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DIREITO CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES

Aula 08- Nacionalidade e Direitos Políticos


Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte

Aula 8

Nacionalidade:
A naciona lidade pode ser de dois t ipos: originária (adquirida por
nascimento) ou derivada (adqu irida por vontade posterior).

Nacionalidade originária:
A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios:
• ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país
(compreendido neste conce ito também as extensões territoriais
como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e
etc.).
• ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho)
de nacional do país.
No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasi le iro será
brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constitu ição adotou
o ius sanguini, veremos agora:
Segundo o art. 12, I da Constitu ição, são brasi leiros natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço
de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;
e) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94
e posteriormente pela EC 54/07)
Na a línea "a" temos a regra : nasceu no Brasil é brasi leiro, ainda que
de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli) .
Essa hipótese só se re lativiza caso os pais sejam estrangeiros que
estejam a serviço de seu país.
Na a línea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius
sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser
considerada brasileira nata . É o caso de :

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 Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República


Federativa do Brasil (deve ser entendido como "a serviço de
qualquer entidade de direito público brasileira, ainda que da
administração indireta, como as autarquias").
 Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a
serviço da República Federativa do Brasil, mas se:
 Ocorrer registro em repartição competente; ou
 Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após
completar a maioridade.
(Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois
depende da manifestação da vontade, depende do
exercício do poder que a pessoa tem para optar)

OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de


optar, então será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e
escolher.
OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em
repartição competente no estrangeiro, não necessitando mais vir
obrigatoriamente a residir no Brasil.
CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de
1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54,
de 20 de Setembro de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe
brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou
consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a
residir na República Federativa do Brasil.

1. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a


Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde
que qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, nessa hipótese será estrangeiro, pois a situação se enquadra
na exceção do (art. 12, I, “a”), pois um dos pais está à serviço do
país de origem.
Gabarito: Errado.

2. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a


Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer
situação.
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Comentários:
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); Seria estrangeiro
se um de seus pais estivessem a serviço de seu país de origem.
Gabarito: Errado.

3. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a


Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus
pais não estejam a serviço de seu país.
Comentários:
É isso aí, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”);
Gabarito: Correto.

4. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a


Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde
que seus pais não estejam a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país; (art. 12, I, “a”);
Gabarito: Errado.

5. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a


Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que
qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
Comentários:
Errado, são brasileiros natos os nascidos na República Federativa do
Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não
estejam a serviço de seu país; (art. 12, I, “a”); se estiverem a
serviço de seu país não será brasileiro.
Gabarito: Correto.

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6. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se


adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela
naturalização, é classificada de
a) secundária.
b) primária.
c) originária.
d) primordial.
e) funcional.
Comentário:
A nacionalidade pode ser de 2 formas:
Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade
da pessoa.
Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento,
pela vontade da pessoa, com a “naturalização”.
Gabarito: Letra A.

7. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é


filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no
estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do
Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à
nacionalidade, João é considerado
a) estrangeiro.
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no
Brasil por mais de um ano ininterrupto.
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de
atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal,
independentemente de ter sido registrado ou não em repartição
brasileira competente.
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu
título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em
eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência.
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira
competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e
opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
Comentários:
Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro,
o candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é
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considerada brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da


República Federativa do Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra
regra - já que um dos seus pais é brasileiro, ele também será se:
 Ocorrer registro em repartição competente; ou
 Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após
completar a maioridade.
Gabarito: Letra E.

8. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos


termos da Constituição, os:
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros que estejam a serviço de seu país.
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que
ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Comentários
Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço de
seu país, não será nato.
Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou,
basta 1 deles.
Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela
EC 54/07.
Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer
somente os "natos".
Gabarito: Letra C.

9. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os


nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais

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estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.


Comentários:
Correto. O Brasil possui como regra de nacionalidade o ius soli, ou
seja, nasceu no Brasil é nato. Isso só não ocorrerá no caso de ambos
os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país, nos
termos da Constituição em seu art. 12, I, a.

10. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os


nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
Errado. Após a EC 54/07, a escolha poderá ser feita somente após a
maioridade.

11. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em


janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais
brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em
repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição
brasileira como brasileiro nato.
Comentários:
Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF,
art. 12, I, c)

12. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro


de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é
registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país.
Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é
considerado brasileiro nato.
Comentários:
Correto. Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,
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depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF,


art. 12, I, c)

13. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do


Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será
considerado brasileiro nato.
Comentários:
Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior
que está a serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b"
do art. 12, para fins de reconhecimento da nacionalidade brasileira de
forma originária.
Gabarito: Correto.

14. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os


nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição,
com redação dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
Gabarito: Correto.

15. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no


estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir
no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa
opção ocorra até a maioridade.
Comentários:
A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a
maioridade. Até a maioridade, não terá capacidade para fazer a
escolha, sendo assim, possuirá os direitos inerentes ao brasileiro
nato.
Gabarito: Errado.

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16. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro


originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de
brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de
potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia.
Comentários:
A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi
registrada em qualquer repartição brasileira competente. Porém, foi
considerada certa pela banca. A banca tentou expressar o seguinte:
se a pessoa, que é filha de brasileiros, nasceu no exterior e não foi
registrado em nenhum repartição brasileira competente, só será
considerada brasileira caso venha a residir no Brasil e opte após
atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos termos do
art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se em
"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do
poder que a pessoa tem para optar.
Gabarito: Correto.

17. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos


os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
Comentários:
O correto seria após atingida a maioridade, nos termos do art. 12, I,
"c" da Constituição Federal.
Gabarito: Errado.

18. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de


1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois
de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira.
Comentários:
A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso
fazer uma coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que
após a EC 54/07, a escolha será a qualquer tempo, mas, somente
após atingida a maioridade. Estas disposições são encontradas na CF,
art. 12, I.
Gabarito: Errado.

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19. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na


vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição
Brasileira, é brasileiro nato:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil.
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou
venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade
e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira.
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se
podia esperar outra coisa.
A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não
resta dúvidas.
A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos
recursos), no entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer
"mesmo que estes não estejam a serviço de seu país", estaria
substituindo erroneamente a condição "desde que", e desta forma
seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar ou não a serviço do
seu país, o que é incorreto.
Gabarito: Letra E.

20. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o


nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a
serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira.
Comentários:
Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF,
essa condição só não seria aceita se ambos os pais estivessem a

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serviço do seu país. Porém, pelas regras do direito internacional, ele


possuirá dupla nacionalidade (analogia ao disposto na CF 12, I, “b”,
que bastando um a serviço do país, já é suficiente para ser nacional
nato).
Gabarito: Errado.

21. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos,


independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos
de pai ou mãe brasileiro.
Comentários:
A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo
brasileiro, independente da nacionalidade dos pais.
Gabarito: Errado.

22. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais


estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota,
para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus
solis.
Comentários:
Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço
de seu país, o filho não será brasileiro nato.
Gabarito: Errado.

23. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para


aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal
assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão
brasileiros.
Comentários:
O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se
exceções, por exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço
de seu país (CF, art. 12, I, a).
Gabarito: Errado.

24. (ESAF/Técnico-MPU/2004) Os indivíduos nascidos no


Brasil, filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que
fixem residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela
nacionalidade brasileira.
Comentários:
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Só o fato de nascer em solo brasileiro já seria suficiente para ser


brasileiro nato (CF, art. 12, I, a).
Gabarito: Errado.

25. (ESAF/Analista-MPU/2004) A condição de brasileiro nato


só é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele
vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
Segundo o art. 12, I da Constituição, temos as seguintes
possibilidades de o brasileiro nascido no exterior ser nato:
1 - Pai brasileiro ou mãe brasileira (qualquer deles) a serviço da
República Federativa do Brasil;
2- Pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que:
 sejam registrados em repartição brasileira competente; ou
 venham a residir na República Federativa do Brasil e optem,
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
Gabarito: Errado.

26. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo


direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é:
(A) o do jus soli, com exceções.
(B) o do jus sanguinis, com exceções.
(C) o do jus soli, sem exceções.
(D) o do jus sanguinis, sem exceções.
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.
Comentários:
O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de
aquisição da nacionalidade originária. Na alínea "a" do art. 12, I
temos a regra: "basta nascer em solo brasileiro que será considerado
brasileiro nato", esta regra é o que se chama de "jus soli". Existem,
porém, exceções: na própria alínea "a" temos uma quebra desta
regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu
país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus
sanguinis" onde a pessoa será considerada brasileira nata ainda que
não tenha nascido em solo brasileiro, mas tenha vínculo com o país
através de laços de sangue com nacionais.
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É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" -


nasceu em solo brasileiro é brasi leiro -, mas de forma re lativa,
havendo exceções.
Gabarito: Letra A.

Nacionalidade derivada:
Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de
naturalização:
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requisitos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade moral.

2 - extraordinária ou quinzenana - vale para estrangeiros


oriundos de qualquer outro país. Requisitos:
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
• não ter condenação penal; e
• requerer a nacionalidade brasileira.

Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o


"requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir
para qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em
naturalização tácita, pois não se pode obrigar que alguém se torne
nacional do país contra a sua vontade.
Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a
naturalização de estrangeiros que não são oriundos de países de
língua portuguesa, poderá ser encontrado na lei n° 6.815/80, art.
112, porém, pouco cobrado em provas de constituciona l.
Requ isitos:
• Capacidade civil;
• Visto permanente no Brasil;
• Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de
pedir a naturalização;
• Ler e escrever em português;
• Boa saúde
• Profissão ou bens suficientes para manter a família;
• Bom proced imento;
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 Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou


no exterior por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata
de prisão por mais de 1 ano.

27. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária


tem por requisitos
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e
escrever em português; e bom procedimento.
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de
condenação penal; e requerimento do interessado.
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e
escrever em português; e bom procedimento.
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de
profissão; e bom procedimento.
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de
bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação
penal.
Comentários:
Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada
de quinzenária, respondia-se à questão - só a letra B colocou o prazo
de 15 anos. Vamos relembrar como a naturalização funciona:
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requisitos:
 residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
 ter idoneidade moral.
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros
oriundos de qualquer outro país. Requisitos:
 residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
 não ter condenação penal; e
 requerer a nacionalidade brasileira.
Gabarito: Letra B.

28. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à


nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros
naturalizados os:
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
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b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais


estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
Comentários:
Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos.
Letra B - Errado. Esses seriam natos.
Letra C - Errado. Esses também seriam natos.
Letra D - Correto.
Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a
maioridade". Antes de atingir a maioridade, sequer poderá optar, a
opção é feita somente após a maioridade... e mesmo assim, seria
caso de ser nato e não naturalizado.
Gabarito: Letra D.

29. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes
na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Comentários:
Errado. Os estrangeiros de "qualquer nacionalidade" (ou seja, os que
não forem oriundos de países de língua portuguesa), segundo a
Constituição, precisam residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II,
b).
Gabarito: Errado.

30. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil.

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Comentários:
Errado. Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em
seu art. 12, I, b.
Gabarito: Errado.

31. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros


naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa
apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
Comentários:
Correto. Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que
precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os
originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1
ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade
moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a).
Gabarito: Correto..

32. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da


nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de
1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou
automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no
país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a
nacionalidade de origem.
Comentários:
A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade
tácita. Para que o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se de um
ato volitivo (requerimento) do mesmo.
Gabarito: Errado.

33. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros


naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto.
Comentários:
É reserva de lei, dispensando-se a lei complementar (CF art. 12, II,
a).
Gabarito: Errado.

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34. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros


naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa
comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação
penal com trânsito em julgado.
Comentários:
Segundo a CF art. 12, II, a, precisaria, além de idoneidade moral, de
residência ininterrupta por 1 ano no país.
Gabarito: Errado.

35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros


naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e
sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade
brasileira.
Comentários:
É a chamada hipótese de naturalização extraordinária ou quinzenária
(15 anos) prevista pela CF art. 12, II, b.
Gabarito: Correto.

36. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da


nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua
portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses
estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano
ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em
julgado.
Comentários:
O correto seria “idoneidade moral” ao invés de condenação penal (CF,
art. 12, II, a).
Gabarito: Errado.

37. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A


Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado
aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei,
adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de
condenação penal.

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(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em


favor de brasileiros no país de origem.
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira .
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e
maioridade legal.
Comentários:
Essa é "naturalização o rdinária", ela va le para os estrangeiros
oriundos de países de língua portuguesa. São necessários os
seguintes requisitos :
• res idir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade mora l.
Gabarito: Letra A.

Portugueses

A Constituição confere aos portugueses


com residência permanente no País, se houver reciprocidade em
favor de brasilei ros, os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos
previstos na Constituição.
Atenção: Os portugueses não podem ser chamados de naturalizados,
mas equiparados a brasileiros . Não se pode confundir os termos.

38. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7° /2005) São brasileiros


naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se
houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos
todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o
exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no
judiciário.
Comentários:
Os portugueses co m residência permanente no País são
"equiparados" a brasilei ros natu ralizados e não efetivos brasil eiros
natura lizados (CF, art. 12 § 1º) .
Gabarito: Er rado.

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39. (ESAF/AFT/2006) A Constitu ição atribu i aos portugueses com


residência permanente no Bra sil os m esm os direitos inerentes ao
brasi leiro.
Comentários:
A ESAF co nsiderou errada a sentença, j á que esta ria fa ltando o termo
"havendo reciprocidade em Portugal em relação aos brasileiros".
Gabarito: Errado.

Isonomia entre natos e naturalizados


§ 2° - A lei não poderá estabelecer distinção entre
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos
nesta Constituição.

40. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição


Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos
do que o brasi leiro naturalizado, caso a Const ituição estabeleça a
distinção.
Comentários:
Correto. Pois segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não
poderá estabelecer dist inção entre brasileiros natos e naturalizados,
sa lvo nos casos previstos na própria Constituição.
Gabarito: Corret o .

41. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro nat uralizado


brasileiro pode exercer todos os direitos previstos
constitucionalmente para os brasileiros natos.
Comentários:
Embora a lei não possa d iferenciar o nato do natural izado, a
Constituição resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de
exercer os cargos prev ist os no art . 12 §3º da CF.
Gabarito : Errado.

42. (ESAF/luiz Substituto TRT 7 ° /2005) Sã o brasileiros


nat uraliza dos t odos quantos requei ram a nacionalidade bras ileira, a
qualquer tem po, e sem limitações substan ci ais, dado que nosso texto
co nst itucional não estabelece distinções entre brasi lei ros natos e
natu ra lizados.
Comentários:
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Para se naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art.


12, II da CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção
entre nato e naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei
(CF, art. 12 §2º) .
Gabarito: Errado.

A Constituição, em seu art. 12, §3º, d iz que são privativos de


brasileiro nato os cargos :
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa

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.....,L_ Pulo do Gato:


~ Se observa rmos bem , est abeleceu-se uma regra simples : para
que o cargo sej a pr ivat ivo de brasileiro nat o. Deverão ser natos
os cargos de:
a) " Presidente da Rep ública, ou alguém que possa algum dia vir a exercer
tal função";
b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e
c) "Carreira Diplomática" .
Segundo os art.79 e 80, quem poderá assumir a função de Presidente da
República serão as seguintes autoridades, respectivamente:

Vice-Presidente Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF

Como os Ministros do STF assumem a presidência do tribunal em forma de


revezamento, seria mais lógico que este fosse formado apenas por
brasileiros natos, o que não é necessário para os parlamentares, os quais
em sua grande maioria nunca irão se tornar presidente da Casa.
Assim ocorre com o Ministro da Defesa: se os oficiais das forças armadas,
líderes em operações de guerra, são natos, lógico também o ser o Ministro
da Defesa.
Logo, o único que devemos realmente decorar, embora também exista
lógica para tal, seria: carreira diplomática .
Observações:
1- O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o Ministro do STF;
2- O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da Def esa;
3- Embora tenhamos dit o que no Judiciário só o Ministro do STF precisa ser
nato, temos que lembrar que existem outros órgãos do Judiciário que
possuem cargos ocupados por Minist ros do STF, po r exemplo, o Presidente
do Conselho Nacional de Justiça deve ser o Presidente do STF, o Presidente
do TSE deve ser Ministro do STF; e no caso do STM, 10 dos seus 15
membros são oficiais (generais) das forças armadas, logo, também devem
ser natos.
CF art.89 VII -7 O Conselho da República, que é o órgão superior de
consulta do Presidente, será formado, entre outras pessoas, por 6 cidadãos
brasileiros natos
CF Art. 222 -7 A propried ade de empresa j ornalística e de radiod ifusão
so nora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou nat uralizados
há mais de 10 anos, ou de PJ constit uídas sob as leis brasileiras e que
t enham sede no País.

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Questão recorrente em concursos se


refere à possibilidade de o Ministro das Relações Exteriores ser
brasileiro naturalizado. A resposta seria afirmativa, pois veremos que
os Ministros de Estado são de livre nomeação pelo Presidente da
República não constituindo, assim, cargo de carreira que possa se
confundir com “carreira diplomática”, e se a Constituição não impõe
essa restrição, não poderá fazê-la a lei, pois a Constituição ordena: a
lei não fará distinção entre o nato e o naturalizado.

43. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode


exercer a carreira diplomática.
Comentários:
Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de
acordo com o disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal.
Gabarito: Errado.

44. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode


exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.
Comentários:
Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão
ser brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada
no conceito de Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica),
não havendo assim qualquer exigência para que o cargo de Coronel
da PM seja exercido por um brasileiro nato.
Gabarito: Correto.

45. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser


ministro do STJ.
Comentários:
No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de
brasileiro nato.
Gabarito: Correto.
46. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é
privativo de brasileiro nato.
Comentários:

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Não há obrigatoriedade para que um senador seja brasileiro nato, ele


poderá ser naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá
tal senador ocupar o cargo de Presidente do Senado.
Gabarito: Errado.

47. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro


pode exercer o cargo de deputado federal.
Comentários:
Ele só não poderá ser presidente da Câmara, mas não há
impedimento para o cargo de Deputado.
Gabarito: Correto.

48. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do


Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.
Comentários:
O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser
obrigatoriamente um brasileiro nato.
Gabarito: Errado.

49. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST


exige a situação de brasileiro nato para seu provimento.
Comentários:
No Judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de
brasileiro nato, segundo a Constituição em seu art. 12 §3º.
Gabarito: Errado.

50. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de


brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de
Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica.
Comentários:
Não se pode incluir neste rol o Ministro da Fazenda, o único Ministro
de Estado que é cargo privativo de brasileiro nato é o ministro de
Estado da Defesa.
Gabarito: Errado.

Perda da nacionalidade
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§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro


que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira,
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como
condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis;
O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o
brasileiro nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial,
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional
Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro
nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato
quanto para o naturalizado)
Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa
aquisição seja por motivo de:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis.
Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo
brasileiro, em princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra
é o ius sanguini, quem é filho de nacional daquele país será nato
daquele país. Pode, então, a pessoa possuir duas nacionalidades
originárias não perdendo a brasileira.

51. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da


nacionalidade brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro
que adquire outra nacionalidade. Nessa situação, uma vez
configurada a perda, a nacionalidade brasileira não será passível de
recuperação.
Comentários:
A primeira parte da assertiva está correta, conforme se extrai da
leitura do Art. 12, §4º, II, “b” da Constituição, que prevê a perda da
nacionalidade do brasileiro que adquirir voluntariamente outra
nacionalidade. No entanto, segundo Alexandre de Morais, a
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reaquisição se daria através do processo de naturalização, tornando-


se, inclusive o ex-brasileiro nato, agora, naturalizado. No entanto,
José Afonso da Silva entende que a reaquisição da nacionalidade
opera a partir do decreto que a conceder, não tendo efeito retroativo,
sendo que o readquirente recupera a condição que perdera: se era
brasileiro nato, voltará a ser brasileiro nato; se naturalizado,
retomará essa qualidade.
Independente da tese adotada, podemos afirmar que o “ex-brasileiro”
pode voltar a ser brasileiro.
Gabarito: Errado.

52. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da


nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça
ou de decisão judicial e tem como consequência o retorno do
indivíduo à situação de estrangeiro.
Comentários:
Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da
Justiça, já que segundo a Constituição art.12§4º, será declarada a
perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em
virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para
permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis;
Gabarito: Errado.

53. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda


da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua
naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no
respectivo processo administrativo.
Comentários:
Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em
julgado, nos termos da Constituição em seu art. 12§4º, I.
Gabarito: Errado.
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54. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a


nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o
indivíduo poderá readqu iri- la por meio de decisão favorável em ação
rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização.
Comentários:
Só é admitida a rea quisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49,
no caso da perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável
que o indivíduo que teve a sua naturalização cancelada por sentença
jud icial faça novamente um requerimento e adquira de novo a
naciona lidade. A hipótese de novo procedimento de naturalização é,
então, descabida . A hipótese da ação rescisória poderia ser um meio
válido, já que assim, se alterariam os efeitos da decisão passa da em
ju lgado, mas só seria admitida com a superveniência de fatos novos
não conhecidos à época da decisão.
Gabarito: Errado.

Idioma e símbolos nacionais:


Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República
Federativa do Brasil.
§ 1 o - São símbolos da República Federativa do Brasil a
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2° - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
ter símbolos próprios.

DIREITOS POLÍTICOS:
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são
aqueles usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo
expressão da "soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões :
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e,
nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.

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Veja que a Constituição tratou sufrágio e


voto como conceitos diferentes. Para a doutrina, temos que:
 Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será
universal, não havendo restrições de cunho econômico ou
intelectual.
 Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto,
secreto, periódico, e com valor igual para todos (estas
características, bem como a universalidade, são cláusula
pétreas, não podendo ser abolidas por emenda
constitucional). A Constituição também diz que o voto
também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e
70 anos de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no
serviço militar obrigatório.O voto obrigatório, no entanto,
não é uma cláusula pétrea.
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se
exerce pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei
nº 9.709/98, art. 2º: plebiscito e referendo são consultas for-
muladas ao povo para que delibere sobre matéria de
acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa
ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos:
 Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo
ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou
denegar o que lhe tenha sido submetido.
 Referendo - é convocado com posterioridade a ato
legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva
ratificação ou rejeição.
É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o
referendo e convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por
decreto legislativo (ainda segundo a Lei nº 9.709/98) pois é
matéria que independe da sanção do Presidente da República.
Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao
Poder Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar).
A iniciativa popular também pode ser exercida para feitura de leis
federais, estaduais ou municipais, através do cumprimento dos
seguintes requisitos:
 FEDERAL (CF, art. 61 §2º) será proposta na Câmara dos
Deputados e subscrito por, no mínimo:
 1% do eleitorado nacional;
 De pelo menos 5 estados; e
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 Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles;


 ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) deverá ser regulada por uma Lei
Ordinária;
 MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII) será subscrita por no mínimo
5% do eleitorado.

55. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da


soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,
a) a lei delegada.
b) o plebiscito.
c) a resolução.
d) a medida provisória.
e) a lei ordinária.
Comentários:
A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Ele tem traços de
democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes
eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de
democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito,
Referendo e Iniciativa Popular".
Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito.
Gabarito: Letra B

56. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio


universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria
dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.
Comentários:
Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto
seria o exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o
direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto
(secreto, aberto...).
Gabarito: Errado.

57. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto,


direito constitucionalmente assegurado,
a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional,
aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição.
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.
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c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.


d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.
e)constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição.
Comentários:
O voto constitui uma cláusula pétrea expressa na Constituição, em
seu art. 60 §4º, II. Porém, lembremos que foi gravado como
cláusula pétrea apenas as suas características de ser direto,
secreto, universal e periódico (expressamente) e com valor igual
para todos (implicitamente). Não foi gravado como cláusula pétrea
a obrigatoriedade do voto, que pode ser suprimida.
Assim, a letra A e B estão incorretas e a letra E está correta.
A letra C é incorreta pois a facultatividade só vem aos 70 anos e
não aos 60 anos. E a letra D está incorreta já que os analfabetos
possuem facultatividade para votar.
Gabarito: Letra E.

58. (CESPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça


que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o
poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de
seus representantes eleitos para tal finalidade.
Comentários:
A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-
direta). Ou seja, em regra temos uma democracia representativa
(indireta), com o poder do povo sendo exercido por meio de seus
representantes eleitos. No entanto, há institutos de democracia direta
expressamente previstos no texto constitucional, são eles: o
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular.
Gabarito: Errado

59. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse


lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para
todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria
a) constitucional.
b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei
complementar.
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.
d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro
demandaria a edição de emenda à Constituição da República.
Comentários:
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Sabemos que a Constituição protegeu como cláusula pétrea o voto e


sua qualidade de ser "direto, secreto, universal e periódico" (CF, art.
60 §4º, II). A Constituição não fez essa proteção à qualidade de
"obrigatório" do voto. Desta forma , o voto poderá vir a se tornar
facultativo.
No entanto, a própria const itu ição diz que o voto é obrigatório para
todos aqueles não analfabetos ou conscritos que tiverem entre 18 e
70 anos de idade. Assim, não bastaria uma lei, mas uma emenda
constitucional para que o voto viesse a deixar de ser obrigatório.
Gaba rito: Letra D.

60. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do


processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera
estadual.
Comentários:
A iniciativa popular pode ocorrer nas 3 esferas. Todas as 3 hipóteses
são previstas constitucionalmente.
Gabarito: Errado.

Direitos Políticos Positivos X Negativos:


Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em
"positivos" e "negat ivos".
• Di reit os políticos positivos são as normas que falam sobre a
ação do cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o
referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições de
eleg ibi lidade.
• Direitos políticos negativos são aquelas disposições
normativas que inviabilizam a participação da pessoa na vida
política - são os casos de perda e suspensão de direitos
políticos e os casos de inelegibilidades.

61. (NCE/Técnico Adm. - MPE-Rl/2007) Os direitos políticos


positivos correspondem às previsões constitucionais que restri ngem o
acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos
adm inistrativos.
Comentários:
A questão erra, pois definiu errado o que seria direitos políticos
positivos, estes seriam as normas que fa lam sobre a ação do cidadão
política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito,
a iniciativa popu lar e as co ndições de elegibi lidade.
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Gabarito: Letra B.

listamento eleitoral:
§ 1 o - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2° - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros
e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos.
§ 40 - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Esquematizando:

16 anos 18 anos 70 anos

Facultativo Obrigatório Facultativo

1. Também é facultativo para os analfabetos;


{ 2. São inalistáveis:

• Estrangeiros;
• Conscritos (aqueles que forem alistados ou
recrutados) enquanto estiverem no serviço
militar obrigatório;

Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também


inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão
estabelecidos em uma lei complementar que trará
também os prazos da cessação deste imped imento.

62. (FCC/ AJEM - TRT 8 ° /2010) A a listabilidade se trata de


capacidade eleitoral classificada por
a) linear.
b) formal.
c) funcional.

