro da esfera de aço que mantém o carrinho em
repouso. Despreze os atritos. Assuma a massa específica da esfera de aço ρ= 7500 kg/m3.

Solução:
A pressão atuante na entrada e na saída do volume de controle é a pressão atmosférica. A pressão da parede da superfície sobre o
fluido pW e a tensão de cisalhamento resultante da viscosidade é substituída pelas forças Rx e Ry considerados positivos para calcular
as forças atuantes.

Pela equação de transporte de Reynolds a equação da quantidade de movimento se aplica sobre o volume de controle delimitado.

Fs  Fc 
t
VC

V d  V V  d A
SC
Com as hipóteses: Regime permanente; Escoamento unidimensional na entrada em 1 e a saída em 2 ; Fluido incompressível
Com base no diagrama de forças atuantes no volume de controle obtemos:
Para o jato no eixo x: - Tx = V1 ( ρ. V1 A1 cos 180° ) + V2 cos 60 °( ρ. V2 A2 cos 0° )

Pela equação da conservação da massa é dada por: m = ρ. V1 A1 = ρ. V2 A2 V1 = V2
• •
- Tx = m ( V2 cos θ - V1 ) ; Tx = m V1 (1 - cos 60°) ou também: Tx = ρA V12 (1 - cos 60°)
No equilíbrio: Tx = Waço maço . g = ρA V12 (1 - cos 60°) com a massa da esfera: maço = ρaço Vesfera
3
maço = 10,0 kg e o volume da esfera de Vesfera = 4/3 π R
Obtemos o diâmetro da esfera de aço Daço = 0,136 m
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4.3.1 Volume de controle móvel com velocidade constante


Até agora consideramos a aplicação da equação da quantidade de movimento a volumes de controle inerciais,
considerando apenas volumes de controle estacionários. Uma boa parte dos problemas da dinâmica dos fluidos pode ser
resolvida para este caso de volume de controle fixo e indeformável. Entretanto, existem situações que precisam ser
analisadas com volumes de controle móveis ou deformáveis. A situação mais geral envolve a utilização de volumes de
controle móveis, deformáveis que apresentam aceleração qualquer.

Um problema mais simples envolve um volume de controle não deformável que se move com velocidade constante U 0 .
A Figura abaixo mostra um jato de água com velocidade V 1 atingindo um carro que se move com uma velocidade U 0 .
Podemos para este caso, determinar, por exemplo, a força F que a água exerce agindo sobre o carro. A aplicação deste
tipo de problema é muito comum na análise de turbinas, onde um jato de fluido saindo de um bocal atinge as pás
(palhetas) da turbina que se deslocam pela frente do bocal.

Um volume de controle (fixo em relação a x,y,z) movendo-se com velocidade constante U 0 em relação a um sistema
referencial inercial fixo (X,Y,Z) também é inercial, porque não sofre aceleração em relação ao sistema X,Y,Z.

Considere o volume de controle móvel, que não varia com o tempo. O volume de controle apenas se desloca com
velocidade constante V VC . A principal diferença entre os casos com volume de controle fixos daqueles com volume de
controle móvel é a interpretação correta da velocidade. Na figura mostrada a velocidade relativa V R , transporta o fluido
na superfície de controle móvel enquanto a velocidade absoluta, V abs transporta o fluido através da superfície fixa.
A velocidade do volume de controle móvel V VC é a dada pela diferença entre a velocidade absoluta e a velocidade
relativa V R . Assim:
V VC = V VR ou também, V absXYZ = VVC + VR
abs xyz
A velocidade absoluta é a velocidade do fluido vista por um observador solidário a um sistema de coordenadas fixo V XYZ.
A velocidade relativa do fluido em relação ao volume de controle móvel é a velocidade do fluido vista por um observador
solidário ao volume de controle (x,y,z). De modo geral as velocidades do volume de controle e a do fluido não são iguais
de modo que existem regiões da superfície de controle onde há escoamento de fluido.

Figura 4.4 volume de controle para a equação da conservação da quantidade de movimento

Para obtermos a equação de transporte de Reynolds para um volume de controle móvel basta trocar a velocidade
absoluta V, (obtida para equação de transporte de Reynolds para volume de controle fixo) pela velocidade relativa VR.
Assim a equação da quantidade de movimento para um volume de controle que se desloca com velocidade constante U0
é dada por:


Fs  Fc 
t V
C
R

d  V R V R . dA
SC

onde a velocidade relativa é dada por: VR = V absXYZ - VVC


xyz xyz

VR = V 1 - U0
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.14

Exemplo 4.3.3 Forças em um carrinho com velocidade constante


Determine a força que deve ser aplicada pelo jato de água que deixa um bocal estacionário com velocidade V 1= 25 m/s sobre um
carrinho que deflete a água um ângulo de 60°. O carrinho se move com uma velocidade constante U0= 10 m/s. O diâmetro do bocal
é de 0,10m.

Solução:
A equação da conservação da quantidade de movimento:

∂t ∫
Fs + Fc = V R ρd∀ + ∫ V R1 ρV R1 . dA + ∫V R2 ρV R2 . dA
VC SC 1 SC 2
VR = V absXYZ - VVC Observe que na direção x: VRx = V1 - U0
xyz xyz
Somatória de forças no eixo x, considerando regime permanente e escoamento incompressível:

Fs =
∫V
SC1
R1 ( ρVR1 . dA1 cos 180° ) +
∫V
SC2
R2 ( ρVR2 . dA2 cos 0° )

Fx = VRx . (- ρVR1 A1 ) + VR2x cos 60°. ( ρVR2 A2 )


Fx = - VRx . ρVR1 A1 + VRx cos60°. ρVR2 A2 ou Fx = - (V1 - U0 ). ( ρVR1 A1 ) + (V1 - U0 ) cos 60° . ( ρVR2 A2 )
• •
Pela equação da conservação da massa para escoamento sem viscosidade e incompressível: m1 = m2
ρVR1 A1 = ρVR2 A2 obtemos para o eixo x: VR1x = VR2 x para A1 = A2 = 7,854 x10-3 m2

Fx = VRx ρVR A (cos 60° - 1) Fx = (V1 - U0 )2 ρA (cos 60° - 1)


Fx = (25m/s - 10 m/s)2 10 3 kg/m3 .7,854 x10 -3 m2 (cos60 - 1) = - 883,58 N
O sinal negativo Indica que a força ocorre no sentido contrário ao mostrado na figura.
Somatória de forças no eixo y.
Observe que não há componentes da velocidade na entrada.
Fy = 0 + ( VR2y sen 60°) . ρVR2 A2 Fy = VR2 2 sen 60° . ρ A2

Fy = (25 m/s - 10 m/s)2 10 3 kg/m3 .7,854 x10 -3 m2 ( sen 60) = 1530,4 N


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Exemplo 4.3.4 Forças em um carrinho com velocidade constante oposta


Determine a forças de reação existentes nas rodas do carrinho de massa 5 kg que se desloca a uma velocidade constante de U= 20
m/s. Água sai do bocal de diâmetro de 0,05 m e forma um jato de água que atinge o carrinho com uma velocidade de V1= 10 m/s
no sentido oposto defletindo o jato de água em um ângulo de 60°.

