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NEWSLETTER - JUNHO

1. Construtora deve indenizar cliente por atraso na entrega de apartamento


O autor da ação afirma que comprou um apartamento, para fins de locação,
com o objetivo de complementar sua renda. Conforme o contrato firmado com a
construtora, era admitido prazo de tolerância de 180 dias após o termino do prazo
estabelecido pelo contrato para entregar o imóvel. Entretanto, o comprador só
recebeu o apartamento dez meses depois do prazo estipulado (e quatro meses após o
período de tolerância).
Ao analisar o caso, o juiz titular da 34ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua,
Tacio Gurgel Barreto, considerou que, apesar de o contrato firmado entre as partes
prever que a entrega poderia ser prorrogada (mesmo após os 180 dias de tolerância)
diante de circunstâncias excepcionais, esta cláusula deve ser considerada nula, por não
estipular prazo específico e razoável. O atraso injustificado resulta, portanto, na
obrigação de responder por multa contratual e no dever de indenizar o consumidor.

2. Unimed Fortaleza deve fornecer tratamento domiciliar para idosa com Alzheimer
A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve
decisão que garante para idosa com Alzheimer tratamento “home care” (domiciliar), a
ser disponibilizado pela Unimed Fortaleza.
A desembargadora Vera Lúcia, monocraticamente, concedeu o pedido da
autora. “A interrupção do tratamento pode ocasionar graves e irreparáveis danos à
saúde e à própria sobrevivência da paciente.” Em sede de recurso, a 1ª Câmara de
Direito Privado manteve a decisão da relatora: “As expectativas legítimas do
consumidor devem ser atendidas pelo plano a que aderira, consubstanciadas estas, no
caso dos autos, na cobertura do serviço de tratamento domiciliar ‘home care’,
sobretudo quando a urgência se demonstra”.

3. Fiat e concessionárias são condenadas a pagar R$ 21,8 mil de indenização por vender
carro defeituoso
De acordo com o processo, a cliente realizou a compra do veículo para exercer
a função de táxi e, no mesmo ano, o carro apresentou defeitos, deixando-a
impossibilitada de utilizar o veículo. Buscando cessar o problema, foi às
concessionárias, que de pronto negaram-lhe a garantia e o fornecimento das peças,
bem como acusaram-na de descumprir o manual do veículo e de não ter instalado
peças autênticas.
Em sede de recurso, a cliente explicou que os produtos instalados no carro por
outras empresas estavam todos de acordo com o Manual do Fabricante. Ao julgar o
caso, a 2ª Câmara de Direito Privado admitiu o recurso para condenar as empresas a
pagarem indenização, conforme solicitado.

4. STJ define requisitos para fornecimento de remédios não listados no SUS

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recentemente concluiu o


julgamento do recurso repetitivo, relatado pelo ministro Benedito Gonçalves, que fixa
requisitos para que o Poder Judiciário determine o fornecimento de remédios fora da
lista do Sistema Único de Saúde (SUS).
São critérios para o fornecimento: existência de registro de medicamento na
Anvisa; incapacidade financeira do paciente; comprovação da necessidade por meio de
laudo médico.

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