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d) ativa.
e) perpendicular.
Comentários:
A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente "doido"
que não significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais óbvia. Só
para confundir os candidatos.
O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna
eleitora, e assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa -
capacidade de votar.
Gabarito: Letra D.

63. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto


são obrigatórios para os:
a) analfabetos.
b) maiores de dezoito anos.
c) maiores de setenta anos.
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
Comentários:
Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório.
Gabarito: letra B.

64. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto


são obrigatórios para os maiores de setenta anos.
Comentários:
Errado. O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa
de 18 a 70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º).
Gabarito: Errado.

65. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto


são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço
militar obrigatório.
Comentários:
Errado. Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são
inalistáveis, logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14
§2º).
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Gabarito: Errado.

66. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é


facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar
obrigatório.
Comentários:
Errado. Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis
(CF, art. 14 §2º).
Gabarito: Errado.

67. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente


inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Comentários:
Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são
"absolutamente" inelegíveis, não há exceção.
Gabarito: Errado.

68. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis,


razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.
Comentários:
Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os
inalistáveis e os analfabetos.
Gabarito: Errado.

69. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o


período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.
Comentários:
A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante
o serviço militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por serem inalistáveis,
são por consequência inelegíveis, já que a capacidade eleitoral
passiva pressupõe a capacidade eleitoral ativa, a qual os conscritos
ficam impedidos de exercer.
Gabarito: Correto.

70. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-


se como eleitores.
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Comentários:
A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-se
como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
Gabarito: Errado.

71. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado


aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento
como eleitores.
Comentários:
Os naturalizados possuem os mesmo direitos políticos dos natos,
ressalva se faz apenas aos cargos que são privativos de natos (CF,
art. 12 §3º).
Gabarito: Errado.

72. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os


brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os
policiais militares.
Comentários:
Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora
esteja correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º).
Gabarito: Errado.

73. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da


República, são inalistáveis e inelegíveis
(A) somente os analfabetos e os conscritos.
(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.
(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.
(D) somente os estrangeiros e os conscritos.
Comentários:
Segundo a Constituição, os analfabetos são inelegíveis, porém, eles
podem se alistar como eleitores.
Ao mesmo tempo, inelegíveis e inalistáveis, somente os estrangeiros
e os conscritos.
Gabarito: Letra D

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Condições de elegibilidade
§ 3 0 - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da
República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado
e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.

~ Pulo do Gato:
Idades mínimas para os cargos!
Como dica, podemos reunir as seguinte informações:
• 18 anos = só vereador;
• 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice -
Governadores .
• 35 anos = É necesário aos cargos que demandam experiência,
sabedoria ... Senador, Pres idente e Vice-Presidente da Repúb lica .
• O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federa l,
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de
paz.

74. (FCC/ Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual


do Estado de Atena , encontra- se na cond ição de inalistável, mas não
tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse
caso, a ineleg ibilidade é relativa .
Comentários:
Errado. A inelegi bi lidade será absoluta , já que para poder ser votado,
o candidato deve possuir a capacidade eleitoral ativa (ser alistável) .
Isso é uma condição de elegibi lidade segundo a Constituição em seu
art. 14 §3º, III.
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Gabarito: Errado.

75. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral


passiva é concernente ao direito político classificado por
alistabilidade.
Comentários:
Errado. Alistabilidade é o direito de o cidadão se tornar eleitor, ou
seja, exercer a capacidade elitoral ativa. Já a capacidade eleitoral
passiva está relacionada à elegibilidade.
Gabarito: Errado.

76. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de


elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade
mínima de
a) vinte e um anos.
b) dezoito anos.
c) vinte e cinco anos.
d) trinta anos.
e) trinta e cinco anos.
Comentários:
A Constituição exige neste caso: 21 anos. É a regra geral.
Gabarito: Letra A.

77. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de


elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para
concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado
Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima
de:
a) 21, 35, 21 e 18 anos.
b) 30, 30, 18 e 18 anos.
c) 30, 35, 21 e 21 anos.
d) 35, 30, 21 e 18 anos.
e) 35, 35, 30 e 21 anos.
Comentários:
Essa faz um resumão...
Gabarito: Letra C.
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78. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem


28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para
elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário
poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador,
Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).
Comentários:
Para Senador exige-se 35 anos (CF, art. 14 §3º, a).
Gabarito: Errado.

79. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá


eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da
República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-
Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel
(brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama Yoshi (
brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus (
brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros
cargos candidatar-se, respectivamente, a
a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da
República.
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.
c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-
Governador.
d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador.
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.
Comentários:
Letra A - Errado. Ahmed pode ser Deputado, Yokama pode ser Vice-
governador, mas Tício NÃO pode ser Presidente já que precisaria de
35 anos de idade.
Letra B - Errado. Ahmed pode ser Governador, mas Yokama NÃO
pode ser Senador, pois não possui 35 anos. Tício, também NÃO pode
ser Governador já que precisaria de 30 anos de idade.
Letra C - Errado. Presidente da República precisa ser nato, logo
Ahmed está fora!
Letra D - Errado. O Vice-Presidente também precisa ser nato! Tchau
Ahmed!!!
Letra E - Correto. Nesta aqui não há restrições não observadas pelos
candidatos.
Gabarito: Letra E.

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80. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de


elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade
mínima de vinte e um anos.
Comentários:
Correto. O art. 14 §3º, VI da Constituição traz as idades mínimas que
devem possuir os candidatos ao cargos políticos. Neste dispositivo,
podemos observar que a idade mínima para Deputado Estadual é de
21 anos.
Gabarito: Correto.

81. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a


Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado
Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.
Comentários:
Correto. Como dica, podemos reunir as seguinte informações:
- 18 anos = só vereador;
- 30 anos = É a exigência somente para Governadores e Vice-
Governadores.
- 35 anos = É necessário aos cargos que demandam experiência,
sabedoria... Senador, Presidente e Vice-Presidente da República.
- O que sobrou? 21 anos, aplicável aos cargos de Deputado Federal,
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz.

82. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a


Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.
Comentários:
Correto. O cargo de Governador e de Vice-Governador exige uma
idade mínima de 30 anos, segundo o art. 14 §3º, VI, b da
Constituição.
Gabarito: Correto.

83. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a


Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é
necessário a idade mínima de 35 anos.
Comentários:

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Correto. Como dica, recomendamos lembrar que o Senador é o cargo


conhecido pela experiência, sabedoria, assim, exige a maior idade
(juntamente com o cargo de Presidente e Vice da República), que
será de 35 anos, nos termos do art. 14, §3º, VI, a, da Constituição.
Gabarito: Correto.

84. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a


Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Prefeito é necessário a idade mínima de 21 anos.
Comentários:
Correto. É a exigência feita pela Constituição, nos termos do art. 14
§3º, VI, c.
Gabarito: Correto.

85. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos


aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade
eleitoral ativa.
Comentários:
Embora a capacidade eleitoral passiva, pressuponha a ativa, a
recíproca não é verdadeira, já que os analfabetos podem votar, mas
são inelegíveis (CF, art. 14 §§ 3º e 4º).
Gabarito: Errado.

86. (ESAF/MPOG/2005) No âmbito dos direitos políticos, o


analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito para nenhum cargo
eletivo.
Comentários:
O analfabeto possui a capacidade eleitoral ativa (votar) mas não a
passiva (ser votado) - CF art. 14 §4º.
Gabarito: Correto.

87. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral


ativa é suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.
Comentários:
A capacidade eleitoral ativa é um requisito necessário, mas não
suficiente para a capacidade eleitoral passiva. Esta pressupõe o

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atendimento dos demais requisitos do art. 14 §3º. Por exemplo, um


analfabeto pode votar, mas não é elegível (CF, art.14 §4).
Gabarito: Errado.

88. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF


determina como condição de elegibilidade para o cargo de presidente
e vice-presidente da República a idade mínima de trinta anos.
Comentários:
Presidente da República e seu Vice são cargos que demandam muita
experiência e "sabedoria", por isso, a Constituição estabeleceu a
idade de 35 anos (a maior) da relação para estes cargos.
Essa idade também é a necessária para o cargo de Senador.
Gabarito: Errado.

89. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o


cargo de governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima
de trinta e cinco anos.
Comentários:
Basta o candidato possuir 30 anos de idade para ser Governador do
DF.
Gabarito: Errado.

90. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de


presidente e vice-presidente da República e senador aqueles que
contarem com menos de trinta e cinco anos de idade.
Comentários:
É uma condição de elegibilidade imposta pelo art. 14 §3º. Segundo
tal dispositivo, somente a partir dos 35 anos é que o cidadão pode se
candidatar a Presidente e Vice da República, ou Senador.
Gabarito: Correto.

91. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o


nacional que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos
políticos.
Comentários:

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A Constituição ao trazer os requisitos para elegibilidade em seu art.


14 §3º, dispõe no inciso II que é requisito para se eleger: o pleno
exercício dos direitos políticos.
Gabarito: Correto.

Reeleição e candidatura a outro cargo ara os Chefes do


Executivo.
Por "chefes do executivo" entenda-se : Presidente da República,
Governadores e Prefeitos.
§ 50 O Presidente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser
reeleitos para um único período subsequente.
Este parágrafo se aplica basicamente ao vice-p residente ou a quem,
porventura, vir a assumir o cargo de chefe do Executivo em no caso
de dupla vacância. Não se aplica àqueles casos onde o Pres. da
Câmara, do Senado e etc. assumem temporariamente a função do
Presidente da República.
§ 6° - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos
até seis meses antes do pleito.
É o que chama mos de desincompatibilização, ou seja, desvencilha-
se do cargo para não incorrer em inelegibi lidade.

9 2 . (FCC/ Analista - TRT-18ª /2008) Para concorrerem a outros


cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do
Distrito Federa l e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito .
Comentários:
Correto. É a chamada "desincompatibilização". Sempre que o chefe
do executivo quiser concorrer a outros cargos ( não se aplica à
reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses antes do
pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.
Gabarito: Correto.

93. (FCC/ Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipa l


de Po seidon, está termina ndo seu segundo mandato, decorrente de
uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibi lidade, em gera l, é re lativa .

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Comentários:
Correto. No caso em tela, Perseu será inelegível para o cargo de
Prefeito de Poseidon, já que a reeleição só pode ocorrer para um
único período subsequente. Porém, ele poderá concorrer a outros
cargos, não sendo para estes inelegível, desde que se
desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.
Gabarito: Correto.

94. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os


Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para
concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos
mandatos até quatro meses antes do pleito.
Comentários:
Errado. A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes
do pleito e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).
Gabarito: Errado.

95. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da


República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos
respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito
(Certo/Errado).
Comentários:
A desincompatibilização deve ocorrer em até 6 meses antes do pleito
e não quatro meses (CF, art. 14 §6º).
Gabarito: Errado.

96. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os


governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem
exercendo os mandatos pela segunda vez seguida.
Comentários:
Ainda que ele esteja exercendo o mandato pela segunda vez seguida
ele deverá se descompatibilizar do cargo, renunciando 6 meses antes
do pleito, já que não há ressalvas no art. 14 §6º da CF.
Gabarito: Errado.

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97. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os


governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão
ser reeleitos para apenas um período subsequente, o que não impede
que, antes do término do segundo mandato consecutivo, eles
renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo cargo.
Comentários:
Ainda que renunciem, eles não poderão ocupar o mesmo cargo por
três vezes seguidas. Esta renúncia, chamada de
desincompatibilização, deve ocorrer caso eles queiram concorrer a
outros cargos.
Gabarito: Errado.

98. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos


cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do
Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito.
Comentários:
No caso de reeleição, não há necessidade de desincompatibilização
(CF, art. 14 §6º), essa só é necessária para candidatura a outros
cargos.
Gabarito: Errado.

99. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Para concorrerem a outros


cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do
Distrito Federal e os prefeitos não precisam renunciar aos respectivos
mandatos antes do pleito.
Comentários:
Segundo a Constituição em seu art. 14 § 6º, para concorrerem a
outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito. É o que chamamos de
desincompatibilização, ou seja, desvencilha-se do cargo para não
incorrer em inelegibilidade.
Gabarito: Errado.

100. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a


CF, os prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos
subsequentes ao do primeiro mandato.
Comentários:

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Eles podem ser reeleitos para apenas 1 período subsequente (CF, art.
14 §5º).
Gabarito: Errado.

101. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a


CF, os prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito, caso desejem se candidatar
à reele ição.
Comentários:
Tal regra, chamada "descompatibi lização" (CF, art. 14 §6º), se aplica
somente no caso de candidatura à outro cargo. No caso de reeleição
não precisa renunciar.
Gabarito: Errado .

Inelegibilidade reflexa
§ 70 - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.
Dá-se o nome de reflexa, pois é uma inelegibilidade que ocorre
indiretamente, essas pessoas somente são inelegíveis porque são
parentes de um chefe do Executivo.
O objetivo desta inelegibilidade é impedir o uso da máquina pública
em prol das candidaturas pessoais, e após a emenda 16/97 - que
abriu a possibilidade de reeleição - passa a ter objetivo de impedir
que uma mesma família continue por anos à frente do governo.
Vamos analisar calmamente este importante parágrafo.

1.• ~!
Como entender esta
inelegibilidade pela Constituição e pela jurisprudência:
1- Um chefe do Executivo pode se reeleger? Sim. desde que ele
esteja no seu primeiro mandato

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2- Um chefe do Executivo pode se candidatar a outro cargo eletivo?


