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NENNEWITZ
Manual de Tecnologia da Madeira
2ª edição brasileira
tradução da 4ª edição alemã
SEIFERT
PESCHEL
Este manual para indústria madeireira é indispensável para
profissionais que atuam nessa área e serve como um ótimo
trabalho de referência. Contém tabelas, fórmulas e padrões.
Pode ser usado individualmente ou em conexão com outros
materiais, tanto para iniciantes, para estagiários ou para uso
MANUAL DE TECNOLOGIA
DA MADEIRA
2ª edição brasileira
INGO NENNEWITZ
WOLFGANG NUTSCH
PETER PESCHEL
GERHARD SEIFERT
www.blucher.com.br
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Manual de Tecnologia
da Madeira
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Manual de Tecnologia
da Madeira
2a edição brasileira
TABELLENBUCH HOLZTECHNIK
FICHA CATALOGRÁFICA
www.blucher.com.br
Outros autores: Wolfgang Nutsch, Peter
Peschel, Gerhard Seifert
Prefácio
O Manual de Tecnologia da Madeira amplia a série de publicações Europa específicas
para o ensino profissionalizante no setor madeireiro. No entanto, graças ao seu cará-
ter independente, pode ser empregado tanto sozinho como junto com outros livros di-
dáticos na instrução e no aperfeiçoamento, assim como no exercício da profissão. Ele
contém tabelas, fórmulas, Normas DIN, regras e determinações de órgãos públicos e
instituições reconhecidas, além de valores de muitas características fisico-químicas de
madeiras e grandezas para uso da madeira em construções.
A escolha do conteúdo tecnológico, matemático, gráfico e de planejamento operacio-
nal desta coleção obedece aos planos didáticos básicos dos Estados alemães para as
profissões no segmento da Tecnologia da Madeira, baseando-se também em conteú-
dos de renomados livros didáticos. Pensou-se também nas necessidades e requisitos
do aperfeiçoamento profissional e do trabalho prático diário.
O Manual de Tecnologia da Madeira é uma valiosa obra de consulta para aprendizes,
alunas e alunos de escolas profissionalizantes, de escolas técnicas e escolas superio-
res. Além disso, também é uma fonte de informação no treinamento prático, no apri-
moramento e reciclagem para mestres e técnicos na prática profissional.
O Manual de Tabelas contém os seguintes capítulos
3
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Índice
1 Fundamentos da matemática 3 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104
e das ciências naturais . . . . . . . . . . . 7
3.1 Placas de materiais minerais . . . . . . 104
1.1 Grandezas e unidades . . . . . . . . . . . . 7 3.1.1 Placas de gesso cartonado . . . . . . . . 104
1.2 Fundamentos da matemática . . . . . 10 3.1.2 Placas de fibrocimento . . . . . . . . . . . 104
1.3 Equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.1.3 Placas de fibra de gesso . . . . . . . . . . 105
1.4 Regra de três e cálculo de misturas . . 13
3.1.4 Placas de aglomerado de
1.5 Cálculo de percentagem
madeira e cimento . . . . . . . . . . . . . . . 105
e cálculo de juros . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.5 Placas leves de lã de madeira . . . . . 105
1.6 Comprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.7 Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.2 Vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
1.8 Cálculo de triângulos e 3.2.1 Tipos de vidros e produtos de vidro . . 106
funções trigonométricas . . . . . . . . . . 19 3.2.2 Vidro plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
1.9 Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3.2.3 Vidro isolante de multicamadas . . . 108
1.10 Funções e 3.3 Metais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
representações gráficas . . . . . . . . . . 25 3.3.1 Normalização de materiais por
1.11 Coesão e adesão . . . . . . . . . . . . . . . . 29 meio de números . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
1.12 Massa, densidade, forças . . . . . . . . . 30 3.3.2 Normalização de aços . . . . . . . . . . . . 110
1.13 Movimento uniforme 3.3.3 Classificação dos aços . . . . . . . . . . . . 111
e acelerado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.3.4 Materiais ferrosos fundidos . . . . . . . 112
1.14 Trabalho, energia, potência,
