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Guia do Profissional
Um Guia Completo para Green Belts,
Black Belts e Gerentes em Todos os Níveis
Thomas Pyzdek
Paul A. Keller
Prefácio xi
iii
iv Sumário
Apêndice
A1 Glossário de Termos Estatísticos Básicos 469
A2 Área Sob a Curva Normal Padrão 475
A3 Valores Críticos da Distribuição-t 479
Sumário ix
A4 Distribuição Qui-Quadrado 481
A5 Distribuição F (α = 1%) 483
A6 Distribuição F (α = 5%) 485
A7 Somas da Probabilidade de Poisson 487
A8 Fatores do Intervalo de Tolerância 491
A9 Constantes do Gráfico de Controle 495
A10 Equações de Gráficos de Controle 497
A11 Tabela dos Valores d 499
A12 Fatores Para Gráficos de Controle de Valores Individuais,
x-bar e Gráficos R para Séries Curtas 501
A13 Exemplo de Pesquisa com Cliente 503
A14 Níveis σ do Processo e Níveis de Qualidade
Equivalentes em PPM 505
A15 Certificação da Efetividade do Black Belt 507
Conjunto de Conhecimentos para o Processo de
Certificação Black Belt da [EMPRESA] 507
Introdução 507
Processo 507
Critérios de Efetividade da Certificação Black Belt [EMPRESA] 508
Conselho de Certificação Black Belt da [EMPRESA] 509
Questionário de Efetividade 509
Revisão Oral e Agenda do Black Belt da [EMPRESA] 510
A16 Certificação da Efetividade do Green Belt 519
Conjunto de Conhecimentos para o Processo de
Certificação do Green Belt 519
Introdução 519
Critérios para a Certificação da Efetividade do Green Belt 520
Conselho de Certificação Green Belt 521
Questionário de Efetividade 521
Guia de Pontuação 521
A Agenda do Green Belt 522
A17 Processo Analítico de Hierarquia Usando o Microsoft Excel® 531
Exemplo 531
Referências 533
Índice Remissivo 537
Sobre os Autores
THOMAS PYZDEK é autor ou coautor de mais de 50
livros, incluindo The Six Sigma Handbook, The Quality
Engineering Handbook e The Handbook of Quality Man-
agement. Seus trabalhos servem de referência para mi-
lhares de universidades e empresas de todo o mundo no
ensino da excelência de processos. Desde 1967, ele vem
treinando e dando consultoria para empresários e clientes
de todos os segmentos. Seu trabalho como consultor vai
desde os executivos aos “Belts”, atuando diretamente nas
trincheiras. Em seus seminários online, ao vivo e nas aulas
para clientes, Pyzdek tem ensinado Seis Sigma, Lean, Qua-
lidade e outras metodologias para melhoria dos processos
de negócios a milhares de pessoas.
Como membro da ASQ, recebeu a Medalha ASQ
Edward e do ASQ foi premiado com o Simon Collier
Quality Award – ambos por importantes contribuições na
área da gestão da qualidade – e a Medalha de Reconheci-
mento do ASQ EL por suas expressivas contribuições para
o Ensino da Qualidade. Ele atua em no conselho editorial
de várias publicações, tais como The Quality Management
Journal, Quality Engineering e o International Journal of
Six Sigma and Competitive Advantage.
x
Prefácio
A
metodologia Seis Sigma tem sido adotada pela grande maioria das empresas que fi-
guram na lista Fortune 500, assim como por muitas pequenas e médias empresas. Sua
aplicação em empresas com e sem fins lucrativos é um reflexo dos seus amplos objeti-
vos na melhoria dos processos na parte mais importante da missão de uma empresa. Embora
à primeira vista seu foco sempre recaia em melhorias para a qualidade, uma implementação
bem-sucedida traduz em lucratividade, sustentabilidade e crescimento a longo prazo.