A equação da conservação da quantidade de movimento:



∂t ∫
Fs + Fc = V R ρd∀ + ∫ V R1 ρV R1 . dA + ∫V R2 ρV R2 . dA
VC SC 1 SC 2
Somatória de forças no eixo x, considerando regime permanente e escoamento incompressível
Fs + Fc = 0 + ∫V R1 ρVR1 . dA1 cos 180° + ∫V R2 ρVR2 . dA2 cos 0°
SC 1 SC 2
Fx = 0 + (- VRx ). ρVRx A1 (-1) + (- VRx cos 60°) . ρVRx A2 (1)
Pela equação da conservação da massa para escoamento sem viscosidade e incompressível:
• •
m1 = m2 ρVRx A1 = . ρVRx A2 obtemos: VR1x = VR2 x
Fx = VRx 2 ρA (1 - cos 60°) Fx = (V1 + U)2 ρA (1 - cos 60°)

Fx = (10 m/s + 20 m/s)2 103 kg/m3. 1,9634 x10 -3 m2 (1 - cos60) = 883,53 N


Somatória de forças no eixo y
Fy - mc .g = 0 + ( VR2 sen 60°) . ρVR2A2 Fy - mc .g = ( VR22 sen 60°) . ρ A2

Fy = (10 m/s + 20 m/s)2 103 kg/m3. 1,9634 x10 -3 m2 ( sen 60) + 5 kg . 9,81 m/s2 = 1579,44 N

Exemplo 4.3.5 Forças agindo sobre um carrinho em movimento


Dois jatos de água são direcionados na direção de um carrinho, o jato de diâmetro d = 5,0 cm e velocidade V 1 forma um ângulo de 30°
com a horizontal e o jato de diâmetro d3= 10 cm com velocidade V2 forma um ângulo de 180° defletindo o fluido na direção oposta.
Para a figura abaixo, calcular: a) A equação da conservação da quantidade de movimento para encontrar as reações horizontais do
carrinho sobre os jatos de água b) a relação entre as vazões volumétricas dos dois jatos de água para que o carrinho permaneça em
equilíbrio c) Se a vazão mássica de 2,0 kg/s é a mesma para ambos os jatos A e B calcule a força que deve ser aplicada no carrinho
para que este tenha uma velocidade de U0 = – 5,0 m/s.

Solução:
A pressão atuante na entrada e na saída do volume de controle é a pressão atmosférica,
A pressão da parede da superfície sobre o fluido pW e a tensão de cisalhamento resultante da viscosidade é substituída pelas forças R x
e Ry considerados positivos para calcular as forças atuantes.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.16

Pela equação de transporte de Reynolds a equação da quantidade de movimento se aplica sobre o volume de controle delimitado.

Fs  Fc 
t
VC

V d  V V  d A
SC
Com as hipóteses: Regime permanente; Escoamento unidimensional na entrada em 1 e a saída em 2 ; Fluido incompressível
Com base no diagrama de forças atuantes no volume de controle obtemos:
Para o jato A no eixo x: - Rx = V1 ( ρ. V1 A1 cos 180° ) + V2 cos 30 °( ρ. V2 A2 cos 0° )

Como o escoamento é estacionário e incompressível a equação da conservação da massa é dada por: m = ρ. V1 A1 = ρ. V2 A2
• •
- Rx = m ( V2 cos θ - V1 ) ; Rx = m V1 (1 - cos 30) ou também: Rx = ρA V12 (1 - cos 30)

Para o jato B no eixo x: Rx = - V3 ( ρ. V3 A3 cos 180° ) + V4 ( ρ. V4 A4 cos 0° )



Como o escoamento é estacionário e incompressível a equação da conservação da massa é dada por: m = ρ. V3 A3 = ρ. V4 A4
• •
Rx = m ( V4 + V3 ) ; Rx = 2 m V3 ou também: Rx = 2.ρA3 V32
b) O carrinho permaneça em equilíbrio para RxA = RxB

V1 2. V3
ρA1 V1 . V1 (1 - cos 30) = 2. ρA3 V3V3 obtemos a relação entre as vazões volumétricas: •
=
V1 (1 - cos 30)
V3
c) Se a vazão mássica é a mesma para ambos os jatos A e B calcule a força que deve ser aplicada no carrinho para Uo = - 5 m/s

m = ρ. V3 A3 = ρ. V1 A1 = 2,0 kg/s Como os diâmetros do bocais são: d3 = 2.d1 ; obtemos: V3 = V1 /4
V3 = 0,25 m/s e V1 = 1,0 m/s

Para o jato A no eixo x: RxA = m (V1 + Uo ) (1 - cos 30)

Para o jato B no eixo x: RxB = 2 m ( V3 - Uo )
• •
A resultante das forças será: RxA - RxB = m (V1 + Uo ) (1 - cos 30) - 2. m (V3 - Uo )
• V
RTotal = m [(V1 + Uo ) (1 - cos 30) - 2. ( 1 - Uo ) ]
4
RTotal = 2,0kg/s [(1,0 + 5,0) m/s . (1 - cos 30) - 2. (0,25 - 5,0 )m/s ] = 11,1 N
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.17

4.4 Conservação da energia para volume de controle


A primeira lei da termodinâmica é o enunciado de uma experiência macroscópica que estipula a conservação da energia a
todo instante.
Pela equação do teorema de transporte de Reynolds,
dN ∂
dt sist
=
∂ t ∫η ρd∀ + ∫η ρV. d A
∀C SC
Para a equação da conservação da energia esta equação toma a seguinte forma:
dE ∂
dt sist
=
∂ t ∫e ρd∀ + ∫e ρV. d A
∀C SC

onde o termo e = u + 1/2 V 2 + gz representa a energia específica (por unidade de massa). Que inclui os termos de energia
interna específica (u), a energia cinética e a energia potencial.
• • dE • δQ • δW
Por definição da primeira lei da termodinâmica: Q - W = para um sistema, onde Q = e W = temos:
dt dt dt
• • ∂
Q -W=
∂ t ∫e ρd∀ + ∫e ρV. d A
∀C SC
Esta relação estabelece que, a taxa de transferência de energia para o volume de controle na forma de calor e trabalho é
igual à soma da taxa de aumento de energia armazenada no volume de controle mais o fluxo de energia armazenada no
volume de controle.
Assim:

∂ t ∫e ρd∀
∀C
representa a taxa de aumento de energia armazenada no interior do volume de controle

∫e ρV . d A
SC
Fluxo de energia armazenada no volume de controle

• • ∂
Podemos escrever a equação Q - W =
∂ t ∫e dm + ∫(u + 1/2 V
∀C SC
2
+ gz) ρV . d A

Para obter uma expressão que possa ser utilizado com fluidos incompressíveis podemos dividir o termo do trabalho:
• • • • •
W = W eixo + W normal + Wtangencial + W outros
onde:

W eixo é o trabalho transmitido pelo eixo através da superfície de controle.

W normal é o trabalho efetuado na superfície de controle pelas tensões normais. Assim: dF = σn dA
• ds •
δW = F . ds δW = F . = F.V obtemos: W normal = - σn V . dA
dt
O trabalho realizado sobre o sistema, por convenção fornece o sinal negativo.

Wtangencial é o trabalho efetuado na superfície de controle pelas tensões tangenciais. Assim: dF = τ dA

A equação da conservação da energia pode ser escrita da seguinte forma:


• • ∂ P
Q -W=
∂ t ∫e dm + ∫(u + ρ + 1/2 V
∀C SC
2
+ gz) ρV . d A
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.18

12.6.1 Equação da Energia Mecânica em regime permanente sem atrito


Algumas hipóteses podem ser adotadas para escrever a equação da energia onde seu uso se restringe ao regime
permanente para o caso de fluidos sem viscosidade e incompressíveis (ρ = constante).

• • ∂ P 1
Q -W=
∂ t ∫e dm + ∫(u + ρ + 2 V
∀C SC
2
+ gz) ρV . d A

Em regime permanente a equação acima


• • P V2
Q -W=

SC
(u +
ρ
+
2
+ gz) ρV . d A

Para o caso de fluidos sem atrito (fluido sem viscosidade) e sem troca de calor, isto é, energia interna nula a equação
toma a forma:
• P V2
-W=

SC
( u+
ρ
+
2
+ gz) ρV . d A

Para o caso de um equipamento como bombas turbinas trabalhando em regime permanente onde temos uma entrada e
uma saída podemos escrever a equação da seguinte forma:
• • P1 V12 P V2
Q - W = - ( u1 + + + g z1 ) ρV1 A1 + ( u2 + 2 + 2 + g z2 ) ρV2 A2
ρ 2 ρ 2

Pela equação de conservação da massa m = ρV1 A1 = ρV2 A2 e utilizando a vazão mássica:
• • P1 V12 • P V2 •
- W eixo + m [ u1 + + + g z1 ] = m [ u2 + 2 + 2 + g z2 ] - Q
ρ 2 ρ 2
Dividindo todos os termos pela vazão mássica.
• •
WP V2 P V2 Q
- • + 1 + 1 + g z1 = 2 + 2 + g z2 + [ (u2 - u1 ) - • ]
ρ 2 ρ 2
m m

Q
O termo [ (u2 - u1 ) - • ] representa as perdas devido ao atrito viscoso e a troca de calor com o meio que serão
m
consideradas no capítulo referente a escoamento viscoso.
Desta forma a equação da energia para regime permanente e sem viscosidade pode ser escrita assim:

W P1 V12 P V2
- • + + + g z1 = 2 + 2 + g z 2
ρ 2 ρ 2
m

Podemos expressar esta equação em termos de carga (H) dada em metros, dividindo a equação por g.

W P1 V2 P V2
- • + + 1 + z1 = 2 + 2 + z 2 onde:
ρ.g 2.g ρ.g 2.g
m.g

W
A carga da bomba é dada por: HB = - •
m.g
P1 V2
A carga na entrada será: He = + 1 + z1
ρ.g 2.g
P2 V2
A carga na saída: Hs = + 2 + z2
ρ.g 2.g
Temos a equação da energia dada por:
HB + He = Hs
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.19

Exemplo 4.4.1 Potência de uma bomba


Na figura abaixo, água escoa no sistema. Considere o escoamento incompressível, sem viscosidade, sem troca de calor e em regime
permanente. Assuma a massa específica da água ρ = 1000 kg/m3 e do mercúrio ρ = 13600 kg/m3 . Calcular a potência da bomba para
uma eficiência de 80%.

Solução:
• P1 V12 • P V2 •
m [ u1 + + + g z1 ] = m [ u2 + 2 + 2 + g z2 ] + W eixo
ρ 2 ρ 2
• • P2 - P1 V2 -V2
- W eixo = m [ ( u2 - u1 ) + ( ) + 2 1 + g (z2 - z1 ) ]
ρ 2
Como não há troca de calor e o fluido é não viscoso, o termo da energia interna é nulo. Assim:
• • P2 - P1 V2 -V2
- W eixo = m [ + 2 1 + g (z2 - z1 ) ]
ρ 2
Observe que entre os pontos 1 e 2, as cotas são idênticas z 2 = z1 = 0 e não temos as velocidades e conseqüentemente a
vazão mássica. Resolvendo por manometria entre os pontos 2 e 3 obtemos a pressão em 3:
P2 + ρag g (h + z) - ρHg g h - ρag g z = P3
400 x10 3 Pa + 10 3 kg/m3 . 9,81 m/s 2 . 0,25 m - 13,6 x10 3 kg/m3 . 9,81 m/s 2 0,25 m = P3
P3 = 369,1 kPa
P2 V22 P V2
A equação de Bernoulli entre 2 e 3. + + g z2 = 3 + 3 + g z3
ρ 2 ρ 2
• •
A equação da conservação da massa: m2 = m3 ρ V2 A2 = ρ V3 A3
A3 V3
Para fluido incompressível: V2 A2 = V3 A3 ; V2 = V3 obtemos: V2 =
A2 4
P2 - P3 V2 -V2 (400 - 369,1) x10 3 Pa (4V2 )2 - V22
Da equação de Bernoulli obtemos: = 3 2 3 3 =
ρ 2 10 kg/m 2

Obtemos a velocidade em 2: V2 = 2,03 m/s e a vazão mássica: m = ρ V2 A2 = 35,87 kg/s
• • • V2
m2 = m1 ; m1 = ρ V1 A1 = 35,87 kg/s obtemos a velocidade em 1: V1 = ; V1 = 0,51 m/s
4
• • P2 - P1 V2 -V2
A equação da energia entre 1 e 2 : - W eixo = m [ + 2 1 ]
ρ 2
• (400 - 35)x10 3 Pa
(2,03 m/s)2 - (0,51 m/s)2
- W eixo = 35,87 kg/s [ + ] = 13162 W
103 kg/m3 2
Para uma eficiência de 80% da bomba obtemos:
• 13162 W
- W eixo = = 16,45 kW
0,8
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.20

Exemplo 4.4.2 Sistema de uma bomba escoando água


Calcular a potencia da bomba em kW. Considere o escoamento incompressível, sem viscosidade, sem troca de calor e em regime
permanente. H= 2,5 m, h=1,0 m e z= 0,2 m. Assuma a massa específica da água ρ = 1000 kg/m3 e do mercúrio ρ = 13600 kg / m3

Solução:
Com as hipóteses dadas a equação da energia mecânica toma a forma:
• • P3 - P2 V2 -V2
- W eixo = m [ ( ) + 3 2 + g (z3 - z3 ) ]
ρ 2
A pressão no ponto 2 pode ser encontrada utilizando o manômetro dado:
ρHg g z - ρag g h = P2
- 13,6 x10 3 kg/m3 . 9,81 m/s2 0,2 m - 10 3 kg/m3 . 9,81 m/s 2 . 0,5 m = P2
P2 = - 31,59 kPa
A equação de Bernoulli entre 1 e 2
P2 V22 P V2
+ + g z2 = 1 + 1 + g z1 com: z1 = 0 ; V1 = 0 e P1 = 0 (pressão atmosférica)
ρ 2 ρ 2
V22 P 31,59 x10 3 Pa
= - ( 2 + g z2 ) = - 9,81 m/s2 . 2,5 m
2 ρ 103 kg/m3

Obtemos a velocidade em 2: V2 = 3,76 m/s e a vazão mássica: m = ρ V2 A2 = 118,12 kg/s

• •
A equação da conservação da massa: m2 = m3 ρ V2 A2 = ρ V3 A3
obtemos a velocidade em 3: V2 = 26,74 m/s
• 0 - (-31,59 x10 3 Pa (26,74 m/s)2 - (3,76 m/s)2
Na equação da energia: - W eixo = 118,12 kg/s [ ( )+ + 9,81(1,0m - 0 ) ]
103 kg/m3 2

- W eixo = 46,28 kW
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.21

Exercícios resolvidos
Exercício resolvido 4.1 Forças e equação de Bernoulli num tanque
A Figura mostra o escoamento de água de um grande tanque para uma bandeja num determinado instante. Determinar: a)O peso da
água contida no tanque, sendo que o módulo da força no cabo T 1 é de 400N e o peso do tanque é de 200N b) Determinar o peso da
água contida na bandeja se o módulo da força que sustenta é de F=1000N e o peso da bandeja de 100N

Solução:
a) A equação da conservação da quantidade de movimento:

T1  Wtan que  Wágua 
dt  
V . d  V . V.dA

A equação de Bernoulli fornece a velocidade da água na saída:


m m
V  2 .g .h  2.x 9 ,81.2 ,0 m  6 ,2642
s s
T1  Wtan que  ( V .VA cos 0)  Wágua
.
400 N  200 N  6,2642m s 2 .1000 kg m3 0,025m2 cos 0  Wágua Wágua  206,13N
4

b) O peso da água na bandeja : F1  Wbandeja  Wágua 
dt  
V . d  V . V.dA


F1  Wbandeja  Wágua  Ventra m
A equação de Bernoulli fornece a velocidade da água na entrada:
m m
Ventra  2 . g . hA  h  2.x9 ,81 .2 ,0 m  3 ,0m  9 ,9045
s s

F1  Wbandeja  ( V .VA cos180)  Wágua


π.
1000 N 100 N (9,9045 m s)2 . 1000 kg m3 (0,025m)2 cos 180° = Wágua
4
Wágua = 851,5 N
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.22

Exercício resolvido 4.2 Esvaziar uma piscina com uma mangueira


Uma mangueira de 10 m de comprimento e diâmetro interno D = 1,27 cm é utilizada para drenar uma piscina com água de 4,0 m de
largura x 8,0 m de comprimento e profundidade de 1,70m como mostra a figura abaixo. Admita escoamento sem viscosidade nem
atrito. Para a água ρ = 1000 kg/m3. Observação: Como a altura da água irá variar à medida que a piscina esvazia, considere para
efeitos de cálculo, que a profundidade da piscina tem uma altura média com água de 1,0 m.
Calcular: a) A altura H que deverá ficar a mangueira para esvaziar a piscina num prazo de 12 horas b)A pressão no ponto A.

A) A equação da energia entre: o ponto (0) no fundo do mar e o ponto (B) na saída da mangueira.
Hipóteses: Regime permanente, escoamento sem viscosidade ao longo de uma linha de corrente e desprezando as perdas, podemos
usar a equação de Bernoulli entre os pontos (0) e (B)

PB = Patm = 0 ; z0 = 0 ; V0 = 0 , VB = ? e P0 = ρg hmedia
P0 V0 2 P V2 P0 V0 2 P V2
+ + z0 = B + B + zB obtemos a altura H em B. z B = + + z0 - B - B (A)
ρg 2g ρg 2g ρg 2g ρg 2g
Para calcular a velocidade na saída da mangueira em B devemos obter o volume total e a vazão volumétrica no intervalo de 12 h
∀= 4,0 m . 8,0 m . 1,7m = 54,4m3
• ∀ 54,4m3 •
∀ = = = 1,26 x10 -3 m3 /s onde ∀ = A . VB com diâmetro da mangueira de DB = 0,0127 m
t 12 h . 3600s
Obtemos a velocidade VB = 9,95 m/s
Da equação (A) obtemos a altura H pedida z B = 4,04m
B) A equação da Bernoulli entre o ponto (A) na mangueira e o ponto e (B) na saída obtemos a pressão em A.
VA = VB ; z A = 0 ; z B = 2,0 + H = 6,04m ; PB = 0
PA = - 59,15kPa

Exercício resolvido 4.3 Jato de água na propulsão de um jet ski


A propulsão dos jet-ski é realizada por um jato de água descarregado a alta velocidade. Considere que os escoamentos na entrada e
na seção de saída se comportem como jatos livres sem atrito. A vazão volumétrica da água bombeada é de V= 0,1 m3/s O diâmetro
na seção de entrada é de D =0,1 m e o diâmetro de d2= 0,05 m na seção de saída. Determinar: a) A força de empuxo que impulsiona o
jet ski. b) Calcule a potencia da bomba em kW que gera essa força de empuxo.
Obs: Faça todas as hipóteses necessárias considerando, escoamento sem viscosidade e em regime permanente.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.23


a) A equação da conservação da quantidade de movimento: Fs  Fc 
t
VC

V d  V V  d A
SC
A força de propulsão será na direção horizontal ( x)
• • •
Fx = V1 cos 30° . (- m) + V2 . ( m) Fx = m. (V2 - V1 .cos 30°)

m = ρ. V. A = 103 kg/m 3 . 0,10 m3 /s = 100 kg/s
• • •
Da equação da conservação da massa: m1 = m2 com a vazão mássica m = ρ. V. A

V1 = m/ ρ. A = 100kg/s /10 3 kg/m 3 π. (0,1 m)2 / 4 = 12,73 m/s
obtemos a velocidade na entrada. V1 = 12,73 m/s e com a equação de conservação da massa: V2 = 4 V1 obtemos a velocidade
na saída. V2 = 50,92 m/s
Fx = 100 kg/s ( 50,92 - 12,73.cos 30°) = 3989,55 N
a) A potencia da bomba será:
A equação da energia entre a entrada de água na bomba em 1 e a saída em 2
Hipóteses: Regime permanente, escoamento sem viscosidade e desprezando as perdas
z 1 = z 2 = 0 m ; P1 = P2 = 0
P1 V12 P V2
HB + + + z1 = 2 + 2 + z2
ρg 2g ρg 2g
HB = (50,92m/s)2 - (12,73m/s)2 /2. 9,81m/s 2 = 123,9 m
• •
WB = = ρg VHB = 100 kg/s . 9,81m/s 2 .123,9m = 121,5 k W

Exercício resolvido 4.4 Jato de água para apagar um incêndio


Um bombeiro utiliza uma mangueira com água de massa especifica 1000 kg/m3 para apagar um incêndio que se encontra a 4,5 m de
altura e lança um jato com um ângulo de 45° até a janela da casa. Despreze a viscosidade e as perdas por atrito originadas devido ao
escoamento. O peso do bocal é 20 N. Com os dados da figura abaixo: Calcular: a) A velocidade na saída do jato b) A pressão
manométrica na entrada do bocal c) A força em kN que sustenta o bocal ligado à mangueira na posição mostrada na figura.

Solução:
a) A equação de Bernoulli entre os pontos (1), na saída de água na mangueira, e o ponto mais alto do jato em (2)
Hipóteses: Regime permanente, escoamento sem viscosidade ao longo de uma linha de corrente e desprezando as perdas
V2 = V1 cos45° ; z 1 = 0 ; z 2 = 3,0 m ; P1 = P2 = 0
P1 V1 2 P V2
+ + z1 = 2 + 2 + z2 obtemos a velocidade V1 = 2. g . z2 /(1 - cos2 45°) = 10,85 m/s
ρg 2g ρg 2g

A vazão mássica será: m = ρ. V. A = 10 3 kg/m3 . 10,85m/s. π. (0,01m)2 / 4 = 85,22 kg/s
• •
b) Da equação da conservação da massa: m0 = m1 obtemos a velocidade na entrada do bocal. V0 = 2,71 m/s
A equação de Bernoulli entre os pontos (0) na entrada do bocal e o ponto (1) na saída de água na mangueira.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.24

P0 V02 P V2
z 0 = 0 ; z1 = 0,3 m ; P1 = 0 + + z0 = 1 + 1 + z1 obtemos : P0 = 58,2kPa
ρg 2g ρg 2g

c) A equação da conservação da quantidade de movimento: Fs + Fc =
∂t ∫V ρd∀ + ∫V ρ V. d A
VC SC
A força que segura o bocal será na direção horizontal ( x) e na direção vertical (y).
• •
Fx + P0 . A 0 cos45 = V0 cos 45° . (- m) + (V1 cos.45°) . ( m) = - 803,14N

Fy - Wbocal + P0 . A 0 sen45 = m . (V1 - V0 ) sen45° = - 783,14N
A força resultante será: FR 2 = Fx 2 + Fy 2 = 1121,76 N

Exercício resolvido 4.5 Jato de água na propulsão de um jet ski


O Jetlev Flyer é um dispositivo que permite a qualquer pessoa realizar vôos acima da água. Consiste de uma mochila de 14 kg com
um tubo e 2 bocais de d=0,075 m (mostrado na figura) ligada a uma mangueira de 0,15 m de diâmetro e 10 m de comprimento que
impulsiona uma pessoa de massa m=80 kg a voar 7 m acima da superfície. Para uma pressão P1 = 1775 kPa na entrada do bocal e
uma vazão volumétrica de 0,1 m3/s. Calcular: a) A força vertical nos parafusos que seguram o bocal da mangueira b) A potencia da
bomba. Obs: Faça todas as hipóteses necessárias considerando, escoamento sem viscosidade e em regime permanente.


A equação da conservação da quantidade de movimento: Fs  Fc 
t 
VC

V d  V V  d A
SC
a) A força atuando nos parafusos será somente da direção do eixo y vertical, pois a entrada da água no bocal ocorre em 1. Assim:
- Fy + p 1 A1 - Wpessoa - Wbocal = V1 . (ρV1 A 1 cos180°) + - V2 . ( ρV2 A 2 cos 0°) + - V3 .(ρV3 A 3 cos 0°)
• • •
- Fy + p 1 A1 - Wpessoa - Wbocal = V1 . (- m1 ) + - V2 . ( m2 ) + - V3 .(m 3 )
• • • • • •
Da equação da conservação da massa: m1 = m 2 + m 3 com a vazão mássica m = ρ. V. A obtemos: V2 = V3 e m1 = m2 / 2
• • •
- Fy + p 1 A1 - Wpessoa - Wbocal = - (V2 + V1 ) . ( m1 ) com a vazão mássica m1 = ρ. V = 103 kg/m 3 . 0,10 m3 /s = 100 kg/s
• • •
obtemos: V1 = m/ ρ. A = 5,66 m/s m 2 = 50 kg/s e V2 = V3 = 11,32 m/s
Fy = 32142 N
b) A potencia da bomba será:
A equação da energia entre a entrada de água na bomba em ( 0) na superfície e a saída da mangueira em 1 (entrada do bocal)
Hipóteses: Regime permanente, escoamento sem viscosidade e desprezando as perdas
V0 = 0 ; z 0 = 0 ; P0 = 0 ; z 1 = 7,0m ; P1 = 1775kPa ; V1 = 5,66 m/s
P0 V02 P V2
HB + + + z0 = 1 + 1 + z1 obtemos: HB = 189,57m
ρg 2g ρg 2g
• •
WB = = ρg VHB = 100 kg/s . 9,81m/s 2 .189,57 m = 185,97 k W
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.25

Exercício resolvido 4.6 Jato de água na propulsão de um barco


Um barco tem uma bomba que succiona água (ρ =1000kg/m3) na parte frontal através de duas entradas de mesmo diâmetro e
descarrega na popa numa única saída. Os diâmetros dos tubos de D=10,0 cm, são iguais na entrada e na saída o diâmetro é de D 3= 5,0
cm e a vazão na saída é de 50 l/s. Assuma que as tomadas de água na entrada e na saída estão na mesma cota e suficientemente
próximas da superfície que podemos assumir como pressão atmosférica. Nestas condições: a) Calcule a força de propulsão no instante
da partida, isto é, com o barco em repouso. b) Calcule a velocidade do barco considerando que o arrasto do ar é desprezível, e o
arrasto no casco é k(V)2 onde k=20 N.s2/m2. c) Calcule a potência da bomba para um rendimento de 75%.