grau de eficiência . . . . . . . . . . . . . . . . 33 3.3.5 Metais não ferrosos . . . . . . . . . . . . . . 114
1.15 Máquinas simples e acionamentos . 34 3.3.6 Metais duros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
1.16 Fundamentos da estática 3.3.7 Corrosão e proteção contra corrosão . . 116
e teoria da resistência . . . . . . . . . . . . 37 3.4 Elementos de ligação . . . . . . . . . . . . 117
1.17 Líquidos e gases . . . . . . . . . . . . . . . . 40 3.4.1 Pinos de arame e grampos . . . . . . . . 117
1.18 Eletrotécnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 3.4.2 Parafusos para madeira . . . . . . . . . . 118
1.19 Fundamentos de química . . . . . . . . . 45 3.4.3 Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
1.20 Tecnologia do calor . . . . . . . . . . . . . . 51 3.4.4 Porcas e arruelas . . . . . . . . . . . . . . . . 122
1.21 Fundamentos de acústica . . . . . . . . . 52 3.4.5 Roscas, furos, chanfros . . . . . . . . . . . 123
3.4.6 Parafusos para chapas, parafusos
autoperfurantes e rebites cegos . . . 124
2 Madeira e derivados de madeira . . . 53 3.4.7 Cavilha de madeira, cantoneira
2.1 Estrutura e corte . . . . . . . . . . . . . . . . 53 e bucha aparafusada . . . . . . . . . . . . . 125
2.2 Tipos de madeiras . . . . . . . . . . . . . . . 55 3.4.8 Buchas de fixação . . . . . . . . . . . . . . . 126
2.2.1 Madeira de coníferas . . . . . . . . . . . . . 55 3.5 Plásticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
2.2.2 Madeira de árvores de folhas 3.6 Adesivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
caducas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.7 Produtos para superfícies . . . . . . . . . 141
2.2.3 Valores característicos . . . . . . . . . . . . 60
3.7.1 Produtos para pré-tratamento . . . . . 141
2.3 Defeitos da madeira . . . . . . . . . . . . . 65
3.7.2 Produtos para pátina e colorização . . 142
2.4 Proteção da madeira . . . . . . . . . . . . . 67
3.7.3 Materiais para cobertura . . . . . . . . . . 143
2.4.1 Proteção contra insetos e fungos . . 67
3.7.4 Técnicas de aplicação . . . . . . . . . . . . 146
2.4.2 Proteção contra incêndio em
elementos de madeira . . . . . . . . . . . . 69 3.7.5 Teste de aderência e grupos
2.5 Umidade da madeira . . . . . . . . . . . . . 70 de solicitações . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
2.6 Madeira como produto comercial . . 75 3.8 Produtos abrasivos . . . . . . . . . . . . . . 149
2.7 Folheados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 3.9 Segurança do trabalho e
2.8 Parquete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 proteção ambiental . . . . . . . . . . . . . . 153
2.9 Materiais derivados da madeira . . . 94 3.9.1 Regulamentações e definições . . . . 153
2.9.1 Materiais em camadas e materiais 3.9.2 Substâncias perigosas no
compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 processamento da madeira . . . . . . . 154
2.9.2 Materiais de aglomerados de madeira . . . 98 3.9.3 Solventes e diluentes . . . . . . . . . . . . 156
2.9.3 Materiais de fibras de madeira . . . . 102 3.9.4 Pó de madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
4
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Índice
3.9.5 Valores MAK e TRK de materiais 5.3.3 Dimensionamento das seções
selecionados (TRGS 905) . . . . . . . . . 158 das esquadrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
3.9.6 Instruções operacionais . . . . . . . . . . 159 5.3.4 Dimensões na janela . . . . . . . . . . . . . 234
3.9.7 Folhas de dados de segurança
5.3.5 Conexão janela-corpo da construção . . 235
e alíneas S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
5.3.6 Contenção térmica, proteção acústica,
3.9.8 Valores de materiais selecionados . . 162
proteção contra arrombamento . . . . . . 236
3.9.9 Símbolos para substâncias perigosas . 163
5.3.7 Ferragens e fixação . . . . . . . . . . . . . . 239
5.3.8 Revestimento das superfícies . . . . . 240
4 Desenho técnico . . . . . . . . . . . . . . . .164 5.3.9 Envidraçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
4.1 Instrumentos e material de desenho . . 164 5.4 Construções internas . . . . . . . . . . . . 246
4.2 Caligrafia normalizada . . . . . . . . . . . 166 Esquema de medidas para construções . 246
4.3 Escalas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 5.4.1 Armários embutidos . . . . . . . . . . . . . 247
4.4 Construções básicas . . . . . . . . . . . . . 167 5.4.2 Paredes – paredes sem função
4.4.1 Construções geométricas básicas . . 167 de sustentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
4.4.2 Projeção ortogonal . . . . . . . . . . . . . . 175 5.4.3 Revestimentos para paredes . . . . . . 249
4.4.3 Rebatimentos e grandezas 5.4.4 Revestimentos para tetos . . . . . . . . . 250
verdadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
5.4.5 Assoalhos de madeira . . . . . . . . . . . . 251
4.4.4 Projeções paralelas . . . . . . . . . . . . . . 180
5.5 Escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
4.5 Perspectiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181
5.5.1 Tipos de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . 252
4.5.1 Perspectiva inclinada . . . . . . . . . . . . . 182
4.5.2 Perspectiva central . . . . . . . . . . . . . . . 183 5.5.2 Definições de medidas e designações . . 253
4.6 Fundamentos do design . . . . . . . . . . 184 5.5.3 Requisitos dimensionais . . . . . . . . . . 254
4.7 Tipos de linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187 5.5.4 Repartição de escadas curvas . . . . . 258
4.8 Inscrições dimensional, cotas . . . . . 190
4.9 Tolerâncias e ajustes . . . . . . . . . . . . . 194
4.9.1 Série de tolerâncias para madeira (HT) . 195 6 Física das construções . . . . . . . . . . .259
4.9.2 Inscrição das tolerâncias . . . . . . . . . . 195 6.1 Materiais de isolação, vedação
4.9.3 Alteração dimensional pelo e bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259
inchamento ou contração . . . . . . . . . 196 6.2 Proteção térmica . . . . . . . . . . . . . . . . 261
4.9.4 Ajustes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
6.2.1 Tecnologia térmica
4.9.5 Sistemas de ajustes . . . . . . . . . . . . . . 199 Requisitos térmicos mínimos . . . . . . 262
4.10 Representação dos materiais 6.2.2 Valores para cálculo da proteção
e guarnições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203
térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265
4.11 Símbolos de superfície . . . . . . . . . . . 205
4.12 Hachuras para materiais e 6.2.3 Cálculo da isolação térmica . . . . . . . 267
elementos de construção . . . . . . . . . 205 6.2.4 Regulamento sobre economia
4.13 Esquema de medidas na construção . . 206 de energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269
6.2.5 Alteração do comprimento por
influência da temperatura . . . . . . . . . 275
5 Projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .207 6.2.6 Medidas de proteção térmica . . . . . . 275
5.1 Móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207 6.3 Proteção contra umidade e água
5.1.1 Tipos de móveis e design . . . . . . . . . 207 de condensação . . . . . . . . . . . . . . . . . 276
5.1.2 Peças e acessórios para móveis . . . 210 6.3.1 Fundamentos técnicos da proteção
contra umidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 276
5.2 Portas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218
5.3 Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224 6.3.2 Valores teóricos da tecnologia
de proteção contra umidade . . . . . . 277
5.3.1 Sistemas de aberturas e
perfis de janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . 224 6.3.3 Medidas de proteção contra a for-
Seção transversal de perfilados . . . . 226 mação de água de condensação . . . 279
Sistemas de janelas . . . . . . . . . . . . . . 228 6.4 Proteção acústica . . . . . . . . . . . . . . . . 283
5.3.2 Solicitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229 6.5 Proteção contra fogo . . . . . . . . . . . . 287
5
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Índice
7.7 Comandos armazenados em
7 Meios de fabricação . . . . . . . . . . . . .293
memória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322
7.1 Bancada de marceneiro e ferramentas 7.8 Comando CNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326
de bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293
