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RIO VERDE
2018
1. Introdução
O EDTA na forma de ácido ou sal dissódico pode ser obtido em alto grau de
pureza, podendo ser usado como padrão primário, porém, se necessário pode ser
padronizado contra solução padrão de zinco.
A solução aquosa de EDTA apresenta as espécies H4Y, H3Y-, H2Y2-, HY3- e Y4-,
sendo que a forma predominante depende do pH. O EDTA é um ácido fraco para o qual
pK1 = 2,0; pK2 = 2,7; pK3 = 6,2; pK4= 10,3. Estes valores demonstram claramente que os
dois primeiros prótons são mais facilmente ionizáveis do que os outros dois restantes.
Este reagente possui uma grande versatilidade que provém da sua potência como agente
complexante e da disponibilidade de numerosos indicadores íon-metal, cada um efetivo
em um intervalo limitado de pH.
A espécie complexante é Y4-, portanto é necessário um ajuste de pH, a fim de obter
uma constante de formação condicional (K’) favorável para o íon metálico em questão.
K’= Kabs.4
onde 4 é a fração da espécie Y4- em dado pH, e Kabs á a constante de formação absoluta
do complexo formado por EDTA e o íon metálico.
2. Objetivos
Determinar a dureza da água causada por íons cálcio e magnésio dissolvidos, em
uma amostra de água, por meio de titulação com EDTA.
3. Materiais e Métodos
Para o ensaio experimental, uma bureta de 25mL após enxague prévio, com
pequenas porções de EDTA 0,0100M, a mesma foi tarada até o nível de referência, tendo
o menisco como padrão. Em seguida, dois erlenmeyer de 250 mL identificados como (1)
e (2) foram preparados, como se segue: No primeiro, foram adicionados 10mL de água
de torneirara (amostra), 10 mL de água destilada, 2mL de solução tampão amônia (NH3
1,5M)/Cloreto de amônia (NH4Cl 0,3M), pH = 10 e uma pitada do indicador (30 – 40mg
da mistura Negro de Eriocromo T/KNO3). No segundo (branco), repetiu-se o mesmo
procedimento, entretanto, substituindo 10 mL da água da torneira por 10 mL de água
destilada. Ambas as soluções foram tituladas com EDTA 0,0100M, até que a cor-de-
vinho mudou para azul claro. Os ensaios foram feitos em duplicatas, sendo realizadas por
6 grupos, totalizando 12 repetições. Para cada titulação, foram registrados os volumes,
descontando-se, o volume gasto no branco, tendo como valor padrão para os cálculos, a
média aritmética.
4. Resultados e discussões
Embora tenha-se feito vários ensaios, fica claro que os resultados foram
comprometidos pela média geral, uma que, a expertise dos grupos gerou resultados
bastante discrepantes forçando os resultados para um valor em ppm elevado. Sugere-se,
refazer o experimento com pessoas habilitadas de modo a obter resultados confiáveis.
5. Conclusão
SKOOG & WEST & HOLLER et al. Fundamentos de Química Analítica. 1 ed.
Cengage learning, 2005.
BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, João Carlos de. Química Analítica Quantitativa
Elementar. 3 ed. Edgard blucher, 2001.
BASSET, Jennifer et al. Vogel: análise química quantitativa. 6 ed. LTC, 2002.