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Legislação Aplicada à EBSERH

Aula 00 - Aula Demonstrativa


Prof. Ricardo Gomes

Aula 0

Legislação Aplicada à EBSERH


Professor: Ricardo Gomes

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Legislação Aplicada à EBSERH
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Breve Apresentação

Prezado(as) Concurseiros(as) de Plantão,


É com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exercícios de
LEGISLAÇÃO APLICADA À EBSERH!
Para quem ainda não me conhece, segue a minha breve
apresentação:
Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela
Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de 2007. Dei o
primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando
fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nos
anos de 2006/2007. Após isso, fui aprovado nos concursos do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de 2008. Por
último, logrei êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central
do Brasil (BACEN), em 2009/2010.
Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira
pedra quem não é ou não foi! Rsrs.
Trabalhei por mais de 1 ano no TSE. Posteriormente, trabalhei no
TJDFT e, desde 2008, atuo como Analista de Finanças e Controle (AFC) da
Controladoria-Geral da União (CGU), especificamente na Área de CORREIÇÃO,
no Gabinete do Corregedor-Geral da União.
Por derradeiro, fui aprovado em 7º lugar para Consultor da
Câmara dos Deputados – Área 2 (Direito Administrativo, Civil e
Internacional) em 2014.

Ricardo Gomes
Por sua aprovação!

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Metodologia e Conteúdo do Curso

Registro que nos Cursos de Legislação Específica de concursos


pretéritos (TJDFT, CNJ, STJ, TST, TSE, MP/RJ, MP/PI, TREs, TRTs e TJs
Estaduais) nós abarcamos, em todos eles, 100% das questões cobradas
na prova! A nossa intenção é repetir a mesma experiência nesse concurso da
EBSERH! Portanto, aos estudos!
Com o estudo desse material, você, Aluno, não precisará
preocupar-se com a aquisição de outros materiais adicionais ou Livros de
Direito Administrativo. A dica é estudar as Aulas Teóricas, fazer os Exercícios
Comentados, ler a lei seca e repetir os exercícios com gabarito.
Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas
para a última semana antes da prova.
Uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos
elaborados para determinados concursos (ex: EBSERH) é a abordagem
específica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possíveis
de matérias e questões a serem cobradas pelo examinador.
Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de
assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua
prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar
ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada
item do edital, com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação
dos assuntos especificamente estudados nas aulas.
Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos
Concursos, este Curso para terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que,
efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos.
Além do conhecimento e embasamento teórico que o aluno tem
que dominar, é fundamental na preparação para concursos que o aluno faça e
refaça quantos exercícios puder das matérias a ser estudadas, para que os
conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados,
aperfeiçoados e lapidados.
Prova disso é que, mesmo após ser realizada uma leitura atenta e
debruçada sobre determinado material, quando vamos responder às questões

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ficamos com um “montão” de dúvidas. Parece até que não aprendemos direito,
e ai dizemos: “mas eu estudei isto? como não sei responder à questão?”
Nestes casos, o aluno aprende, mas às vezes a sua visão e
entendimento não foi pontual, não memorizou os pontos mais relevantes,
correndo o risco de errar questões relativamente fáceis pela ausência de
prática e por não ter visto o assunto com “outros olhos”, outro viés.
Desse modo, os exercícios propiciam exatamente isto aos alunos:
lapidarem seus conhecimentos teóricos para atentarem facetas não
percebidas ao longo do estudo teórico, além também de revisarem e
rememorarem a teoria.
Desse modo, teremos uma parte teórica, com destaques e dicas
dos pontos altos, e uma lista de várias questões comentadas!
Abarcaremos, ademais, os aspectos mais relevantes da legislação,
da Constituição Federal e da atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, na
trilha do que tem cobrado as organizadoras, evitando-se as indesejáveis
discussões teórico-doutrinárias (ineficientes para provas!), pouco frutíferas
para o resultado almejado pelos concursandos, que é saber o necessário para
gabaritar as questões.
Predisponho-me a ser um orientador dos estudos de cada um de
vocês, e não um Professor que passa o conhecimento eminentemente técnico.
Ao final de cada aula, farei um RESUMO do assunto abordado,
destacando os pontos mais relevantes.

Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma metodologia


mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria de Legislação
Aplicada à EBSERH! Até porque comentaremos exaustivamente todos os
pontos do Edital listados abaixo, sem qualquer lacuna.

Gente, é assunto “pra caramba”!! Portanto, aos estudos!


Conteúdo do Curso:
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1 Lei Federal nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011.


2 Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011.
3 Regimento Interno da EBSERH - 3ª revisão.

Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte


aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais
recados e informes durante a vigência do Curso, inclusive de possíveis
alterações nas datas das aulas. 1

AULA DEMONSTRATIVA

Este Curso de LEGISLAÇÃO APLICADA À EBSERH, como


veremos no cronograma abaixo, será ministrado em apenas 6 AULAS + esta
Aula Demonstrativa, que se inicia linhas abaixo.

Foquem suas mentes e estudos para esse concurso da EBSERH! Vocês


trabalharão, em breve, em uma das unidades da EBSERH espalhadas pelo país!
Tenham fé, foco e disciplina nessa reta final!

1
Obs: o cronograma das Aulas poderá ser alterado a qualquer tempo mediante prévio aviso aos Alunos na parte aberta
do curso, no Campo AVISOS.

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1 Constituição Brasileira, art. 196 ao art. 200.

Disposições Gerais.
A Constituição Federal de 1988, em seu Título VIII, Capítulo I,
Seção II, preleciona acerca da Ordem Social  Seguridade Social 
SAÚDE, definindo as principais regras acerca da Gestão da SAÚDE no Estado
brasileiro.

CF-88
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência
e à assistência social.

O Direito à SAÚDE é um Direito Fundamental do ser humano,


sendo alçado pela CF-88 como um Direito Social, que deve ser garantido pelo
Estado Brasileiro. Entenda-se Estado Brasileiro como todos os Entes
Federados, conjuntamente, não apenas a União:

 UNIÃO;
 ESTADOS;
 MUNICÍPIOS.

Inclusive, a não aplicação correta dos recursos na Saúde é


hipótese de Intervenção da União nos Estados e dos Estados nos
Municípios, conforme previsões constitucionais expressas.

CF-88
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,
o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

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Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal


legislar concorrentemente sobre:
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
Art. 30. Compete aos Municípios:
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do
Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais:
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
29, de 2000)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União
nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal
na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde;

Premissas Constitucionais do Direito à Saúde:

 A saúde é direito de todos – direito de acesso universal a


brasileiros e estrangeiros no Brasil;
 A Saúde é dever do Estado (União, Estados, DF e
Municípios);
 A Saúde deve ser garantida por políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

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 Os Serviços e as Ações de Saúde são de relevância


pública, cabendo ao Poder Público dispor sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente pelo ESTADO ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito
privado. Assim, os serviços de saúde não são exclusivos do
ESTADO, sendo aberta a sua prestação pela iniciativa privada
(Ex: Hospitais, Clínicas e atendimento médico particular).

SUS.
Os serviços e ações PÚBLICOS de Saúde formam um Sistema
Único de Saúde (SUS). O SUS tem por características a Regionalização de
sua prestação e Hierarquia de organização (órgãos superiores e inferiores).
Diretrizes de Organização do SUS:

a. Descentralização - com direção única em cada esfera


de governo (direção específica na União, nos Estados e
nos Municípios);
b. Atendimento integral - com prioridade para as
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
c. Participação da comunidade – controle social das
prioridades de investimentos e das necessidades
públicas locais.

Custeio e Financiamento do SUS.