Enquanto escrevo estas palavras, o que agora é a mais longa e tenebrosa recessão desde a
Grande Depressão, acaba de derrubar um período recorde de crescimento e expansão global.
Durante a expansão, Seis Sigma provou ser uma valiosa estratégia para atingir a forte deman-
da do mercado por produtos e serviços, através de melhorias na capacidade e produtividade,
com foco na redução do tempo de venda. Onde as pressões competitivas dos mercados emer-
gentes globais estavam especialmente fortes, as estratégias para melhoria dos serviços, custo
de entrega e custo de produção provaram ser bem-sucedidas. Essa recessão foi chamada de
“divisor de águas” por vários economistas, derrubando o supply chains (cadeias de suprimen-
tos) e forçando todas as empresas a reconsiderarem seus modelos de negócios. Certamente,
muitas empresas dos mais variados setores não sobreviveram a esta recessão. No entanto, sem
dúvidas, haverá sobreviventes que conquistarão market share (fatia de mercado) e se tornarão
os pilares deste novo século. Primeiramente, essas empresas dedicarão atenção ao seu negócio
principal, garantindo o market share (fatia de mercado) e sua rentabilidade. Elas utilizarão os
esforços estruturados do Seis Sigma direcionados para os principais objetivos de custos, qua-
lidade e serviços. Isto demandará uma nova avaliação dos processos internos, a partir da pers-
pectiva da base de clientes, de a maximilizando e redução de custo. Elas aproveitarão as novas
oportunidades deixadas pelos seus enfraquecidos competidores. A capacidade de explorar
esses mercados dependerá de um planejamento diligente e uma execução bem-sucedida, ca-
racterísticas marcantes da metodologia Seis Sigma. A simplicidade e adaptabilidade do mé-
todo DMAIC fornecerá os meios para a obtenção de uma vantagem competitiva fortalecida.
Os principais benefícios que buscávamos alcançar nesta terceira revisão incluem:
r Definir claramente as responsabilidades dos gerentes e as ações necessárias para uma
boa implementação.
r Incorporar completamente o Lean, a Solução de Problemas e as técnicas Estatísticas
com a metodologia Seis Sigma.
r Criar um guia prático escrito numa linguagem de fácil compreensão.
xi
xii Prefácio
Nós direcionamos esta edição aos gerentes executivos, ou àqueles que aspiram por esta
posição, como forma de desvendar o potencial de uma iniciativa Lean Seis Sigma correta-
mente desenhada e implementada. Os praticantes em nível operacional também se benefi-
ciarão dos planos detalhados para implementação e a metodologia estruturada para as fer-
ramentas e métodos utilizados pelas equipes de projetos. Os princípios fundamentais e as
ferramentas do Lean, com a validação estatística, análise da causa-raiz e a metodologia de
solução de problemas DMAIC, são integradas durante todo o livro. A apresentação desta
terceira edição baseia-se na estratégia de implementação do Seis Sigma: tópicos iniciais abor-
dam as responsabilidades dos gerentes, com os tópicos subsequentes abordando os detalhes
da metodologia de solução de problemas DMAIC do Lean Seis Sigma.
Esperamos que você aprecie a leitura!
PARTE I
Seis Sigma
Implementação e Gerenciamento
Capítulo 1 Capítulo 3
Construindo a Empresa Seis Sigma que O Gerenciamento Direcionado à Informação
Responde Prontamente Capítulo 4
Capítulo 2 Maximizando Recursos
Descobrindo Oportunidades
CAPÍTULO 1
Construindo a Empresa Seis Sigma
que Responde Prontamente
*Nota dos estatísticos: a área sob a curva normal além do Seis Sigma vale 2 partes por bilhão. Ao calcularmos o ín-
dice de falhas para o Seis Sigma, assumimos que o desempenho obtido pelos clientes durante a vida útil do produto
ou processo será muito pior do que as estimativas internas que profetizam para o curto prazo. Para compensar, uma
“transferência” de 1,5 sigma da média é adicionada antes de calcularmos as falhas em longo prazo. Dessa forma, você
encontrará 3.4 partes por milhão como área além de 4,5 sigma na curva normal.