7.2 Máquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298
7.2.1 Máquinas estacionárias . . . . . . . . . . 298 8 Organização empresarial . . . . . . . . .334
inclusive amostra de instrução de operação
8.1 Garantia da qualidade . . . . . . . . . . . . 334
7.2.2 Centros de usinagem CNC . . . . . . . . 301
8.2 Fluxograma e cronograma . . . . . . . . 335
7.2.3 Máquinas manuais . . . . . . . . . . . . . . 302
8.3 Terminologia dos tempos de execução
7.2.4 Motores elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . 303 das ordens de serviço e de ocupação
7.3 Ferramentas de máquinas . . . . . . . . 304 dos meios de produção . . . . . . . . . . 337
7.3.1 Materiais de corte . . . . . . . . . . . . . . . 304 8.4 Cálculo de custos . . . . . . . . . . . . . . . . 339
7.3.2 Direção do corte . . . . . . . . . . . . . . . . .3049 8.5 Regras contratuais para serviços
7.3.3 Terminilogia da ferramenta, de construção (VOB) . . . . . . . . . . . . . 344
geometria de corte, cálculos . . . . . . 305 8.6 Lista reguladora de obras . . . . . . . . . 346
7.3.4 Disco de serra circular . . . . . . . . . . . . 307
7.3.5 Fresas para tupias . . . . . . . . . . . . . . . 309 Índice de empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347
7.3.6 Brocas para furadeira . . . . . . . . . . . . 310 Índice remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 348
7.3.7 Serras de fita, facas para
desempenadeiras, serras de corte . . 310
7.4 Fundamentos de processamento Nas contra-capas
eletrônico de dados . . . . . . . . . . . . . . 311 Grandezas físicas básicas
7.5 Pneumática e hidráulica . . . . . . . . . . 316 Símbolos de segurança
7.6 Fluxogramas funcionais Sinalização de segurança no posto de
e diagramas funcionais . . . . . . . . . . . 320 trabalho
Símbolos para materiais perigosos
6
7.eps 22/2/2012 13:40:51
Prefixos
Fator 1012 109 106 103 102 101 10–1 10–2 10–3 10–6 10–9 10–12
Prefixo Tera Giga Mega Quilo Hecto Deca Deci Centi Mili Micro Nano Pico
Símbolo T G M k h da d c m µ n p
crescente ← → decrescente
Potências de dez
Valores acima de 1 com expoentes positivos, valores abaixo de 1 com expoentes negativos
Valor 0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000 10 000 100 000 1 000 000
Potência 10–3 10–2 10–1 100 101 102 103 104 105 106
7
8.eps 22/2/2012 14:00:43
8
9.eps 22/2/2012 15:23:56
Sistemas numéricos
Tipo Base Caracteres utilizados
Números binários 2 0 1
Números decimais 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Números
16 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F
hexadecimais
9
10.eps 22/2/2012 15:55:43
Tipos de cálculos
Tipo Denominação Tipo Denominação
Adição a, b Parcelas Potenciação a Base
a+b=c c Soma, resultado ab = c b Expoente
Subtração a Minuendo, b Subtraendo c Potência
a–b=c c Diferença, resto Extração da raiz a Radicando
Multiplicação a, b Fatores b b Índice, expoente da raiz
a b=c c Produto a=c c Raiz
Divisão a Dividendo, b Divisor Função logarítmica a Logaritmando, b Base
a:b=c c Quociente logba = c c Logaritmo
Regra do sinal
Regra Exemplo Regra Exemplo
Dois fatores com 3 6 = 18 Dividendo e divisor com 10/2 = 5
o mesmo sinal produzem (–x) (–y) = xy o mesmo sinal produzem –a a
=
um resultado positivo um quociente positivo –b b
Dois fatores com sinais (– 4) 7 = – 28 Dividendo e divisor com 16/– 4 = – 4
diferentes produzem x (– y) = – xy sinais diferentes produzem –a a
=–
um resultado negativo um quociente negativo. b b
Multiplicações e divisões são realizadas na ordem em que aparecem, sempre antes de adições e subtrações
Resolução de parêntesis
Regra Exemplo
Resolver um parêntesis com um mais antes do parêntesis: x + (y – z ) = x + y – z
– O parêntesis pode ser dispensado.
Resolver um parêntesis com um menos antes do parêntesis: 5 – (10 – 4) = 5 – 10 + 4 = – 1
– O parêntesis pode ser dispensado, e os sinais dentro
do parêntesis são trocados.
Fator antes de uma expressão entre parêntesis: 4 (x – y + z) = 4x – 4y + 4z
– Cada membro do parêntesis é multiplicado pelo fator.
10
11.eps 22/2/2012 16:14:42
Potências
Regra Exemplo
Potências com expoente zero possuem valor 1 100 = 1, (x + y)0 = 1
Multiplicação de potências de mesma base: a2 a3 = a5; am an = am + n
– Os expoentes são somados.