O Financiamento do SUS é realizado com recursos do
orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do DF e dos
Municípios (previsão específica no orçamento de cada ente federado, na parte
de seguridade social), além de outras fonte.
A UNIÃO, nos termos do art. 198, § 2º da Constituição Federal,
deve aplicar percentual mínimo em ações e serviços públicos de saúde a ser
definido em LEI COMPLEMENTAR. Segundo esse dispositivo, o valor mínimo

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do ano corrente é apurado aplicando-se sobre o montante empenhado do


exercício anterior (ano anterior) a variação nominal do PIB (Produto Interno
Bruto). Ex: se o PIB crescer 2% serão aplicados 2% a mais do que o ano
anterior. Mas se o PIB for negativo? Em caso de variação negativa do PIB, o
valor não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício
financeiro para o outro.
A Lei Complementar que regula os percentuais de aplicação dos
recursos em saúde é a Lei Complementar nº 141/2012, que institui:
1. o valor mínimo e normas de cálculo do montante mínimo a
ser aplicado, anualmente, pela União em ações e serviços
públicos de saúde;
2. percentuais mínimos do produto da arrecadação de impostos
a serem aplicados anualmente pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios em ações e serviços públicos de
saúde;
3. critérios de rateio dos recursos da União vinculados à
saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, e dos Estados destinados aos seus respectivos
Municípios, visando à progressiva redução das disparidades
regionais;
4. normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e
municipal.
Segundo referida LC 141/2012, cabem os seguintes percentuais
mínimos de aplicação dos recursos:

 12% dos IMPOSTOS recebidos pelos ESTADOS (ITBI,


ICMS e IPVA) e DF (referentes aos ESTADUAIS) e das
transferências constitucionais obrigatórias da União para
os Estados/DF, salvo as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios. O DF recebe tributos Estaduais e
Municipais!
 15% dos IMPOSTOS recebidos pelos Municípios e
Distrito Federal (Ex: IPTU, ITIV, ISS) e das transferências

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constitucionais obrigatórias dos Estados aos Municípios.

Agentes de Saúde.
A CF-88 autorizou a contratação de agentes comunitários de
saúde e agentes de combate às endemias por meio de simples processo
seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação. Desse modo, os gestores
locais do SUS poderão admitir agentes contratados sem concurso público
propriamente dito, mas por processo seletivo simplificado.
O piso salarial profissional nacional, os Planos de Carreira e
a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente
de combate às endemias. Para assegurar o Piso Salarial, a União deve prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
O exercício dos serviços de agente comunitário de saúde ou de
agente de combate às endemias têm requisitos específicos fixados em lei.
Com isso, o servidor que exerça funções equivalentes e não preencham tais
requisitos poderá perder o cargo.

Iniciativa Privada.
Como já colocado, a assistência à saúde não é exclusiva do
ESTADO, sendo livre e aberta à iniciativa privada. Assim, a CF-88 previu
que as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
SUS (não o substituindo), segundo diretrizes do próprio SUS, mediante
contrato de direito público ou convênio.
Entre as entidades privadas, têm preferência as entidades
filantrópicas e as SEM fins lucrativos.
VEDAÇÕES Constitucionais:
1. Não é permitido (é vedada) a destinação de recursos
públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas COM fins lucrativos. Assim, o Poder Público pode
destinar recursos a entidades privadas SEM fins lucrativos

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que prestem assistência à saúde, mas não para as COM fins


lucrativos.
2. NÃO é permitida a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde
no País (essa é a regra), salvo nos casos previstos em lei.

Competências do SUS:
1. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde e participar da
produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;
2. executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
3. ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde;
4. participar da formulação da política e da execução das ações
de saneamento básico;
5. incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento
científico e tecnológico;
6. fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle
de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para
consumo humano;
7. participar do controle e fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos;
8. colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o meio ambiente do trabalho.

A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a


remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante,
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS

QUESTÃO 1: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O Direito à Saúde foi alçado constitucionalmente como um direito
social, classificado como uma das ações da seguridade social.
COMENTÁRIOS:
A Constituição Federal de 1988, em seu Título VIII, Capítulo I,
Seção II, preleciona acerca da Ordem Social  Seguridade Social 
SAÚDE, definindo as principais regras acerca da Gestão da SAÚDE no Estado
brasileiro.

CF-88
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência
e à assistência social.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 2: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O Direito à Saúde é considerado um direito fundamental garantido
pela União. Cabe aos Estados, DF e Municípios complementar a atuação da
União.

