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Curso de

Farmacologia Geral

MÓDULO II

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO II
ESTUDO DAS PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

™ ATRAVÉS DO SISTEMA DIGESTIVO

VIA ORAL

Na utilização por via oral, para que o medicamento atinja os locais onde possa
haver absorção, é necessário que haja deglutição, o que por si, limita o emprego da via
em pacientes impossibilitados de realizar tal função. No estômago ocorre à absorção de
uma pequena parcela do total que é absorvido, o que seria de se esperar, pelas
características estruturais da mucosa gástrica o que não lhe confere grande capacidade
absortiva. Alguns medicamentos, sobretudo aqueles de características básicas, podem
permanecer por algum motivo no estômago sem ser absorvido, sendo este segmento do
trato digestivo responsável por modificar o tempo de latência desses fármacos. No terço
inicial do intestino delgado se faz grande parte da absorção, sendo este segmento de
grande relevância no processo. Como vantagem da utilização da via oral poderíamos citar
a facilidade ou praticidade na administração do medicamento, o que acarreta em uma
série de outras vantagens. Como desvantagens podemos incluir o fato do medicamento
ser irritante para a mucosa do trato gastrointestinal ou ainda ser instável nas condições
físico-químicas proporcionadas pelas secreções digestivas. Na maioria das vezes, após a
absorção, a passagem do fármaco dos vasos mesentéricos ao sistema porta e a posterior
passagem pelo fígado resulta em remoção e metabolização de parte do mesmo pelo
fígado no chamado metabolismo de primeira passagem. Deve-se relatar também a
incompatibilidade da utilização da via oral em indivíduos apresentando distúrbios
digestivos, tais como vômito ou diarréia.

Absorção por via oral e o conceito de biodisponibilidade


A absorção através do trato digestivo depende de uma série de fatores, tais como:
mobilidade do trato gastrointestinal, valores de pH no local de absorção, tamanho das

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partículas de preparação e interação físico-química com o conteúdo (por exemplo a
interação que ocorre entre os antibióticos do grupo das tetraciclinas e íons metálicos
como o cálcio)
O termo biodisponibilidade se refere à quantidade de uma preparação terapêutica
que é absorvida e torna-se efetivamente disponível no local de ação da droga ou, ainda,
pode ser considerada como a fração da dose ingerida de um fármaco que tem acesso à
circulação sistêmica, a qual é afetada diretamente pelos fatores que interferem na
absorção ou pela metabolização na parede intestinal ou no fígado antes de atingir a
circulação sistêmica. Quando as duas preparações de um mesmo fármaco se equivalem
do ponto de vista de eficácia clínica, dizemos que há bioequivalência entre as
preparações e que elas são comparáveis quanto a biodisponibilidade.

VIA MUCOSA ORAL (SUBLINGUAL OU ENTERAL TRANSMUCOSA)

A absorção de alguns fármacos por esta via é relativamente rápida com a


vantagem de atingir a circulação sistêmica sem sofrer o metabolismo de primeira
passagem no fígado ou nos enterócitos. Por essa via são administradas drogas com ação
vasodilatadora como o trinitrato de gliceril objetivando uma resposta rápida. Tem que se
levar em conta o sabor da preparação, que não pode ser desagradável, para ser
administrada por esta via.

VIA RETAL

O uso desta via é relativamente esporádico visando o tratamento de afecções


locais, bem como visando uma ação sistêmica. A absorção de drogas por via retal muitas
vezes não é confiável, mas pode se constituir em uma opção para pacientes
incapacitados de receber medicamentos por outras vias, como por exemplo, naqueles
apresentando vômitos, crises convulsivas e pós-operatório que empeça a utilização da via
oral ou desidratação grave que dificulte a utilização da via endovenosa. A via retal exige
preparações ou formas farmacêuticas adequadas.

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™ VIAS PARENTERAIS (PAR, FORA DE ENTERO, INTESTINO)

As vantagens das vias parenterais se relacionam com a maior rapidez na absorção,


o que proporciona um menor tempo de latência, ou seja, um intervalo menor entre o
momento da administração e o início dos efeitos, maior correlação entre a dose
administrada e a dose absorvida, conseqüentemente menores perdas ou maior
biodisponibilidade. Deve-se considerar a possibilidade de se utilizar estas vias em
indivíduos apresentando vômito ou diarréia.
Como desvantagens, as vias parenterais apresentam a necessidade de assepsia
nos procedimentos de aplicação além de exigir maior conhecimento técnico, maiores
cuidados, além de concentrações adequadas das preparações em relação à tonicidade
dos fluídos corporais.

CAVIDADES SEROSAS

A principal via onde se utiliza uma cavidade serosa é a via intraperitoneal (I. P) a
qual apresenta grande capacidade de absorção pela sua rica vascularização. Essa via, no
entanto, é muito pouco utilizada na prática clinica e bastante utilizada experimentalmente
em animais de laboratório devido a questões de ordem prática, tais como o risco de se
atingir alguma víscera durante a aplicação ou de provocar uma peritonite.

VIA INTRADÉRMICA

É uma via limitada pela capacidade de receber somente pequenos volumes.


Normalmente se utiliza essa via para a administração de vacinas ou para a execução de
testes imunológicos como na aplicação de tuberculina ou no diagnóstico da Leishmaniose
Tegumentar.

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INTRAMUSCULAR (I.M.)

Quando a droga é administrada por via intramuscular ela entra em contato com
uma grande superfície absortiva, que é particularmente proporcionada pela irrigação
exuberante que o tecido muscular apresenta. A via intramuscular se caracteriza de uma
maneira geral por proporcionar uma absorção rápida.
É uma via que exige cuidados na sua utilização, assim como todas as parenterais
devido à possibilidade de lesar nervos ou atingir vasos durante a administração. As
soluções anisotônicas e irritantes para os tecidos devem ser evitadas.

