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INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO

“Campus Belo Jardim’’

Apostila de Introdução a agricultura

Autores:
João Tavares Nunes
Vansóstenes A. Machado de Miranda.
Emanuel Isaque Cordeiro da Silva

Belo Jardim, abril de 2011.


Sumário
1 FATORES DO SOLO
1.1 Estrutura de um solo
1.2 Textura
1.3 Permeabilidade
1.4 Profundidade
2 ESTRUTURA DE UMA PLANTA
2.1 Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada:
2.2 Parte aérea do vegetal
3 PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO:
4 MACROS NUTRIENTES
5 MICROS NUTRIENTES
6 ANÁLISE DE SOLO:
6.1 Procedimento de campo
6.2 Amostras compostas-
6. Identificação da amostra
7.1 Fertilizantes simples
7.2 Fertilizantes complexos
7.2.1 Adubação mineral
7.2.2 Adubação verde
7.3 Nitrogênio
7.4 Fertilizantes mistos
7.5 Formulação de adubos
7.7 Cálculo de formulações comerciais
7.7.1 Cálculo das quantidades no plantio
8 CONSERVAÇÃO DE SOLO
8.1 Desgastes do solo
8.2 Erosão
8.2.1 Fases da erosão
8.2.2 Intensidade da erosão
8.2.3 Controle da erosão
8.2.4 Cobertura vegetal
8.2.5 Culturas anuais
8.2.6 Culturas permanentes
8.2.7 Pastagens
9 CLIMATOLOGIA
9.1 Fenômenos de mudança de estado
9.1.1 Evaporação

9.1.2 Condensação
9.1.3 Solidificação
9.1.4 Sublimação
9.2 Elementos que caracterizam o clima
9.3 Classificação do clima
9.4 Instrumentos utilizados na climatologia
9.4.1 Pluviômetro
9.4.2 Anemômetro
9.4.3 Biruta
10 FITOPATOLOGIA
10.1 Sintomas e sinais
10.2 Doenças causadas por fungos
10.3 Doenças causadas por bactérias
10.4 Doenças causadas por vírus
10.5 Doenças causadas por nematoides
11 ENTOMOLOGIA
11.1 Tipos de aparelho bucal
12 SEMENTES
12.1 Valor cultural (vc)
12.2 Armazenamento das sementes
13 CAPACIDADE DE CAMPO
13.1 Turno de rega
13.2 Dotação de rege
13.3 Evapotranspiração da cultura
14 PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
14.1 Estaquia
14.1.1 Estacas aéreas
14.1.1.1 Lenhosa simples
14.1.1.2 Estaca com talão
14.1.1.3 Estaca com cruzeta
14.1.1.4 Subterrâneas Raizes
14.2 Enxrtia
14.2.1 Fatores que condicionam o sucesso da enxertia
14.3 Figuras de modelos de enxertia
15 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO:

Após vários anos lecionando essa disciplina, verificamos a necessidade de


preparar e estabelecer um roteiro em forma de apostila que possa ajudar aos
alunos do curso técnico em agropecuária no seu dia a dia, uma sequencia
lógica no processo de ensino da agricultura, aprendendo e compreendo
conceitos e formulações indispensáveis no processo de aprender como
aprender.

INTRODUÇÃO:

A agricultura é uma atividade econômica que começou há


aproximadamente a dez mil anos,quando o homem passou a plantar,
cultivar e aperfeiçoar erva, raízes e árvores comestíveis e domesticou,
colocando sob sua dependência, algumas espécies de animais, em troca de
alimento e da proteção que podia oferecer. Com a agricultura o homem
passava de coletor a produtor de alimentos.
Quando o homem aprendeu a usar a força do boi e dos ventos, inventou o
arado e dominou os processos de fundição, acelerou o desenvolvimento da
agricultura e concomitantemente o caminho da urbanização. No século
XVIII, o crescimento populacional aliado à urbanização, acelerada pelo
novo modo de produção capitalista, possibilitava, pela primeira vez na
história, que a agricultura passasse de atividade fornecedora de alimentos
para atividade lucrativa.

1-FATORES DO SOLO:

Para o bom estudo da introdução à agricultura, necessário de faz conhecer


os princípios básicos dos fatores físicos e químicos do solo.
Sob o ponto de vista dos fatores físicos, podemos assim destacar: Estrutura,
textura, permeabilidade e profundidade.