Sim, porém ele deverá se desincompatibilizar até 6 meses antes do
pleito, por força do § 6º .
3- Um parente até 2º grau do chefe do executivo pode se
candidatar? Sim, porém, se o cargo escolhido for no território da
circunscrição on de o chefe do Executivo, parente seu, mantém o
mandato, esta can didatura só poderá ocorrer caso este chefe do
Executivo se desincompatibilize em até 6 meses antes do pleito.
Até aqui podemos entender pela própria leitura do texto
constitucional. Porém, com o advento da EC 16/97 que criou a
possibilidade da reeleição, este parágrafo § 7º precisou tomar um
novo entend imento, que foi dado pelo TSE e posteriormente ratificado
pelo STF. O entendimento é o seguinte:
1- Se o chefe do Executivo estiver em seu primeiro mandato, ele
poderá se ree leger? Sim, da mesma forma, a inelegibilidade reflexa
não ocorrerá para seus parent es caso este chefe do executivo se
desincompatibilize do cargo 6 meses antes da eleição. Assim seus
parentes serão elegíveis a cargos políticos inclusive na
circunscrição de seu mandato.
2- Se o chefe do Executivo estiver em seu segundo mandato, ele
terá o direito à reeleição? Não, desta forma mesmo que ele se
desincompatibilize do cargo 6 meses antes da eleição, ainda assim
não conseguirá afastar essa inelegibilidade reflexa para seus
parentes, pois, desta forma impede-se que uma mesma família
permaneça no poder por mais de dois mandatos consecut ivos
naquela circunscrição .
(.

Súmula Vinculante nº 18-+A


dissolução da sociedade ou do v ínculo conjugal, no curso do
mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no §7º do art. 14 da
Constituição Federal .

102. (FCC/ Auditor - TCE-R0/2010} Em relaçã o às condições de


e legi bil idade, é correto afirmar que
a ) para co ncorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e
os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
b)cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à
reeleição, não poderá concorrer pa ra eleições à vereança nesta
mesma circunscrição municipa l.

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c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e


à elegibilidade.
d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu
titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do
mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente,
e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima
eleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na
Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção
da probidade administrativa.
Comentários:
Letra A - Errado. A desincompatibilização é necessária somente aos
chefes do Executivo, não é aplicável aos parlamentares (CF, art. 14
§6º).
Letra B - Correto. O cunhado (parente de segundo grau por
afinidade) incorre em inelegibilidade reflexa para cargos dentro da
circunscrição do chefe do Executivo. Como ele não é candidato a
reeleição, não pode se candidatar então a vereador deste município
(CF, art. 14 §7º).
Letra C - Errado. Os analfabetos podem votar, mas não podem ser
votados já que são inelegíveis
Letra D - Errado. O vice-presidente que assumir o cargo
definitivamente pode concorrer a apenas um mandato subsequente,
pois esta já será dada como a sua reeleição. Caso ele viesse a se
candidatar novamente para o cargo de Presidente, seria o seu 3º
mandato consecutivo, o que não é permitido (CF, art. 14 §5º).
Letra E - Errado. Isso é papel da lei complementar (CF, art. 14 §9º).
Gabarito: Letra B.

103. (FCC/TCE-SP/2011) João, Vereador que possuía a idade


mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de
2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012
para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã
gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende
candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese,
a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito,
de modo a ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de
concorrer à reeleição, por ser parente consanguínea de 2º grau de
titular de mandato no Município.

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b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito,


de modo a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à
eleição para Prefeito.
c) João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito, a menos
que Maria renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.
d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a
idade mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria
concorrer à reeleição.
e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos
cargos pretendidos respectivamente.
Comentário:
A questão tenta cobrar do candidato o conhecimento sobre a
inelegibilidade reflexa, que é prevista no art. 14 §7º da Constituição.
A inelegibilidade reflexa impede a eleição de parentes de Prefeitos,
Governadores e Presidente da República, dentro do território que
exerce o mandato. Para que uma mesma família não fique como
chefe do Poder Executivo por diversos mandatos consecutivos, e nem
que se use a máquina estatal em prol de suas candidaturas.
Veja que no caso da questão, não há qualquer impedimento para a
candidatura de nenhuma das duas pessoas citadas, pois ambas são
vereadores. Não foi citado, em momento algum, que são parentes
do Prefeito, Governador ou Presidente, mas sim que uma delas quer
“concorrer ao cargo de prefeito”.
Gabarito: Letra E.

104. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As inelegibilidades possuem


justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição
Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou
afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados
federais.
Comentários:
Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é questionada,
alcança somente cargos de chefes do Executivo (Presidente,
Governador e Prefeito), não alcança os cargos legislativos (CF, art. 14
§7º).
Gabarito: Errado.

105. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Considere a seguinte situação


hipotética. José, que jamais exerceu qualquer cargo eletivo, é irmão
de Josias, que, por sua vez, é prefeito de determinado município.
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Nessa situação, caso José pretenda lançar-se candidato a vereador,


sua candidatura não poderá ser apresentada no mesmo município em
que seu irmão Josias é prefeito.
Comentários:
José está incorrendo em inelegibilidade reflexa, nos termos do art. 14
§7º da Constituição.
Gabarito: Correto.

106. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Na hipótese de criação


de município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-
mãe não pode se candidatar a chefe do Executivo do município
recém-criado, devido à inelegibilidade reflexa.
Comentários:
Segundo o STF (RE 158.314-2), no caso da criação de Município por
desmembramento, o parente do Prefeito do Município-mãe
permanece impedido por inelegibilidade reflexa (CF, art. 14 §7º) não
podendo candidatar-se a Chefe do Executivo do Município recém-
criado.
Gabarito: Correto.

107. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso o prefeito de um município e


seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os
mesmos cargos, não haverá inelegibilidade.
Comentários:
Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF,
art. 14 §7º).
Gabarito: Correto.

108. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da


governadora de um estado da Federação pretender concorrer à
primeira eleição para mandato local, ele será inelegível.
Comentários:
Pois ele incorrerá na chamada "inelegibilidade reflexa ou indireta"
prevista na Constituição em seu art. 14 §7º.
Gabarito: Correto.

109. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha


que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual
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governador do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é


inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato
parlamentar pelo referido estado.
Comentários:
Pois no caso de reeleição não se aplica a inelegibilidade reflexa (CF,
art. 14 §7º).
Gabarito: Errado.

110. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de


um estado da Federação em 2006, é casada com o irmão de
Leopoldo, que pretende ser candidato ao cargo de governador do
mesmo estado em 2010. Nessa situação, Leopoldo é inelegível,
devido ao grau de parentesco com Maria.
Comentários:
Pois a inelegibilidade reflexa só atinge parentes de "chefes dos
Executivo" (Presidente, Governador e Prefeitos). Como Maria é
senadora, não há o que se falar de inelegibilidade de seus parentes.
Gabarito: Errado.

111. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica


àquele que já é detentor de mandato eletivo e é candidato à
reeleição.
Comentários:
Inelegibilidade reflexa, ou indireta, é aquela que ocorre aos parentes
ou cônjuge do chefe do Poder Executivo. Assim, o cônjuge ou
parentes, consanguíneos ou afins até 2º grau, não poderão se eleger
a cargos eletivos no território da circunscrição do mandato do chefe
do executivo. Porém, no caso de reeleição, não há o que se falar na
inelegibilidade reflexa prevista (CF art. 14 §7º).
Gabarito: Correto.

112. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade


reflexa aplica-se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até
segundo grau, de quem tiver substituído o Presidente da República
dentro dos seis meses anteriores à eleição.
Comentários:
Isto é respaldado pela Constituição em seu art. 14 §7º.
Gabarito: Correto.

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Eleição do militar
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes
condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-
se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado
pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Art. 142, § 3º, V → O militar não poderá, enquanto em
serviço ativo, estar filiado a partido político.
A Constituição fala em “militar alistável” para excluir os conscritos
(pessoas em serviço militar obrigatório) desta elegibilidade, já que
como sabemos, os conscritos são inalistáveis.
Para concursos, o importante, que deve ser fixado é o seguinte:
 Se < 10 anos de serviço  deverá afastar-se da atividade;
 Se > 10 anos de serviço  será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Segundo o TSE, esse afastamento do militar com menos de 10 anos
de serviço se dá em caráter definitivo1. O que não acontece para o
militar que tenha mais de 10 anos de serviço, que deverá ficar
agregado (deixar de exercer as suas funções, porém com direito a
remuneração) pela autoridade superior e só deverá ir para
inatividade se eleito.
Interessante notar que o militar não pode se filiar a partido político
enquanto estiver em serviço ativo, mas aqui, em princípio, acontece
um paradoxo, já que a filiação partidária é condição de elegibilidade
e, segundo as leis eleitorais, tal filiação deve acontecer há pelo
menos 1 ano do pleito eleitoral. Tal incompatibilidade foi sanada pelo
TSE, que decidiu não se aplicar tal disposição aos militares. Assim, no
entendimento do TSE: ao militar da ativa que pretenda concorrer a
cargo eletivo não se aplica a condição de elegibilidade relativa à
filiação partidária, necessita-se apenas do pedido de registro de
candidatura, após a sua escolha em convenção partidária2.

113. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Sobre os direitos políticos,

1
Recurso Especial Eleitoral nº 20.318/2002.
2
Entendimento baseado na resolução TSE nº 20.993/02, art. 12, § 2º e na
Resolução TSE nº 21.608/04, art. 14, § 1º.
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a) podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o


período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
b) a ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.
c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal
não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.
d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é
elegível desde que se afaste da atividade.
e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral
no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação
com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Comentário:
Letra A - Totalmente errado. Nem os estrangeiros e nem os
conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório, podem se
alista como eleitores.
Letra B - Errado. Ela corre em segredo de justiça segundo o art. 14
§11 da Constituição Federal.
Letra C - Errado. Versa o art. 14 §6º da Constituição que, para
concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Assim, caso fosse concorrer "ao mesmo cargo" (reeleição), ele não
precisaria se "desincompatibilizar", mas para concorrer a outros
cargos precisa.
Letra D - Errado. Temos que fixar:
 Se < 10 anos de serviço  deverá afastar-se da atividade;
 Se > 10 anos de serviço  será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Letra E - Correto. CF, art. 14 §10.
Gabarito: Letra E.

114. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT


24ª/2011) O militar alistável elegível, se contar mais de:
a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
b) dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.

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d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.


e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar,
no ato da diplomação, para a inatividade.
Comentários:
É importante fixar a disposição constitucional que encontramos no
art. 14 §8º:
 Se < 10 anos de serviço  deverá afastar-se da atividade;
 Se > 10 anos de serviço  será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Gabarito: Letra A.

115. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Benedito, militar alistável, com


menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador
nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível,
a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se
eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se
não for eleito, retornará a atividade.
b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela
autoridade superior, sendo colocado à disposição, até o término do
seu mandato.
d) deverá afastar-se da atividade.
e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se
eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se
não for eleito, retornará imediatamente à atividade.
Comentário:
É a regrinha que tem que ser decorada:
 Se < 10 anos de serviço  deverá afastar-se da atividade;
 Se > 10 anos de serviço  será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.
Gabarito: Letra D.

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116. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O militar alistável é elegível e,


se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da
atividade.
Comentários:
Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu art. 14 §8º,
o afastamento só é necessário se o militar contar com menos de 10
anos de serviço. Caso o militar conte com mais de 10 anos de serviço
ele ficará agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Gabarito: Errado.

117. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é


inelegível.
Comentários:
O militar, se alistável é elegível, é o que dispõe o art. 14 §8º da
Constituição.
Gabarito: Errado.

118. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em relação aos direitos


políticos, estabelece a Constituição que:
a) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por
falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que
para um único período subsequente.
b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.
c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de
improbidade administrativa.
d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não
precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.
e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de
serviço, deverá afastar-se da atividade.
Comentários:
Letra A - Errado. O chefe do executivo tem direito a concorrer a
reeleição, desde que para um único período subsequente Já que
segundo a Constituição em seu art. 14 § 5º os chefes do Executivo e
quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos
mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
Letra B - Correto.Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por
força do art. 14 §1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de
acordo com o §4º do mesmo artigo.
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Letra C - Errado .Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrá ria)


dos direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou
suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.
Letra D - Errado. Essa é a chamada "desincompatibilização". Sempre
que o chefe do executivo quiser concorrer a outros cargos ( não se
aplica à reeleição) ele precisa se desincompatibilizar em até 6 meses
antes do pleito, nos termos da Constituição em seu art. 14 §6º.
Letra E - Errado. O erro é que, nos termos da Constituição em seu
art. 14 §8º, o afastamento só é necessário se o mi litar contar com
menos de 10 anos de serviço . Caso o m ilitar conte com ma is de 10
anos de serviço ele ficará agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
Gaba rito: Letra B.

Inelegibilidade e roteção à legitimidade das elei ões


§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a f im de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para
exercício de mandato considerada vida pregressa do
candidato, e a normalidade e legit im idade das eleições
contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta.

119 . (CESPE/ Auditor - SEFAZ-ES/ 2013} Consoante a doutrina,


as hipóteses de inelegibilidade absoluta podem ser estabelecidas na
CF e na legislação infraconstitucional.
Comentários:
Errado, as inelegibilidades absolutas (impedimento eleitoral para
qualquer cargo eletivo) estão taxativamente previstas na CF/88.
Gabarito: Errado.

120. (CESPE/TRE-G0/2009} É vedada a criação de outros casos


de inelegibi lidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.
Comentários:
Esses outros casos poderão ser criados por lei complementar,
conforme dispõe o art. 14 §9º.
Gabarito: Errado.

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121. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Lei complementar é a


única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação
de outros casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na
própria CF.
Comentários:
É o que prevê a Constituição em seu art. 14 §9º § 9º ao dizer que a
lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade
administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou
indireta.
Gabarito: Correto.

122. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto


afirmar que:
a) a inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser
estabelecida, taxativamente, em lei ordinária específica.
b) a Constituição determina que não podem alistar-se como eleitores
os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
conscritos. Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos,
dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar
obrigatório.
c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e
referendos. Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a
ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva
ratificação ou rejeição, o referendo é convocado com anterioridade a
ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar
ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
d) segundo a doutrina, o sufrágio restrito poderá ser censitário,
quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica, ou
capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica
especial (natureza intelectual por exemplo).
e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta,
não consiste em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.
Comentários:

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Letra A – Errado. A lei ordinária não é instrumento hábil para instituir


hipóteses de inelegibilidade, sejam elas relativas (para alguns cargos
eletivos) ou absolutas (para quaisquer cargos eletivos). As
inelegibilidades são atribuídas pela própria Constituição Federal, e
somente poderão ser ampliadas por emendas constitucionais ou,
então, leis complementares (nos termos da CF, art. 14 §9º).
Letra B – Errado. Segundo a Constituição, os conscritos seriam
aqueles que estiverem prestando serviço militar obrigatório, não há
distinção de funções, não podendo ser excluídos os médicos,
dentistas, farmacêuticos e veterinários que estejam prestando serviço
militar obrigatório.
Letra C – Errado. A questão inverteu os conceitos. O Plebiscito é
convocado com anterioridade, enquanto o referendo é convocado
posteriormente, para se ratificar algum ato.
Letra D – Correto. A questão tratou de assunto doutrinário. O voto no
Brasil (atualmente) é universal, não há quaisquer restrições de cunho
econômico ou intelectual. Essas restrições, caso ocorram, geram o
chamado “sufrágio censitário”, quando a restrição for de cunho
econômico (como já ocorreu no Brasil, só poderiam votar aqueles que
tiverem uma renda mínima estipulada), ou então o “sufrágio
capacitário”, que deriva das qualificações mínimas de cunho
intelectual.
Letra E – Errado. As inelegibilidades podem ser relativas, quando
impedem que a pessoa se candidate para um determinado cargo (por
exemplo, o Prefeito que já estiver no seu segundo mandato, não
pode se candidatar para um terceiro mandato de prefeito, mas pode
se candidatar a Governador ou outros cargos fora do seu município),
ou então, podem ser absolutas, quando não se pode candidatar para
nenhum cargo. Estas ocorrem quando não há o cumprimento das
condições de elegibilidade, por exemplo, a idade mínima de 18 anos.
Gabarito: Letra D.

123. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito dos direitos


políticos regidos na Constituição Federal de 1988, assinale a
afirmativa correta.
a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de
inelegibilidade além dos previstos na Constituição.

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b) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, não podendo se


candidatar a cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os
brasileiros naturalizados.
c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar
apenas a cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.
d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da
lei, apenas mediante plebiscito e referendo popular.
e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados
a partidos políticos, excepcionalmente, na forma de lei
complementar.
Comentários:
Letra A – Correta. Os parágrafos do art. 14 trazem diversas hipóteses
de inelegibilidade (inalistáveis, inelegibilidade reflexa etc.). Estas
hipóteses, no entanto, não são exaustivas, pois o art. 14, §9.º, da
Constituição Federal dispõe que a lei complementar estabelecerá
outros casos de inelegibilidade.
Letra B – Errada. A Constituição, no art. 14, §1.º, estabelece as
“condições de elegibilidade”. Entre estas condições, está a de ser
brasileiro. Porém, ser brasileiro independe de ser nato ou
naturalizado, logo, erra a alternativa ao dizer que apenas os
brasileiros natos são elegíveis.
Letra C – Errada. Os analfabetos, assim como os inalistáveis
(estrangeiros e conscritos) foram excluídos da “capacidade eleitoral
passiva”, ou seja, não podem ser eleitos por força do art. 14, §4.º,
da Constituição.
Letra D – Errada. Pela Constituição Federal (art. 14), temos que a
forma direta de participação popular na vida política nacional se dá
mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular; esta última foi
excluída pela assertiva, por isso a sua incorreção.
Letra E – Errada. Estar filiado a um partido político é uma condição de
elegibilidade prevista no art. 14, §3.º, V, da Constituição Federal.
Não há no texto constitucional a relativização em lei complementar
disposta na assertiva.
Gabarito: Letra A.

Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME)


§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a
Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
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§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em


segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
Note que essa ação correrá em segredo de justiça, ela não é uma
ação pública, e a CF foi omissa ao eleger seus legitimados. Porém,
integrando as leis eleitorais e entendimentos doutrinários, temos
como legitimados para propor esta ação de impugnação (AIME):
 Qualquer eleitor;
 Partido político ou coligação;
 Ministério Público.

124. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser


impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de
abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de
a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.
b) 15 dias contados da diplomação.
c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.
d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.
e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.
Comentários:
O prazo para propositura da ação de impugnação de mandato eletivo
(AIME) será de 15 dias contados da diplomação, que é o ato da
justiça eleitoral atestando que o candidato realmente foi eleito para o
referido cargo (CF, art. 14 §10).
Gabarito:Letra B.

125. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere


que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de
certo município no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o
mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante a justiça
eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de
ação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.
Comentários:
Trata-se do teor de uma previsão constitucional encontrada no art.14
§10 que dispõe que o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a
Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.
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Gabarito: Correto.

126. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato,


proposta em face de prática de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude pelo candidato diplomado, tramitará em
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé .
Comentários:
O mandato eletivo pode ser impugnado, nos termos da CF, art. 14
§10º no prazo de 15 dias contados da diplomação. A ação deve ser
proposta perante a Justiça Eleitora l e deve haver provas de abuso do
poder econômico, corrupção ou fraude. Segundo a CF, art. 14 §11, a
ação de impugnação de mandato correrá em segredo de justiça, e o
autor responderá, na forma da lei se temerária ou de manifesta má-
fé.
Gabarito: Correto.

Perda ou sus ensão de direitos ~olíticos

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja


perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada
em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

CF, art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão


a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibi lidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação pena l cabível.
CF, art. 5°, VIII - Ninguém será privado de d ireit os por motivo de
cre nça re ligiosa ou de convicção filosófica o u política, salvo se as
invocar para eximir- se de obrigação legal a todos imposta e recusar-
se a cu mprir prestação alternativa, fixada em lei.

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Incorrendo nos casos enumerados neste artigo, a pessoa não poderá


exercer certos direitos que exigem cidadania plena, como impetrar
uma ação popular, concorrer a cargos eletivos entre outros.
Atenção a essa disposição: cassação de direitos políticos é vedada;
no Brasil, só existe perda ou suspensão.
A Constituição não elencou quais seriam os casos de perda e quais os
casos de suspensão. A doutrina, de forma não pacífica, admite
majoritariamente que apenas o inciso I configuraria caso de perda, já
que todos os outros são hipóteses reversíveis, ou de expressa
suspensão.
Ainda que pacificamente aceite o inciso I como causa de perda
definitiva dos direitos políticos, existe uma possibilidade de reversão
que ocorre de forma extremamente excepcional: a procedência de
uma ação rescisória anulando os efeitos da sentença transitada em
julgado.
Jurisprudência:
 Súmula nº 9 do TSE - a suspensão de direitos políticos
decorrente de condenação criminal transitada em julgado
cessa com o cumprimento ou a extinção da pena,
independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos
danos.

127. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos


políticos, cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo,
salvo no caso de:
a) incapacidade civil relativa.
b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em
julgado.
c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos.
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.
e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da
Constituição Federal.
Comentários:
A questão resolveu cobrar do candidato o conhecimento do art. 15 da
Constituição que veda a cassação direitos políticos, admitindo, no
entanto, a perda ou suspensão dos mesmos, desde que ocorra uma
das 5 hipóteses previstas em seus incisos, quais são:

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I - cancelamento da naturalização por sentença transitada


em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Vemos assim, que o erro está na letra A. A incapacidade civil deve
ser absoluta para fazer cessar os direitos políticos da pessoa.
Gabarito: Letra A.

128. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) É permitida a cassação de


direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.
Comentários:
Errado. Nunca poderá haver a cassação (retirada arbitrária) dos
direitos políticos. No Brasil, temos somente casos de perda ou
suspensão, nos termos do art. 15 da Constituição.
Gabarito: Errado.

129. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18


anos que invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de
se eximir da obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá
seus direitos políticos cassados, por se recusar a cumprir obrigação
imposta a todos pela Constituição.
Comentários:
Errado. Não existe cassação de direitos políticos. Tal indivíduo
sujeita-se à perda ou suspensão de seus direitos políticos, caso se
recuse igualmente a cumprir prestação alternativa fixada em lei.
Gabarito: Errado.

130. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A cassação dos direitos


políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a
incapacidade civil absoluta como na interdição.
Comentários:
Errado. Não existe cassação de direitos políticos no Brasil (CF, art.
15).
Gabarito: Errado.

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131. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina,


a perda dos direitos políticos tem caráter definitivo, como ocorre no
caso de incapacidade civil absoluta.
Comentários:
Errado, primeiramente que a doutrina não entende desta forma, por
seu turno, a incapacidade civil é causa de suspensão dos direitos
políticos e não de perda.
Gabarito: Errado.

132. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da


nacionalidade, na Constituição de 1988, marque a única opção
correta.
a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na
Constituição Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral
são elegíveis.
b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do
voto.
c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão
sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de
reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.
d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado
da Justiça é privativo de brasileiro nato.
e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro
naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.
Comentários:
Letra A - Errado. A banca considerou o seguinte: embora a
capacidade eleitoral passiva pressuponha a ativa, o inverso não é
verdadeiro. Existem pessoas que podem votar e não podem ser
votadas.No entanto, em nosso ver, a questão deveria ter sido
considerada correta, pois se a pessoa cumpriu TODOS os demais
requisitos, ela cumpriu também o requisito de ser elegível.
Letra B - Correto. Se o alistamento é "facultativo", o voto também
será, obviamente, facultativo.
Letra C - Errado. Nem sempre, pois os pais estrangeiros poderão
estar a serviço de seu país, quando então seus filhos serão
estrangeiros.
Letra D - Errado. O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o
da DEFESA.
Letra E - Errado. Seria caso de SUSPENSÃO e não de perda.
Gabarito: Letra B.
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133. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O


cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma
das hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.
Comentários:
Realmente o cancelamento da naturalização, segundo a Constituição
Federal, art. 15, I, é uma causa de "perda ou suspensão" de direitos
políticos (na verdade é perda, mas isso não atrapalha, pois usou a
literalidade da CF). Porém, a questão erra, já que não pode haver
"cancelamento da naturalização por ato administrativo". Ela deveria
dizer "por sentença judicial transitada em julgado"
Gabarito: Errado.

134. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Todos os que sofrem


condenação criminal com trânsito em julgado estão com seus direitos
políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como
consequência automática da sentença condenatória.
Comentários:
O art. 15 da Constituição traz em seu inciso III, como hipótese de
suspensão de direitos políticos, a condenação criminal transitada em
julgado, enquanto durarem seus efeitos. Segundo a jurisprudência
do TSE (súmula nº 9), a suspensão de direitos políticos decorrente de
condenação criminal transitada em julgado cessa com o
cumprimento ou a extinção da pena(extinção da punibilidade),
independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
Gabarito: Correto.

135. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de


direitos políticos na hipótese de improbidade administrativa.
Comentários:
A Constituição é taxativa ao prever em seu art. 15 que é vedada a
cassação de direitos políticos. O que existe é apenas perdas e
suspensões. No caso de improbidade administrativa, a condenação
ensejará na suspensão dos direitos políticos.
Gabarito: Errado.

136. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Sobre os direitos políticos,


marque a alternativa correta.
a) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são
sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a
idéia nuclear da democracia.
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b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir


nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou
naturalizado.
c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí
porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os
parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos
senadores e deputados federais.
d) Dar-se-á a suspensão dos direitos políticos para os condenados
criminais com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se
restabelecerá após a reabilitação criminal.
e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros
casos, quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na
interdição.
Comentários:
Letra A - Errado. A doutrina costuma diferenciar tais institutos.
Assim, o voto seria o exercício da manifestação da vontade, o
sufrágio seria o direito ao voto, e o escrutínio o modo pelo qual se
exerce o voto (secreto, aberto...).
Letra B - Correto. No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é
apenas para o Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado.
Para ser parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão
não precisa ser nato.
Letra C - Errado. A inelegibilidade reflexa, ou indireta, que é
questionada, alcança somente cargos de chefes do Executivo
(Presidente, Governador e Prefeito), não alcança os cargos
legislativos (CF, art. 14 §7º).
Letra D - Errado. O reestabelecimento dos direitos políticos ocorrera
junto com o término da pena e não com a reabilitação criminal.
Letra E - Errado. Como vimos não existe cassação de direitos políticos
no Brasil (CF, art. 15).
Gabarito: Letra B.

137. (CESPE/TRE-GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas


não de perda definitiva de direitos políticos, pois a privação
terminante desses direitos configuraria ofensa ao princípio da
dignidade da pessoa humana.
Comentários:
A CF prevê além de casos de suspensão, casos de perda de direitos
políticos, e isto está no seu art. 15.

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O fato é que ela não separou os casos em que seriam perda e os que
seriam suspensão. Deixou isso para a doutrina e para o bom senso.
Assim, por exemplo, dispõe:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em
julgado;
Ora, se a pessoa deixou de ser brasileira, em sentença definitiva, ela
perderá os direitos políticos.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
Já aqui, como a impossibilidade de exercício dos direitos se dá apenas
enquanto durarem os efeitos, não há o que se falar em perda, mas
sim em suspensão.
Gabarito: Errado.

138. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) A suspensão dos direitos


políticos, na hipótese de condenação criminal transitada em julgado,
cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independentemente
de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
Comentários:
Trata-se da literalidade da súmula nº 9 do TSE -a suspensão de
direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em
julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena,
independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
Gabarito: Correto.
139. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O cidadão não pode ser
privado definitivamente de seus direitos políticos.
Comentários:
Poderá haver a perda de seus direitos políticos, por exemplo, se tiver
a sua naturalização cancelada por sentença judicial transitada em
julgado (vide os demais casos da CF, art. 15).
Gabarito: Errado.

140. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A condenação criminal


com trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos
políticos.
Comentários:
A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos direitos
políticos, não de perda, já que estes efeitos perduram somente
durante o período que permanecer na prisão.
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Gabarito: Errado .

141. (CESPE/Juiz Federal Substituto TRF Sª /2009) A


condenação crim ina l com trânsito em julgado ensejará a perda dos
direitos políticos do condenado .
Comentários:
A doutrina considera este caso como de "suspensão" dos d ireitos
políticos, não de perda, já que estes efeitos perduram somente
du rante o período que permanecer na prisão.
Gabarito: Errado.

142. (ESAF / AFRF /2005) A condenação criminal, transitada em


julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos
pol íticos.
Comentários:
Trata -se de suspensão, não de perda, pois ela só ocorre enquanto
perdurarem os efeitos da condenação (CF, art. 15, III).
Gabarito: Errado .

~Iteração do Qrocesso eleitoral (Anualidade


Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em
vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Esta disposição é muito cobrada em concursos e deve- se atentar à
clara separação dos termos :
• entrada em vigor - Na data de sua publicação;
• aplicação - Somente nas eleições que ocorram após 1 ano
do início da sua vigência.

Partidos Políticos:
As d isposições sobre partidos políticos são literalmente cobrad as em
concursos e são simples. Eu resol v i fazer uma esquematização de
todas elas para facilitar a fixação . Vamos lá:

Direitos dos artidos e.olíticos:


• livre criação, fusão, incorporação e extinção;

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• autonomia para definir sua estrutura interna, organização e


para adotar critérios de escolha e o regime de suas
coligações eleitorais, não precisando vincular as candidaturas
em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
• receber recursos do fundo partidário;
• acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.

• resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o


pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana;
• possuir caráter nacional;
• prestar contas à Justiça Eleitoral ;
• funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
• estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em
seus estatutos;
• registrar seus estatutos no TSE após adquirirem
personalidade jurídica conforme a lei civil;

Vedaç_ões
• Não podem receber recursos financeiros de entidades ou
governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes;
• Não podem utilizar organização paramilitar.

143. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) No que diz respeito à criação,


fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a
observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros,
referentes
a) a possibi lidade de recebimento de verbas financeiras de entidades
estrangeiras, desde que por todos os partidos.
b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos
estrangeiros.
d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
e) ao caráter nacional.
Comentário:

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A questão, em outras palavras, pede o seguinte: “O que está disposto


nas assertivas abaixo, que NÃO deve ser observado pelos partidos
políticos?”.
Assim, o erro está na letra A – eles não podem receber recursos
financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-
se a estes.
Gabarito: Letra A.

144. (FCC/PGE-AM/2010) Considerando a disciplina constitucional


da matéria, é correto dizer que os partidos políticos
a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros.
b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento
estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
d) podem assumir caráter regional.
e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão
de sua autonomia financeira.
Comentário:
Partidos políticos não podem receber recursos de entidades ou
governos estrangeiros. Eles são livres para definir sua estrutura,
organização e funcionamento. Eles devem ainda ter caráter nacional
e sujeitar-se a prestação de contas por parte da Justiça Eleitoral.
Assim, as letras A, C, D e E estão erradas.
O certo é a letra B – adquirem personalidade jurídica
independentemente de registro de seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.

Que isso professor?! Eles não são obrigados a registrar seus


estatutos no TSE?
Sim! Porém, o registro não tem relação com a “aquisição de
personalidade jurídica”. A Constituição diz: os partidos devem
registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade
jurídica conforme a lei civil. Ou seja, primeiro eles adquirem a
personalidade jurídica, normalmente, com o registro em cartório.
Depois, já com a personalidade jurídica adquirida, é que se dirigem
ao TSE para concluir a etapa de regularização. Este registro é
independente da aquisição da personalidade jurídica.

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Gabarito: Letra B.

145. (FCC/TRE-AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos,


considere as seguintes assertivas:
I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos
fundamentais da pessoa humana.
II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as
estruturas internas dos partidos políticos.
III. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.
IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Comentários:
I- Errado. Partidos políticos são de livre criação, fusão, incorporação
e extinção. Devendo, obviamente, resguardar a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais
da pessoa humana;
II- Errado. Partidos políticos são livres para definir sua estrutura,
organização e funcionamento;
III – Correto. É isso aí. A Constituição determina que os partidos
devem registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade
jurídica conforme a lei civil.
IV – Correto. São direitos dos partidos políticos.
Gabarito: Letra E.

146. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF


julgou recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira
para partidos políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como
medida moralizadora da atuação dos partidos políticos.

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Comentários:
Errado. A cláusula de barreira foi instituída pela lei 9096/95 (lei
orgânica dos partidos políticos), eram dispositivos que limitavam a
atuação de partidos políticos que tivessem poucos votos nas eleições
para Câmara dos Deputados. Essa cláusula foi declarada
inconstitucional por unanimidade no STF já que limitava o direito de
manifestação política das minorias.
Gabarito: Errado.

147. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Os partidos políticos adquirem


personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
Comentários:
Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após
adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da
personalidade se dá antes do registro no TSE.
Gabarito: Errado.

148. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm


autonomia para a definição de sua estrutura interna, sua organização
e seu funcionamento, bem como para o recebimento de recursos
financeiros de procedência estrangeira.
Comentários:
A questão estava correta até dizer "bem como para o recebimento de
recursos financeiros de procedência estrangeira", já que segundo o
art. 17, II da Constituição existe uma proibição de recebimento de
recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinação a estes.
Gabarito: Errado.

149. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Somente após o


reconhecimento da personalidade jurídica na forma da lei civil, o
partido político pode promover o registro de seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Comentários:
Segundo o art. 17 § 2º da Constituição, os partidos políticos, após
adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Ou seja, a aquisição da
personalidade se dá antes do registro no TSE.
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Gabarito: Correto.

150. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF estabelece o caráter


estadual e municipal dos partidos políticos.
Comentários:
Eles terão caráter nacional (CF, art. 17, I).
Gabarito: Errado.

151. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm


direito a recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e
à televisão.
Comentários:
Realmente eles têm direito a recursos do fundo partidário, porém
também possuem, na forma da lei, acesso gratuito ao rádio e à
televisão (CF, art. 17 §3º).
Gabarito: Errado.

152. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF veda a fusão de partidos


políticos.
Comentários:
Logo no caput do seu art. 17, a Constituição já prevê que é livre a
criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Gabarito: Errado.

153. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos


partidos políticos, assinale a afirmativa incorreta.
a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os
critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;

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II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou


governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei .
c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei .
d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civi l, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3°/o (três
por cento) dos e leitores regulamente inscritos na justiça e leitoral de
no mín imo 7 ( sete ) Estados ou Territórios para que seus estatutos
possam ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e os partidos
sejam como tal reconhecidos pela lei eleitoral.
e) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização
paramilitar.
Comentários:
Letra A - Correto. CF, art. 17 §1°.
Letra B - Correto. CF, art. 17, caput .
Letra C - Correto. CF, art. 17 §3º.
Letra D - Errado. Essas condições para registrarem seus estatutos
perante o TSE não existem .
Letra E - Correto. CF, art. 17 §4º.
Gabarito: Letra D.

Fidelidade Partidária:
No entendimento do STF3 , o cargo político que for obtido nas
eleições proporcionais (Deputados Federais, Estaduais e Vereadores)
pertence ao partido político e não ao candidato eleito .
Para o STF, o povo vota em candidatos que foram escolhidos por um
determinado partido, candidatos estes que estão ali para, se eleitos,
concretizarem os ideais partidários.
O candidato eleito possui a liberdade de se desfiliar, não pode ser
impedido de tal. Porém, a desfiliação imotivada acarreta a perda
automática do cargo (assegurada a ampla defesa). Isso não é uma
sanção por ato il ícito, mas apenas a consequê ncia lógica do exercício
deste ato lícit o.

3
M S 26.604. Rei. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-10-2007, Plenário, DJE de 17-10-2008.
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ontos im rtantes a serem fixados

Nacionalidade originária:
• ius so/i - É a reg ra :
• Nasceu no Brasil é brasileiro - salvo se os pais forem
estrangeiros a serviço de seu país.
• ius sanguini - É a exceção :
• Nem precisa ter nascido no Brasil, mas o pai e/ou mãe
são bra sileiros à serviço da Rep. Fed. do Brasil.
• Nasceu fora do Brasi l, e os pais não estão à serviço da
Rep. Fed . do Brasil, porém :
o foram registrados em repartição brasileira
competente; ou
o vieram a residir na República Federativa do Brasil e
optou, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira;

Nacionalidade derivada:
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua
portuguesa. Requis itos:
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e
• ter idoneidade mora 1.
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estra ngeiros
oriundos de qualquer outro pa ís. Requisitos:
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e
• não ter condenação penal; e
• requerer a nacionalidade brasileira.

Português + Residência permanente no Brasil = mesmos


direitos dos brasileiros.
ca rgo privativo de brasileiro nat o : Deverão se r nat os os cargos de :
a) " Preside nte da Repúb lica, ou alguém que possa algum dia vir a
exercer tal função " (Vice-Presidente, Pres idente da Câmara,
Preside nte do Senado, Minist ro do STF);
b) "Oficia is das forças arma das e Minist ro da Defesa"; e
c) "Carreira Diplomática" .

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Perda da nacionalidad
• Se naturalizado 7perde por sent ença jud icial caso pratique
atividade nociva ao interesse nacional;
• Se nato ou naturalizado ~
perd e ao adquirir outra
nacionalidade, salvo se de forma origi nária ou por co nd ição
para permanecer no país ou exercer direitos civis;

~listamento Eleitoral:

16 anos 18 a nos 70 a nos

Facultativo Obrigatório Facultat ivo

3. Também é facultativo para os analfabetos;


{ 4. São inalistáveis:

• Estrangeiros;
• Conscritos (aqueles que forem alistados ou
recrutados) enquanto estiverem no serviço
m ilit ar obrigat ório;

Tanto os ana lfabetos quanto os ina listáveis, são também


inelegíveis . E os o utros casos de ineleg ibi lidade serão
estabelecidos em uma lei com plementar que trará
também os pra zos da cessação deste impedimento.

Idades mínimas para os cargos!


• 18 anos = só vereador;
• 30 anos = É a exi gência somente pa ra Gover nado res e Vice-
Governadores.
• 35 a nos = É necesário aos ca rg os q ue deman da m experiência,
sabedo ri a. .. Senado r, Presi dente e Vice -Presidente da
Re pública.
• O que sobrou? 21 anos, apl icáve l aos cargos de Deputado
Federa l, Deputado Estadua l ou Dist rital , Prefeito, Vice-Prefeito e
ju iz de paz.

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I nelegibilidade reflexa
• Só ocorre para parentes de "Chefes do Executivo"
( Presidente, Governador e Prefeito);
• o parentesco tem que ser até o segundo grau;
• Só ocorre dentro do território de jurisdição do Chefe do
Executivo.

Eleição do militar
• Se< 10 anos de serviço -? deverá afastar-se da atividade;
• Se > 1 O anos de serviço -? será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
diplomação, para a inatividade.

Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade


e os prazos de sua cessação

ção de imP-ugnação de mandato eletivo (AIME


• 15 dias contados da d iplomação
• provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
• Segredo de j ustiça.

Perda ou suspensão de direitos políticos


I - ca nce lamento da natura lização por sentença transitada em julgado
- Perda.
II - incapacidade civil absolut a - Suspensão.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos - Suspensão.
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
a lternativa, nos termos do art. Sº, VIII - Perda ou Suspensão (sem
pacificação doutrinária)
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º . -
Suspensão.

Lei gue altera o Processo Eleitoral:


• entrada em vigor -+Na data de sua publicação;

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 aplicação → Somente nas eleições que ocorram após 1 ano


do início da sua vigência.

Partidos Políticos:
Direitos dos partidos políticos:
 livre criação, fusão, incorporação e extinção;
 autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
para adotar critérios de escolha e o regime de suas
coligações eleitorais, não precisando vincular as candidaturas
em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
 receber recursos do fundo partidário;
 acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.
Obrigações
 resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana;
 possuir caráter nacional;
 prestar contas à Justiça Eleitoral;
 funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
 estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em
seus estatutos;
 registrar seus estatutos no TSE após adquirirem
personalidade jurídica conforme a lei civil;
Vedações
 Não podem receber recursos financeiros de entidades ou
governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes;
 Não podem utilizar organização paramilitar.

