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DIREÇÃO DEFENSIVA
DIREÇÃO DEFENSI
ACIDENTE DE TRÂNSITO
CONDUTOR DEFENSIVO
É aquele que preserva a sua vida e a de todos que estão à sua volta através
do emprego racional e sensato dos conhecimentos teóricos e de uma postura na
condução do veículo procurando evitar acidentes.
É importante lembrar que pesquisas realizadas apontam que a maioria dos
acidentes tem como causa o condutor (75%), falhas mecânicas (12%) e problemas
com a via (6%). Dentre os fatores relacionados com o condutor, temos:
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DIREÇÃO DEFENSIVA Módulo II
DIREÇÃO DEFENSIVA
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A IMPORTÂNCIA DA DIREÇÃO DEFENSIVA
PREVER O RISCO
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DIREÇÃO DEFENSIVA
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CONDIÇÕES ADVERSAS
São todos aqueles fatores que podem prejudicar o seu real desempenho no
ato de conduzir, tornando maior a possibilidade de um acidente de trânsito. Existem
várias "condições adversas" e é importante lembrar que nem sempre elas aparecem
isoladamente, o que se torna um perigo ainda maior.
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segundos enquanto o condutor está sem visão alguma. É importante observar que,
em 1 segundo, o veículo em velocidade de 80 Km/h percorrerá 22 metros.
Quando a luz solar incidir diretamente nos seus olhos, proteja-os utilizando a
pala interna de proteção ou óculos protetores a fim de evitar o ofuscamento.
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AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM
Alta velocidade;
Grande quantidade de água na pista;
Pneus lisos, com ausência de sulcos.
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preparar melhor para aquilo que vai enfrentar e tomar os cuidados indispensáveis à
segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso.
Curvas;
Desvio;
Subidas e descidas;
Tipo de pavimento;
Largura da pista;
Desníveis;
Acostamento;
Trechos escorregadios (areia, óleo na pista, poças de água);
Buracos;
Obras na pista;
Saliência ou lombada;
Depressão;
Pista irregular;
Desmoronamento;
Excesso de vegetação.
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1. pneus gastos;
2. freios desregulados;
3. lâmpadas queimadas;
4. limpadores de pára-brisa com defeito;
5. falta de buzina;
6. espelho retrovisor deficiente;
7. cintos de segurança defeituosos;
8. amortecedores vencidos;
9. folga na direção;
10. suspensão danificada.
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
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EQUIPAMENTOS INDISPENSÁVEIS
PNEUS
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Verifique se as ferramentas para a sinalização de segurança e para a troca de
pneus estão no veículo e se funcionam adequadamente, como: chave de
roda, macaco e triângulo.
FREIOS
SISTEMA DE SUSPENSÃO
SISTEMA ELÉTRICO
Também é importante:
ESPELHOS RETROVISORES
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LIMPADOR DE PÁRA-BRISAS
1. Condições Físicas
Fadiga
Sono
Estresse
Visão deficiente
Audição deficiente
Perturbação física
Estado alcoólico
FADIGA
MEDIDAS DEFENSIVAS
SONO
ESTRESSE
MEDIDAS DEFENSIVAS
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DEFICIÊNCIA DE VISÃO E/OU AUDIÇÃO
BEBIDA ALCOÓLICA
MEDIDAS DEFENSIVAS
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OUTRAS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS OU REMÉDIOS
MANEIRA DE DIRIGIR
MEDIDAS DEFENSIVAS
2. Condições Mentais:
Preocupações;
Aborrecimentos;
Agressividade.
b) Pressa/Impaciência
c) Distração
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ESTADO DE TENSÃO EMOCIONAL
MEDIDA DEFENSIVA
Motorista com pressa é risco alto de acidentes. Isto significa que todos correm
perigo diante da pressa de alguns.
MEDIDAS DEFENSIVAS
DISTRAÇÃO
MEDIDA DEFENSIVA
PRINCIPAIS COLISÕES
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1. Colisão com o veículo da frente
Esteja atento
Controle a situação
Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que podem
obrigá-lo a manobras bruscas sem sinalizar, verifique a distância e deslocamento
também do veículo de trás e ao seu lado para poder tomar a decisão mais
adequada, se necessário, numa emergência.