1.1-Estrutura de um solo:

Nada mais é do que a capacidade que as partículas possuem em se


agregarem. Um solo arenoso as partículas são relativamente soltas, já em
um solo mais pesado elas se agrupam bem, chegando a formar torrões. Na
prática, quando o solo é arenoso, de um modo geral não há necessidade de
aração, porém quando argiloso, tem-se que fazer uma aração e
posteriormente uma gradagem.

Pois bem, a aração é uma prática que visa revolver o solo; já a gradagem,
promove a separação deixando as partículas soltas, permitindo maior
penetração da água e do ar.

1.2-Textura:

Essa propriedade trata em estudar o tamanho das partículas, sua capacidade


de acumular ou não água. Também, podemos dizer que textura é o teor de
areia, silte e argila, que contém uma composição de solo. Quando o solo se
encontra seco, as partículas estão cheias de ar, quando o solo está
encharcado as partículas estão cheias de água. Em solos com teor suficiente
de água as partículas estão cheias de água e ar; O ar do solo é composto de
Oxigênio, Nitrogênio e gás carbono. Igual ao do ar. Em solos mal drenados
o teor de oxigênio é baixo e de gás carbono é alto. O teor dos dois é
importante na absorção dos sais minerais e água, pelas raízes. Também,
vale salientar que os solos arenosos são menos porosos que os argilosos, os
solos orgânicos são os mais poros, por isso acumulam bastante água.
1.3-Permeabilidade:

A permeabilidade é capacidade que possui os solos de permitirem ou não o


deslocamento das águas para as camadas mais profundas. Em alguns solos,
isso acontece de forma rápida em outros de forma lenta; cabendo ao
agricultor desenvolver as melhores práticas. É importante lembrar, que
quando as águas das chuvas ou da irrigação penetram no solo, de um modo
geral, levam consigo para as camadas inferiores, os elementos minerais e
não minerais que de certo modo, são necessários para o bom
desenvolvimento da agricultura racional.

1.4-Profundidade: Trata-se da espessura do solo, em função da sua


origem, do seu uso, do seu desgaste ou conservação.

2-ESTRUTURA DE UMA PLANTA:

Todo vegetal superior possuem duas grandes partes que se destacam com
as suas funções. A parte área e a parte subterrânea. Como parte subterrânea
destacam as raízes, que de um modo geral possuem duas funções básicas:
sustentar a planta e buscar água e alimentos.

Em literatura encontram-se citações que a parte subterrânea, as raízes,


geralmente corresponde a um terço da parte área. Isso é muito relativo,
pois depende de vários outros fatores, como por exemplo: se o solo for
fértil elas crescem o mínimo possível, obedecendo a um geotropismo
positivo. Mas se o solo é pobre e falta água, a fisiologia encarrega de
promover maior crescimento.
2.1-Pivotante ou axial, cabeleira ou fasciculada:

As raízes pivotante ou axial, caracterizam um grupo de plantas pertencente


as dicotiledôneas, que são vegetais que possuem dois cotilédones.
Cotilédones é órgão de reserva, encarregados de suprir as necessidades da
planta nos primeiros dias de vida. As leguminosas são dicotiledôneas,
possuem raiz axial, e folhas compostas, também outra característica.

As raízes fasciculadas é uma característica básica das monocotiledôneas,


planta que possuem apenas um cotilédone. Como exemplo, podemos citar
as gramíneas, que também possuem as nervuradas foliar de forma paralela.

Figura de raiz axial e fasciculada.

2.2-Parte aérea do vegetal:

Esse seguimento do vegetal, de modo geral, temos três porções distintas: o


caule, as flores e os frutos. No caule existem os vasos que transportam os
alimentos: Seiva bruta e seiva elaborada. A seiva bruta, que é a composição
de minerais mais águas, circula pelos vasos lenhosos, que conduz até as
folhas até o processo da fotossíntese. Na verdade fotossíntese é o processo
de formação de glucídios; ou até mesmo podemos dizer numa linguagem
mais simples; fotossíntese é a transformação da seiva bruta em seiva
elaborada, em presença da luz. A seiva elaborada circula através dos vasos
liberianos que gradativamente vai alimentando o vegetal. Quando a região
é chuvosa, os vegetais se desenvolvem de forma ereta, já nas regiões de
pouca chuva eles se desenvolvem de forma tortuosa, isso para compensar a
ação da gravidade.