COMENTÁRIOS:
O Direito à SAÚDE é um Direito Fundamental do ser humano,
sendo alçado pela CF-88 como um Direito Social, que deve ser garantido pelo
Estado Brasileiro. Entenda-se Estado Brasileiro como todos os Entes

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Federados, conjuntamente, não apenas a União:

 UNIÃO;
 ESTADOS;
 MUNICÍPIOS.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 3: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
Se o Município não aplicar o percentual mínimo dos Recursos
destinados à saúde, poderá o Estado decretar intervenção em referido ente
federado.

COMENTÁRIOS:
A não aplicação correta dos recursos na Saúde é hipótese de
Intervenção da União nos Estados e dos Estados nos Municípios, conforme
previsões constitucionais expressas.

CF-88
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,
o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
Art. 30. Compete aos Municípios:
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do
Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,

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exceto para:
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios
constitucionais:
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
29, de 2000)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União
nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal
na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde;

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 4: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O direito à saúde é um direito de todos, indistintamente, sendo
dever do Estado a ser garantido por meio de políticas sociais e econômicas,
bem como dever da iniciativa privada apoiar o Estado.

COMENTÁRIOS:
Premissas Constitucionais do Direito à Saúde:

 A saúde é direito de todos – direito de acesso universal a


brasileiros e estrangeiros no Brasil;
 A Saúde é dever do Estado (União, Estados, DF e
Municípios);
 A Saúde deve ser garantida por políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações

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e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

A iniciativa privada PODE intervir, mas não tem o DEVER de intervir.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 5: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
É correto afirmar que os serviços e ações de saúde são de
relevância pública, cabendo ao Poder Público executar diretamente ou por
meio de entes de natureza privada.

COMENTÁRIOS:

 Os Serviços e as Ações de Saúde são de relevância


pública, cabendo ao Poder Público dispor sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente pelo ESTADO ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito
privado. Assim, os serviços de saúde não são exclusivos do
ESTADO, sendo aberta a sua prestação pela iniciativa privada
(Ex: Hospitais, Clínicas e atendimento médico particular).

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 6: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O SUS tem como características ou diretrizes a regionalização,
hierarquia, descentralização e atendimento integral.

COMENTÁRIOS:
Os serviços e ações PÚBLICOS de Saúde formam um Sistema

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Único de Saúde (SUS). O SUS tem por características a Regionalização de


sua prestação e Hierarquia de organização (órgãos superiores e inferiores).
Diretrizes de Organização do SUS:

a. Descentralização - com direção única em cada esfera de governo


(direção específica na União, nos Estados e nos Municípios);
b. Atendimento integral - com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
c. Participação da comunidade – controle social das prioridades de
investimentos e das necessidades públicas locais.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 8: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O SUS é financiado com recursos do orçamento da seguridade
social da União. Os Estados, DF e Municípios financiam com os percentuais
mínimos previstos na CF-88 e Lei Complementar respectiva. No caso da União,
se o PIB for negativo, o valor empenhado para a Saúde poderá ser menor que
o ano anterior.

COMENTÁRIOS:
São 2 erros na questão. O Financiamento do SUS é realizado
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados,
do DF e dos Municípios (previsão específica no orçamento de cada ente
federado, na parte de seguridade social), além de outras fonte.
A UNIÃO, nos termos do art. 198, § 2º da Constituição Federal,
deve aplicar percentual mínimo em ações e serviços públicos de saúde a ser
definido em LEI COMPLEMENTAR. Segundo esse dispositivo, o valor mínimo
do ano corrente é apurado aplicando-se sobre o montante empenhado do
exercício anterior (ano anterior) a variação nominal do PIB (Produto Interno
Bruto). Ex: se o PIB crescer 2% serão aplicados 2% a mais do que o ano
anterior. Mas se o PIB for negativo? Em caso de variação negativa do PIB, o