Divisão de potências de mesma base: am
= am – n
– Os expoentes são subtraídos. an
Potência com expoente negativo é igual ao valor 1
x–n = n
recíproco da mesma potência. x
Raízes
Regra Exemplo
1 1
Raízes podem ser escritas na forma de potências. 3
/
2 = 22 , x = x 3 ,
Radicando como produto: 5 . 5 = 25 = 5
A raiz pode ser extraída ou do produto
ou de cada um dos fatores. a.b = a b
Radicando como soma ou subtração:
(A raiz só pode ser extraída do resultado da operação). 20 + 16 = 36 = 6, x - y = (x - y)
11
12.eps 22/2/2012 16:28:11
1.3 Equações
Tipos de equações
Definição Explicação Exemplo
Equação União de dois termos 3m+4m=7m
equivalentes por intermédio
de um sinal de igualdade
Equação numérica Tem apenas números 20 – 5 = 3 5
Equação de unidades Tem apenas unidades N = kg m/s2
Equação relacional Os quocientes são iguais entre si. l1 : l2 = 3 m : 5 m
(proporção)
Equação de grandezas Inclui grandezas (200 g + 100 g)/3 = 100 g
Equação de resolução Inclui incógnitas (variáveis) 5a.b=c
Desigualdade Termos desiguais são unidos 2 5 + 4 > 10,
por < ou > b<1
Equação:
1º grau linear a + 10 = c
2º grau quadrada x2 – ax = y; y = ax2 + bx + c
Fórmulas Expressam leis ou princípios da s=v t
tecnologia e das ciências naturais
Transformar equações
Regra Exemplo
Valor procurado isolado no lado esquerdo: a–4+4=8 x+y–y=z
Por intermédio de adição ou subtração do mesmo a–4+4=8+4 x+y–y=z–y
valor nos dois lados a – 4 + a = 12 x+y–x=z–y
a
Valor procurado isolado no lado esquerdo: 4 a = 12 =5b
3
Por intermédio da multiplicação ou divisão do mesmo 4 a 12 a 3
= =3 = 5 b 3 = 15 b
valor nos dois lados 4 4 3
Valor procurado isolado no lado esquerdo: a=5 c2 = a + b
2
Por intermédio da potenciação ou extração da raiz ( a )= 5 2
+c
2
= a+b
nos dois lados a = 25 c2 = +_ a + b
12
13.eps 22/2/2012 16:49:10
4,50
2 000
3 7 875,00 € 3,00
0 3. 3,00 m de madeira de carvalho custam
4,50
0 1 2 3 m3 5
Volume = 5 250,00 €
1. 5 marceneiros precisam de 80 h
50
2. 1 marceneiro precisa de 5 · 80 h
0
0 2 4 6 8 10 5 80 h
Marceneiros 3. 8 marceneiros precisam de = 50 h
8
Cálculo de misturas
Regra em porção de massa em porção de espaço em percentual
Proporção de mistura Exemplo: 5 kg de cola Exemplo: 2 l de mistura Exemplo: solução de
=A:B:C:… em pó diluídos na pro- dos materiais A e B na ácido em 2l de água a
Quantidade total porção de 15 : 3 proporção de 2 : 3 10%
=A+B+C+… Diluente = 5kg . 3 = 1kg 2l Acido: água = 10 : 100
Quantidade básica GM 15 GM = = 0,4 l
2+ 3 2 l 10
(porção 1) GM = (5 + 1)kg Ácido = = 0,222 l
A = 2 0,4 l = 0,8 l 90
= Quantidade total 15 + 3
Porções = 0,33 kg B = 3 0,4 l = 1,2 l = 222 g
13
14.eps 1 23/2/2012 09:33:18
Cálculo de percentagem
Cálculo com valor de base integral
Exemplo: o carvalho tem uma perda
PW · 100% tangencial por contração de 8,9%. Em
• Por cento % 1/100 G =
p quantos mm contrai uma prancha lateral
• Valor de base G G·p com largura b = 320 mm?
PW =
• Valor da porcentagem PW 100% Solução:
• Taxa percentual p (%) PW · 100% 320 mm 8,9 %
p = PW = = 28,48 mm
G 100%
Cálculo com valor de base decrescido
• Valor de base Exemplo: Devido ao trabalho incompleto,
decrescido Gmin um cliente está pagando apenas 10% do
Gmin = G – PW preço bruto e envia uma ordem de paga-
mento de 16500,00€. Qual era o preço bruto?