3-PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO:

As reações do solo se expressa frequentemente por meio do seu pH, 1ue


significa potencial de hidrogênio. O valor do PH exprime a intensidade da
acidez e da Alcalinidade. A alcalinidade resulta de uma acumulação de
sais, que produzem soluções com predominância de OH, já a acidez A
acidez é proveniente de uma acumulação de H nas soluções. Os solos
alcalinos chamados também de básicos, são encontrados com maior
frequência nas regiões áridas, onde chove pouco, predominando
fenômenos de natureza físicas. Já os solos de natureza ácida são das
regiões que chove com abundancia, ocasionando reações químicas de
formações. Na alcalinidade predomina sais de cálcio, magnésio e sódio,
enquanto na acidez na acidez a água da chuva arrasta para baixo,
elementos tais como Cálcio, magnésio e sódio. A escala do PH, índice de
concentração hidrogeniônica, varia de 0 a 14. Sendo abaixo de 7 ácido, 7
representa neutralidade e acima de 7 denominado alcalino ou básico.É
importante frisar que os solos muito ácidos, poderão elevar o seu pH, com
aplicação de calcário, conhecido quimicamente como carbonato de Cálcio.
Já nos solos alcalinos reduz o pH com aplicação de gesso, também
chamado de sulfato de cálcio. Essa prática de correção do pH do solo é
comumente chamada de calagem.
4-MACROS NUTRIENTES:

São denominados os elementos químicos que a planta necessita em maior


quantidade. São assim chamados: O nitrogênio, Potássio, fósforo, cálcio,
enxofre e magnésio. O nitrogênio é o elemento responsável pelo
crescimento do vegetal e também pela coloração. O fósforo é encarregado
de cuidar do sistema radicular, flores e frutos. O potássio, é o macro
nutriente que controla as trocas metabólicas, ou seja, que estabelece o ritmo
de atividades celular.O cálcio atua na correção da acidez do solo, sendo
também importante na formação dos frutos.O enxofre é frequente na
camada arável do solo em forma de sulfato solúvel e também existente no
ar, que chega ao solo através das chuvas.

5-MICROS NUTRIENTES:

São assim chamados os elementos que a planta necessita em menor


quantidade, mas necessita, são indispensáveis ao processo vital. São
micronutrientes: O zinco, o cobre, o ferro, o manganês, o boro e o
molibdênio. 0 elemento zinco, na condição de micro nutriente, é
responsável Importante na formação de auxina ,substância promotora do
crescimento.Já o elemento cobre, quando ausente, provoca o muchamento
das folhas jovens e gemas. O elemento ferro, tem sua atuação na cor das
nervuras foliar, sua falta ou escassez deixa as folhas jovens
embranquecidas. O manganês tem sua ação nas atividades enzimáticas, e
de um modo geral não apresenta sintomas. Atividade enzimática, é aquela
que acelera ou retarda a velocidade de uma reação.
O boro, Importante na formação de auxina, substância promotora do
crescimento. O molibdênio, por sua vez,quando ausente provoca manchas
amarelas nas bordas das folhas, trazendo sérias complicações ao
metabolismo.

6-ANÁLISE DE SOLO:

Análise de solo é uma prática que consiste em verificar em laboratório, o


que possui o solo em termos de propriedades físicas, e químicas. Para se
obter um bom resultado necessário se faz um procedimento dentro das
normas recomendadas, uma vez por ano antes do preparo do solo para o
plantio.

6.1-Procedimento de campo:

Uma vez sabendo a cultura e a área que irá cultivar devemos assim
proceder: Dividir a propriedade em glebas, obedecendo as características
como declividade, cor do solo, textura, estrutura e cultura anterior. Na
verdade glebas são faixas de solos que possuem mais ou menos as mesmas
condições acima citadas. Para essa prática devemos levar ao campo alguns
ingredientes, tais como: Enxada reta, trado de solo, balde plástico, bolsa
plástica residente, pequena ou uma colher de transplante.

No campo, dentro da gleba com as mesmas características colete a primeira


amostra chamada de simples. Percorra toda área em zig zag, coletando as
próximas amostras, e colocando-as dentro do balde de plástico. As
amostras devem ser coletadas a uma profundidade de aproximadamente 20
cm e se a cultura cultivada ou a cultivar for perenes, deve-se penetra ate os
40 cm, mais ou menos. No interior do balde as amostras devem ser No
balde as amostras deverão ser sempre misturas, a fim de manter a
homogeneidade. Devem ser evitados no processo das coletas, locais a
margem de estradas, proximidades de saveiros, pequenas manchas salinas,
locais de estábulos e proximidade de animais, para não mascará toda ação.

6.2- Amostras compostas-

Transportar para o saco plástico cerca de 500 gramas da mistura recém-


formada dentro do balde, a fim de encaminhar para o laboratório, amarre o
saco ou prenda a boca, evitando desperdícios. Quanto ao restante pode
desprezar.

