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Por parte da psicologia, os riscos são avaliados em vista dos 3 elementos que, juntos,

participam da experiência de atendimento no hospital: o paciente, a família e a equipe.


Alguns riscos avaliados possuem um cárater mais subjetivo, como a perda da
identidade e a consequente objetificação do paciente, em que este passa a não ser
mais visto como um ser humano, mas sim como um objeto de experimento de
diferentes equipes. Uma situação que ocorre nas UTIS são de pacientes que ali
internam e que são atendidos por equipes de diferentes setores, e com isso, avaliações
discrepantes são feitas, má comunicadas entre as equipes e ai, isso chega até os
pacientes e os familiares de uma maneira bastante confusa: em que a médica x diz que
o paciente está bem, mas aí vem a médica y e diz que está grave. E essas avaliações
discrepantes acabam também gerando uma confusão de procedimentos e de
insistências em determinadas terapeuticas, que fazem o paciente ter um sofrimento
desnecessário, podendo ser até configurado como um caso de distanásio. Por exemplo,
uma paciente que não estava recebendo medicamento pra dor, porque a analgésia
poderia interferir na lucidez dela, e uma equipe específica queria continuar medindo o
nível de consciência. Dois dias depois ela falece, e enfim, faleceu com dor.

O aspecto da comunicação se mostra essencial para a experiência dos familiares, para


que eles não sejam afastados desse momento, e que as informações que dizem
respeito a gravidade do quadro do paciente, a terminalidade e óbito, sejam transmitidas
de uma maneira responsável e organizada. Na semana passada, nós tivemos um
paciente internado na unidade, que sofreu um ave inesperado durante a internação e ai
levantou-se a suspeita de que este quadro poderia evoluir para morte encefalica, de
qualquer modo, seria necessário realizar o protocolo para confirmar, e a família que
acompanhava esse paciente já estava bastante abalada. A equipe do setor decidiu
organizar uma reunião com essa familiar, para que tudo isso fosse repassado com
cuidado a ela. Só que, enquanto ela esperava ser chamada pra reunião na sala de
espera, uma profissional externa a equipe, mas que estava envolvida nos cuidados
desse paciente, falou da morte encefalica ali no meio do corredor. E foi um choque
emocional tão forte pra familiar, que ela chegou a desmaiar e precisou ser atendida pela
equipe.

Então diante disso, quais intervenções podem ser pensadas? É necessário que as
equipes tenham mais afinidade sobre os cuidados em fim de vida, que possa permitir a
esse paciente ter seus últimos desejos realizados, não escondendo a morte e a finitude
que está se mostrando nesse processo, por mais díficil que seja de lidar com isso. Pois
é assim que uma avaliação pode ser melhor afinada, embasando quais terapeuticas
fazem sentido de serem continuadas e quais não, sempre com foco no conforto do
paciente. Como falamos, essa comunicação tem que ser feita de maneira responsável e
de maneira consensual entre a equipe, para que assim, nós possamos organizar, por
exemplo, horários de visitas extendidas aos familiares, momentos reservados,
organizados e seguros para se comunicar diagnósticos, notícias de gravidade e óbito, e
que a equipe saiba como conduzir o primeiro acolhimento ao luto: no caso, dando
espaço para que essa família possa expor seu sofrimento e que ela seja orientada pelo
serviço social e pela equipe.

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