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BARRAGENS

1-
Colocar o desenho da seção típica
1.1-
Pelo fato de existir um solo resistente, de baixa permeabilidade (𝐾 = 10−8 ), com
espessura considerável (40m), ter disponível, nas proximidades, uma jazida de Argila
arenosa com características idênticas às do solo de fundação. Também, como não há
exploração de rocha nas proximidades, tornando inviável a utilização de enrocamento,
optou-se por uma barragem de terra com seção homogênea.
Os materiais constituintes de uma barragem estão divididos, por sua função, em
dois grandes grupos: vedação e drenagem.
Os componentes de drenagem são, basicamente, os filtros (vertical e horizontal).
A função básica dos filtros é prevenir fenômenos de erosão regressiva ocasionados por
forças de percolação internas, rupturas hidráulicas e trincas ocasionadas por
deformações diferenciais no corpo da barragem.
O componente de vedação é a argila, da qual são formados os taludes de
montante e jusante. A função básica dos taludes dos espaldares é barrar a água à
montante, além de, gerar peso e, consequentemente, dar firmeza e estabilidade ao
barramento.

2- Método Construtivo
Equipamentos:

 Caminhão Basculante
 Pá carregadeira
 Rolo liso
 Rolo pé de carneiro
 Compactador manual
 Motoniveladora
 Trator esteira
 Trator com grade de disco
 Caminhão pipa
 Compactador manual
Espessuras de camadas:

 Camada solta: 22 a 30cm


 Camada compactada: 15 a 25cm.
Processo executivo
2.1_ Fundação, Espaldares de Jusante e Montante
2.1.1 Preparo da fundação
2.1.2 Espaldares e bermas
1ª etapa: Umedecimento da camada subjacente, para melhorar o teor de umidade.
2ª etapa: Carregamento do material na jazida.
3ª etapa: Lançamento do solo na praça de compactação.
4ª etapa: Espalhamento do solo lançado na praça de compactação, com trator esteira.
5ª etapa: Homogeneização/tratamento do solo, com a grade de disco.
6ª etapa: Nivelamento da camada de solo, com a Motoniveladora (camadas de 22 a
30cm).
7ª etapa: Compactação da camada de solo, com rolo pé de carneiro (camadas de 15 a
25cm).
8ª etapa: Ensaio de liberação da camada de solo compactada.
9ª etapa: Inspeção de campo dos aterros.

2.2_Filtros
2.2.1 Filtro horizontal
1ª etapa: Extração e transporte da areia até o local de lançamento.
2ª etapa: Lançamento de camadas de areia (até 25 cm) sobre a fundação à jusante.
3ª etapa: Espalhamento e nivelamento da areia, com trator esteira.
4ª etapa: Umedecimento da camada de areia, com caminhão pipa.
5ª etapa: Compactação da camada, com rolo liso.
6ª etapa: Inspeção visual da camada.
7ª etapa: Repetir o processo até atingir a altura final do filtro.

2.2.2 Filtro inclinado


1ª etapa: Extração e transporte da areia até o local de lançamento.
2ª etapa: Partindo do filtro horizontal, já construído, lançar a camada de areia (até
30cm).
3ª etapa: Compactação da camada lançada, com compactador manual.
4ª etapa: Seguir com a execução do aterro, de forma lateral ao filtro.

2.3_Rip-Rap
1ª etapa: Raspagem da terra solta sobre a face do talude, com trator de lâmina.
2ª etapa: Instalação das lajes de concreto pré-moldado.

3-Controle Tecnológico
Tendo em vista o tipo de seção escolhido, deve-se atentar para o controle tecnológico
dos materiais de vedação (argila arenosa) e drenagem (areia).
No que diz respeito ao controle de qualidade da areia, serão utilizados os ensaios:

 Granulometria
Deverá ser realizado para cada 100.000m³ compactados. Sendo que, a areia aplicada
deverá estar limpa e, não deverá conter partículas argilosas, assim como matéria
orgânica.

 Compacidade relativa;
Deverá ser realizado um ensaio de compacidade relativa para cada 200m³
compactados de areia compactada. E o resultado aceitável será aquele que indicar
um valor entre 75% e 85%.

 Permeabilidade
Realizado um ensaio de permeabilidade a cada 2m de alteamento do filtro
vertical. O coeficiente de permeabilidade das areias deverá ser igual ou superior a
10-4 cm/s, após compactação.