6.3- Identificações da amostra:

Cada amostra, a ser enviada pra o laboratório, deverá ter identificação


como própria, como por exemplo: Nome do produtor, nome da
propriedade, endereço, município de origem, N º da amostra, quantidades
de amostras simples que deram origem ,data da coleta, profundidade que
utilizou, coloração do solo, topografia, cultura do ano anterior, cultura a ser
implantada, se foi adubada e dizer as formulação com as devidas
proporções.

7-ADUBAÇÃO:

Essa prática consiste em fornecer adubos ou nutrientes ao solo, com o


propósito de suprir a carência desses minerais, proporcionando assim um
desenvolvimento racional do vegetal.
7.1- Fertilizantes simples:

Denominação dada aos adubos formados por um composto químico, que


pode conter um ou mais nutrientes, como por exemplo: Ureia, cloreto de
potássio, sulfato de amônia, além de outros.

7.2-fertilizantes complexos:

São os adubos que contém dois ou mais nutrientes, resultante de processo


tecnológico, em que se formem dois ou mais compostos químicos. Ex.:
Superfosfato simples, super tríplice, termofosfatos, et

7.2.1-adubação mineral:

São os adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria


química; esses adubos são oriundos das rochas ou fabricados pela indústria
química;

7.2.2-adubação verde:

Prática que consiste em adicionar leguminosas na superfície do solo. Esses


cultivares após o seu desenvolvimento são incorporados, geralmente em
um processo de gradação, favorecendo a decomposição da biomassa e
possibilitando a formação de Humus, que significa a matéria orgânica
decomposta por fungos , bactérias e agentes físicos tornando-se de cor
escura.

7.3-Nitrogênio:

Nutriente que permite o desenvolvimento da planta, permitindo maior


coloração verde e vigor. Os principais adubos nitrogenados são: Amônia
Anidra, ureia, sulfato de amônia e nitrato de amônia, além dos adubos
orgânicos. A amônia Anidra contém 82% Fórmula NH ; ureia possui
3

45% fórmula (NH 2)2CO; sulfato de amônia com 20% fórmula (NH4) 2 SO4;
Nitrato de Amônia 34% Fórmula NH NO3.
4

7.4-Fertilizantes mistos:

São compostos de mais de três elementos químicos, os chamados N –P –K,


misturas de nitrogênio, fósforo, e potássio.

7.5- Formulação de adubos:

São obtidas pela mistura de fertilizantes simples, ou composto, em


diferentes concentrações de N- P- K; NP; NK ou PK.

7.6-Fórmulas expressas em percentuais:

05 – 20 – 20

↓ ↓ ↓

N – P2O 5 - K2 O

Onde N representa o nitrogênio; P2 O5 = pentóxico de fósforo e K2 O =


óxido de potássio.

7.7-Cálculo de formulações comerciais:

Tomando-se como base o resultado da análise de solo, temos as


recomendações seguintes para m caso em simulação: Nitrogênio 110 kg/ha
de N, sendo 15 kg/ha no plantio em processo de fundação. Fósforo num
total de 60 kg/ha de P2 O5 no plantio e o Potássio totalizando Potássio
totalizando 75 kg/ha de K2O também no plantio.

7.7.1-Cálculo das quantidades no plantio

Recomendação 15 60 75
Kg/ha
Dividir pelo mdc 15 1 4 5
Multiplicar por 2 F1 2 8 10
Multiplicar por 3 F2 3 12 15

Multiplicar por 4 F3 4 16 20

Multiplicar por 5 F4 5 20 25

Observe que nesse caso deve-se escolher a formulação 5 – 20 – 25, pois é


a que melhor condiz. Vamos agora, calcular a quantidade á aplicar, que
para isso pode-se contar com a ajuda da seguinte fórmula:

Quantidade =

Que se procedendo às substituições, obtém 300 kg/ha da fórmula 5 –20- 25.

Exemplo de como preparar uma formulação na fazenda, que a princípio


desejamos preparar uma tonelada, de 2 – 12 – 6. Contendo os seguintes
ingredientes: Sulfato de amônia a 20% de N, superfosfato a 20% de P 2 O5 e
cloreto de potássio a 60% de K O. Nesse caso utilizar a seguinte fórmula:
2
Fórmula=

Após a substituição encontra-se 100de sulfato de amônia, 600 kg de


superfosfato e 100 kg de cloreto de potássio. A diferença preenche com
material inerte, areia por exemplo.