A equação da conservação da quantidade de movimento:


a) A força atuando na propulsão do barco será somente da direção do eixo x pois a entrada da água no bocal ocorre em 1 e 2
Assim:
Fx = - V1 cos 60° . (ρV1A1 cos 180°) + - V2 cos 60°. ( ρV2A2 cos 180°) + - V3.(ρV3A3 cos 0°)
• • •
Fx = - V1 cos 60° . (- m1) + - V2 cos 60° . (- m2) + - V3.(m3)
• • •
Fx = V1 cos 60° . (m1) + V2 cos 60° . ( m2) - V3.(m3)
• • • • •
Da equação da conservação da massa: m1 + m2 = m3 e com a vazão mássica m = ρ. V. A obtemos: V2 = V1 e m2 = m3/ 2
• • • •
Fx = V1 cos 60° . (m3 / 2) + V2 cos 60° . ( m3 / 2) - V3.(m3) Fx = m (V1 cos 60° - V3)
• •
com a vazão mássica m = ρ. V = 103 kg/m3. 50 x103 m3/s = 50 kg/s
• •
obtemos: V3 = m/ ρ. A = 25,46 m/s m2 = 25 kg/s e V2 = V1 = 3,183 m/s
Fx = 50 kg/s (3,183 m/s cos 60° - 25,46 m/s) Fx = - 1193,43 N

b) - Fx + Farrast = m (V3 - V0 )
- 1193,43 N + 20 V02 N = 50 kg/s (25,46 m/s - V0 )
20 V02 + 50 . V0 - 2466,43 = 0 V02 + 2,5. V0 - 123,32 = 0 obtemos: V0 = 9,92 m/s
c) A potencia da bomba será:
A equação da energia entre a entrada de água na bomba em 1 e 2 na superfície e na saída em 3
Hipóteses: Regime permanente, escoamento sem viscosidade e desprezando as perdas
z1 = z2 = z3 = 0 m ; p1 = p2 = 3= patm
P V2 P V2 P V2
HB + 1 + 1 + z1 + 2 + 2 + z2 = 3 + 3 + z3 HB + H1 + H2 = H3
ρg 2g ρg 2g ρg 2g

V 2 - 2.V12 • ρg V HB 50 kg/s . 9,81 m/s2 .32,0 m
HB = 3 = 32,0 m obtemos: WB = = = 20,928 k W
2g η 0,75
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.26

Exercício resolvido 4.7 Jato de água de uma draga hidráulica


Uma draga hidráulica é utilizada para combater incêndios e cuja função é retirar água do fundo do mar. O canhão instalado na
superfície da draga lança um jato de água que alcança a altura máxima de H=18,3 m. Despreze a perda de carga no escoamento para
este problema. Com os dados mostrados na figura. Calcular: A potência transferida à água pela bomba. Estime a força propulsora
promovida pela hélice necessária para que a draga permaneça em equilíbrio. A pressão de sucção do tubo, no fundo do mar para as
condições do problema.

b) A equação da energia entre: o ponto (0) no fundo do mar e o ponto (2) na saída do bocal do tubo.
Hipóteses: Regime permanente; Escoamento sem viscosidade e desprezando as perdas.
P2 = Patm = 0 ; . z0 = 0 ; z2= 10,0 m ; V0 = 0
P0 V0 2 P V2 V2 P
HB    z0  2  2  z2 obtemos a carga da bomba: HB  2  z2  0
ρg 2g ρg 2g 2g ρg
A equação da energia entre o ponto (0) no fundo e o ponto e (1) na superfície:
P0
P1 = Patm = 0 ; . z0 = 0 ; z1= 8,0 m ; V0 = 0 , V1 = 0 obtemos:  z1
ρg
As velocidades obtém-se da equação de Bernoulli entre os pontos (2) e (3)
P2 V22 P (V cos 30°)2
+ + z2 = 3 + 2 + z3 onde: P3 = P2 = Patm ; z2 = 0 ; z3= 18,3 m ; V3 = V2 cos 30° (componente horizontal de V2)
ρg 2g ρg 2g
2.g.z3 •
V22 = 2
= 37,9 m/s ; A vazão mássica será: m = 669,4 kg / s ;
(1 cos 30°)
• •
A equação da conservação da massa: m2 = m1 obtemos a velocidade V2 = 4 V1 V1 = 9,47 m/s
2
(37,9 m/s)
A carga da bomba : HB   10 m  8,0 m obtemos: HB = 75,21 m
2. 9,81m/s2
• •
A potência da bomba será: WB = = ρg V HB = 669,4 kg/s . 9,81 m/s2.75,21 m = 493,89 k W

b) A equação da conservação da quantidade de movimento: Fs  Fc 
t 
V d  V V  d A
VC

SC
A força propulsora será somente da direção do eixo x na direção horizontal, pois a entrada (sucção da água) ocorre em y.

Fx = - V2 cos 30° ρV2A2 = - m(V2 cos .30°) = - 669,4 kg/s. (37,9 m/s cos 30°) = - 21 971,3N

c) A pressão de sucção no tubo em 0 será, pela equação da energia entre os pontos (0) e (1) na superfície
Hipóteses: P1 = Patm ; Regime permanente; Escoamento sem viscosidade. z0 = 0 ; z1= 8,0 m ; V0 = 0 e V1 = 0
P
z1  0 ' obtemos: p0  78,48 kPa
ρg
Se considerado a pressão dentro do tubo em 0’
ob temos:. z0 = 0 ; z1= 8,0 m ; V0 =9,47 e V1 = 9,47 m/s
P1 P P V2
 z1  0 ' onde pela equação da energia: 1   1 ' obtemos: p0'  33,6 kPa
ρg ρg ρg 2g
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.27

Resumo

Referências
1. Cengel, Y. A.; Boles, M. A. Thermodynamics. An Engineering Approach. McGraw-Hill Book Company., 1998, cap.1.
2. Saad Michel A. Thermodynamics for Engineers. Prentice-Hall, Inc.,1966, cap. 1.
3. Fox, R.W. e McDonald, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos 5th ed. Wiley, 1999

Perguntas:

Exercícios propostos:
Equação de Conservação da massa
4.1.- Um motor de foguete esta operando em regime permanente como mostrado na Figura. A vazão mássica do oxigênio é de 0,7
kg/s e de combustível líquido é de 0,1 kg/s. Os produtos da exaustão podem ser considerados como gás ideal com peso molecular
M=26. Calcule a velocidade de saída dos gases.

4.2.- Água entra em 1 a uma vazão V= 150 l/s e óleo de massa específica ρ = 800 kg/m 3 entra na seção em 2 a uma vazão volumétrica
de V= 30 l/s. Calcule a massa específica e a velocidade da mistura saindo em 3 para um diâmetro de saída de 0,3 m. Assuma os fluidos
incompressíveis e formando uma mistura homogênea de maneira que a massa específica da mistura é 95% da massa específica da
água.