3
4 Capítulo Um
50%
45%
40%
% Qualidade, vendas
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
2 3 4 5 6
Nível Sigma
erros são exibidos por milhão de oportunidades, não como percentuais. Essa é outra con-
venção introduzida com o Seis Sigma. No passado, costumávamos aceitar taxas de erros em
percentual (erros por centena de oportunidades), mas o cenário mudou.
70,000
Erros por milhão de oportunidades
60,000
50,000
40,000
30,000
20,000
10,000
A diferença ocorre porque a Motorola presume que a média do processo pode tender 1,5
sigma para cada lado. A área de uma distribuição normal que esteja 4,5 sigma acima da média
é, de fato, 3,4 PPM. Como os gráficos de controle facilmente detectarão qualquer mudança
de processo dessa magnitude numa única amostra, o valor 3,4 PPM representa um limite
superior da taxa de não conformidade.
Contrastando com a qualidade Seis Sigma, o antigo padrão de qualidade três sigma de
99,73% significa 2.700 PPM de falhas, mesmo se assumirmos tendência zero. Para processos
com várias etapas, a produção final é o resultado de todas as etapas. Por exemplo, se tivésse-
mos um processo simples realizado em duas etapas, onde a etapa 1 tivesse uma produção de
80% e a etapa 2 tivesse uma produção de 90%, sua produção final seria 0,8 x 0,9 = 0,72, ou
72%. Note que a produção final de um processo que tenha várias etapas será sempre menor
que a produção da etapa com a menor taxa de produção. Se obtivermos níveis de qualidade
três sigma (99,97% de produção) em cada etapa de um processo que tenha 10 etapas, o ní-
vel de qualidade no final do processo conterá 26.674 defeitos por milhão. Considerando-se
que o grau de complexidade dos processos modernos geralmente ultrapassa 10 etapas, é fácil
notar que a qualidade Seis Sigma não é opcional; ela é vital para a sobrevivência da empresa.
A exigência pela qualidade extremamente alta não se limita aos processos de múltiplos
estágios. Veja o que representaria a qualidade três sigma se aplicada a outros processos:
r Praticamente nenhum computador moderno funcionaria.
r 10.800.000 pedidos mal atendidos de assistência médica por ano.
r 18.900 títulos públicos do governo americano perdidos todo mês.
r 54.000 cheques perdidos por noite em cada grande instituição bancária.
r 4.050 faturas emitidas incorretamente por mês em empresas de telecomunicações de
pequeno porte.
r 540.000 registros detalhados incorretos de ligações a cada dia em uma empresa regio-
nal de telecomunicações.
r 270.000.000 (270 milhões) de transações erradas efetuadas com cartão de crédito
por ano nos Estados Unidos.
Com números tão expressivos, é fácil notar que o mundo moderno demanda por ní-
veis extremamente altos de desempenho livre de erros. Seis Sigma surgiu como resposta
a essa necessidade.
Faça!
É importante ressaltar que as empresas Seis Sigma não são instituições acadêmicas. Elas com-
petem no agitado mundo dos negócios e não podem se dar ao luxo de passar anos estudando
todos os aspectos de um problema antes de decidir que caminho seguir. Uma importante
habilidade esperada do líder de uma empresa Seis Sigma ou do patrocinador de um projeto
Seis Sigma é decidir quando foram obtidas informações suficientes para garantir determi-
nado plano de ação. O líder Seis Sigma deveria ser conservador ao gastar o dinheiro dos
stakeholders. Em razão disso, a pesquisa para o projeto tende a estar fortemente focada na
obtenção de informações úteis para os gerentes avaliam decisões. Uma vez alcançado o ní-
vel de confiança, os gestores deverão convocar o Black Belt para levar o projeto da fase de
Análise para a Melhora; ou da Melhora para a fase de Controle. Projetos são encerrados e os
recursos transferidos para outros projetos assim que possível.