8-CONSERVAÇÃO DE SOLO:

Conservar um solo significa preservar ou procurar manter as suas


propriedades originais. As práticas de uso do solo, muitas vezes não atenta
para isso, cada dia essa preocupação tem dado lugar ao uso de grandes
máquinas em busca de maior produção, como vem acontecendo em
algumas regiões do Paraná e Santa Catarina.Umas das primeiras coisas a
observar, é a declividade do solo, pois como se sabe a água das chuvas que
não se infiltram, tratam em escoar provocando um processo destrutivo
chamado de erosão. Segundo a superfície, o solo podemos classificar as
superfícies como planas, pouco inclinadas, bastante inclinadas e declives
forte. Planas com inclinação de 0 a 2%,pouco inclinadas de 3 a
5%,bastantes inclinadas de 6 a 10% e declive forte de 11 a 20%.

8.1 Desgastes do solo:

É até certo ponto rotineiro, derrubar uma mata para cultivar espécies de
interesses econômicos. Sabe-se então, que a legislação brasileira,
estabelece regras e critérios para esse procedimento. Quando isso acontece,
percebe-se inicialmente, que o solo apresenta-se fofo, escuro e profundo.
Em plantações de milho, as folhas se apresentam longas, com um verde
bonito e as espigas bem desenvolvidas. Após algumas temporadas, o solo
fica avermelhado ou cinzento, apresenta-se seco e duro. As plantas mal
nascem e produzem pouco. Tudo isso, acontece pela queima da matéria,
retiradas de nutrientes pelas chuvas, lavagem vertical dos elementos
minerais.

8.2- Erosão:

A erosão é um processo de destruição da superfície do solo através de


vários fatores: pelos ventos, pelos lagos, pelos mares e pelas as águas das
chuvas.

8.2.1- Fases da erosão:

Em primeiro lugar acontece uma desagregação, em o material é


transportado, e por último uma decomposição, acontecendo um desgaste
de forma laminar, em sulco e subterrâneas.

8.2.2- Intensidade da erosão:

A erosão depende da intensidade das chuvas, da topografia, da cobertura


vegetal e do manejo. Quanto maior for o cumprimento do lance, maior a
chance de erosão.

8.2.3- Controle da erosão:

Para essa prática algumas medidas podem ser consideradas, tais como
plantio em curvas de nível desde a aração, gradagem, plantios,
enleiramentos, aberturas de sulcos também em nível, terraceamento e
faixas de retensão.

8.2.4-Cobertura vegetal:
A cobertura vegetal protege o solo em três níveis: Copa, caules e troncos,
raízes. A copa é quem recebe o primeiro impacto das chuvas, diminuindo
de forma significativa a velocidade das águas. O caule direciona as águas
num só sentido e as raízes ajudam na absorção. A matéria orgânica deixa o
solo poroso.

8.2.5-Culturas anuais:

No plantio de culturas anuais, o desgaste do solo pode acontecer desde o


preparo do solo, que muitas vezes não obedecem as normas de proteção.os
tratos culturas como capinas deixa o solo exposto tornando-o seco e
compacto.

8.2.6-Culturas permanentes:

Nesse cultivo, o solo é mais bem protegido pelas copas dos vegetais, não há
necessidades de aração anual, menor números de capinas e maior
consequentemente maior camada de matéria orgânica.

8.2.7- Pastagens:

Nas pastagens existe, quase que total, uma cobertura vegetal, protegendo o
solo de forma segura. Nesse tipo de cultivo o retorno dos minerais ao solo
acontece de forma abundante, que por sua vez, repõe toda matéria orgânica.
Não se pratica aração e nem capina.

9- CLIMATOLOGIA:

Climatologia é a ciência que trata de estudar o clima e o tempo. Sendo


podemos dizer que clima, nada mais é do que o conjunto de fenômenos
Meteorológicos caracteriza o estado médio da atmosfera. Enquanto o
tempo representa o estado momentâneo da atmosfera.

9.1- Fenômenos de mudança de estado-

Quando se fala em fenômenos de mudança, estamos nos referindo as


transformações que acontecem na atmosfera, tais como: evaporação,
condensação, solidificação,fusão e sublimação.

9.1.1-Evaporação

Passagem do estado líquido para o estado de vapor. Existem três tipos de


evaporação: Vaporização que acontecem nas superfícies, ebulição quando
se trata de fervura e calefação que é a água em chapa quente.

9.1.2-condensação

Passagem do estado de vapor com para o líquido. Um bom exemplo desse


fenômeno é a garrafa retirada do refrigerador e colocada sobre a mesa, após
alguns estantes ela está molhada por fora, por conta do vapor d’água que
bateu na parede fria e condensou.

