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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

____________

MINISTÉRIO DA SAÚDE
DIRECÇÃO NACIONAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE
REPARTIÇÃO DE SAÚDE FAMILIAR

PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO
VERTICAL DO HIV

RELATÓRIO ANUAL
2005
I. Introdução

Estima-se que 35% das crianças nascidas de mulheres infectadas pelo HIV irão
contraír a infeção se nenhuma intervenção de prevenção fôr feita, durante a gravidez,
o parto e no periodo de aleitamento materno.

A transmissão vertical do HIV da mãe para o seu filho, é a maior fonte de infecção por
HIV em crianças menores de 15 anos. A maior parte destas crianças, se não tiverem
acesso ao tratamento, vão morrer antes dos cinco anos de vida, minando assim,
todos os esforços levados a cabo, durante décadas, para melhorar a sobrevivência
infantil.
A PTV tem como seu maior objectivo, reduzir o risco de transmissão do HIV à
criança, constituíndo assim, uma porta de entrada para uma série de intervenções
tanto na mãe como na criança. O acesso ao tratamento antiretroviral (TARV) pela
mulher grávida HIV+ é uma dessas intervenções pois, ela permite por um lado,
melhorar o estado de saúde da mãe e por outro, reduzir, de uma forma significativa, o
risco de transmissão do virus à criança.

É dentro deste âmbito que, a OMS desenvolveu uma estratégia integrada, de redução
da infecção nas crianças, assente em 4 pilares, nomeadamente:
1. Prevenção primária da infecção
2. Prevenção da gravidez indesejada em mulheres HIV+
3. Prevenção da transmissão do HIV da mãe para o filho
4. Acesso a cuidadados, tratamento e apoio psico-social às mulheres e
suas famílias

Neste momento, a maior parte dos Países, entre os quais Moçambique, está a dar
maior enfoque ao terceiro pilar. Para tal, pesa o facto de esta intervenção ser aquela
que tem acção directa sobre a mulher grávida e sua criança.

Entre nós, embora as actividades da PTV tenham começado em 2002, com o apoio
directo das ONGs, só em 2004 é que o MISAU assumiu a sua implementação como
um programa nacional.

O presente relatório faz o balanço das actividades desenvolvidas pela PTV, de acordo
com o seu plano anual operacional de 2005. Contudo, como o sector ainda não tem
os dados completos das Províncias relativos ao último trimestre de 2005, ele vai se
basear nos dados de Janeiro a Outubro.

O Objectivo geral da PTV é o de reduzir a transmissão do HIV de mãe para o filho,


providenciando seguimento e tratamento profiláctico às mães grávidas seopositivas
durante todo o período de gravidez, durante o parto bem como às crianças até aos 18
meses de vida.

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II. Situação Actual da Implementação da PTV

II.a) Expansão da PTV


Apesar de a implementação das actividades de PTV ter inciado em 2002, a
verdadeira expansão dos serviços só inicou em 2004, conforme mostram os dados da
tabela abaixo.

Tabela 1. Expansão dos Serviços de PTV e Metas do PEN-SIDA


Ano Expansão das US com PTV Utentes (Grávidas Aconselhadas e Testadas)
Previsão do Novas US com Previsão do Grávidas aconselhadas e
PEN-SIDA PTV por ano PEN-SIDA testadas
2002 - 8 - 4.641
2003 - 9 - 24..260
2004 60 34 35.858 46.583
2005 120 32 50.734 74.958
Total - 83 - 150.442
(69%)

Como se pode ver, o grau de cumprimento das metas estabelecidas no PEN –SIDA,
das duas variáveis, isto é, expansão das US com PTV e número de utentes servidas,
é diferente. Passamos, de seguida, à discussão de cada um dos resultados.