 Inspeção visual
Diariamente deve-se caminhar ao longo do barramento e, com o auxílio de uma
trena e uma câmera fotográfica, verificar: a granulometria visual, a homogeneidade,
compactação, permeabilidade e a presença de contaminação de SOLOS FINOS OU
MATERIAIS ORGÂNICOS, além do alinhamento do filtro.

Tratando do controle de qualidade da argila, serão empregados os seguintes ensaios:

 Massa específica
Com o auxílio de um cilindro biselado, cravado no solo por percussão, retira-se a
amostra, verificando-se o seu peso úmido. Consequentemente obtém-se o teor de
umidade da mesma, com isso é calculado o peso seco, determinando assim, o 𝛾𝑑 do
campo.

 Controle de umidade
Determina-se a umidade de uma amostra, em laboratório, a cada camada de solo
lançada e compactada. Sendo que, o grau de umidade, para ser considerado adequado,
deverá apresentar um desvio de até 2% em relação à umidade ótima desse solo.

 Grau de compactação
A cada camada lançada e compactada, deve-se realizar o ensaio do grau de
compactação, sendo que, a liberação da camada se dará quando a mesma apresentar
um grau de compactação igual, ou acima de, 95%. Para isso, é necessário comparar o
valor do peso específico do campo e do laboratório.

4-Problemas geotécnicos

 Percolação
Por se tratar de uma barragem de seção homogênea, o controle da passagem de
água no interior do barramento é um fator de extrema importância, já que, se não
devidamente avaliado, pode ocasionar um fenômeno conhecido como “Piping”, que é o
carreamento de partículas do solo, causando a fragilização da estrutura da barragem,
podendo leva-la ao colapso. Esta passagem de água através do barramento, é conhecida
como percolação.
O controle de percolação tem como objetivos principais: a minimização das
linhas de fluxo e, redução da linha de saturação no espaldar de jusante. Os elementos
responsáveis por esse controle são, principalmente, os filtros (vertical e horizontal). Por
sua importância, esses filtros devem ser objeto de constante observação, pois através
da coloração da água que sai dele é possível avaliar o seu funcionamento.

 Trincas
Estruturas de terra (Barragens) que tem por finalidade a retenção da água, não
podem sofrer com a formação de aberturas, ou poderão ser levadas à Ruptura.
Existem materiais que são ávidos por água e no caso de não haver umidade
suficiente, com situação piorada pela exposição ao sol forte e ao calor, ocorre um rápido
ressecamento. Com isso, há uma forte retração do material. Esse esforço pode superar
as forças do material compactado e isso resultará na formação de trincas.
As Trincas de Retração (por Ressecamento) são simples, geralmente superficiais
e, normalmente, não constituem problemas sérios. Mesmo sendo considerada
superficial, podem alcançar grandes profundidades. Sua ocorrência se dá,
principalmente, no talude de jusante e até a crista, geralmente, não sofrem risco de
vazamento de água do Reservatório. Mas, devem ser investigadas e tratadas, para evitar
que ocorra a infiltração de água da chuva (o que agravaria o problema).

 Erosão
A erosão ocorre quando um fluido (normalmente, água ou ar) provoca o
carreamento de partículas do material do barramento, principalmente, na superfície do
talude. O fluxo elevado de águas de chuva pode provocar a Erosão geral ou apenas
localizada.
Normalmente a ação de águas pluviais (impacto da chuva e escoamento das
enxurradas) provoca a formação de ravinamentos, que podem progredir e dar origem
às grandes erosões.
Normalmente, esse processo se dá pela existência de material mal graduado e
pela drenagem inadequada da crista do barramento. Esse problema pode ser evitado,
caso sejam executados sistemas adequados de proteção do talude como, por exemplo,
canaletas de drenagem a jusante.

5-Conclusão
Haja vista que, no local de instalação do barramento, existem todos os materiais,
e condições necessárias à sua construção, pode-se afirmar que o projeto é econômica e
tecnicamente viável.
Todavia, levando em consideração o aspecto ambiental, serão causados diversos
impactos. Mas, os benefícios trazidos irão compensar a magnitude desses impactos.
Com relação aos impactos, serão adotadas medidas mitigadoras, a fim de repará-los.
Também, trata-se de uma fonte de energia renovável e não emite poluentes,
contribuindo assim na luta contra o aquecimento global.

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