9.1.3- Solidificação:

Passagem do líquido para o estado sólido. Um bom exemplo é


transformação de água em gelo. Enquanto a fusão é a passagem do sólido
para o líquido.

9.1.4-Sublimação:

Fenômeno que representa passagem do sólido para o vapor sem passar para
o líquido e vice versa. Bolinhas de naftalina colocadas em uma chapa
aquecidas elas se evaporarão se agrupando em outra chapa acima, que por
Ventura exista. Quando o vapor aquoso predomina na atmosfera de forma
muito densa pode-se dizer que está nevoando, enquanto a neve é a
precipitação em forma de gelo , quando o gelo cai em forma de pedras , na
verdade está acontecendo granizo.

9.2-Elementos que caracteriza o clima:

O clima é sempre caracterizado por três fatores: Temperatura, luz e


precipitação. Por outro lado, esses fatores são alterados pela insistência de
outros: Ventos, latitude, proximidade dos oceanos, correntes marinhas,
altitude e configuração do relevo.A temperatura, representa a sensação do
tato, pois o que é quente para um pode está fria para o outro.A diferença
entre a maior temperatura e a menor é o que chamamos de amplitude
térmica.No Brasil a temperatura é expressa em graus Celcius.

9.3-Classificação do clima:

Segundo Kopper, a terra poderá classificada em cinco zonas térmicas:

1ª Zona Tropical °C > 20°C por 12 meses

2ª Zona subtropical °C > que 20°C Durante 8 meses

3ª Zona temperada °C < que 20°C Durante 8 meses

4ª Zona Fria °C > 10°C Durante 4 meses

5ª Zona Polar °C < 10°C por todo ano


A umidade é o elemento mais importante para fazer chover. A cada 300
metros de altitude a temperatura diminui em média cerca de 2°C, de
maneira que o calor solar 2/3 vai para a terra e Calor solar 2/3 para a terra
e 1/3 é distribuído na própria atmosfera.

9.4- Instrumentos utilizados na climatologia:

9.4.1-Pluviômetro-

Equipamento que mede a quantidade de chuva em mm. É comum houvir


que em determinada comunidade choveu naquele dia 30 mm de chuva, que
significa dizer que para cada metro quadrado houve um acúmulo de
30litros, caso não evaporasse, caso não infiltrasse ou não escoasse.

Figura de um pluviômetro.

9.4.2-Anemômetro-

Equipamento que mede a velocidade do vento, pois como se diz: vento é o


ar em movimento horizontal, pois em movimento vertical chama-se
corrente de convecção.
Figura de um anemômetro.

9.4.3-Biruta-

Instrumento que mede a direção do vento, muito importante na prática da


aviação.

Figura de uma biruta.

10- FITOPATOLOGIA-

Ciência que trata em estudar as doenças dos vegetais. Doença é chamada a


todo desequilíbrio metabólico que venha acontecer em uma planta. As
doenças podem ser de natureza biótica e abiótica. Biótica é quando
proveniente de micro-organismo e abiótica quando por deficiência macro
ou micro nutriente.
10.1- Sintomas e sinais:

Sintoma é qualquer alteração da percepção normal que um individuo tem


do corpo, no seuprocesso de metabolismo, enquanto sinais são alterações
percebidas ou medidas..

10.2-Doenças causadas por fungos:

A micologia é a ciencia que estudo os fungos. Os fungos na verdade são


mofos, estrutuas microscópicas vivas, que ataca os vegetais, principalmente
quando o calor e a umidade favorece.Para controlar as doenças causadas
por esses organismos utiliza-se de forma controla produtos conhecidos
como fungicidas. Para esse tipo de operação, sempre é bom e necessário
ouvir as orientações de um especialisa da área, de preferencia um
fitopatologista.

10.3- Doenças causadas por bactérias:

Mais frequente nas hortaliças do que nas fruteira s, seu controle se faz com
rotação de cultura ou aplicação de antibiótico, o que sai bastante caro.

10.4- Doenças causadas por virus-

Caracteriza-se pelo enrolamento das folhas. Não tem controle, quando


acontece deve-se eliminar as plantas, removendo para fora do plantio todo
resto de cultura.

10.5- Doenças causadas por nematoides

Variam com o gênero e a população do nematoide envolvido, condições do


solo e a idade da planta em questão. Os sistemas radiculares parasitados por
nematoides são menos eficientes na absorção de água e nutrientes da
solução do solo. Controle: Rotação de cultura.
11- ENTOMOLOGIA:

Entomologia é a ciência que estuda os insetos. Inseto é um animal com


características próprias por possuírem cabeça, tronco e abdômen. A cabeça
possui um par de antenas, no tórax três pares de pernas, razão pela qual são
chamados de artrópodes.