Expansão das Unidades Sanitárias com PTV


A tabela mostra que as metas estabelecidas no PEN-SIDA não estão a ser atingidas.
Das 120 US previstas para 2005, somente 83 (69%) é que estão implementando a
PTV. A principal razão que dificulta o cumprimento das metas previstas é que, as
estimativas para os dois primeiros anos de implementação do PEN-SIDA, não foram
realistas, tendo em conta que no início de 2004 o programa estava a iniciar e,
consequentemente, o sistema de saúde não estava preparado para uma expansão
rápida do programa de PTV, pelas seguintes razões:
o Pessoal ainda não formado, não existência de material de formação e de
instrumentos de monitorização do programa, entre outros;
o Necessidade de adequar as US para criar um espaço dentro da CPN, que
garanta privacidade e confidencialidade para o aconselhamento e testagem
voluntária (ATV) para o HIV na CPN. Na maior parte das US este espaço é
inexistente havendo, portanto, necessidade de se fazer rehabilitação ou
mesmo construção de um espaço junto à CPN por forma a garantir um
ambiente de aconselhamento e testagem com privacidae e confidencialidade.
A integração do ATV na CPN é de vital importância pois, a experiência mostra
que nas US onde o ATV é feito fora da CPN (ex. num GATV), mesmo que
esteja esteja dentro do recinto da US, há uma perda considerável de mulheres

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grávidas, uma vez que elas não chegam a este outro serviço, por razões
ligadas ao estigma.
o Implementação da PTV, nas Províncias, dependente do apoio financeiro das
ONGs e não de outros fundos provinciais. Como consequência, o ritmo de
expansão da PTV fica refém dos planos das ONGs (localização geográfica,
número de US que podem apoiar, ect.);
o Não responsabilização das DPSs na realização das metas do PEN-SIDA.

Tem sido preocupação do programa, expandir gradualmente para a periferia, a rede


de US com serviços de PTV, de modo a que, cada vez mais mulheres grávidas se
beneficiem destes serviços. Numa fase incial, que pode ser considerada de
aprendizagem da implementação do programa, os serviços estavam mais
concentrados nas capitais provinciais. Actualmente, como pode-se observar na tabela
abaixo, os serviços de PTV já existem também em 51 distritos do País. Um dos
desafios para o próximo ano, é de que todas as capitais distritais tenham pelo menos
uma US com PTV, aumentando assim o acesso e a equidade na prestação destes
serviços. Neste momento, só 3 distritos é que têm 2 USs com PTV. A tabela que se
segue, mostra a localização das US com PTV, nas Províncias, por ano.

Tabela 2. Localização das US com Serviços de PTV


Ano Número de US com PTV
Nas Capitais Provinciais Nos Distritos Total
2002 6 2 8
2003 11 6 17
2004 20 31 51
2005 29 54 83

Número de Utentes Servidas


Em relação ao número de utentes servidas, o programa superou as metas
estabelecidas no PEN-SIDA. Consideram-se “Utentes” do programa, aquelas
mulheres grávidas que, durante a CPN, foram aconselhadas e aceitaram ser testadas
(fizeram o teste). A CPN é a maior porta de entrada para as actividades específicas
da PTV e também para outros serviços de HIV/SIDA, tanto para a mãe como para a
criança. Como os dados da tabela 1 mostram, as metas do PEN-SIDA para as
utentes foram ultrapassadas, provavelmente, porque se temia que, devido à factores
sociais e ao estigma, a aceitação da testagem pela mulher grávida não seria grande,
pelo menos na fase inicial do programa.

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II.b) Indicadores de Implementação da PTV
Devido à necessidade de o nível central ter que, de uma forma sistemática, manter os
dados actualizados, neste momento, estamos a receber directamente da DPS, o
resumo mensal dos dados. Assim que o sistema (SIS) estiver preparado para tal, o
programa passará a receber a informação de acordo com as normas nacionais do
fluxo da informação do distrito para o MISAU.

A tabela abaixo, mostra os dados de implementação da PTV desde o seu início em


2002. De notar que os dados de 2005, referem-se ao período compreendido entre
Janeiro a Outubro.

Tabela 3. Evolução das actividades da PTV de 2002 a Outubro de 2005


Total de Grávidas Grávidas HIV+ que: Crianças Expostas que:

ANO Atendidas Aconse- HIV+ Recebe- Inicia- Parto Recebe- Testadas HIV
na CPN lhadas e ram ram Institu- ram negativo
(1ª CPN) Testadas NVP TARV cional NVP

2002 5685 4641 951 253 391 328 0 0


2003 27437 24260 4273 877 53 1428 1490 14 14
2004 65562 46583 6576 3182 197 3002 3335 357 332
2005 120040 70769 9782 5869 335 4744 4711 484 468
TOTAL 218724 146253 21582 10181 585 9565 9864 855 814

Os dados desta tabela mostram que, com a consolidação da implementação da PTV


nas US que iniciaram os serviços nos anos anteriores, adicionado com o aumento de
novas US com PTV em 2005, há uma maior oferta de serviços, sendo
consideravelmente maior, o número de utentes (mulheres e crianças) que têm acesso
aos serviços de PTV. Este aumento, reflecte o número cada vez maior de US que
estão a implementar a PTV – expansão dos serviços.

