Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
No começo dos anos 90, o psicólogo Daniel Goleman, identificou que o ser humano
tem o lado racional, mas que também possui o lado emocional e que por conta disso, é
ele é capaz de desenvolver empatia, motivação, relacionamento com outras pessoas,
gratidão, entre outras habilidades. Uma vez com tais pontos, o ser humano possui
inteligência emocional.
De uns anos pra cá, cientistas identificaram uma terceira inteligência, a espiritual, que
nada tem a ver com religiosidade, mas sim, com o fato do ser humano saber lidar com
questões essenciais e assim, encontrar seu ponto de equilíbrio.
Essa descoberta foi possível pois, estudiosos identificaram no cérebro humano, uma
área denominada “ponto de Deus”, responsável pelas nossas experiências espirituais e
nossa busca por significado e valores para a vida. Uma vez que a pessoa é capaz de
desenvolver tal parte do cérebro, ela desenvolve também, o perdão, a sensibilidade, a
compaixão, a criatividade, entre outras habilidades e assim, passa a ver e agir de forma
diferente perante as circunstâncias da vida.
Repito: a inteligência espiritual não possui ligação alguma com religiosidade. Podem
existir pessoas que acreditam em Deus, mas que possuem baixa inteligência espiritual,
pois vivem suas vidas de acordo com as convenções que lhes foram impostas. Da
mesma forma, pessoas que não acreditam em Deus podem ter alto nível de inteligência
espiritual, pelo simples fato de quererem encontrar o equilíbrio do “eu” com o mundo
em que vivem.
A inteligência espiritual diz respeito a aptidão do ser humano em dar sentido e valor a
seus pensamentos e comportamentos, fazendo com que eles norteiem ações, solucionem
problemas e tenham finalidades corretas. Portanto, a inteligência espiritual nada mais é
do que a capacidade do ser humano em, de acordo com as crenças, valores e ações
corretas, equilibrar sua razão e sua emoção com o mundo exterior e assim, encontrar o
seu propósito de vida.
Quando a pessoa possui inteligência espiritual, ela é capaz de identificar problemas
existenciais, desenvolver competências para resolvê-los e dessa forma, crescer e evoluir
enquanto ser humano. Isso garante que o indivíduo encontre novos caminhos para
percorrer durante a sua trajetória de vida.
A atual sociedade a qual estamos inseridos nos dias de hoje, faz com que a inteligência
espiritual das pessoas seja baixa. Isso ocorre por conta de vários fatores negativos
presentes nas nossas vidas: o egocentrismo, a ausência de empatia, o consumo em
excesso, a poluição em massa, egoísmo, entre outros aspectos. Tudo isso faz com que
nos deparemos com uma população com os mesmos pensamentos e comportamentos,
com altos níveis de estresse e doenças físicas e mentais. A boa notícia é que existem
meios para desenvolver e potencializar a inteligência espiritual e a mesma pode ser
aplicada nos diferentes âmbitos da nossa vida. Saiba mais:
Possui desejo em servir, tanto o meio ambiente quanto outros seres humanos;
Aprecia a diversidade do mundo;
Vive o presente;
Procura superar expectativas;
Apresenta visões e valores aos indivíduos a sua volta e assim os inspira;
Encara desafios;
Dispõe de inovação e criatividade;
Sabe que tudo está integrado e pertencemos a uma unidade;
Usufrui de pensamentos e comportamentos próprios;
Lida com as experiências negativas;
Possui equilíbrio emocional;
Consegue ser flexível;
Respeita a opinião do outro;
Evita causar danos desnecessários;
Tem compaixão;
Domina seu estresse;
Possui senso moral;
Age com espontaneidade;
Revisa constantemente seus valores, pois os mesmos podem mudar com o
tempo;
Acredita na vida.
Tipos de inteligência
Como dito anteriormente, o ser humano possui três tipos de inteligência: a racional, a
emocional e a espiritual. Conheça mais profundamente cada um dos conceitos:
Inteligência racional: a partir das ligações neurais, o ser humano formula o seu
pensamento lógico. Esse tipo de inteligência mede as habilidades e competências da
pessoa, permite o avanço técnico-científico, mas possui baixo nível de compaixão.
Nota-se que a inteligência racional permite que a pessoa tome decisões com base no
pensamento lógico, já a inteligência emocional, oportuniza o reconhecimento de
padrões e que as situações sejam vividas de acordo com a emoção. A diferença das
primeiras inteligências com a inteligência espiritual está no fato de que a terceira
capacita o ser humano no que diz respeito a avaliação das diferentes circunstâncias a
que é submetido, como agir em cada uma delas e assim, encontrar o sentido da vida.
Essa metodologia de Coaching, assim como a inteligência espiritual, não tem ligação
com religião, seu foco é o de atuar nas questões internas do indivíduo e assim, fazer
com que ele equilibre o seu “eu” com o universo como um todo. A partir do momento
que a pessoa consegue realizar esse alinhamentos, ela também consegue:
Se autoconhecer;
Ressignificar experiências ruins;
Identificar suas crenças e valores;
Minimizar medos e limitações;
Mudar comportamentos e pensamentos nocivos;
Acreditar em si mesma;
Maximizar pensamentos positivos;
Trabalhar seus pontos de melhoria;
Ter qualidade de vida;
Ser flexível;
Viver o agora;
Compreender o outro;
Diminuir seus níveis de estresse;
Perdoar a si mesmo e o próximo;
Se motivar;
Tomar decisões assertivas;
Potencializar suas qualidades e competências;
Sair da zona de conforto;
Equilibrar as diferentes áreas da sua vida;
Desenvolver o amor próprio;
Influenciar de forma positiva as pessoas ao seu redor.
Uma vez que tantos fatores são fortalecidos, o indivíduo toma consciência da sua
própria força e do seu pertencimento no mundo. Com essa visão sistêmica, ele é capaz
de desenvolver sua inteligência espiritual, reconhecer sua missão de vida, alcançar paz
interior, evoluir de forma constante e deixar um legado no mundo.
E você, consegue identificar o nível da sua inteligência espiritual? O que você tem feito
para desenvolvê-la? Comente e compartilhe o artigo nas redes sociais.