Figura de um inseto.

11.1-Tipos de aparelho bucal-

De acordo com a forma de atacar, os insetos também podem ser


classificados quanto ao tipo de parelho bucal. Os sugadores que são as
borbuletas, os sugadores picadores que são os mosquitos, os bisouros
representado os mastigadores trituradores, e os lambedores que são as
abelhas. Hoje, com o crescimento da agricultura familiar, é comum utilizar
práticas alternativas, como inimigas naturais e até mesmo algumas misturas
orgânicas, para combater. Porém a agricultura industrial utiliza os
chamados defensivos agrícola, que devem ser recomendados por um
especialista do ramo.
12-SEMENTES:

Sob o ponto de vista da produção, a semente é na verdade o insumo de


maior importância. Porém, vários são os conceitos que se tem. Para os
biólogos, semente é o óvulo fecundado, desenvolvido e amadurecido; Para
os produtos, é tudo que se semeia e para os tecnológicos é uma plântula em
desenvolvimento. Não confundir sementes com grãos, as sementes são
produzidas em laboratórios específicos, que possuem certificações,
contendo informações sobre grau de pureza, poder de germinação, valor
cultural e tempo de validade. Grão é quando se adquire nas feiras ou
armazéns do ramo.

12.1-Valor cultural (vc):

Representa o percentual de sementes pura e viáveis que podem germinar,


servindo como indicativo de qualidade. Sendo assim, para o seu cálculo
pode-se usar a fórmula:

Exemplo: Para um lote de sementes de forrageiras que apresenta 50% de


pureza e 80% de germinação, qual será o valor cultural(VC)?

50 80
VC= =4
100

Observe que de acordo com o exemplo, em cada 100kg de sementes


somente 50 kg é semente pura (Pureza = 50%) e, destes 50 kg, apenas 40
kg podem germinar (Germinação = 80%).
12.2-Armazenamento das sementes

As sementes para germinar necessitam de calor e umidade. Portanto, a


melhor forma de armazenar sementes é em ambiente com temperatura
baixa e umidade baixa, garante a sua dormência e evita surgimento de
fungos ou outros micro-organismos.Dormência é a dificuldade ou
resistência que as sementes apresentam para germinarem, garantido a sua
existência e esperando as melhores condições de tempo para esse fim.

13- CAPACIDADE DE CAMPO:

Ocorre quando todos os microporos do solo estão ocupados por água. Essa
água é normalmente chamada de solução do solo, já que carrega com elas
diversos nutrientes que antes estavam aderidos aos coloídos do
solo.Também pode-se dizer que é o limite superior de água no solo, sendo
a máxima quantidade de água que o solo pode reter sem causa danos ao
sistema.Assim, é importante procurar estabelecer um limite superior para a
água no solo; é de grande importancia que também seja estabelecido um
limite inferior para a água que as plantas são capazes de retirar do solo, o
qual é usualmente denominado de ponto de mucha permanente.Estes
limites permitiram avaliar a quantidade de água disponível no solo para uso
pelas plantas.
Figura de canal de alimentação.

Figura de aspersão
Figura de irrigação localizada.

Figura de gotejamento.

13.1- Turno de rega-

Significa o intervalo entre uma irrigação e outra, mantendo o solo sempre


em capacidade de campo, proporcionando condições ideias de
desenvolvimento e evitando desperdício com água, energia e mão de obra.
13.2-Dotação de rega:

Nesse caso estamos nos referindo a duração de cada irrigação, de forma a


fornecer o volume de água necessário e suficiene.

13.3-Evapotranspiração da cultura:

É um processo dinâmico da água que ocorre no sistema solo-planta-


atmosfera, a partir do momento em que a água é aplicada natural (através
da chuva) e/ou artificialmente (através da irrigação) sobre um cultivo
agrícola. Portanto, toda água que entra pela planta e participa de seus
processos metabólicos, incluindo a fotossíntese, faz parte da constituição
dos seus tecidos e é transpirada por ela.

14-PROPAGAÇÃO VEGETATIVA:

É baseada na capacidade de regeneração de um vegetal a partir das células


somática. Células somáticas são as do próprio corpo vegetal, que possuem
dois “N’’ de cromossomas”. Dentre os processos de propagação agâmica
,os principais são: Estaquia, Enxertia e Mergulhia.