II.c) Análise das Perdas Durante a Implementação da PTV


No relatório de 2004, foram apresentados dados que mostravam haver perdas
significativas ao longo da cascata da PTV. Das grávidas atendidas na CPN somente
uma pequena proporção chegou ao fim da cascata (recebeu nevirapina e/ou teve
parto institucional – 49% e 46% respectivamente); do mesmo modo, das crianças
expostas, uma proporção também muito pequena foi seguida até completar os 18
meses de idade e fazer o teste de HIV (25%). É neste contexto, que é apresentada a
análise que segue, comparando os dados de 2004 e de 2005.

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Figura 1. Oferta de Serviços de PTV às Grávidas na CPN – Comparação entre
2004 e 2005

Implementação da PTV - Comparação entre 2004 e 2005

140000

120000
Número de grávidas

41%
100000

80000 2004
60000 29% 2005

40000
20000 14%

0
Gravidas Gravidas Gravidas HIV +
Atendidas na CPN Aconselhadas e
Testadas

* As setas indicam a percentagem de perdas ocorridas entre uma actividade e outra (CPN e
aconselhamento/testagem).
** Devido à inconsistência da informação (colheita irregular) não são apresentados os dados de
mulheres que, tendo sido aconselhadas, recusaram fazer o teste.

Nesta figura, pode-se observar que, aumentou em 2005 a percentagem de perda de


grávidas que são aconselhadas e testadas. As observações feitas em visitas de
supervisão e encontros com os implementadores permitem delinear algumas razões
para este elevado índice de perdas:

• Por falta de espaço na CPN, parte das US fazem o ATV num outro local, seja
uma sala preparada para o efeito, fora da CPN ou num GATV dentro da
mesmas US. A experiência mostra que, mesmo que estes espaços estejam
dentro do mesmo recinto hospitalar, as mulheres grávidas têm relutância
(estigma) em lá irem e, a maior parte delas, perde-se pelo caminho;

• O ATV, porta de entrada para a PTV, é uma actividade laboriosa e que


consome muito tempo, principalmente no aconselhamento pós-teste, se a
mulher é seropositiva. A carga emocional envolvida no aconselhamento pós-
teste, principalmente quando o resultado é seropositivo, faz com que o número
de aconselhamentos por profissional de saúde, esteja limitado a 10-12 utentes
por dia. Assim, este factor aliado à escassez de recursos humanos, fazem com
que, nem todas as mulheres grávidas que num dado dia estariam dispostas a
fazer o aconselhamento e testagem voluntária, têm acesso a este serviço.

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No gráfico a seguir, está apresentada a oferta de intervenções mais
específicas para a mulher grávida seropositiva.

Figura 2. Intervenções específicas de PTV na mulher grávida HIV+ – comparação entre


2004 e 2005

Implementacao da PTV - Comparacao entre 2004 e 2005

12000

10000
Num ero de gravidas

40%
8000
2004
6000
48% 2005
4000 52% 46%
2000 3%

0
Gravidas HIV+ Gravidas que Parto Institucional Gravidas que
Receberam ARVs Iniciaram TARV

* As setas indicam a percentagem de perdas de oferta de ARVs profilácticos

Disponibilização dos ARVs profiláticos


Em relação à disponibilização de ARVs profilácticos para a grávida, observa-se que
houve em 2005 uma melhoria da oferta, uma vez que as perdas passaram de 52%
para 40%. Note-se no entanto, que esta proporção de perdas ainda é grande, mesmo
considerando que algumas das grávidas ainda não estariam elegíveis (menos de 36
semanas de gestação) para receber a nevirapina. Outras razões para a baixa
proporção de grávidas HIV+ que receberam a nevirapina incluem:

• Baixo índice de retorno das grávidas para as consultas seguintes


• Entrega da NVP às 36 semanas de gestação – algumas das gestantes têm o parto
antes das 36 semanas

Parto institucional
Quanto ao parto institucional, embora de uma forma ligeira, nota-se que, em 2005 há
uma melhoria na proporção de grávidas HIV+ que tiveram parto institucional, tendo
passado de 46% em 2004 para 48% em 2005.
O ideal é que as mulheres em PTV contribuíssem para o aumento do parto
institucional no geral. O aconselhamento durante a CPN, as actividades na
comunidade e a remoção de barreiras da 1ª demora são actividades primordiais que
podem permitir que se atinja aquele objectivo.