VIA INTRAVENENOSA OU ENDOVENOSA (I.V.)

A aplicação endovenosa consiste em administrar o medicamento diretamente no


leito vascular, portanto nesta via considera-se que não há absorção. Utiliza-se essa via
para se obter um efeito imediato, reduzindo-se o tempo de latência. A via intravenosa ou
endovenosa permite a administração de grandes volumes, desde que observada a
velocidade de aplicação, e permite o uso de soluções anisotônicas com o líquido
extracelular. A superdosagem na via endovenosa é de fácil controle e deve se observar o
risco de provocar embolias quando são utilizadas substâncias gasosas ou soluções
oleosas e o risco de uma sobrecarga de volume ou hipervolemia na administração de
quantidade excessiva. O veículo utilizado na preparação deve ser aquoso ou
aquamiscível.

VIA SUBCUTÂNEA (S.C.)

A aplicação por via subcutânea nas regiões onde a pele é mais distensível permite
a administração de volumes maiores de uma preparação. A aplicação em massa seja nas
campanhas de vacinação em humanos ou no tratamento feito em grandes rebanhos na
prática veterinária, a via subcutânea pode apresentar vantagens do ponto de vista prático.

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Formas de aumentar ou reduzir a absorção nas diversas vias de administração

AUMENTAR A ABSORÇÃO REDUZIR A ABSORÇÃO


Compressas Quentes Associação com Vasoconstritores
Formas Farmacêuticas Especiais
Comprimidos de Liberação Lenta
Massagem no local de Injeção
Uso de Veículo oleoso
Uso de sais pouco solúvel do fármaco
Associação com Hialuronidase Implante subcutâneo de preparações sólidas

™ ATRAVÉS DO APARELHO RESPIRATÓRIO

MUCOSA BRONQUIAL E ALVÉOLOS

Algumas drogas são utilizadas por inalação como os anestésicos inalatórios na


forma de gases ou líquidos voláteis, onde o pulmão funciona tanto como uma via de
administração como de eliminação. As trocas do sangue com o ar alveolar são rápidas em
decorrência da grande superfície absortiva e a grande vascularização, o que permite
ajustes rápidos na concentração plasmática. Fármacos que agem diretamente sobre os
pulmões também podem ser administrados por inalação na forma de aerossóis visando
uma ação mucolítica ou broncodilatadora, como por exemplo, o salbutamol ou outras
drogas utilizadas nas crises de asma brônquica.
O cromoglicato pode ser utilizado no tratamento da asma inalado na forma de pó e
ainda, algumas drogas podem ser administradas por via endotraqueal com o auxílio de
uma sonda em certas situações de emergência como é o caso da atropina ou da
adrenalina.

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MUCOSA NASAL

Quando se instila um medicamento na mucosa nasal normalmente se esta visando


o tratamento de uma afecção local.
™ OUTRAS VIAS

VIA INTRA-UTERINA

Utilizada para a aplicação de anti-sépticos, antibióticos e outros produtos visando o


tratamento de afecções do trato geniturinário ou mais especificamente do útero.

VIA INTRAMAMÁRIA

A via intramamária consiste na aplicação do medicamento através do ducto da


papila mamária e é utilizada normalmente na aplicação de anti-sépticos e antibióticos
visando o tratamento local das mastites. É uma via também muito empregada na
veterinária e pouco na medicina.

VIAS EPIDURAL E INTRATECAL

A aplicação de drogas no canal medular ou no espaço subaracnóide é utilizada


para fins específicos.
Pode-se produzir anestesia regional pela administração de um anestésico local ou
mais recentemente pela administração de hipnoanalgésicos. Certas formas de leucemia
podem ser tratadas administrando quimioterápicos por estas vias, assim como antibióticos
podem ser utilizados no tratamento das meningites.

VIA INTRA-OCULAR

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Normalmente utilizada para o tratamento das afecções oculares com as
conjuntivites ou o glaucoma, por exemplo, ou ainda na aplicação de vacinas na prática
veterinária, como é o caso de algumas vacinações nas aves. Para que haja absorção pelo
epitélio conjuntival é necessário que a droga apresente um certo grau de
lipossolubilidade.

PELE OU SUPERFÍCIES EPITELIAIS

A absorção de drogas pele integra é bastante dependente da lipossolubilidade da


droga e bastante difícil para certos fármacos. Utiliza-se a aplicação tópica sobre a pele
visando o tratamento de afecções locais bem como a ação sistêmica daquelas drogas que
podem ser absorvidas em quantidades apreciáveis.
Nos dias atuais é relativamente comum a comercialização de preparações
farmacológicas para serem utilizadas por via transdérmica, as quais são aderidas a
regiões de pele fina. Como exemplo podemos citar o gliceritrinitrato utilizado no
tratamento da angina, a hioscina que evita a cinetose no mar ou os hormônios
estrogênicos utilizados na reposição hormonal pós-menopausa.
A via transdérmica é importante na veterinária a qual possibilita a aplicação de
medicamentos que utilizam veículos especiais nas formas de aplicação “pour on” e “spot
on”. Os veículos especiais são os dimetilsulfóxidos ou DMSO, Dimetilformamida, sabões e
álcoois, cuja função principal é facilitar a penetração através da camada queratinizada da
pele pelo princípio ativo. As drogas normalmente aplicadas desta forma são os
antiparasitários utilizados no combate aos ectoparasitas e endoparasitas que infestam ou
infectam os animais.

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