LISTA DAS QUESTÕES DA AULA:


1. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde
que qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
2. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República

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Federativa do Brasil será considerado estrangeiro, em qualquer


situação.
3. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que seus
pais não estejam a serviço de seu país.
4. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro naturalizado, desde
que seus pais não estejam a serviço de seu país.
5. (FCC/ Técnico Ministerial- PGJ-CE/ 2013) De acordo com a
Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República
Federativa do Brasil será considerado brasileiro nato, desde que
qualquer de seus pais esteja a serviço de seu país.
6. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se
adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela
naturalização, é classificada de
a) secundária.
b) primária.
c) originária.
d) primordial.
e) funcional.
7. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é
filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no
estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do
Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à
nacionalidade, João é considerado
a) estrangeiro.
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no
Brasil por mais de um ano ininterrupto.
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de
atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal,
independentemente de ter sido registrado ou não em repartição
brasileira competente.
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu
título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em
eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência.
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira
competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e

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opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela


nacionalidade brasileira.
8. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos
termos da Constituição, os:
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros que estejam a serviço de seu país.
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que
ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
9. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os
nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
10. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
11. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em
janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais
brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em
repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição
brasileira como brasileiro nato.
12. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro
de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é
registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país.
Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é
considerado brasileiro nato.
13. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do
Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será
considerado brasileiro nato.

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14. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos os


nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
15. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir
no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa
opção ocorra até a maioridade.
16. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro
originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de
brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de
potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia.
17. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos
os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
18. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de
1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois
de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira.
19. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na
vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição
Brasileira, é brasileiro nato:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil.
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou
venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade
e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira.
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
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venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em


qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
20. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o
nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a
serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira.
21. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos,
independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos
de pai ou mãe brasileiro.
22. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota,
para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus
solis.
23. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para
aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal
assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão
brasileiros.
24. (ESAF/Técnico-MPU/2004)Os indivíduos nascidos no Brasil,
filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que fixem
residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira.
25. (ESAF/Analista-MPU/2004)A condição de brasileiro nato só
é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele
vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade
brasileira.
26. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo
direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é:
(A) o do jus soli, com exceções.
(B) o do jus sanguinis, com exceções.
(C) o do jus soli, sem exceções.
(D) o do jus sanguinis, sem exceções.
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis.
27. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária
tem por requisitos
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e
escrever em português; e bom procedimento.
b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de
condenação penal; e requerimento do interessado.
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e
escrever em português; e bom procedimento.
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d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de


profissão; e bom procedimento.
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de
bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação
penal.
28. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à
nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros
naturalizados os:
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por
um ano ininterrupto e idoneidade moral.
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.
29. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes
na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
30. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República
Federativa do Brasil.
31. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros
naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa
apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
32. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da
nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de
1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou
automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no
país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a
nacionalidade de origem.

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33. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros


naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto.
34. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros
naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa
comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação
penal com trânsito em julgado.
35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e
sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade
brasileira.
36. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da
nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua
portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses
estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano
ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em
julgado.
37. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A
Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado
aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei,
adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral.
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de
condenação penal.
(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em
favor de brasileiros no país de origem.
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e
maioridade legal.
38. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros
naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se
houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos
todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o
exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no
judiciário.
39. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com
residência permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao
brasileiro.
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40. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição


Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos
do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a
distinção.
41. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado
brasileiro pode exercer todos os direitos previstos
constitucionalmente para os brasileiros natos.
42. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros
naturalizados todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a
qualquer tempo, e sem limitações substanciais, dado que nosso texto
constitucional não estabelece distinções entre brasileiros natos e
naturalizados.
43. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode
exercer a carreira diplomática.
44. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode
exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro.
45. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser
ministro do STJ.
46. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é
privativo de brasileiro nato.
47. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro
pode exercer o cargo de deputado federal.
48. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do
Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.
49. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST
exige a situação de brasileiro nato para seu provimento.
50. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de
brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de
Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da
Aeronáutica.
51. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) A perda da
nacionalidade brasileira pode ocorrer por ato voluntário de brasileiro
que adquire outra nacionalidade. Nessa situação, uma vez
configurada a perda, a nacionalidade brasileira não será passível de
recuperação.
52. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da
nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça
ou de decisão judicial e tem como consequência o retorno do
indivíduo à situação de estrangeiro.
53. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda
da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua
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naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade


nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no
respectivo processo administrativo.
54. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a
nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o
indivíduo poderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação
rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização.
55. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da
soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,
a) a lei delegada.
b) o plebiscito.
c) a resolução.
d) a medida provisória.
e) a lei ordinária.
56. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio
universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria
dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia.
57. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto,
direito constitucionalmente assegurado,
a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional,
aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição.
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei.
c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos.
d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos.
e)constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição.
58. (CESPE/Assistente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça
que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o
poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de
seus representantes eleitos para tal finalidade.
59. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse
lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para
todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria
a) constitucional.
b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei
complementar.
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea.
d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro
demandaria a edição de emenda à Constituição da República.
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60. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do


processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera
estadual.
61. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os direitos políticos
positivos correspondem às previsões constitucionais que restringem o
acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos
administrativos.
62. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de
capacidade eleitoral classificada por
a) linear.
b) formal.
c) funcional.
d) ativa.
e) perpendicular.
63. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto
são obrigatórios para os:
a) analfabetos.
b) maiores de dezoito anos.
c) maiores de setenta anos.
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito.
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
64. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto
são obrigatórios para os maiores de setenta anos.
65. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto
são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço
militar obrigatório.
66. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é
facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar
obrigatório.
67. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente
inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
68. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis,
razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado.
69. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o
período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis.
70. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-
se como eleitores.

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71. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado


aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento
como eleitores.
72. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os
brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os
policiais militares.
73. (FGV/OAB/2010.3) De acordo com a Constituição da
República, são inalistáveis e inelegíveis
(A) somente os analfabetos e os conscritos.
(B) os estrangeiros, os analfabetos e os conscritos.
(C) somente os estrangeiros e os analfabetos.
(D) somente os estrangeiros e os conscritos.
74. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Orfeu, Deputado Estadual
do Estado de Atena, encontra- se na condição de inalistável, mas não
tem impedimentos eleitorais para qualquer outro cargo eletivo. Nesse
caso, a inelegibilidade é relativa.
75. (FCC/Analista - TRT-SP/2008) A capacidade eleitoral
passiva é concernente ao direito político classificado por
alistabilidade.
76. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de
elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade
mínima de
a) vinte e um anos.
b) dezoito anos.
c) vinte e cinco anos.
d) trinta anos.
e) trinta e cinco anos.
77. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) É uma das condições de
elegibilidade, de acordo com a Constituição Federal de 1988, para
concorrer aos cargos de Vice-Governador, Senador, Deputado
Estadual e Vice- Prefeito possuir, respectivamente, a idade mínima
de:
a) 21, 35, 21 e 18 anos.
b) 30, 30, 18 e 18 anos.
c) 30, 35, 21 e 21 anos.
d) 35, 30, 21 e 18 anos.
e) 35, 35, 30 e 21 anos.
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78. (FCC/Analista - Câmara dos Deputados/2007) Mário tem


28 anos de idade e preenche todas as condições necessárias para
elegibilidade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, Mário
poderá concorrer, em um pleito eleitoral, aos cargos de Senador,
Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Certo/Errado).
79. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) No próximo ano haverá
eleição para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente da
República, Senador, Deputado Federal, Governador de Estado, Vice-
Governador de Estado e Deputado Estadual. Assim, Ahmed Abdel
(brasileiro naturalizado, com 37 anos de idade); Yokama Yoshi (
brasileiro naturalizado, com 30 anos de idade ) e Tício Brutus (
brasileiro nato, com 29 anos de idade ) poderão além de outros
cargos candidatar-se, respectivamente, a
a) Deputado Federal; Vice-Governador de Estado e Presidente da
República.
b) Governador de Estado; Senador e Governador do Distrito Federal.
c) Presidente da República; Vice-Presidente da República e Vice-
Governador.
d) Vice-Presidente da República; Senador e Governador.
e) Senador; Governador de Estado e Deputado Federal.
80. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Dentre as condições de
elegibilidade para o cargo de Deputado Estadual, exige-se a idade
mínima de vinte e um anos.
81. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Deputado
Estadual, é necessário a idade mínima de 21 anos.
82. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Governador, é necessário a idade mínima de 30 anos.
83. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Senador, é
necessário a idade mínima de 35 anos.
84. (FCC/Técnico - TRE - SE/2007) De acordo com a
Constituição Federal de 1988, para concorrer ao cargo de Vice-
Prefeito é necessário a idade mínima de 21 anos.
85. (ESAF/AFT/2006) Podem concorrer a cargo eletivo todos
aqueles a quem a Constituição Federal reconhece capacidade
eleitoral ativa.

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86. (ESAF/MPOG/2005) No âmbito dos direitos políticos, o


analfabeto pode votar, mas não pode ser eleito para nenhum cargo
eletivo.
87. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A capacidade eleitoral
ativa é suficiente para a aquisição da capacidade eleitoral passiva.
88. (CESPE/Técnico Administrativo - PRECIC/2011) A CF
determina como condição de elegibilidade para o cargo de presidente
e vice-presidente da República a idade mínima de trinta anos.
89. (CESPE/MPS/2010) Como condição de elegibilidade para o
cargo de governador de estado e do DF, a CF exige a idade mínima
de trinta e cinco anos.
90. (CESPE/TRE-GO/2009) Não são elegíveis para os cargos de
presidente e vice-presidente da República e senador aqueles que
contarem com menos de trinta e cinco anos de idade.
91. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não é considerado elegível o
nacional que esteja submetido à suspensão ou à perda de direitos
políticos.
92. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Para concorrerem a outros
cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito.
93. (FCC/Assistente-MPE-RS/2008) Perseu, Prefeito Municipal
de Poseidon, está terminando seu segundo mandato, decorrente de
uma reeleição. Nesse caso, sua inelegibilidade, em geral, é relativa.
94. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Presidente da República, os
Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos, para
concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos respectivos
mandatos até quatro meses antes do pleito.
95. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008 - Adaptada) O Presidente da
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os
Prefeitos, para concorrerem a outros cargos, devem renunciar aos
respectivos mandatos até quatro meses antes do pleito
(Certo/Errado).
96. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem a outros cargos, os
governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem
exercendo os mandatos pela segunda vez seguida.
97. (CESPE/TRE-GO/2009) O presidente da República, os
governadores de estado e do Distrito Federal e os prefeitos poderão
ser reeleitos para apenas um período subsequente, o que não impede
que, antes do término do segundo mandato consecutivo, eles
renunciem e sejam eleitos novamente para o mesmo cargo.
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98. (CESPE/TRE-GO/2009) Para concorrerem aos mesmos


cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do
Distrito Federal e os prefeitos devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito.
99. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Para concorrerem a outros
cargos, o presidente da República, os governadores de estado e do
Distrito Federal e os prefeitos não precisam renunciar aos respectivos
mandatos antes do pleito.
100. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a
CF, os prefeitos municipais podem ser reeleitos para até dois períodos
subsequentes ao do primeiro mandato.
101. (CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008) Conforme dispõe a
CF, os prefeitos municipais devem renunciar aos respectivos
mandatos até seis meses antes do pleito, caso desejem se candidatar
à reeleição.
102. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) Em relação às condições de
elegibilidade, é correto afirmar que
a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder Executivo e
os parlamentares devem renunciar a seus respectivos mandatos até
seis meses antes do pleito.
b)cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como candidato à
reeleição, não poderá concorrer para eleições à vereança nesta
mesma circunscrição municipal.
c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito ao voto e
à elegibilidade.
d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o cargo de seu
titular definitivamente no máximo seis meses antes do término do
mandato poderá disputar a reeleição subsequente como Presidente,
e, se eleito, poderá concorrer para o mesmo cargo na próxima
eleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente previstos na
Constituição, lei ordinária poderá estabelecer outros para a proteção
da probidade administrativa.
103. (FCC/TCE-SP/2011) João, Vereador que possuía a idade
mínima para candidatura quando eleito para a função no pleito de
2008, pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012
para Prefeito do Município em que exerce a vereança. Maria, sua irmã
gêmea e também Vereadora do mesmo Município, pretende
candidatar-se à reeleição. Nessa hipótese, em tese,
a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito,
de modo a ser elegível para Prefeito, e Maria estará impedida de

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concorrer à reeleição, por ser parente consanguínea de 2º grau de


titular de mandato no Município.
b) Maria deverá renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito,
de modo a pleitear a reeleição, e João estará impedido de concorrer à
eleição para Prefeito.
c) João estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito, a menos
que Maria renuncie ao mandato até seis meses antes do pleito.
d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois não terá a
idade mínima necessária para tanto, o que permitirá a Maria
concorrer à reeleição.
e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para concorrer aos
cargos pretendidos respectivamente.
104. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) As inelegibilidades possuem
justificativa de ordem ética, daí porque, segundo a Constituição
Federal são inelegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou
afins, até o 2º grau ou por adoção dos senadores e deputados
federais.
105. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Considere a seguinte situação
hipotética. José, que jamais exerceu qualquer cargo eletivo, é irmão
de Josias, que, por sua vez, é prefeito de determinado município.
Nessa situação, caso José pretenda lançar-se candidato a vereador,
sua candidatura não poderá ser apresentada no mesmo município em
que seu irmão Josias é prefeito.
106. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Na hipótese de criação
de município por desmembramento, o irmão do prefeito do município-
mãe não pode se candidatar a chefe do Executivo do município
recém-criado, devido à inelegibilidade reflexa.
107. (CESPE/DPE-ES/2009) Caso o prefeito de um município e
seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os
mesmos cargos, não haverá inelegibilidade.
108. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) Na hipótese de o marido da
governadora de um estado da Federação pretender concorrer à
primeira eleição para mandato local, ele será inelegível.
109. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha
que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual
governador do mesmo estado. Nessa situação hipotética, Pedro é
inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandato
parlamentar pelo referido estado.
110. (CESPE/ABIN/2008) Maria, eleita senadora da República de
um estado da Federação em 2006, é casada com o irmão de
Leopoldo, que pretende ser candidato ao cargo de governador do