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Acesso ao TARV
Estima-se que 20% das mulheres grávidas HIV+ necesessitam de TARV. O TARV na
mulher grávida permite aumentar a sobrevivência da mãe ao mesmo tempo que
reduz, de uma forma significativa, o risco de transmissão vertical do HIV.

Entre nós, e de acordo com os nossos dados, o acesso da mulher grávida ao TARV,
continua muito pequeno. De uma forma cumulativa os dados indicam que em 2005,
só 3% das mulheres grávidas seropostivas é que estão em TARV. Isto indica que, de
uma forma urgente, devemos criar e implementar estragéias que vão permitir
melhorar a ligação entre os serviços da PTV e o HdD, de modo a que mais mulheres
grávidas tenham acesso ao TARV.

Intervenções na criança
É apresentada, na figura 3, a comparação de alguns dados relativos à intervenções
da PTV na criança exposta, razão principal da existência do programa.

Em relação às intervenções na criança, só nos é possível tirar ilações em relação


àquelas nascidas nas instituições de saúde e das que, tendo nascido fora, foram
posteriormente levadas e registadas nas unidades sanitárias. O programa ainda não
tem desenvolvidas actividades comunitárias que ajudariam a identificar e trazer às US
todas as crianças expostas ao HIV.

Figura 3. Intervenções da PTV na criança – comparação entre 2004 e 2005

Implementação da PTV - Comparação entre 2004 e


2005
6000
Número de Criancas
4000

2004
2005
2000

77%
93% 97%
63%
0

RN que Estimativa de Crianças Crianças HIV


Tomaram ARVs Crianças com Testadas Negativos
18 meses

* As setas indicam a percentagem de perda de crianças que deveriam ter sido testadas em cada ano

Os dados aqui apresentados mostram que, houve em 2005, maior perda de crianças
expostas, que não chegaram às US para fazer o teste de HIV. Algumas das causas
das perdas de crianças incluem:

o O Programa da PTV é relativamente novo, tendo focalizado a fase inicial de


implementação, nas intervenções a nível da CPN e da maternidade como
forma de garantir que a mãe e recém-nascido têm acesso à profilaxia;

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o Longo período de seguimento da criança, 18 meses, altura em que no nosso
contexto é possível fazer o teste de HIV. É um período longo, o que favorece
perda de crianças ao longo do percurso;
o Ausência de actividades a nível comunitário, para a sensibilização dos pais
sobre a importância do seguimento e da testagem da criança;
o Fraca habilidade em aconselhamento para a aderência ao programa –
consultas de seguimento da criança, durante 18 meses;
o Fraca compreensão, pelos pais, sobre a disponibildade de cuidados para a
criança, tanto de tratamento (TARV), como de prevenção (Infecções
oportunístas).

O sucesso final do programa de PTV é dado pelo número de crianças nascidas de


mães HIV+ e que não ficaram infectadas. De acordo com os dados expostos na figura
3, há um ligeiro aumento de 4% de 2004 (93%) para 2005 (97%) de crianças
nascidas de mãs seropositivas e que tiveram teste negativo aos 18 meses de idade.
Embora a taxa de seropositividade seja baixa e aceitável de acordo com os dados
descritos na literatura, o facto de que somente 23% das crianças elegíveis chegaram
às US para a testagem (2005), indica que o programa necessita de fazer um grande
esforço, principalmente, no aconselhamento contínuo e na comunidade, para que os
pais adiram às consultas de seguimento das suas crianças.

III. Desenvolvimento Institucional

1. Reforço da Capacidade técnica

Nível central
Durante o ano em curso, não recebemos nenhum reforço em pessoal. A PTV,
continuou a funcionar com o mesmo pessoal do ano passado, até Setembro deste
ano, altura em que a assessora técnica contratada pela CDC-Atlanta, terminou o
seu contrato.

