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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR PEDRO GUERRA

Avaliação Trimestral Língua Portuguesa 7º ano – Ensino Fundamental


Nome: Turma:

GABARITO:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A
B
C
D
Leia os textos abaixo e responda o que se pede:

EVA FURNARI
Eva Furnari – Uma das principais figuras da literatura para as crianças.
Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, morando em São Paulo. Desde
muito jovem, sua atração eram os livros de estampas e não causa estranhamento algum imaginá-la envolvida
com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
Suas habilidades criativas encaminham-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em
1971, desenho e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma amostra individual.
Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No
entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas
apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe
Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de “Melhor
Ilustração” – Trucks (Ática,1991) A bruxa Zelda e os 80 docinhos(1986) e Anjinhos(1998) – sete láureas concedidas
pela FNLIJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

1. A finalidade do texto é:
(A) Apresentar dados sobre vendas de livros. (C) Comentar sobre a vida de uma autora.
(B) Divulgar os livros de uma autora. (D) Instruir sobre o manuseio de livros.

2. Analise as afirmativas a seguir e marque a opção incorreta:


(A) O primeiro livro da autora Eva Furnari foi publicado em 1980 pela editora Ática.
(B) Eva Furnari formou-se em Arquitetura e Urbanismo no ano de 1976.
(C) Ao longo de sua carreira, Eva Furnari não recebeu nenhum prêmio.
(D) Eva Furnari é uma das principais autoras de literatura para crianças.
A Costureira das Fadas

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris,
que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as
modas.
- Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo.
Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas,
principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas
dourada, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio
– até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, Jose Bento, Reinações de Narizinho, São Paulo: Brasiliense, 1973.
3. Releia o trecho “vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte:
A expressão vê-la se refere à:

(A) Fada. (B) Cinderela. (C) Dona Aranha. (D) Narizinho.


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Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado
na poeira do caminho, imaginado bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
-Você, menino, para onde vai esta estrada?
-Ela não vai não: nós é que vamos nela.
-Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
-Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler – Crônicas. São Paulo: Ática.1996.v.1p.76

4. Há traço de humor no trecho:

(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (C) “Quando passou um vigário”.
(B) “Ele estava sentado na poeira do caminho”. (D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.
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O que disse o passarinho

Um passarinho me contou que elefante brigou com a formiga só porque enquanto dançavam (segundo ele)
ela pisou no pé dele!
Um passarinho me contou que o jacaré se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir,
imaginem só, um porco-espinho!
Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga de num casamento de fazer dó: cada qual
ficou morando numa casa só.
Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada que arara é uma
cabeça oca, e que o leão-marinho e a foca...
Xô xô, passarinho, chega de fofoca!
PAES, Jose Paulo. O que disse o passarinho. In:__Um passarinho me contou. São Paulo Ed. Ática, 1996.

5. A pontuação usada no final do verso “e que o leão-marinho e a foca...” sugere que o passarinho:

(A) Está cansado.


(B) Está confuso.
(C) Não tem mais fofocas para contar.
(D) Ainda tem fofocas para contar.

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6. As palavras “passarinho” e “inteirinho” estão no:

(A) aumentativo.
(B) diminutivo.
(C) superlativo.
(D) plural.
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para
não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)

Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42;
bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o
recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” – ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”.
Uma pausa, e ela continuou:
– “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de
ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a
história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou
quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar
ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...) Ele fez uma tatuagem especialmente para ela,
no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente
reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)

7. O trecho da crônica que mostra que o cronista se inspirou em um fato real é:


(A) a notícia, retirada da Internet, que introduz a crônica.
(B) as manobras de ressuscitação praticadas pelos médicos.
(C) a reprodução da conversa entre a secretária e o tatuador.
(D) a história de amor entre a secretária e o tatuador.

8. O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária


(A) ser mais jovem que a enfermeira da notícia.
(B) concluir que a vida não vale a pena.
(C) achar romântica a história da enfermeira
(D) ter se envolvido com o tatuador.

9. O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
(A) “Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia”.
(B) “Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar”.
(C) “E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la”.
(D)” Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem”.
É preciso se levantar cedo?
A partir do momento em que a lógica popular desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é
inevitável que vejamos surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o mestre
nessa matéria. Aos seus olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual é fundamental que nós nos
acomodemos.
Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai um dia lhe disse:
– Você devia se levantar cedo, meu filho.
– E por quê, pai?
– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no
meu caminho.
– Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?
– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para
casa.
– Então – disse Nasreddin –, o homem que perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo. Você está
vendo que esse negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.

(CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.)

10. O diálogo entre pai e filho permite entender que

(A) pai e filho não se dão bem.


(B) pai e filho têm os mesmos hábitos.
(C) pai e filho encontraram um saco de ouro.
(D) pai e filho pensam de forma diferente.

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