Valor de base Valor por cento
com desconto (PW) Gmin · 100% Solução:
G =
100 % –p % p% 100% – p 16 500,00 € 100%
G=
100% = valor de base (G) 100% 10%
G = 18 333,33 €
Cálculo com valor de base acrescido
• Valor de base Exemplo: Um trabalhador recebe 13,40 €
acrescido Gmehr após um aumento de 3,5% no valor do
Gmehr = G + PW salário-hora. Calcule o salário-hora anterior?
Valor de base Valor por cento
(G) (PW) Solução:
G · 100% 13,40 € · 100%
100% p% G = mehr G= = 12,95 €
100% + p 100% + 3,5%
100% +p% = valor de base acrescido
Cálculo de juros
Exemplo: Uma empresa recebe um cré-
dito de 40000,00 € a uma taxa de juros
• Capital K (€) Z · 100% de 8,5%.
K =
p·t
• Juros Z (€) a) Calcule os juros para 2 anos.
• Taxa de juros p (%/anos) b) Qual teria sido a taxa de juros se no
K·p·t mesmo prazo os juros tivessem sido
Z =
• Prazo t (anos) 100% de 7400,00 €?
• 1 ano de juros 360 dias Solução:
Z · 100% 40 000,00 € 8,5% 2
• 1 mês de juros 30 dias p =
K· t Z =
100%
Com a taxa de juros são calcu- = 6 800,00 €
Z · 100%
lados os juro para um ano. t = 7 400,00 € 100%
K· p p = = 9,25%
40 000,00 € 2
1.6 Comprimentos
Divisão de comprimentos
Dividir o comprimento total em partes iguais com afastamentos iguais das bordas
e e e e e l l Comprimento total, distância dividida
e= e Comprimento das partes
n +1
n Número de elementos a marcar,
z=n+1 por exemplo, furos
l z Número de partes
Dividir o comprimento total em partes iguais com afastamento diferente das bordas
e e e e a, b Distâncias das bordas
e = l – (a + b)
a b n–1
l
Divisão áurea
G Distância total
M = G ( 5 – 1)
2
M Segmento maior
––
G
2
M = G · 0,618
m Segmento menor
M m m = M · 0,618
G m = G · 0,382 p. 158
Aclive
m = h = tan α m Relação de inclinação
s
l h Altura
l Comprimento
1:n m% = h · 1 00%
l
h
α Ângulo de inclinação
α 1 l m% Inclinação em percentagem
l
n = =
m h n Coeficiente de inclinação
15
16.eps 22/2/2012 18:18:05
1.7 Áreas
Quadrado A = l2 A Área
U Perímetro
U = 4·l l Comprimento do lado
e Diagonal
e= 2.l
e
Exemplo:
l
l = 75 cm
A = l2 = (75 cm)2 = 5 625 cm
l
e = 2 . l = 2 . 75 cm = 106,07 cm
l = 4,5 m; b = 3,0 m
A = l b = 4,5 m 3,0 m = 13,5 m2
l
A = l b = 120 mm 80 mm = 9 600 m2
l e = l 2 + b 2 = (120mm)2 + 80mm2
= 144,2 mm
Paralelogramo (romboide) A = l·b A Área
U Perímetro
U = 2 · (l1 + l2) l (l1) Comprimento
l2 Comprimento do lado
b Largura
l2
Exemplo:
l = 80 cm; b = 65 cm
l (l1) A = l b = 80 cm 65 cm = 5 200 cm2
Trapézio l 1 + l2
·b
A Área l1 Comprimento maior
A =
2 U Perímetro l2 Comprimento médio
l2 b Largura l3 Comprimento menor
U = l 1 + l 2 + l3 + l 4
l3, l4 Comprimento dos lados
l 1 + l2 Exemplo:
lm =
2
b
l = 72 mm; b = 31 mm
l b 72 mm 31 mm
A = = = 1116 mm2
2 2
l
16
17.eps 1 23/2/2012 08:48:09
