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A arte de falar em público

Thais Alves

“Todos se preocupam com o conteúdo, com os dados numéricos, com os gráficos, e pouco
se preocupam com eles mesmos, que são os “porta-vozes” da comunicação”.

Como Personal Trainer de Comunicação e Imagem, vejo que alguns executivos têm
idéias pré-concebidas sobre apresentações verbais. Todos se preocupam com o
conteúdo, com os dados numéricos, com os gráficos, com as transparências e pouco
se preocupam com eles mesmos, que são os “porta-vozes” da comunicação.

É evidente que a informação aliada à técnica de apresentação é importante, mas


quero ressaltar que a naturalidade e o estilo próprio são diferenciais.

Domar a ansiedade, na hora da explanação é fundamental. Não basta só saber o


assunto, o profissional deve ter o controle da própria emoção e isso se consegue por
meio de exercícios de respiração.

Por causa do nervosismo quase ninguém tem uma postura natural. O corpo precisa
ser leve, ágil, entusiasmado. A platéia, além de estar ouvindo, está olhando,
analisando, concordando e comprando ou não a idéia.

Falas sem entusiasmo, calor ou ênfase são habituais entre quase todas as
apresentações. A voz tem suma importância: embeleza a fala; a ênfase valoriza as
palavras e o ritmo vocal dá dinamismo.

As falas modernas são mais enxutas, focadas e pontuais, até pelo fato do mundo
estar mais rápido de raciocínio e compreensão, e todos mais ágeis nas decisões.
Falas prolixas e sem foco não atingem o objetivo.

Por mais que alguns acreditem que o orador é a pessoa mais importante da
comunicação, em verdade, o correto é o oposto: a platéia é a figura principal, pois é
ela quem vai aceitar e comprar um projeto, serviço ou produto. Falar coisas que
sejam úteis, e que tragam benefícios para quem escuta é a maneira de conquistar a
parceria e o interesse da audiência.

O excesso de informação também é um problema, falar em público não é aula e o


palestrante não é professor. São cenários absolutamente diferentes. Numa aula
acadêmica, todas as informações precisam ser ditas, estudadas, analisadas e há
tempo para isso: meses ou anos.

A fala em público é exatamente o oposto, já que a intenção não é formar, mas


informar. O ponto essencial precisa ser bem explanado, para conseguir ser atingido.
Hoje, o uso excessivo de recursos visuais, é quase uma falta de respeito à paciência
alheia. A função do PowerPoint é roteirizar e pontuar e não aparecer mais do que o
comunicador.

Para dar certo é essencial roteirizar a fala: o que quero dizer? O que é importante? O
que é vital? O que quero vender? Esse pensamento fará com que se tenha foco e
objetividade.

Falar em público é uma arte que pode e deve ser treinada, pois em algum estágio da
vida todos precisarão se expor, numa reunião, numa apresentação de projeto ou
atendendo à mídia. Devemos cuidar com carinho e aprimorar o poder de
argumentação e convencimento, já que é uma excelente ferramenta estratégica de
negócios.

Fonte
Thais Alves (Consultora e Personal Trainer de comunicação e imagem).
Disponível no Portal HSM
Acesso em: 25/04/2011.

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