Construindo a Empresa Seis Sigma que Responde Prontamente 9
As empresas Seis Sigma não são infalíveis; elas também cometem erros e perdem oportu-
nidades. Mesmo assim, estudos revelam que elas cometem menos erros que seus concorren-
tes tradicionais e apresentam desempenho muito superior a longo prazo. Elas são capazes de
aprender com seus próprios erros, o que resulta em aprimoramentos sistemáticos.
O Que é Importante?
Quando trabalhava com um cliente do ramo aeroespacial, eu estava ajudando um executi-
vo a configurar um sistema que identificava potenciais projetos Seis Sigma na sua área. Eu
perguntei “Quais são seus indicadores cruciais? Qual é o foco do seu trabalho?”. “É fácil”,
respondeu ele. “Como acabamos de finalizar nosso relatório mensal, posso lhe mostrar”.
Ele ligou para a secretária e solicitou que ela trouxesse as cópias do relatório. Ela entrou
carregando três enormes fichários repletos de slides em PowerPoint. Esse executivo e sua
equipe passavam um dia inteiro do mês revisando todos aqueles indicadores, na esperança de
encontrar alguma luz que os ajudassem nos planejamentos futuros. Isso não é foco, é tortura!
Infelizmente, esse não foi um caso isolado. Há anos, trabalho com milhares de pessoas
em centenas de empresas, e o pesadelo das métricas é, típico. A mente humana não está pre-
parada para lidar com tamanha informação. Os corvos podem seguir três ou quatro pessoas;
acima disso, eles perdem a conta*. Assim como os corvos, nós só conseguimos armazenar um
número limitado de fatos em nossas mentes a cada vez. Nós ficamos simplesmente sobre-
carregados quando tentamos reter muita informação. Um estudo acerca da sobrecarga de
informações concluiu o seguinte (Waddington, 1996):
r Dois terços dos gerentes reportam ter problemas com seus colegas de trabalho e per-
da da satisfação pelo trabalho por causa do estresse associado com a sobrecarga de
informações.
r Um terço dos gerentes apresenta problemas de saúde como consequência direta do
estresse associado ao excesso de informações. O número salta para 43% entre os ge-
rentes seniores.
r Cerca de dois terços (62%) dos gerentes declararam que seus relacionamentos pesso-
ais sofrem influência direta devido à sobrecarga de informações.
r 43% dos gerentes acreditam que decisões importantes são proteladas, e a capacidade
de tomar decisões é afetada como resultado de ter muita informação.
r 44% acreditam que o custo de se comparar informações excede seu valor para o negócio.
Está claro que muita informação nem sempre é o melhor.
Quando pressionado, quase todo executivo ou gerente admitirá que apenas cerca de meia
dúzia de indicadores são realmente importantes. Os demais ou são derivados, ou estão ali
para “encher linguiça”. Quando eu perguntei qual era seu real interesse, meu cliente pron-
tamente me mostrou um único slide no meio do fichário. Havia dois slides principais que
ele realmente se importava. Os itens de segundo nível possuíam meia dúzia de informações
importantes. Os seres humanos – e não os corvos! –, são capazes de lidar com esse número
de métricas. Com esse foco mais concentrado, o executivo conseguiu reunir um sistema para
escolha de bons projetos Seis Sigma e membros de equipe.
As atividades Seis Sigma concentram-se em alguns fatos de maior relevância para três
principais grupos: clientes, acionistas e funcionários. O foco principal é o cliente, mas o
o interesse dos acionistas não é menos importante. Obviamente, as exigências desses dois
grupos são determinadas com a utilização de métodos científicos. Além disso, a ciência que
identifica as necessidades de clientes e acionistas ainda não está perfeitamente madura. Por-
tanto, as informações são obtidas através de muito contato pessoal em todos os níveis da em-
presa. Busca-se muito atender às necessidades dos funcionários. Funcionários bem tratados
permanecem por mais tempo na empresa e fazem um trabalho melhor.