1.7 Áreas
l1
Exemplo:l1 = l2 = 110 cm
b1 = 50 cm, b2 = 45 cm
b1
A1
l1 b1
A1 = = 2 750 cm2
2
A2 l b
A2 = 2 2 = 2 475 cm2
b2
2
A = A1 + A2 = 5 225 cm2
Exemplo:octógono com D = 60 cm
A = D 2 0,707 = (60 cm)2 0,707 = 2 545,2 cm2, d = D 0,924 = 60 cm 0,924 = 55,44 cm
l = D 0,383 = 60 cm 0,383 = 22,98 cm
17
18.eps 1 24/2/2012 15:05:45
1.7 Áreas
2
Círculo π ·d A Área
A= 2 = π · r2 U Perímetro
d Diâmetro
U= π ·d =π ·2·r r Raio
d
π = 0,785 Exemplo: d = 80 mm
4 π d 2 π (80 mm)2
A = = = 5 026,5 mm2
4 4
U = π d = π 80 mm = 251,3 mm
2
Setor circular π⋅d α A Área r Raio
A= ⋅
4 360o d Diâmetro l̂ Comprimento do arco
l l̂ · r α Ângulo central
A =
2 Exemplo: d = 52 mm, α = 80 °
π d α π 52 mm 80 °
α l̂ = =
d π .d.α 360 ° 360 °
r l̂ =
360 o = 36,3 mm
l̂ r 36,3 mm 26 mm
A = =
2 2
= 471,9 mm2
Segmento circular π ⋅ d2 α l ⋅ (r − h) A Área r Raio
A= ⋅ − d Diâmetro l Comprimento da corda
4 360o 2
α Ângulo central h Altura
Fórmula de aproximação:
h
α 2
A≈ ·l·h Exemplo: l = 52 mm, h = 15,1 mm
r
3 2 2
α A ≈ l h= 52 mm 15,1 mm
l = 2 · r · sen 3 3
2
= 523,5 mm2
d ¢ = 2 . h (2 . r - h)
π A Área s Largura
Anel circular A = · (D 2 – d 2)
4 D Diâmetro maior
s d Diâmetro menor
A = π · dm · s
dm Diâmetro médio
D d
Exemplo: D = 75 cm, d = 20 cm
π π (
A = (D 2 – d 2) = (75 cm)2 – (20 cm)2)
4 4
dm = 4 103,7 cm2
π·α A Área
Segmento de anel circular A = · (D 2 – d 2)
4 · 36 0 ° D Diâmetro maior
d Diâmetro menor
α α Ângulo central
d
D
2
α D d α 65 cm 40 cm
A = =
4 4
D
= 2 042 cm2
18
19.eps 1 24/2/2012 14:08:22
Triângulo retângulo
Designações Teorema de Tales
Teorema de Pitágoras
No triângulo retângulo, a soma Tríade pitagórica
das áreas dos dois quadrados (relação entre os lados em números
a 2
sobre os catetos é igual à área do inteiros para triângulos retângulos)
b2 quadrado sobre a hipotenusa.
b c a a b c
c2=a2+b2
3 4 5
c = a2+b2
5 12 13
c 2
a = c -b2 2
7 24 25
b = c2-a2 8 15 17
⋅ − equiláteros resulta, Exemplo: Triângulo equilá-
Em triângulos
segundo o teorema de Pitágoras: tero, l = 35 cm
l
1. 1
h=
1.
3.l h= 3 . l = . 3 . 35 cm
2 2 2
= 30,3 cm
1.
l A= 3.l2 1 1
––
2 4 A = . 3 . l 2 = . 3 . (35 cm)2
4 4
¨ = 530,4 cm2
19
20.eps 1 23/2/2012 10:58:03
cateto oposto a b
c hipotenusa a cateto Seno = sen α = sen β =
oposto hipotenusa c c
de α
α cateto adjacente b a
b cateto adjacente de α Cosseno = cos α = cos β =
hipotenusa c c
cateto oposto a b
c hipotenusa β a cateto Tangente = tg α = tg β =
adjacente cateto adjacente b a
de β
cateto adjacente b a
Cotangente = cotg α = cotg β =
b cateto oposto de β cateto oposto a b
Os valores para as funções trigonométricas podem ser consultados na tabela da página 21. Por
interpolação podem ser calculados valores intermediários.