Por outro lado, com a abertura de US com PTV apoidas pela Universidade de
Columbia nas Províncias de Nampula e de Maputo Cidade, a técnica desta
instituição que nos apoia, teve que reduzir o seu tempo de trabalho no MISAU,
visto ser ela a responsável, na UC, pela assessoria técnica da implementação da
PTV.

Neste momento, contamos, a tempo inteiro, com a coordenadora nacional da PTV


que também é chefe da Repartição de Saúde Familiar e com a assistente
admnistrativa.

Nível Provincial
A Enfermeira-Chefe Provincial de SMI, é a responsável pela implementação da
PTV a nível da Província. Contudo, devido à sobrecarga de trabalho, é apoiada
por uma enfermeira de SMI, pertencente ao SNS, na implementação das
actividades da PTV.
Todas as Províncias têm este ponto focal.

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Elaboração de Instrumentos de Trabalho
Em 2003, a equipe da PTV iniciou a desenvolver alguns dos instrumentos chave para
a implementação da PTV, tendo continuado com a actividade em 2004 e 2005. Estes
instrumentos, irão permitir a uniformização da implementação das actividades da PTV
no país. A tabela abaixo, mostra o estado actual do desenvolvimento dos
instrumentos orientadores da implementação da PTV.

Tabela 4. Estado de desenvolvimento dos Instrumentos Orientadores da PTV


Nome do Instrumento Início do Estado Actual
desenvolvimento
Manuais de Treino em PTV – Revisão dos Guias 2005 Finalizados
de Facilitador e de Participante; Elaboração do
Guia Clínico de Bolso; Elaboração de Cartazes de
parede para as Unidades sanitárias com PTV
Manual de Seguimento Pós-Treino e Supervisão 2004 Finalizado
Específica de PTV
Estratégia de Comunicação para PTV 2004 Finalizada
Formulários de Recolha de dados de M & A 2004 Finalizado
Elaboração do Guião de Preenchimento dos 2005 Finalizados
Registos da PTV
Elaboração de Livros de Registo para a PTV 2005 Finalizados
(CPN, Maternidade e Consulta da Criança em
Risco)

É de notar que, estes documentos, mesmo finalizados, estão sujeitos a revisões


periódicas para adequá-los à constante evolução científica na área de HIV/SIDA.

Capacitação do Pessoal de Saúde em PTV

A capacitação dos trabalhadores de saúde é um dos elementos chave para permitir a


expansão dos serviços de PTV nas unidades sanitárias. Assim, o programa da PTV
priorizou a descentralização da capacitação do pessoal, seguindo um modelo de
treino em cascata, de modo a permitir que cada província tenha capacidade de treinar
os seus próprios trabalhadores de saúde. Deste modo, durante 2005, foram
realizadas as seguintes formações:

Tabela 5. Tipos de treinos realizados e quantidade de pessoal treinado


Tipo de Treino Quantidade Local de # de Pessoal
realização Treinado
Treinos Regionais de 2 Maputo, Nampula 72
Formadores
Treinos Provinciais de 22 Todas as províncias 469
trabalhadores de saúde do país

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Participação em Reuniões Internacionais

• Participação no seminário sobre adaptação de materias de treino de PTV, Entebbe,


Uganda, Fevereiro de 2005

• Participação na Nigéria-Abuja, em Dezembro de 2005, no Forum de Globais


sobre PTVe seu papel na criação de uma geração livre de HIV. Este evento, foi
organizado pela UNICEF OMS e outros Parceiros, Dezembro de 2005

Actividades Técnicas de Regulamentação

Monitoria e avaliação do programa

A PTV do nível central desenvolveu, em coordenação com o SIS e a unidade de


monitoria e avaliação do PEN-SIDA, os indicadores do programa, assim como os
instrumentos que permitirão, colher os dados para responder aos indicadores do
programa. Estes instrumentos estão sendo usados, em todas as províncias.

Ainda no âmbito da monitoria e avaliação do programa, foram feitas visitas de


supervisão à 9 unidades sanitárias que implementam a PTV nas províncias de Cabo
Delgado e Nampula. Visitas de supervisão previstas para as províncias de Tete,
Zambézia, Gaza, Maputo Província e Cidade não se realizaram devido à
sobreposição de actividades do nível central.

Durante as visitas de supervisão, foi possível apoiar tecnicamente as supervisoras


provinciais (médicas-chefe, enfermeiras de SMI provinciais e distritais) assim como as
enfermeiras que implementam directamente o programa nas unidades sanitárias,
para além da coordenação com as DPS e parceiros de implementação.