O foco vem de duas perspectivas: de cima para baixo com os objetivos mais importantes,
e debaixo para cima com os problemas e as oportunidades. As oportunidades atingem os ob-
jetivos do projeto Seis Sigma, cuja escolha e desenvolvimento tornam-se aspectos críticos no
alcance das metas sólidas da empresa. Os projetos Seis Sigma ligam as atividades da empresa
com seus objetivos de melhorias. A ligação é tão forte que, em empresas maduras, as pessoas
engajadas em projetos Seis Sigma são capazes de dizer quais objetivos da empresa serão im-
pactados pelo seu projeto, e os líderes seniores conseguem medir o impacto do Seis Sigma na
empresa em termos claros e significantes. Os custos e benefícios do Seis Sigma são monito-
rados através da utilização de sistemas de acompanhamento que podem decompor e analisar
os dados de formas distintas. A qualquer momento, um executivo será capaz de afirmar se o
Seis Sigma está fazendo a parte dele. Em muitos programas de TQM do passado, as pessoas
não conseguiam apontar os principais benefícios, o que fazia com que o interesse diminuísse
gradualmente, levando os programas a serem engavetados quando o prazo apertava. Empre-
sas Seis Sigma sabem com precisão o que elas obterão com seu investimento.
Seis Sigma tem ainda um benefício indireto raramente medido nas empresas: seu impac-
to no comportamento humano. Seis Sigma não funciona no vazio. Quando os funcionários
notam os resultados fabulosos do Seis Sigma, eles mudam o comportamento no trabalho de
forma natural. O gerenciamento “pelo cheiro” não cheira bem (desculpem-me o trocadilho!)
em empresas Seis Sigma que alcançaram a “massa crítica”. A massa crítica ocorre quando a
cultura da organização muda como resultado da implementação bem-sucedida do Seis Sig-
ma em uma área de grande relevância da empresa. O confronto inicial de culturas resolveu-se
por si só, e aqueles que divergiam do Seis Sigma ou saíram, ou passaram a defendê-lo, ou
aprenderam a ficar quietos.
Ao implementar o Seis Sigma, é importante não reprimir a criatividade em benefício da
eficiência operacional. Por exemplo, um programa de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)
de sucesso requer muito pensamento criativo e originalidade. A pesquisa pode, de fato, sofrer
com o rigor excessivo e foco na prevenção de erros. A pesquisa moderna é necessariamente
tentativa e erro, demandando grande tolerância a falhas. O caos da busca por novas ideias
deve ser gerenciado pelo sistema; é esperado e deve ser encorajado. Em virtude de envolver
o desenho de processo e o teste de produtos, incluindo o conceito de fabricabilidade, Seis
Sigma certamente contribuirá com a parte de desenvolvimento do P&D. O objetivo é apli-
carmos o Seis Sigma naqueles setores onde ele trará benefícios.
Se pararmos para pensar, um negócio é uma tarefa complexa e exige criatividade, inova-
ção e intuição para a liderança bem-sucedida. Embora seja bom ser “orientado a dados”, os
líderes devem, de fato, questioná-los, especialmente já que alguns dos mais importantes com-
ponentes do sucesso nos negócios não têm limite e não podem ser medidos. Duvide de dados
obscuros e submeta-os a uma verificação detalhada. Pode ser que esses dados representem um
avanço surpreendente no conhecimento, mas podem simplesmente estar errados.
Considere este exemplo: uma empresa de software possuía uma central de atendimento
de suporte técnico para auxiliar seus clientes, a resolverem seus problemas com o software.
Foi realizada uma pesquisa de satisfação com os clientes, e o estatístico fez uma curiosa desco-
berta: o tempo de espera não era importante! A pesquisa mostrou que a satisfação do cliente
era a mesma para clientes atendidos imediatamente e para aqueles que estiveram aguardando