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Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível da

Comarca de Goiânia/GO.

(pular 5 linhas)
Autos do Processo número ...

CELSO MARTINS, nacionalidade, profissão, estado civil, RG número...,


inscrito no CPF número..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado no
endereço..., na cidade de Blumenau/SC, por seu procurador infra-assinado, com
escritório profissional no endereço..., endereço eletrônico..., vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos artigos 335 e seguintes do
Código de Processo Civil de 2015, apresentar CONTESTAÇÃO, nos autos da Ação
de Indenização que lhe move YASMIN LUFT, brasileira, solteira, modelo, RG
número..., inscrita no CPF número..., residente e domiciliada no endereço ..., na cidade
de Goiânia/GO, conforme as razões de fato e de direito a seguir articuladas:

I – DOS FATOS

Dica: na narrativa dos fatos, resumir o enunciado tomando o cuidado de


substituir o nome das partes pela terminologia específica da peça. Exemplo:
“Celso” é o “réu”; “Yasmin” é “autora”.

A autora alega na peça inicial que quando dirigia seu veículo, na Avenida Brasil,
Balneário Camboriú/SC, foi atingida pelo veículo conduzido pelo réu, em 15 de janeiro
de 2012.

Segundo a autora, o acidente ocorreu por negligência do réu que, supostamente,


estava dirigindo acima da velocidade permitida para a via e perdeu o controle do carro.

Ainda, a demandante arcou com R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) a título
de despesas hospitalares e médicas e deixou de receber a quantia de R$15.000,00 (quinze
mil reais).Além do que, teve prejuízos com o veículo no valor de R$30.000 (trinta mil
reais).

Assim, a autora promoveu ação indenizatória, consoante os autos do processo


supra informado em face do réu, distribuídos à 3ª Vara Cível da Comarca de Goiânia-GO,
em 19 de abril do corrente ano.

Contudo, a autora já havia ingressado, em fevereiro deste ano, com ação idêntica,
na Comarca de Balneário Camboriú-SC, que se encontra em andamento na 1ª Vara Cível.

Ademais, foi concedido à autora o benefício da gratuidade de justiça


indevidamente, eis que possui plenas condições financeiras para arcar com as custas do
processo, haja vista que a autora possui diversos imóveis em seu nome, auferindo
alugueis, consoante matrículas em anexo.

Entretanto, o réu atingiu o veículo da autora em virtude de ter sido atingido por
um raio (força maior), perdendo o controle do automóvel.

Destaque-se que os valores pleiteados pela autora possuem um excesso, pois, em


verdade, pagou pelas despesas hospitalares e médicas o valor de R$10.000,00 (dez mil
reais), conforme documentos anexos e o veículo Agile, 2012, possui valor de tabela
inferior ao pleiteado, qual seja, R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

Realizada a audiência de conciliação, restou infrutífera, motivo pelo qual mister


se faz rebater os infundados argumentos da inicial.

Isso porque a pretensão autoral, como formulada, é completamente despida de


fundamento fático e jurídico.

II - DAS PRELIMINARES

Analisar os incisos do Art. 337, do CPC/15. Se for caso de Juizado Especial


Cível ver também o art. 51 da Lei 9.099/95.
a) Da Litispendência

Existe outra ação idêntica que possui o mesmo objeto deste processo e está em
trâmite na 1ª Vara Cível da Comarca de Balneário Camboriú-SC, promovida em
fevereiro deste ano, importando em litispendência, consoante o art. 337, §§ 1º, 2º e 3º,
do CPC/15.

Sendo assim, requer a extinção do processo sem exame do mérito ante a ocorrência
de litispendência, nos termos do art. 485, V, do CPC/15.

b) Da Indevida Concessão do Benefício da Gratuidade de Justiça

Foi deferido à autora o benefício da gratuidade de justiça indevidamente, eis que


possui plenas condições financeiras para arcar com as custas do processo, haja vista que
a autora possui diversos imóveis em seu nome, auferindo alugueis, consoante matrículas
em anexo.

Dessa forma, nos termos do art. 337, XIII, do CPC/15, requer seja intimada a autora
para recolher as custas processuais. Caso deixe de recolher as referidas custas, requer a
extinção do processo.

III - DA PREJUDICIAL DO MÉRITO

Decadência e Prescrição – art. 487, II NCPC

a) Da Prescrição:

Conforme observa-se da narrativa dos fatos o processo indenizatório foi


promovido apenas neste ano, 2016. Contudo, o acidente ocorreu em 15 de janeiro de
2012, há quatro anos.