Reuniões de Trabalho
Participação na reuniões semanais, de trabalho, das componentes do PEN-SIDA

Reuniões do Task-Force
As reuniões do Task-Force da PTV devem acontecer de 3 em 3 meses. Contudo,
durante o ano de 2005, a PTV só realizou 1 reunião do Task-Force , no 1º trimestre,
por falta de matéria que justificasse a realização das reuniões seguintes.

Reunião Internacional da PTV


Esta reunião foi organizada pelo programa de PTV com o apoio da Universidade de
Colúmbia. A reunião foi a pedido do programa, e aconteceu como continuação da
reunião de trabalho da Universidade de Colúmbia que teve lugar em Maputo. O
objectivo da reunião foi o de aproveitar a presença de vários experts em matérias de
implementação da PTV, para a actualização dos técnicos moçambicanos, em vários
aspectos ligados à PTV no geral e em particular a profilaxia da PTV.

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Tabela 6. Reuniões realizadas pela PTV, em 2005
Nome da Reunião Número de Local de Data de
Dias Realização efectivação
1 1 Reunião do Task Force da 1 Maputo
PTV
2 Reunião Internacional da 3 Maputo Março
PTV

2 - Reforço de Recursos Materiais e Equipamentos

Não houve neste ano, nenhum reforço em recursos materiais e de equipamento.

4. Conclusôes e recomendações

• A nível das Províncias, deve haver maior priorização na planificação das


actividades de PTV, incluíndo a adequação da CPN, por forma a responderem
às metas do PEN-SIDA
• As Províncias devem fazer a expansão da PTV não somente atravéz do
fianaciamento das ONGs, mas também atravéz do fundo comum para que as
metas do PEN-SIDA sejam cumpridas
• As US devem fazer mais actividades na comunidade, para divulgação e
promoção da PTV com o objectivo de aumentar a demanda e a aceitação
destes serviços
• Fortalecimento da componente aconselhamento em todos os aspectos para
permitir maior aderência ao programa
• Entrega NVP às 28 semanas de gestação?? – solução ainda por estudar
• Solucionar os problemas da primeira demora (factores que fazem com que a
mulher chegue tarde à maternidade), atravéz de:
o Envolvimento comunitário
o Colocação de bicicletas ambulância na comunidade
o Construção de casas de mãe-espera na maternidade
• Implementação de Fluxograma entre o CS e o HdD (está sendo desenhado),
irá permitir reduzir os constrangimentos que a mulher grávida tem em relação
ao acesso e à aderência ao TARV (distâncias a percorrer, estigma, longo
tempo de espera na bicha, etc)
• Reactivação da CCR onde não existe
• Encurtamento da idade de testagem das crianças expostas, para 6 meses de
idade, com PCR – assunto a ser discutido com o DAM, Laboratórios e CMAM

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PERSPECTIVAS DO PROGRAMA PARA 2006

• Aumento gradual de técnicos de saúde, para se poder responder à demanda


do programa. Para tal, poder-se-ia explorar a possibilidade de as ONGs, tanto
as do PEPFAR como as da USAID, apoiarem financeiramente na formação
formal de enfermeiras de SMI e de agentes de medicina preventiva
• Apropriação do programa de PTV pelas DPS e DDS
• Integração efectiva das actividades da PTV nos serviços de SMI, em todas as
US
• Integração, a nível central, do programa PTV dentro da SR e da SI
• Discutir com o GACOPI a planta de novas US de modo a adequar os serviços
de SMI às actividades de PTV
• Preparação do sistema para a progressiva introdução do esquema profiláctico
combinado de AZT + NVP intra-parto nos centros de saúde
• Uniformização do sistema de monitoria e avaliação e de operacionalização do
mesmo à todos os níveis, avaliação e revisão do mesmo após um ano.
• Necessidade de fortalecer os serviços que implementam a PTV, em especial o
seguimento da criança exposta ao HIV.
• Fortalecer os mecanismos de coordenação com os outros programas ligados à
PTV, parceiros e províncias.
• Continuar com o processo de adaptação e adequação dos materiais de treino
às necessidades do programa e dos profissionais de saúde, incluindo a
formação continua e a formação inicial.
• Operacionalizar a estratégia de comunicação em TV.

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