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valor não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício


financeiro para o outro.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 9: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
Os Estados devem investir sempre 12% dos impostos recebidos, já
incluídas as parcelas de transferências obrigatórias aos Municípios.
COMENTÁRIOS:
Segundo referida LC 141/2012, cabem os seguintes percentuais
mínimos de aplicação dos recursos:

 12% dos IMPOSTOS recebidos pelos ESTADOS (ITBI,


ICMS e IPVA) e DF (referentes aos ESTADUAIS) e das
transferências constitucionais obrigatórias da União para
os Estados/DF, salvo as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios. O DF recebe tributos Estaduais e
Municipais!
 15% dos IMPOSTOS recebidos pelos Municípios e
Distrito Federal (Ex: IPTU, ITIV, ISS) e das transferências
constitucionais obrigatórias dos Estados aos Municípios.

RESPOSTA CERTA: E

QUESTÃO 10: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
Os agentes de combate às endemias podem ser contratados sem
concurso público, mas por processo seletivo público. A União tem o dever de
assegurar o pagamento do piso salarial mínimo de tais agentes.
COMENTÁRIOS:

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A CF-88 autorizou a contratação de agentes comunitários de


saúde e agentes de combate às endemias por meio de simples processo
seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas
atribuições e requisitos específicos para sua atuação. Desse modo, os gestores
locais do SUS poderão admitir agentes contratados sem concurso público
propriamente dito, mas por processo seletivo simplificado.
O piso salarial profissional nacional, os Planos de Carreira e
a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente
de combate às endemias. Para assegurar o Piso Salarial, a União deve prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 11: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
A assistência à saúde é não exclusiva do Poder Público, cabendo às
instituições privadas participarem de forma complementar ao SUS, por meio de
contrato de direito privado ou convênio. Ademais, é correto afirmar que as
entidade filantrópicas tem preferência em relação às entidades sem fins
lucrativos.

COMENTÁRIOS:
Como já colocado, a assistência à saúde não é exclusiva do
ESTADO, sendo livre e aberta à iniciativa privada. Assim, a CF-88 previu
que as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
SUS (não o substituindo), segundo diretrizes do próprio SUS, mediante
contrato de direito público ou convênio.
Entre as entidades privadas, têm preferência as entidades
filantrópicas e as SEM fins lucrativos.

RESPOSTA CERTA: E

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QUESTÃO 12: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
Não é possível, em qualquer hipótese, a destinação de recursos
públicos para entidades privadas com fins lucrativo. Contudo, admite-se,
excepcionalmente a participação indireta de empresas estrangeiras na
assistência à saúde no país, desde que previsto em lei.
COMENTÁRIOS:
VEDAÇÕES Constitucionais:
1. Não é permitido (é vedada) a destinação de recursos
públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas COM fins lucrativos. Assim, o Poder Público pode
destinar recursos a entidades privadas SEM fins lucrativos
que prestem assistência à saúde, mas não para as COM fins
lucrativos.
2. NÃO é permitida a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde
no País (essa é a regra), salvo nos casos previstos em lei.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 13: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
Ao SUS cabe executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador, como também
inspecionar alimentos.

COMENTÁRIOS:
Competências do SUS:
1. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse para a saúde e participar da

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produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,


hemoderivados e outros insumos;
2. executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
3. ordenar a formação de recursos humanos na área de
saúde;
4. participar da formulação da política e da execução das ações
de saneamento básico;
5. incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento
científico e tecnológico;
6. fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle
de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para
consumo humano;
7. participar do controle e fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos;
8. colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o meio ambiente do trabalho.

RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 14: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
É corretíssimo afirmar que não se admite, em nenhuma hipótese, a
comercialização de órgãos, tecidos ou substâncias humanas.