4.3.- Água entra num tanque cilíndrico através de uma tubulação em 1 de diâmetro D= 0,075m a uma velocidade de 8 m/s e sai na
tubulação em 2 de diâmetro D= 0,05m a uma velocidade de 3 m/s e na tubulação em 3 a uma velocidade de 4 m/s com D= 0,06 m.
Em 4 o ar entra na pressão atmosférica. Assumindo a água incompressível. Calcule a variação dh/dt e a velocidade média do ar
entrando em 4.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.28

4.4.- O tanque da figura admite água a 10,0 kg/s e ejeta gasolina (ρ= 690 kg/m3) em 2 a uma taxa de 5,2 kg/s. Assumindo os fluidos
incompressíveis. Calcule a vazão mássica do ar (kg/s) que sai em 3. Assuma o ar como gás ideal ρar= 1,15 kg/m3.

4.5.- Uma seringa hipodérmica é utilizada para inseminação contem um fluido de massa específica (ρ= 1050 kg/m 3). Se o pistão é
apertado e empurrado a uma velocidade de 0,01 m/s. Calcule a velocidade média de saída do fluido na agulha para um diâmetro da
agulha de 0,5 x10-4 m.

4.6.- Um tanque cilíndrico de altura H = 1,2 m e diâmetro D= 0,9 m tem uma descarga de diâmetro d= 1,25 cm. Determine em quanto
tempo o nível da água cairá completamente para o nível h2 = 0 m como mostrado na figura.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.29

Equação da Quantidade de Movimento


4.11.- Água escoa através de um tubo de 5 cm de diâmetro com uma curva vertical de 180°. O comprimento total do tubo entre as
flanges 1 e 2 é de 75 cm. Quando a vazão em peso é de 230 N/s tem-se pressões absolutas de P1= 165 kPa e P2=134 kPa. Desprezando
o peso do tubo, determine a força total que os flanges devem suportar para esse escoamento.
Resp: Fx=-750 N e Fy= 14 N

4.12.- Na figura mostrada abaixo, um peso P perfeitamente balanceado e sua plataforma são suportados por um jato de água
permanente. Se o peso total suportado é de 700 N, qual deve ser a velocidade adequada do jato?
Resp: V= 18,9 m/s

4.13 Um jato atinge uma placa inclinada fixa, o jato se parte em dois partes de iguais velocidades V= V jato , mas diferentes vazões Q
em 2 e ( 1   )Q em 3, sendo 0    1 . O motivo é que, para o escoamento sem atrito, o fluido não pode exercer uma força
tangencial Ft sobre a placa. A condição Ft=0 permite determinar  . Encontre  em função do ângulo da placa .
Resp: ( 1   )  1 2( 1  cos  )

4.14 Um jato líquido com velocidade Vj e diâmetro Dj atinge um cone oco e fixo, sendo defletido de volta, na forma de uma camada
cônica de mesma velocidade. Encontre o ângulo do cone  para o qual a força resistente será F  3 2 A j ( V j )2
Resp:   60
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.30

4.15 O pequeno barco é propelido à velocidade constante V0 por um jato de ar comprimido oriundo de um orifício de 3 cm de
diâmetro à velocidade Ve=343 m/s. As condições do jato são p= 1 atm e T=30°C. O arrasto do ar é desprezível, e o arrasto no casco é
k(V0)2 onde k=19 N/s2/m2. Calcule a velocidade V0 do barco em m/s.
Resp: V0= 2,27 m/s.

4.16 O bocal horizontal da figura tem diâmetro D1=30cm e D2=15 cm com pressão de entrada p1= 262 kPa absoluta e V2=17 m/s. Para
água a 20°C calcular a força horizontal fornecida pelos parafusos dos flanges para manter o bocal fixo.
Resp:

4.17.- Calcular a força total que resistem os parafusos dos flanges da figura abaixo. Os diâmetros são D 1=8 cm e D2= 5 cm e p2= 1 atm.
Se a velocidade V1= 5 m/s e a leitura do manômetro é h= 58 cm. ρHg = 13600 kg / m 3
Resp: 163 N
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.31

4.18.- Água escoa através de um cotovelo e descarrega para a atmosfera. O diâmetro do tubo é de D 1= 10 cm enquanto que D2=3 cm.
Para uma vazão em peso de 150 N/s (divida por g=9,8 m/s2 para obter a vazão mássica) a pressão p1= 2,3 atm (manométrica).
Desprezando o peso da água e do cotovelo, calcule a força sobre os parafusos dos flanges na seção 1.
Resp: 2100 N

4.19 Água a 20°C descarrega para a atmosfera através do bocal divisor. As áreas das seções são: A1=0,02 m2 e A2=A3= 0,008m2 . Se p1=
135 kPa (absoluta) e a vazão é Q2=Q3= 275 m3/h. Calcule a força sobre os parafusos dos flanges na seção 1.
Resp: 3100 N

4.20 Um funil de carga descarrega cascalho à taxa de 65,26 kg/s sobre uma correia transportadora. Em seguida o cascalho é
transportado até o final da correia. As rodas de acionamento têm 80 cm de diâmetro e giram no sentido horário a 150 rpm.
Desprezando o atrito do sistema e o arrasto do ar. Calcule a potencia necessária para acionar essa correia. Resp: 2613 W

4.21.- Determine a força que deve ser aplicada por um jato de água que sai de um bocal com velocidade V 1= 25 m/s atingindo o
carrinho que deflete a água um ângulo de 60º. O carrinho se move com uma velocidade constante V0= 10 m/s no mesmo sentido que a
velocidade do jato. O diâmetro do bocal é de 0,10m.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.32

4.22 Na figura abaixo, o jato de água atinge a pá movendo-se para a direita à velocidade constante Vc em um carrinho sem atrito.
Calcule: a) a força Fx necessária para conter o carrinho b) A potencia P entregue ao carrinho c) A velocidade do carrinho para o qual a
força Fx é máxima e a potência P é máxima.
Resp: a) Fx  A j ( V j  Vc ) 2 ( 1  cos  ) b) P  Vc .Fx c) Vc .  0 , Vc .  V j 3 .

4.23 Determine a forças de reação existentes nas rodas do carrinho de massa 5 kg que se desloca a uma velocidade constante de 20
m/s. Água sai do bocal de diâmetro de 0,05 m e forma um jato de água que atinge o carrinho com uma velocidade de V1= 10 m/s no
sentido oposto defletindo o jato de água em um ângulo de 60º.