14.1-Estaquia:

A propagação por estacas baseia-se na capacidade de regeneração dos


tecidos e na capacidade de imitir raízes. A estaca deve conter gemas, umas
devem ficar dentro do solo outras para fica aérea. As estacas podem ser
obtidas de órgãos aéreos (galhos) ou subterrâneos (raízes).
14.1.1- Estacas aéreas:

Podem ser herbácea e lenhosa. As herbáceas podem ser folhas e ramos,


esse tipo de material encontra-se aplicado na floricultura, enquanto as
lenhosas são obtidas de ramos lenhosos entre 8 a 15 meses, esse tipo é
muito utilizado na fruticultura.

14.1.1.1- Lenhosa simples:

É obtida dividindo-se o ramo em pedaços de 20 a 30 cm de comprimento.


Quanto ao diâmetro desta estaca, varia de 0,5 a 1,5 cm e cada uma deve
possuir de 4 a 6 gemas. As estacas são preparadas cortando os ramos
segundo o tipo desejado. A parte superior um ou mais cm da gema e a
inferior cortada em bisel para forçar a pega.

14.1.1.2- Estaca com talão:

Difere da anterior por trazer consigo parte do lenho velho a que se


denomina de talão. Obtida destacando-se do ponto de inserção com outro
de mais idade. Utilizado quando a espécie vegetal tem dificuldades de
enraizar.

14.1.1.3-Estaca com cruzeta:

Semelhante ao tipo anterior, ao invés de ser retirada com pedaço do lenho


em forma de pata de cavalo. É obtida seccionando o ramo de dois anos, de
modo a permitir maior porção de lenho e apresentar o formato de uma cruz.

14.1.1.4-Subterrâneas- raízes:

È o tipo de estaca pouco utilizada. Tem algumas aplicações em


pessegueiro, goiabeira e caquizeiro.
14.2- Enxertia:

Métodos de multiplicação assexuada que consiste em unir duas plantas de


modo a se formar um só individuam. Numa arvore enxertada consiste em
enxergar duas partes; uma situada abaixo do ponto da enxertia, denominada
de cavalo ou porta enxerto, e a outra situada acima do ponto da enxertia
denomina de cavaleiro ou enxerto. A porta enxerto pode ser obtida por via
seminal e nesse caso dizemos que a enxertia é feita sobre pé franco, ou por
auto enraizamento, tomando então o nome de barbado ou clonal. A enxertia
é sem dúvida a técnica mais utilizada em arboricultora. A ela se recorre
para multiplicar tanto espécies com fraca rizogènica, como espécies onde
apesar de uma fácil multiplicação por estacas se prende tirar alguns
benefícios.

Figuras de enxertia.

14.2.1Fatores que condicionam o sucesso da enxertia:

Proximidade botânica, Temperatura e Umidade, Ritmo de atividades dos


tecidos em contactos, superfície de contacto do cambio, Estado sanitário
dos biontes, e polaridade da enxertia. Portanto para se tiver sucesso em
uma enxertia, devem-se utilizar garfos e cavalos compatíveis, colocar
Cuidadosamente os câmbios de ambas as partes, o cavalo e o enxerto
devem ser preparados em estado fisiológico ideais, todas as superfícies
cortadas devem ser protegidas dos excessos de calor e ser mantidas com a
umidade relativa levada e dar atenção às fases após a enxertia.

14.3- Figuras de modelos de enxeria:

Figuras de enxertia em anelamento.


Figuras em borbulhas.

Figura de enxertia em garfagem.


15- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

NUNES, J. T.; MIRANDA, V. A. M. Experiências do cotidiano.


Apontamentos de aulas e convivência com alunos.Disciplina de Introdução
a agricultura, IFPE.

CURI, N.; LARACH, J.O.I.; KÄMPF, N.; MONIZ, A.C.; FONTES, L.E.F.
Vocabulário de Ciência do Solo.Campinas: Sociedade Brasileira de
Ciência do Solo. 1993. 90 p.

FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia


moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora
UFV. 2007. p.30-40.

GALETI, P.A. Guia do técnico agropecuário: solos. Campinas: Instituto


Campineiro de Ensino Agrícola. 142 p.

SILVA, C.P.; BAPTISTA, J.F.P.; AMADOR, M.F.; VALENTE, R.A.


Curso geral de ciências naturais: Biologia e Geologia. 2000.

BUCKMAN, H. Natureza e propriedades dos solos. Rio de Janeiro:


Freitas Bastos. 1979. 647 p.

NEVES, J.C.L. Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de


Ciência do Solo. 2007. 1017 p.

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