COMENTÁRIOS:
A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante,
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

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RESPOSTA CERTA: C

EXERCÍCIOS com GABARITO

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QUESTÃO 1: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
O Direito à Saúde foi alçado constitucionalmente como um direito
social, classificado como uma das ações da seguridade social.
QUESTÃO 2: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
O Direito à Saúde é considerado um direito fundamental garantido
pela União. Cabe aos Estados, DF e Municípios complementar a atuação da
União.
QUESTÃO 3: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
Se o Município não aplicar o percentual mínimo dos Recursos
destinados à saúde, poderá o Estado decretar intervenção em referido ente
federado.
QUESTÃO 4: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
O direito à saúde é um direito de todos, indistintamente, sendo
dever do Estado a ser garantido por meio de políticas sociais e econômicas,
bem como dever da iniciativa privada apoiar o Estado.
QUESTÃO 5: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
É correto afirmar que os serviços e ações de saúde são de
relevância pública, cabendo ao Poder Público executar diretamente ou por
meio de entes de natureza privada.
QUESTÃO 6: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
O SUS tem como características ou diretrizes a regionalização,
hierarquia, descentralização e atendimento integral.
QUESTÃO 8: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.

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O SUS é financiado com recursos do orçamento da seguridade


social da União. Os Estados, DF e Municípios financiam com os percentuais
mínimos previstos na CF-88 e Lei Complementar respectiva. No caso da União,
se o PIB for negativo, o valor empenhado para a Saúde poderá ser menor que
o ano anterior.
QUESTÃO 9: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
Os Estados devem investir sempre 12% dos impostos recebidos, já
incluídas as parcelas de transferências obrigatórias aos Municípios.
QUESTÃO 10: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
Os agentes de combate às endemias podem ser contratados sem
concurso público, mas por processo seletivo público. A União tem o dever de
assegurar o pagamento do piso salarial mínimo de tais agentes.
QUESTÃO 11: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
A assistência à saúde é não exclusiva do Poder Público, cabendo às
instituições privadas participarem de forma complementar ao SUS, por meio de
contrato de direito privado ou convênio. Ademais, é correto afirmar que as
entidade filantrópicas tem preferência em relação às entidades sem fins
lucrativos.
QUESTÃO 12: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
Não é possível, em qualquer hipótese, a destinação de recursos
públicos para entidades privadas com fins lucrativo. Contudo, admite-se,
excepcionalmente a participação indireta de empresas estrangeiras na
assistência à saúde no país, desde que previsto em lei.
QUESTÃO 13: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo
Gomes.
Ao SUS cabe executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador, como também
inspecionar alimentos.

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QUESTÃO 14: LEGISLAÇÃO EBSERH – Ponto dos Concursos – Ricardo


Gomes.
É corretíssimo afirmar que não se admite, em nenhuma hipótese, a
comercialização de órgãos, tecidos ou substâncias humanas.

GABARITOS OFICIAIS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E C C E E E C
11 12 13 14
E C C C

RESUMO DA AULA

O Direito à SAÚDE é um Direito Fundamental do ser humano,

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sendo alçado pela CF-88 como um Direito Social, que deve ser garantido pelo
Estado Brasileiro. Entenda-se Estado Brasileiro como todos os Entes
Federados, conjuntamente, não apenas a União:

 UNIÃO;
 ESTADOS;
 MUNICÍPIOS.

Premissas Constitucionais do Direito à Saúde:

 A saúde é direito de todos – direito de acesso universal a


brasileiros e estrangeiros no Brasil;
 A Saúde é dever do Estado (União, Estados, DF e
Municípios);
 A Saúde deve ser garantida por políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

 Os Serviços e as Ações de Saúde são de relevância


pública, cabendo ao Poder Público dispor sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua
execução ser feita diretamente pelo ESTADO ou através de
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito
privado. Assim, os serviços de saúde não são exclusivos do
ESTADO, sendo aberta a sua prestação pela iniciativa privada
(Ex: Hospitais, Clínicas e atendimento médico particular).

Os serviços e ações PÚBLICOS de Saúde formam um Sistema


Único de Saúde (SUS). O SUS tem por características a Regionalização de
sua prestação e Hierarquia de organização (órgãos superiores e inferiores).
Diretrizes de Organização do SUS:

a. Descentralização - com direção única em cada esfera de


governo (direção específica na União, nos Estados e nos

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Municípios);
b. Atendimento integral - com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
c. Participação da comunidade – controle social das prioridades
de investimentos e das necessidades públicas locais.