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mesmo estado em 2010. Nessa situação, Leopoldo é inelegível,


devido ao grau de parentesco com Maria.
111. (ESAF/AFT/2006) A inelegibilidade reflexa não se aplica
àquele que já é detentor de mandato eletivo e é candidato à
reeleição.
112. (ESAF/TCU/2006) Regra geral, o instituto da inelegibilidade
reflexa aplica-se aos parentes consanguíneos ou por adoção, até
segundo grau, de quem tiver substituído o Presidente da República
dentro dos seis meses anteriores à eleição.
113. (FCC/AJAA-TRT-23ª/2011) Sobre os direitos políticos,
a) podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
b) a ação de impugnação de mandato tramitará publicamente.
c) para concorrer a outros cargos, o governador do Distrito Federal
não está obrigado a renunciar o respectivo mandato.
d) o militar alistável que contar mais de dez anos de serviço é
elegível desde que se afaste da atividade.
e) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral
no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação
com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
114. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT
24ª/2011) O militar alistável elegível, se contar mais de:
a) dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
b) dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
c) quinze anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
d) vinte anos de serviço, deverá afastar-se da atividade.
e) cinco anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará, mediante prévia consulta do seu histórico militar,
no ato da diplomação, para a inatividade.
115. (FCC/AJEM-TRT-23ª/2011) Benedito, militar alistável, com
menos de dez anos de serviço, deseja concorrer ao cargo de vereador
nas eleições Municipais, porém, para ser considerado elegível,
a) será colocado à disposição, com remuneração até as eleições, e, se
eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se
não for eleito, retornará a atividade.
b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
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c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será agregado pela


autoridade superior, sendo colocado à disposição, até o término do
seu mandato.
d) deverá afastar-se da atividade.
e) será colocado à disposição, sem remuneração até as eleições, e, se
eleito, assim permanecerá até o término do seu mandato, mas, se
não for eleito, retornará imediatamente à atividade.
116. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) O militar alistável é elegível e,
se contar com mais de dez anos de serviço, deverá afastar-se da
atividade.
117. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo a CF, o militar alistável é
inelegível.
118. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Em relação aos direitos
políticos, estabelece a Constituição que:
a) o Vice-Governador que tenha assumido o cargo de Governador por
falecimento do titular não poderá concorrer à reeleição, mesmo que
para um único período subsequente.
b) os analfabetos, embora sejam inelegíveis, podem votar.
c) é permitida a cassação de direitos políticos, no caso de
improbidade administrativa.
d) o Presidente da República, para concorrer a outros cargos, não
precisa renunciar a seu mandato até seis meses antes do pleito.
e) o militar alistável é elegível e, se contar com mais de dez anos de
serviço, deverá afastar-se da atividade.
119. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina,
as hipóteses de inelegibilidade absoluta podem ser estabelecidas na
CF e na legislação infraconstitucional.
120. (CESPE/TRE-GO/2009) É vedada a criação de outros casos
de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.
121. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Lei complementar é a
única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação
de outros casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na
própria CF.
122. (ESAF/MDIC/2012) Sobre os direitos políticos, é correto
afirmar que:
a) a inelegibilidade absoluta é excepcional e somente pode ser
estabelecida, taxativamente, em lei ordinária específica.
b) a Constituição determina que não podem alistar-se como eleitores
os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os
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conscritos. Não se enquadra no conceito de conscritos os médicos,


dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar
obrigatório.
c) é garantido o exercício do direito ao voto em plebiscitos e
referendos. Enquanto o plebiscito é convocado com posterioridade a
ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva
ratificação ou rejeição, o referendo é convocado com anterioridade a
ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar
ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
d) segundo a doutrina, o sufrágio restrito poderá ser censitário,
quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica, ou
capacitário, quando necessitar apresentar alguma característica
especial (natureza intelectual por exemplo).
e) a inelegibilidade absoluta, a despeito da denominação absoluta,
não consiste em impedimento eleitoral para todos os cargos eletivos.
123. (FGV/Advogado-Senado/2008) A respeito dos direitos
políticos regidos na Constituição Federal de 1988, assinale a
afirmativa correta.
a) Lei complementar poderá estabelecer outros casos de
inelegibilidade além dos previstos na Constituição.
b) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, não podendo se
candidatar a cargos eletivos os estrangeiros residentes no Brasil e os
brasileiros naturalizados.
c) Os analfabetos podem se alistar como eleitores e se candidatar
apenas a cargos eletivos no âmbito do Poder Legislativo.
d) A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo
voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da
lei, apenas mediante plebiscito e referendo popular.
e) Serão admitidas candidaturas de brasileiros que não sejam filiados
a partidos políticos, excepcionalmente, na forma de lei
complementar.
124. (FCC/Analista - TJ-PA/2009) O mandato eletivo poderá ser
impugnado ante a Justiça Eleitoral, instruída a ação com provas de
abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, no prazo de
a) 30 dias contados da proclamação do resultado da eleição.
b) 15 dias contados da diplomação.
c) 30 dias contados da data do pleito eleitoral.
d) 15 dias contados da posse no cargo eletivo.
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e) 15 dias contados do início do exercício no cargo eletivo.


125. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Considere
que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de
certo município no dia 1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o
mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante a justiça
eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de
ação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção
ou fraude.
126. (ESAF/CGU/2006) A ação de impugnação de mandato,
proposta em face de prática de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude pelo candidato diplomado, tramitará em
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.
127. (FCC/TJAA – TRF 1ª/2011) É vedada a cassação de direitos
políticos, cuja perda ou suspensão se dará nas hipóteses abaixo,
salvo no caso de:
a) incapacidade civil relativa.
b) cancelamento da naturalização por sentença transitada em
julgado.
c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem
seus efeitos.
d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal.
e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da
Constituição Federal.
128. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) É permitida a cassação de
direitos políticos, no caso de improbidade administrativa.
129. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo maior de 18
anos que invocar motivo de convicção política ou filosófica, a fim de
se eximir da obrigatoriedade do voto, em eleições municipais, terá
seus direitos políticos cassados, por se recusar a cumprir obrigação
imposta a todos pela Constituição.
130. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) A cassação dos direitos
políticos pode ocorrer, dentre outros casos, quando ocorrer a
incapacidade civil absoluta como na interdição.
131. (CESPE/ Auditor – SEFAZ-ES/ 2013) Consoante a doutrina,
a perda dos direitos políticos tem caráter definitivo, como ocorre no
caso de incapacidade civil absoluta.
132. (ESAF/AFRF/2005) Sobre os direitos políticos e da
nacionalidade, na Constituição de 1988, marque a única opção
correta.
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a) Cumpridas as demais condições de elegibilidade, previstas na


Constituição Federal, todos os que tiverem feito alistamento eleitoral
são elegíveis.
b) O alistamento eleitoral facultativo não implica obrigatoriedade do
voto.
c) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, serão
sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, para fins de
reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus solis.
d) Nos termos da Constituição Federal, o cargo de Ministro de Estado
da Justiça é privativo de brasileiro nato.
e) A condenação criminal, transitada em julgado, de brasileiro
naturalizado implica a perda dos seus direitos políticos.
133. (CESPE/Analista Administrativo - PREVIC/2011) O
cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma
das hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.
134. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Todos os que sofrem
condenação criminal com trânsito em julgado estão com seus direitos
políticos suspensos até que ocorra a extinção da punibilidade, como
consequência automática da sentença condenatória.
135. (CESPE/MPS/2010) É admitida a sanção de cassação de
direitos políticos na hipótese de improbidade administrativa.
136. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Sobre os direitos políticos,
marque a alternativa correta.
a) Percebe-se que o sufrágio universal, o voto e o escrutínio são
sinônimos que integram a teoria dos direitos políticos positivos e a
idéia nuclear da democracia.
b) É condição de elegibilidade dos parlamentares possuir
nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz ser brasileiro nato ou
naturalizado.
c) As inelegibilidades possuem justificativa de ordem ética, daí
porque, segundo a Constituição Federal são inelegíveis o cônjuge e os
parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção dos
senadores e deputados federais.
d) Dar-se-á a suspensão dos direitos políticos para os condenados
criminais com sentença transitada em julgado cujo gozo pleno se
restabelecerá após a reabilitação criminal.
e) A cassação dos direitos políticos pode ocorrer, dentre outros casos,
quando ocorrer a incapacidade civil absoluta como na interdição.
137. (CESPE/TRE-GO/2009) A CF prevê casos de suspensão, mas
não de perda definitiva de direitos políticos, pois a privação

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terminante desses direitos configuraria ofensa ao princípio da


dignidade da pessoa humana.
138. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) A suspensão dos direitos
políticos, na hipótese de condenação criminal transitada em julgado,
cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independentemente
de reabilitação ou de prova de reparação dos danos.
139. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O cidadão não pode ser
privado definitivamente de seus direitos políticos.
140. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A condenação criminal
com trânsito em julgado configura hipótese de perda dos direitos
políticos.
141. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) A
condenação criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos
direitos políticos do condenado.
142. (ESAF/AFRF/2005) A condenação criminal, transitada em
julgado, de brasileiro naturalizado implica a perda dos seus direitos
políticos.
143. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) No que diz respeito à criação,
fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, NÃO é exigida a
observância de princípios constitucionais e de preceitos, entre outros,
referentes
a) a possibilidade de recebimento de verbas financeiras de entidades
estrangeiras, desde que por todos os partidos.
b) a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
c) a proibição de recebimento de recursos financeiros de governos
estrangeiros.
d) ao funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
e) ao caráter nacional.
144. (FCC/PGE-AM/2010) Considerando a disciplina constitucional
da matéria, é correto dizer que os partidos políticos
a) podem receber recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros.
b) adquirem personalidade jurídica independentemente de registro de
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
c) devem ter sua estrutura, organização e funcionamento
estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
d) podem assumir caráter regional.
e) não se sujeitam à prestação de contas à Justiça Eleitoral, em razão
de sua autonomia financeira.
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145. (FCC/TRE-AL/2010) No tocante aos Partidos Políticos,


considere as seguintes assertivas:
I. É vedada a fusão de partidos políticos, resguardados a soberania
nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos
fundamentais da pessoa humana.
II. É de incumbência do Tribunal Regional Eleitoral definir as
estruturas internas dos partidos políticos.
III. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.
IV. Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
146. (CESPE/MMA/2009) No tocante aos direitos políticos, o STF
julgou recentemente a constitucionalidade da cláusula de barreira
para partidos políticos, o que foi bem recebido pela doutrina, como
medida moralizadora da atuação dos partidos políticos.
147. (CESPE/AJAJ-TRE-ES/2011) Os partidos políticos adquirem
personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal
Superior Eleitoral.
148. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm
autonomia para a definição de sua estrutura interna, sua organização
e seu funcionamento, bem como para o recebimento de recursos
financeiros de procedência estrangeira.
149. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Somente após o
reconhecimento da personalidade jurídica na forma da lei civil, o
partido político pode promover o registro de seus estatutos no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
150. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF estabelece o caráter
estadual e municipal dos partidos políticos.
151. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os partidos políticos têm
direito a recursos do fundo partidário e acesso remunerado ao rádio e
à televisão.

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152. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) A CF veda a fusão de partidos


políticos.
153. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Relativamente aos
partidos políticos, assinale a afirmativa incorreta.
a) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os
critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
b) É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e
observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
overno estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
c) Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e
acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
d) Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, deverão coletar assinaturas de pelo menos 3% (três
por cento) dos eleitores regulamente inscritos na justiça eleitoral de
no mínimo 7 ( sete ) Estados ou Territórios para que seus estatutos
possam ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral e os partidos
sejam como tal reconhecidos pela lei eleitoral.
e) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização
paramilitar.

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GABARITO:

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5 Correto 36 Errado 67 Errado 98 Errado 129 _ Errado
6 A 37 A 68 Errado 99 Errado 191 Errado
7 E 38 Errado 69 Correto 100 Errado .··~j\ Errado
8 c 39 Errado 70 Errado 101 Errado - ,j 2 B
9 Correto 40 Correto 71 Errado 102 B ~ ... 133 Errado
10 Errado 41 Errado 72 Errado 103 J E 134 Correto
11 Correto 42 Errado 73 D 111 n Errado 135 Errado
12 Correto 43 Errado 74 Errado )U ~- Correto 136 B
13 Correto 44 Correto 75 Errado e;: ro6 Correto 137 Errado
14 Correto 45 Correto 76 A 107 Correto 138 Correto
15 46 7l..-J c 108 139
16
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18 Errado 49 Errado , • ao Correto 111 Correto 142 Errado
19 E 50 . Errado 81 Correto 112 Correto 143 A

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20 Errado Errado 82 Correto 113 E 144 B
21 Errado Errado 83 Correto 114 A 145 E
22 Errado \.13 Errado 84 Correto 115 D 146 Errado
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23 Errado 54 Errado 85 Errado 116 Errado 147 Errado

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Correto
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27 B 58 Errado 89 Errado 120 Errado 151 Errado
28 D 59 D 90 Correto 121 Correto 152 Errado

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31
29
Errado
Correto
Errado 60
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Errado
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Correto
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