O art. 206, §3º, V, do CC dispõe que prescreve em três anos a pretensão de


reparação civil. Entretanto, a ação de indenização foi promovida quatro anos após o
fato, estando prescrita a pretensão.

Assim, requer a extinção do processo com exame do mérito, com fulcro no art.
487, II, do CPC/15 pela prescrição.
IV - DO MÉRITO

Deve demonstrar que não procedem as alegações da parte autora com


doutrina e jurisprudência.

Alegar toda matéria de defesa (princípio da concentração), conforme Art.


393 CC.
Estrutura sugerida:
Passo 1: “Parágrafo de chamamento da norma” (Exemplo: Estabelece o artigo
150, inciso I, da Constituição Federal:).
Passo 2: “Transcrição da norma” (copie a norma que fundamenta a tese,
observando um recuo de meio de página).
Passo 3: “Parágrafos de raciocínio jurídico da tese principal” (comece
explicando rapidamente o conteúdo da norma copiada; depois, se tiver outra
norma ligada ao caso, chame a outra norma e transcreva também; depois escreva
uns três parágrafos explicando o tema).
Passo 4: “Ligação com o caso concreto” (estabeleça a conexão das normas
copiadas com o caso do enunciado. Exemplo: No caso concreto, não praticou o réu
ato ilícito ...).
Passo 5: “Referência a súmulas pertinentes” à tese principal (se houver).
Passo 6: Inclusão de “teses acessórias” (teses acessórias são outras linhas de
raciocínio que também podem ser usadas para defender o cliente. Sugestão de
redação:Por outro giro, houve excesso no valor pleiteado a título de indenização ...).
Passo 7: Conclusão geral (é um parágrafo formal e obrigatório para fechamento
do item do direito, sem necessidade de voltar às teses abordadas. Sugestão:
Portanto, diante dos argumentos expostos e à luz da ordem jurídica pátria resta
evidenciado que ...).
Estabelece o artigo 393, caput e parágrafo único, do Código Civil que:

O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso


fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles
responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no
fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou
impedir.
A responsabilidade civil pode ser excluída quando não houver nexo causal entre
a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.

Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade


do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade
superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente"
(CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).

Diante da referida norma, pode-se constatar que o caso fortuito e a força maior
são excludentes de responsabilidade civil, haja vista romperem com o nexo de
causalidade.

É fundamental asseverar que o réu somente atingiu o veículo da autora em


virtude de ter sido atingido por um raio, o que fez com que perdesse totalmente o controle
do veículo. Portanto, o acidente ocorreu em virtude da ocorrência de força maior, evento
da natureza, o que importa em excludente do nexo de causalidade.

Assim, requer seja julgada improcedente a pretensão levada a juízo pela autora,
haja vista que o acidente aconteceu em virtude de força maior.

Contudo, não sendo esse o entendimento de Vossa Excelência, faz-se mister


destacar que os valores pleiteados pela autora estão em excesso, uma vez que as despesas
hospitalares e médicas foram de R$10.000,00 (dez mil reais), conforme documentos que
junta em anexo e o veículo Agile, 2012, possui valor de tabela de R$25.000,00 (vinte e
cinco mil reais).

Diante disso, subsidiariamente, requer a redução dos valores requeridos a título


de danos materiais, vez que estão em excesso.

III – DOS PEDIDOS


Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) o acolhimento da preliminar de litispendência extinguindo-se o processo
sem exame do mérito nos termos do Art. 485, V, do CPC/15;
b) a intimação do réu para recolher as custas processuais, sob pena de
extinção terminativa do processo;
c) seja reconhecida a prescrição extinguindo-se o processo com exame do
mérito nos termos do Art. 487, II, do CPC/15;
d) vencidas as preliminares e a prejudicial, que no mérito seja julgado
improcedente o pedido da parte autora, haja vista a excludente de
responsabilidade civil do réu, qual seja, força maior;
e) Subsidiariamente, em caso de procedência do pedido principal, requer o
recálculo dos valores das indenizações requeridas pela Autora, haja vista
o excesso apontado;
f) A condenação do autor ao pagamento das custas e honorários
sucumbenciais.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito.


Termos em que pede deferimento.

Local, data

ADVOGADO ...
OAB/UF ...

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