Mantenha distância
Deve-se manter uma distância segura do veículo da frente, adotando -
sempre que possível - a regra dos três segundos ou do referencial fixo (que será
visto a seguir). Lembre-se de que com a chuva ou pista escorregadia essa distância
deve ser maior que em condições normais.
uma das principais causas dessa colisão é motivada por motoristas que
dirigem "colados" ao veículo da frente e que nem sempre se pode escapar dessa
situação, principalmente numa emergência. Outras causas são:
Freadas bruscas;
Falta de sinalização;
Manobras inesperadas dos condutores do
veículo da frente.
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outra faixa de trânsito mais à direita ou
acostamento, levando-o a ultrapassá-lo com
segurança.
Não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá usar.
Planeje antes o seu trajeto para não confundir o condutor que vem atrás com
manobras bruscas.
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Veja algumas sugestões para evitá-las:
5. Colisão em cruzamentos
Obedecer à sinalização.
Respeitar a preferência de quem transita por via preferencial, ou que já esteja
transitando em rotatórias.
Cuidar com os procedimentos de convergência, tanto à esquerda quanto à
direita.
Dar preferência para pedestres e veículos não motorizados.
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6. Colisão com pedestres/Atropelamento
1. Antes de atravessar a rua, olhe para os dois lados, mesmo quando a rua for mão
única.
2. Só atravesse quando tiver certeza que há tempo para chegar do outro lado da
via.
3. Ande apenas na calçada. Onde não houver, caminhe no sentido contrário ao dos
carros.
4. Para sua segurança, respeite as placas de sinalização.
5. A travessia deve ser feita em fila única.
6. Nos locais onde houver faixa de pedestre, procure fazer a travessia neste local.
7. Evite atravessar a via no sinal amarelo ou enquanto os carros não pararem
totalmente.
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não for possível a
utilização destes, a circulação de pedestres na pista de rolamento será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais
proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar comprometida.
§ 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não for possível a
utilização dele, a circulação de pedestre, na pista de rolamento, será feita com
prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em sentido
contrário ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos pela sinalização e
nas situações em que a segurança ficar comprometida.
§ 5º Nos trechos urbanos, de vias rurais e nas obras de arte a serem construídas,
deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedestres, que não deverão,
nestas condições, usar o acostamento.
Ocorre com mais freqüência nas zonas rurais, pois os animais muitas vezes
invadem a estrada.Portanto, assim que perceber qualquer animal na pista reduza a
marcha até que o tenha ultrapassado e nunca use a buzina, pois poderá assustá-lo
e fazer com que se volte contra o seu veículo.
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se envolva nesse tipo de acidente, o melhor é ficar atento, checar constantemente
os retrovisores, tendo cuidado com os pontos cegos dos veículos, anunciando sua
presença com leves toques na buzina. Ter especial atenção, principalmente à noite,
pois muitos não usam os refletivos previstos em lei.Certifique-se de que o ciclista viu
e entendeu sua sinalização, mantenha distância e cuidado ao efetuar manobras ou
abrir a porta do veículo.
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COMO PARAR
Distância de parada total: é aquela que o seu veículo percorre desde a percepção
do perigo até parar, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou
qualquer objeto na via.
Distância Segura
Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai
depender do tempo (sol ou chuva), da velocidade, das condições da via, dos pneus
e do freio do carro, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente.
Porém, para manter uma distância segura entre os veículos, você pode
utilizar a "Regra dos três segundos ou a regra do referencial fixo".
Procedimentos:
CINTO DE SEGURANÇA
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É um dispositivo que garante a sua segurança em caso de acidentes, além de
fazer parte dos equipamentos obrigatórios. Seu uso nas vias urbanas e rurais é
exigido a todos os ocupantes do veículo. Conforme o CTB, art. 65 – É obrigatório o
uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todos as vias do território
nacional, salvo em situações regulamentadas pela CONTRAN.
ENCOSTO DE CABEÇA
PONTOS CEGOS
O método básico
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A ultrapassagem é uma manobra tão perigosa que exige até a colaboração daquele que está
sendo ultrapassado. Compreende três fases distintas: o deslocamento para a esquerda, o
superamento e o retorno à direita.
Pontos a considerar – Antes de efetuar uma ultrapassagem, você não deve se arriscar e deve
avaliar se a realização da ultrapassagem realmente vale a pena e se é possível faze-lo com
segurança.
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A marcha à ré somente é permitida para efetuar pequenas manobras. Você deve:
1. antes de iniciar a marcha, tomar conhecimento completo da situação principalmente dos
lados e atrás do veículo;
2. sinalizar a intenção;
3. manobrar em velocidade reduzida (igual à do passo humano);
4. sair das garagens e estacionamentos de frente, sempre que possível;
5. tomar cuidado com crianças de pouca idade, animais e objetos e não dar marcha à ré
esquinas.
Também e dever do condutor e do piloto evitar que o veiculo que esta atrás venha a colidir
com o dele. O condutor pode estar andando muito próximo ou em velocidade incompatível, e
uma simples distração ou frenagem brusca pode ser fator de acidente.
f) Cuidados com o veículo que vem sentido contrário: o perigo frente a frente
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1. manter-se à direita em vias de mão dupla e estar atento para a melhor medida de
emergência em caso de o outro condutor invadir a pista contrária;
2. só efetuar ultrapassagens com segurança;
3. diminuir a velocidade antes de iniciar a curva, acelerando gradualmente ao efetua-la,
mantendo o controle do veículo;
4. não aumentar o raio da curva e nem corta-la em linha reta;
5. nos cruzamentos, diminuir a velocidade, redobrar a atenção, sinalizar sua intenção sem
deixar dúvidas;
6. em caso de situações adversas adotar medida preventiva, colaborando com o outro condutor
para que o acidente não aconteça.
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h) Cuidados ao transitar por vias rurais: as rodovias e estradas
Conduzir ou pilotar nas estradas ou rodovias e completamente diferente do que dirigir nas
cidades. Para adquirir experiência, dirija por pouco tempo, ao lado de pessoas experientes e
em vias pouco pavimentadas. Enfrentar viagens longas ou vias mais movimentadas, somente
com boa dose de experiência.
Bicicletas
Como a bicicleta e um veículo não motorizado, pode ser conduzida por menores de
idade, que nem sempre dispensam os cuidados de segurança, nem sempre dispensam
os cuidados de segurança, nem sempre obedecem ás normas legais e à sinalização. Por
isso, a conduta nem sempre é segura e realizada segundo as normas da legislação.
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Se você é condutor, deve: manter distancia de segurança lateral mínima de 1,5 m e
distância segura de seguimento; dar-lhe a preferência; ter cuidado mais nas conversões
à direita e esquerda; tomar cuidado ao abrir a porta do carro.
Pedestres
Animais
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Chocar-se com animais sempre é fato que traz conseqüências graves. Quanto maior for
a velocidade, quanto maior for o animal e quanto menor for o veiculo, mais graves serão os
danos. Além disso, se, tentando evitar o choque do veiculo com o animal, condutor e piloto
fizerem movimentos bruscos na direção, o veículo poderá se desgovernar e provocar um
acidente.
1. Deve redobrar a atenção ao passar por fazendas ou por locais sinalizados advertindo a
presença de animais;
2. Ao avistar um animal, deve diminuir a velocidade e evitar movimentos bruscos na
direção;
3. Não deve buzinar para não assustar o animal;
4. Se estiver pilotando, não chutar o animal para evitar o desequilíbrio da moto;
5. Avisar a polícia dando a localização do animal (em rodovias federais, ligando para o
191; em rodovias estaduais, ligando o 198; em vias urbanas, ligando o 190).
A palavra “risco” deriva do latim risicare ou risicu, que significa “ousar”. E a primeira
“ousadia” do ser humano é o ato de nascer. O risco é inerente à vida e ao movimento.
Transitar é um risco. Qualquer um que entra na via pública sabe que é um risco e que
pode se envolver em acidente
Mesmo que o condutor seja prudente, poderá se deparar com surpresas desagradáveis
pelo caminho: ultrapassagens indevidas, derrapagens, ondulações e buracos na via, situações
criticas em cruzamentos e em curvas e situações em que deverá acionar os freios de modo
emergencial. Diante de imprevistos, é preciso manter a calma e agir com rapidez, conforme as
dicas a seguir.