4.24 Um barco tem uma bomba que succiona água na parte frontal que possui uma área muito grande, de 2m 2, de maneira que
podemos desprezar a velocidade na entrada. A velocidade na descarga de água, medida através de um tubo de Pitot é de 15 m/s e o
diâmetro na saída é de 0,10 m. assuma que as tomadas de água na entrada e na saída estão suficientemente próximas da superfície
que podemos assumir como pressão atmosférica.Nestas condições: a)Calcule a máxima velocidade do barco. b) Calcule esta
velocidade considerando que o arrasto do ar é desprezível, e o arrasto no casco é k(V)2 onde k=20 N/s2/m2.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.33

Conservação da Energia

4.31.- A água do tanque da figura abaixo está submetida a uma pressão manométrica de 35kPa. Esta água é bombeada por um
tubo e descarrega-se por um bocal para formar um jato livre. Para os dados fornecidos na figura calcular a potência necessária na
bomba supondo que o calor cedido para o sistema é de 2 KW. Desprezar os efeitos viscosos nos tubos. Faça todas as hipóteses
necessárias e explique o porque do seu uso.
Resp: - 3,6 kW

4.32.- A água escoa através de uma turbina mostrada na Figura à razão de 0,214 m3/s e as pressões em A e B são respectivamente
PA= 147,5 kPa e PB= -34,5 kPa. a) Determine a potência fornecida para a turbina pela água. b) Se forem extraídos 48,8 kW
enquanto as pressões manométricas em A e B são respectivamente, 141,3 kPa e -33,1 kPa, qual será a vazão de água?.
Resp: 41,9 kW ; 0,257 m3/s

4.33.- Na Figura mostrada abaixo, calcular: a vazão volumétrica do sistema se a bomba desenvolve uma potência de 3,73 kW. Massa
específica da água =1000 kg/m3 e do mercúrio, =13600 kg/m3.
Resp: 0,032 m3/s

4.34.- Na figura água escoa no sistema. Calcular a potencia da bomba para uma eficiência de 80%. Considere o escoamento
incompressível, sem viscosidade, sem troca de calor e em regime permanente. h=0,25 m e z= 0,15 m. Assuma a massa específica da
água ρ = 1000 kg/m3 e do mercúrio ρ = 13600 kg/m3 .
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.34

4.35.- Por uma tubulação de 0,3 m de diâmetro é fornecida a uma turbina uma vazão volumétrica de 0,850 m 3/s. A superfície livre
do canal de descarga se encontra 4,5 m abaixo da turbina como mostrado na figura. Calcule a potência total fornecida pela turbina se
a eficiência do sistema incluindo a tubulação é de 60% despreze a energia cinética do escoamento de saída.

4.36.- Para o sistema mostrado na Figura, calcular a potência de eixo da bomba.

4.37.- Calcular a potência da bomba mostrada na figura abaixo, para uma eficiência de 80%.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.35

4.38.- Uma bomba transporta água de um reservatório situado 1,5 m abaixo. A tubulação de descarga da bomba tem um diâmetro
de 5 cm e comprimento de 30m. Esta tubulação se bifurca em duas formando um ângulo de 30 graus como mostrado na figura.
Calcular a vazão volumétrica, a velocidade de saída.

4.39.- Calcular a potência de entrada da bomba supondo que são desprezadas as perdas de carga na entrada e considerando a
eficiência da bomba de 80%. Assuma o diâmetro do bico na saída como 2,5 cm e   30 o ângulo formado pelo vetor velocidade
o

na saída.

4.40.- Uma bomba transporta água a uma vazão volumétrica V= 2 m3 /s. Com os dados da figura, calcule a potência da bomba.

4.41.- No sistema de bombeamento mostrado na figura abaixo para uma vazão volumétrica Q= 3m3/s e potência da bomba de 10,0
HP calcule a pressão manométrica obtida na saída.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.36

4.42.- O sistema de bombeamento transporta água de um reservatório, com os dados da figura abaixo calcule a potência da bomba.
Assuma d= 0,025 m

4.43.- Na figura abaixo calcular a potência da bomba em KW

4.44.-Na figura calcular a potencia da bomba em kW. Considere o escoamento incompressível, sem viscosidade, sem troca de calor e
em regime permanente. Assuma a massa específica da água ρ = 1000kg / m 3 e do mercúrio ρ = 13600kg / m 3 Resp: -46,21 kW
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.37

4.45.- Na figura mostrada abaixo calcular a potência requerida para impulsionar a bomba se esta tem uma eficiência de 70% se a
velocidade de descarga da bomba é 3 m/s e as pressões na entrada e na saída são respectivamente 0,3 bar e 1,7 bar.

4.46 Um barco succiona uma mistura de água e areia de massa especifica 1800 kg/m 3 do fundo do mar que se encontra a 6 m de
profundidade. Despreze as perdas por atrito originadas devido ao escoamento da mistura. Coloque claramente as hipóteses assumidas.
Com os dados da figura abaixo: Calcular: a) Calcule a potencia da bomba em kW b) Que quantidade de água e areia deve aspirar a
cada segundo uma bomba de 4 kW c) Calcule a força em N sobre a draga que tende a afastá-la do barco. d) Se a draga vai ao
encontro do barco com uma velocidade constante de V= 0,1 m/s qual será a força resultante sobre a draga?
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.38

4.47.- Um caminhão utilizado para combater incêndios retirara água do hidrante que se encontra a uma pressão de P = 70 kPa. O
bocal instalado na superfície lança um jato de água que alcança a altura máxima de H=25,0 m. Despreze a perda de carga no
escoamento para este problema. Com os dados mostrados na figura, isto é, diâmetro da mangueira de D = 0,2 m e diâmetro na saída
do bocal de d = 0,1 m e vazão volumétrica fornecida pela bomba de 0,08 m3/s. Calcular: a) A potência transferida à água pela bomba
para uma eficiência de 80%. b)A pressão na entrada do bocal c) A força Fx e Fy necessária para que o bocal permaneça em equilíbrio.
Assuma ρ =1000 kg/m3 para a água.
Resp: a) 17,2 kW ; b) 51,57 kPa ; c) Fx = Fy = -713,46 N

4.48.- Um barco possui uma bomba que aspira água de massa especifica 1000 kg/m 3 do fundo do mar que se encontra a 6 m de
profundidade e lança um jato a 10m de distancia. Despreze a viscosidade e as perdas por atrito originadas devido ao escoamento. Com
os dados da figura abaixo: Calcular: a) A potencia da bomba em kW supondo inicialmente o barco estacionário b) A força em kN que
sustenta o bocal ligado à mangueira na posição mostrada na figura. Assuma somente para este item, que a pressão na entrada do bocal
é de 150 kPa.
Capítulo 4: Prof. Alex Huerta Dinâmica dos Fluidos 4.39

4.49.- A potência de uma bomba instalada no caminhão mostrado na figura é de 2,0 kW e o jato lançando água se encontra a uma
altura h = 2,3 m. A pressão da água na seçao de entrada da mangueira é de P=70 kPa e o diâmetro da mangueira é de D= 0,20 m.
Admitindo a perda de carga desprezível. Determine: a) a carga da bomba H B b) a vazão mássica da bomba c) a pressão manomètrica
na entrada do bocal d) A altura H que deve alcançar o jato de água que saiu do hidrante e) As forças atuando no bocal para os dados
da figura.

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