A UNIÃO, nos termos do art. 198, § 2º da Constituição Federal,


deve aplicar percentual mínimo em ações e serviços públicos de saúde a ser
definido em LEI COMPLEMENTAR. Segundo esse dispositivo, o valor mínimo
do ano corrente é apurado aplicando-se sobre o montante empenhado do
exercício anterior (ano anterior) a variação nominal do PIB (Produto Interno
Bruto). Ex: se o PIB crescer 2% serão aplicados 2% a mais do que o ano
anterior. Mas se o PIB for negativo? Em caso de variação negativa do PIB, o
valor não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício
financeiro para o outro.
Segundo referida LC 141/2012, cabem os seguintes percentuais
mínimos de aplicação dos recursos:

 12% dos IMPOSTOS recebidos pelos ESTADOS (ITBI,


ICMS e IPVA) e DF (referentes aos ESTADUAIS) e das
transferências constitucionais obrigatórias da União para
os Estados/DF, salvo as parcelas que forem transferidas aos
respectivos Municípios. O DF recebe tributos Estaduais e
Municipais!
 15% dos IMPOSTOS recebidos pelos Municípios e
Distrito Federal (Ex: IPTU, ITIV, ISS) e das transferências
constitucionais obrigatórias dos Estados aos Municípios.

 A CF-88 autorizou a contratação de agentes comunitários


de saúde e agentes de combate às endemias por meio
de simples processo seletivo público, de acordo com a
natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos
específicos para sua atuação. Desse modo, os gestores
locais do SUS poderão admitir agentes contratados sem
concurso público propriamente dito, mas por processo

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seletivo simplificado.
 O piso salarial profissional nacional, os Planos de
Carreira e a regulamentação das atividades de agente
comunitário de saúde e agente de combate às endemias.
Para assegurar o Piso Salarial, a União deve prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios.

Como já colocado, a assistência à saúde não é exclusiva do


ESTADO, sendo livre e aberta à iniciativa privada. Assim, a CF-88 previu
que as instituições privadas poderão participar de forma complementar do
SUS (não o substituindo), segundo diretrizes do próprio SUS, mediante
contrato de direito público ou convênio.
Entre as entidades privadas, têm preferência as entidades
filantrópicas e as SEM fins lucrativos.
VEDAÇÕES Constitucionais:
1. Não é permitido (é vedada) a destinação de recursos
públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas COM fins lucrativos. Assim, o Poder Público pode
destinar recursos a entidades privadas SEM fins lucrativos
que prestem assistência à saúde, mas não para as COM fins
lucrativos.
2. NÃO é permitida a participação direta ou indireta de
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde
no País (essa é a regra), salvo nos casos previstos em lei.

A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a


remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante,
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

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Espero a todos na AULA 1!


Fraterno Abraço e até a próxima!
Ricardo Gomes
Por sua aprovação!

LEGISLAÇÃO DO MS

CONSTITUIÇÃO FEDERAL (CF-88).


Seção II
DA SAÚDE

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Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido


mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através
de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art.
195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único
renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos
mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I – no caso da União, na forma definida nos termos da lei
complementar prevista no § 3º; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29,
de 2000)
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que
tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas
que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que

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tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda


Constitucional nº 29, de 2000)
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada
cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I – os percentuais de que trata o § 2º; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde
destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados
destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução
das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de
2000)
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV – as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir
agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio
de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de
suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela
Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial
profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a
regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de
combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar
assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 63, de 2010) Regulamento
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do
art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes
às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias
poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos,
fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº

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51, de 2006)
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante
contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou
capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos
em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem
a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante,
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras
atribuições, nos termos da lei:
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos,
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem
como as de saúde do trabalhador;
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das ações
de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento
científico e tecnológico;
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de
seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte,
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e
radioativos;

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VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido


o do trabalho.

Espero a todos na AULA 1!


Fraterno Abraço e até a próxima!
Ricardo Gomes
Por sua aprovação!

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