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2. Potencia do veiculo que o condutor está dirigindo;
3. Potencia do veiculo a ser ultrapassado;
4. Número de veículos a serem ultrapassados;
5. Condições climáticas;
Curvas e frenagem é uma combinação que não da certo. Em caso de frenagem nas curvas:
Derrapagens
Em derrapagens, existem veículos que saem “de frente” para fora da curva e veículos
que saem “ de traseira”.
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Saem com a parte de frente para fora da curva aqueles veículos em que o peso (motor,
câmbio, diferencial, tração dianteira, etc.) se concentra na frente. Nesse caso, você deve:
Saem com parte traseira para fora da curva aqueles veículos em que o peso (motor,
diferencial, tração traseira...) se concentra na parte de trás. Nesse caso, você deve:
1. Tirar o pé do acelerador e não arriscar no freio;
2. Girar o volante para o lado que a traseira saiu, assim a frente do veiculo começar a
virar para dentro da curva;
3. Em seguida, acelerar progressivamente;
As ondulações nas vias podem ser obtidas de moto intencional com o objetivo de
reduzir a velocidade, como é o caso das lombadas, dos sonorizadores e das depressões, nesse
caso, sempre sinalizados, conforme regulamentação. Em outros casos, podem existir na pista
de rolamento como conseqüência de consertos na via, nesse caso, nem sempre sinalizadas.
Buracos na via
Infelizmente eles são presença constante nas vias urbanas e rurais. Ao andar por uma via
esburacada:
Os cruzamentos são pontos de conflito por natureza, onde acontecem situações de risco
devido aos mais diversos motivo:
1. Falta de sinalização;
2. Falta de sincronismo dos semáforos;
3. Pouco tempo destinado à travessia dos pedestres;
4. Colocação inadequada das faixas de travessia de pedestres;
5. Excesso da velocidade imprimida pelos condutores;
6. Desrespeito à sinalização e às normas de trânsito;
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Ao aproximar de cruzamentos, todo condutor deve fazê-lo com cuidado de modo a poder
evitar o acidente diante de um imprevisto ou de um comportamento inadequado dos outros
usuários das vias..
Frenagem normal e aquela que o condutor e o piloto sabem que vão parar. Elas
acontecem diante de um sinal vermelho, ao dar preferência de passagem aos pedestres ou a
outros condutores. Frenagem de emergência é aquela em que o condutor e o piloto são
obrigados a parar de forma inesperada diante do surgimento de um imprevisto: um pedestre
desavisado que atravessa diante do veículo, um veículo que desrespeita a preferencial, um
animal que aparece de repente. Em ambas, o condutor dever ter comportamentos diferentes.
Numa situação de emergência, ele deve levar em consideração vários aspectos, como
se verá a seguir.
Freios comuns
Quando o pedal do freio de sistemas comuns é acionado com força, as rodas travam,
isto é, param de girar e passam a se arrastar no chão, não mais obedecendo ao comando da
direção, indo chocar-se com os obstáculos.
Freios ABS
A sigla ABS vem das palavras do inglês Antilock Break System, que, em português
significa Sistema de Freios Antitravamento. Ao contrário dos freios comuns, quando o pedal é
acionado, as rodas não travam e permitem girar o volante, mesmo em situações críticas de
frenagem.
Se você estiver muito perto de um veículo e precisar fazer uma frenagem de emergência
com freios comuns:
1. Não desvie simplesmente, pois você pode fechar ou atingir outro carro;
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2. Pise forte no pedal do freio, porém procurando dosar a pressão, pisando e aliviando
para que as rodas não travem ( se travarem podem desgovernar o carro);
3. Repita até o veículo parar ou chegar a uma velocidade compatível.
Não se esqueça – Se o carro da frente também tiver de parar e tiver freios ABS, ele vai parar
num tempo e espaço menores. E como saber se ele tem freios ABS? Não há como. Então é
melhor ser prevenido e manter sempre distância segura.
Se você estiver muito perto de um veículo e precisar fazer uma frenagem de emergência
com freios ABS:
1. Pise fundo e forte no pedal, sem aliviar a pressão até o final da freada;
2. Em caso de trepidação, não alivie a pressão, pois tal ocorrência é característica normal
desse sistema.
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