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All content following this page was uploaded by Paulo Henrique Pereira on 05 May 2017.
Resumo: A legislação vigente atribui a cada estado brasileiro, por meio de seus corpos de
bombeiros, a adoção de códigos de prevenção e combate a incêndios que minimizem os
riscos e os possíveis impactos gerados pelo fogo. Entretanto, devido a grande variedade de
ocupações desenvolvidas na sociedade, torna-se difícil para os grupamentos elaborar
normas que atendam as peculiaridades de todas as atividades. No caso de instalações de
geração, transmissão ou distribuição de energia elétrica, os elementos de risco nem sempre
são de conhecimento profundo dos bombeiros, mesmo assim, compete a eles determinar os
requisitos mínimos para os sistemas de prevenção e combate a incêndios. Neste estudo, a
legislação e as normas nacionais são comparadas com os código estrangeiros no que tange
a prevenção e combate a incêndios em transformadores de força em subestações elétricas.
Abordam-se os principais elementos de proteção passiva e ativa exigidos atualmente em
subestações elétricas convencionais. Como resultado, demonstra-se que a escolha das
soluções de proteção contra incêndios demandam uma análise completa dos riscos
envolvidos, do porte da subestação e o ambiente onde está inserida. A simplificação desse
processo hoje imposta por alguns códigos de bombeiros geram distorções principalmente
em instalações menores, inviabilizando empreendimentos sem um ganho efetivo de
segurança.
Palavras-chave: Proteção contra incêndio em subestações, incêndio em transformadores,
sistemas de combate a incêndio.
1. INTRODUÇÃO
De acordo o CIGRE 537 (2013), o sistema de contenção de óleo tem dupla função, a
primeira é reduzir o risco de incêndio a uma área controlada e a segunda é evitar danos
ambientais decorrentes do vazamento de óleo. A área da contenção sob o transformador
deve ser suficiente para captar todo o óleo ejetado do dispositivo de alívio do equipamento,
ruptura das buchas ou do tanque principal, dos radiadores e do tanque de expansão. Entre
as possibilidade de contenção do óleo, as mais utilizadas são o dique e a bacia coletora de
óleo combinada com a caixa separadora de água e óleo. Diques são elementos cuja
finalidade é apenas represar o óleo sob o transformador em um eventual vazamento. Já as
bacias coletoras são dispositivos com a função de coletar e drenar o óleo decorrente do
vazamento de modo que este possa ser conduzido para uma área afastada do
transformador. A utilização de diques de contenção sob transformadores apresentam
grandes desvantagens em relação ao sistema de bacia coletora de óleo combinada com
uma caixa separadora de água e óleo. Primeiramente, o volume do dique será muito maior
que o da bacia coletora de óleo, tendo em vista que esse deve ser capaz de conter todo o
óleo do transformador acrescido do volume de águas pluviais e do combate ao incêndio.
Mesmo assim, quando utilizados diques para conter possíveis vazamentos, sempre haverá
o risco de que a mistura de água e óleo ultrapasse o nível superior da contenção. Outra
desvantagem importante é que os diques devem ser periodicamente drenados em função do
acúmulo de águas pluviais. No caso das bacias coletoras, o sistema esta constantemente
sendo drenado para uma caixa separadora de água e óleo, desta forma, evita-se o risco de
transbordamento. Estas bacias coletoras podem ainda serem preenchidas com brita para
aumentar a efetividade no combate ao incêndio. Enquanto o possível óleo em chamas é
drenado, a camada de brita tem a propriedade de extinguir as chamas por abafamento. Para
isto, é preciso garantir que o nível superior do óleo permaneça a no mínimo 30 centímetros
da superfície da camada de brita (MACDONALD, 2007).
Segundo a IEEE 980 (1994), bacias coletoras ou diques são definidos como
sistemas secundários de contenção de óleo. Para essa, são considerados sistemas
primários de contenção os próprios tanques dos transformadores, os quais foram projetados
Com base nestes dados, MacDonald (2007) faz uma análise de viabilidade técnica e
econômica sobre a instalação de sistemas de água nebulizada em transformadores de
subestações, para tanto, o estudo leva em consideração:
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS