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TEMA: GÁLATAS – CHAMADO DIVINO

TEXTO: GL 1.1 - Paulo, apóstolo (não da parte de homens, nem por homem algum,
mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos), 2 e todos os
irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: 3 Graça a vós, e paz da parte de Deus
nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo, 4 o qual se deu a si mesmo por nossos
pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai,
5 a quem seja glória para todo o sempre. Amém.

Apóstolo é alguém escolhido e enviado com uma missão especial como representante
autorizado de quem o envia.
(1) Jesus foi quem primeiro chamou seus doze discípulos de apóstolos, um título com
conteúdo administrativo, missionário, autoritativo, eclesiástico e escatológico; (2) Paulo
veio em seguida, como um nascido fora de tempo, mas igual aos doze em todas as
coisas; (3) na mesma época de Paulo, outros foram chamados de apóstolos no sentido de
missionários e delegados das igrejas, sem o mesmo status de Paulo e dos doze.
Com o passar do tempo, com as necessidades advindas dos confrontos com heréticos,
gnósticos e falsos apóstolos e profetas, os Pais da Igreja (geração de líderes depois da
morte dos apóstolos – Ireneu, Policarpo, Papias, Tertuliano) restringiram o termo aos
doze e a Paulo e consideraram a época deles como a “era apostólica”, já passada e
terminada.

Quais são, então, as marcas e os sinais de um apóstolo? Quais as suas qualificações


ou características?
1 - Ninguém que não tivesse visto o Senhor ressurreto poderia ser apóstolo; o
apóstolo tinha que ser testemunha da ressureição.
Há duas declarações nas Escrituras que provam isso fora de toda dúvida. A primeira está
no capítulo primeiro de Atos, no versículo 21: "É necessário pois que, dos varões que
conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós,
começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima,
um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição".
Permitam-me mostrar-lhes outra declaração com o mesmo fim; escrevendo aos coríntios,
diz o apóstolo Paulo: "Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo
Senhor nosso?" (1 Coríntios 9: 1). Ele teve que defender o seu ofício de maneira muito
especial em Corinto, e teve que dar provas de que ele era apóstolo. "Não vi eu a Jesus
Cristo Senhor nosso?" "Sou uma testemunha da ressurreição", é o que diz ele. "Sou
apóstolo." Essa é a sua prova disso.
2 - Ele tinha que ser chamado especialmente para ser apóstolo. Vocês já viram isso
no caso dos doze, com base nas passagens bíblicas que citei.
Antes de um homem poder ser apóstolo, ele tinha que ser "chamado" definida e
especificamente pelo próprio Senhor.
3 - Ele é alguém a quem é dada autoridade e é dada uma comissão para fazer certas
coisas. Uma delas é que lhe é dada autoridade e comissão para operar milagres.
2 Coríntios 12:12: "Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda
a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas".
Como é que vocês podem continuar contestando que sou apóstolo?", questiona Paulo;
verdadeiramente os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vocês." E os
sinais foram milagres, maravilhas e atos poderosos (cf. VA). Essa é, pois, outra
característica de um apóstolo.
4 - Os apóstolos tinham também poder para dar e comunicar dons espirituais a
outros. Tinham poder para transmitir o Espírito Santo a outros, e também para dar certos
dons, que são dados pelo Espírito Santo, pela imposição das mãos. Esse era outro sinal
da sua autoridade e da sua comissão.
5 - Mais importante ainda, porém, foi a autoridade a eles dada para ensinarem,
definirem doutrina e firmarem as pessoas na verdade.
Naturalmente, isso é de vital importância. Mas a autoridade de um apostolo vai além
disso; foi-lhes dada autoridade para estabelecerem a ordem das igrejas; eles ordenavam
anciãos, nomeavam presbíteros. Decidiam questões quando surgiam discussões; as
questões eram enviadas a essa espécie de "concílio" dos apóstolos. Portanto, eles
estavam numa posição autorizada para decidir sobre ensino e doutrina, e falavam com a
autoridade do próprio Senhor Jesus Cristo.
E então, quais são os resultados disso tudo?
1 - Estes apóstolos alegavam que falavam com autoridade vinda de Deus; afirmavam
que falavam como representantes de Cristo, e que as pessoas deviam ouvi-los, não como
a homens apenas, mas como a homens que falavam da parte de Deus.
1 Ts 2.13 Por isso nós também, sem cessar, damos graças a Deus, porquanto vós,
havendo recebido a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra
de homens, mas (segundo ela é na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera
em vós que credes.
13 E nós nunca deixaremos de agradecer a Deus isto: que quando lhes pregamos, vocês
não pensaram que as palavras que lhes falávamos eram apenas palavras nossas, mas
aceitaram o que dizíamos como a própria Palavra de Deus - o que era, sem dúvida, e
mudou a vida de vocês quando creram nela. (VIVA)
2 - Os apóstolos não somente afirmavam isso quanto a si mesmos, mas diziam isso
uns dos outros.
Vocês recordam aquela grande declaração feita pelo apóstolo Pedro acerca do apóstolo
Paulo e seus escritos? “15 Considerai que a longanimidade do nosso Senhor é uma
oportunidade para que possais receber a Salvação, assim como o nosso amado irmão
Paulo também vos escreveu, de acordo com a sabedoria que Deus lhe concedeu. 16 Ele
escreve do mesmo modo em todas as suas epístolas, discorrendo nelas sobre esses
assuntos, nas quais existem trechos difíceis de entender, os quais são distorcidos pelos
ignorantes e insensatos, como fazem também com as demais Escrituras para a própria
destruição deles”. (2 Pedro 3:15,16).
Pedro atribui às Epístolas de Paulo uma autoridade igual à das Escrituras do Velho
Testamento. Trata-se de um apóstolo descrevendo a autoridade de um colega de
apostolado.
3 - E, de maneira muito interessante, sabemos pela história que quando a Igreja Primitiva
chegou a definir e a determinar o cânon do Novo Testamento - havia então grande
número de escritos cristãos, e a questão era o que devia ser incluído e o que devia ser
deixado fora - sabemos que o Espírito Santo levou a Igreja Primitiva a decidir desta
maneira: ela dizia que, se um documento que pretendesse ser um Evangelho ou uma
Epístola, e não pudesse ser rastreado direta ou indiretamente, até as suas origens
num apóstolo, com autoridade apostólica, ele não devia ser incluído.

1 - Paulo, apóstolo (não da parte de homens, nem por homem algum, mas por Jesus
Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)
Não da parte de homens, nem por homem algum - declara algo que Paulo tinha em
comum com todos os verdadeiros ministros de Cristo. Assim como nenhum homem deve
tomar “esta honra para si mesmo” , assim também não está no poder dos homens o
concedê-la a quem quer que a queira. O governo da igreja pertence somente a Deus.
Portanto, a chamada não é legítima, se não procede dEle. Em outras palavras, não fui
comissionado por homem algum, assim como também não me auto comissionei, porém
foi Deus, o Pai e o Senhor Jesus Cristo quem me comissionou como apóstolo.
Atos 1.26 Lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi
contado com os onze apóstolos.
Quando um sucessor foi designado para preencher a vaga deixada por Judas, a igreja não
se aventurou a escolher um sucessor por meio de votos, mas recorreu ao método de
lançar sortes. Estamos certos de que esse método não foi utilizado na escolha dos
pastores. Por que o método de lançar sortes foi usado na designação de Matias? Para
deixar evidente a ação de Deus, pois o apostolado tinha de ser distinguido dos demais
ministérios.
mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos – sua
comissão era divina. O apóstolo representava a pessoa de Deus, Pai e do Senhor Jesus.
2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia
Essas palavras são interpretadas de três maneiras diferentes:
1 - Todos os irmãos crentes no lugar de onde estou escrevendo esta carta;
2 - Todos os mencionados acima, mais todos os membros da delegação gálata que estão
comigo;
3 - Todos os meus companheiros de trabalho que estão aqui comigo. (Falar da distinção
entre Paulo e seus companheiros)
3 Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo
Graça é o favor espontâneo e imerecido de Deus em ação, seu amor condescendente,
outorgando salvação a pecadores carregados de culpa e que o procuram em busca de
refúgio. A graça produz paz.
Paz - é tanto um estado, o de reconciliação com Deus, como uma condição, a convicção
interior de que, consequentemente, agora tudo está bem.
4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau,
segundo a vontade de Deus nosso Pai, 5 a quem seja glória para todo o sempre. Amém.
Esta é uma maneira de falar da justificação pela fé. Ainda que não seja tão clara como o
é em Gl 3.24 - De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim
de que fôssemos justificados por fé.
Por que somos justificados pela fé? Porque o Senhor Jesus Cristo morreu pelos nossos
pecados. Sem a cruz de Cristo não há justificação. Se ele não tivesse morrido naquela
cruz, não haveria justificação. Esta é a mais importante doutrina do cristianismo, é o
ápice de todo ensino bíblico.
O que é justificação pela fé?
Martin Lloyd-Jones diz que justificação é a doutrina que nos diz que Deus
providenciou um meio pelo qual os homens e as mulheres podem ser salvos e
reconciliados com Ele. Diz também que Deus, com base no que Ele realizou mediante
Seu Filho, nosso bendito Senhor e Salvador, gratuitamente perdoa todos os que creem no
evangelho e os absolve de todo o seu pecado.
Para Myer Pearlman, justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa
todos os nossos pecados e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser
imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela fé.
Stanley M. Horton em Teologia Sistemática Horton diz que o termo "justificação"
refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de
Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e
de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos. O Deus
que detesta "o que justifica o ímpio" (Pv 17.15 - O que justifica o perverso e o que
condena o justo abomináveis são para o SENHOR, tanto um como o outro) mantém sua
própria justiça ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado.
2 Cor 5.21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus.
O Pr. Hernandes Dias Lopes, no seu comentário bíblico a respeito de Romanos, destaca
quatro verdades importantes sobre a justificação pela fé.
1 - A justificação é a manifestação da justiça divina
Rm 3.21 Mas, agora, sem lei, a justiça de Deus se manifestou
2 - A justificação é um ato legal, e não um processo existencial.
A justificação não é um processo, mas um ato declaratório de Deus. A justificação é um
ato legal, forense e judicial que acontece no tribunal de Deus, e não em nosso coração. É
algo fora de nós, e não dentro de nós. É algo que Deus faz por nós, e não em nós. A
justificação acontece de uma vez para sempre e nunca precisa ser repetida.
3 - A justificação é um ato declaratório, e não uma infusão da graça.
A justificação não consiste na infusão da graça, nem torna a pessoa justificada
pessoalmente santa. Pois, se a “causa formal” da justificação é nossa bondade, então
somos justificados por aquilo que somos.
Com relação a essa questão, Lutero disse o seguinte: O cristão é aquele que, ao mesmo
tempo, é justo e pecador. Como isso é possível? Conquanto sejamos pecadores, somos
também justos aos olhos de Deus em virtude da transferência legal que Deus faz,
atribuindo a nós a justiça de Jesus, se depositarmos nossa confiança em Cristo. Em
virtude dessa transferência, ou da imputação da justiça de Cristo a nós, somos declarados
justos sendo ainda pecadores.
2 Cor 5.21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele,
fôssemos feitos justiça de Deus.
4 - A justificação não é mero perdão, mas remoção de toda culpa e condenação.
A justificação não é apenas o cancelamento da dívida, ou seja, ela vai além do mero
perdão. Na justificação a penalidade da lei não é suspensa, mas executada. Sendo justo,
Deus não poderia apenas perdoar o pecador sem reivindicar sua justiça. Ele não fez
vistas grossas ao pecado; ao contrário, puniu o pecado em Cristo. Assim, somos isentos
da lei não por ab-rogação (suspensão, revogação), mas por execução.

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