90°
+ II IV
cotg β(–) cotg α(+)
+1
se
nα sα
co
co
co
senα(+)
senβ(+)
tg α(+)
α
tg
tg
tg
β
gα
α
α
– + 0°
cosβ(–) cosα(+) 0° 90° 180° 270° 360° α
180° 1 360°
tg β(–)
r=
–1
tg α
– I III
270°
Determinação do valor da função para ângulos acima de 90° conforme o seguinte exemplo:
sen 140° = sen (180° – 140°) = sen 40°
20
21.eps 1 23/2/2012 11:26:36
21
22.eps 1 24/2/2012 13:48:44
Triângulo escaleno
Fórmula da área: a, b, c Lados
1 α, β, γ ângulos (opostos
γ A = a · b · sen γ aos lados a, b, c)
2
A Área
b a 1 a 2 · sen γ . sen β
A = · R Raio do círculo
2 sen α circunscrito
r Raio do círculo inscrito
α Soma dos ângulos:
β ha, hb, hc Altura dos lados
c α + β + γ = 180 ° = π corespondentes
M
O r R
A B
A B
2·A a· b·c R = a = b = c
r = =
a + b+ c 2 · R ( a + b + c) 2 . sen α 2 . sen β 2 . sen β
Medianas Alturas
As medianas se cruzam no centro de gravi- As alturas se cruzam no ortocentro H do triân-
dade geométrico S. O centro de gravidade di- gulo. A altura de um triângulo é o segmento da
vide as medianas na proporção 2 : 1. perpendicular baixada de um vértice sobre o
lado oposto ou sobre o prolongamento deste.
C C
b ha a
S H hb
hc
A B A c B
22
23.eps 1 23/2/2012 13:59:08
1.9 Sólidos
Cubo V = l3 V Volume
A0 Área da superfície
A0 = 6 · l 2 l Comprimento dos lados
d d Diagonal espacial
d = l· 3
l
l
l
d= l2+b2+h2
d h Altura
d Diagonal espacial
b
l
Cilindro π · d2 V Volume
V = ·h
4 A0 Área da superfície
π · d2 AM Área lateral
A0 = π · d · h + 2 ·
4 d Diâmetro
d h Altura
h
AM = π · d · h
4
hs l1 Comprimento das arestas
h
b2
b ls = hs +
l 4
Cone π · d2 h V Volume
V = ·
4 3 AM Área lateral
d Diâmetro
π · d · hs
AM = h Altura
hs
2
h
hs Altura lateral
d2
hs = + h2
4
d
23
24.eps 1 23/2/2012 14:21:51
1.9 Sólidos
hs = h 2 +
⎝ 2 ⎝
b1
l1
V = (2 · l1 + l2)
6
b1
l1
2
h
⎛ D – d ⎛2
hs = h2 +
⎝ 2 ⎝
D
Esfera π · d3 V Volume
V =
6 A0 Área da superfície
d Diâmetro
A0 = π · d 2
r
d1
V = π · h2 · (d2 – h3) AM Área da calota
A0 Área da superfície
A0 = π · h · (2 · d – h) d Diâmetro
h
d1 Diâmetro menor
h Altura
AM = π · d · h
24
25.eps 1 24/2/2012 09:59:31
f:x→mx+b 2
y = mx + b
–3
Função quadrática
f : x → f (x )| f (x ) = ax2 com D = IR y
25
26.eps 1 23/2/2012 15:04:40
20 m
—
s
20
• Escalas m
5 —s
v=
Distância s
Os eixos são numerados com valores numéricos legíveis de 10 v=
baixo para cima e da esquerda para a direita.
Os valores negativos são dotados de um sinal de menos.
Os números nas linhas de grade são inscritos na margem es- 0
0 1 2 3 4 s 5
querda e inferior, fora do sistema de coordenadas. Tempo t
• Indicação das grandezas
Símbolos matemáticos ou nomes das grandezas são coloca- Umidade relativa do ar
dos no início da seta, fora do diagrama. 50
Esses devem ser lidos sem que seja preciso girar o diagrama. %
°C 25 %
Os nomes no eixo vertical podem ser lidos a partir da direita. 50
30 75 %
• Unidades
Temperatura do ar
Os símbolos para as unidades são colocados entre os dois úl- 20 00%
ão 1
timos números na extremidade direita das abscissas e na ex- u raç
tremidade superior das ordenadas. 10 sat
Havendo falta de espaço, o último número pode ser suprimido. de
va
0
r
Cu
• Indicação combinada
Para a indicação de grandezas e unidades também pode ser –10
usada notação fracionária (grandeza/unidade) no início da
–20
seta (exemplo: p/bar ou P/W). 0 5 10 15 g/m 3 25
As unidades também podem ser unidas ao símbolo ma- Teor de água
temático ou ao nome da grandeza pelo conectivo "em"
(exemplo: v em m/s ou umidade da madeira em %).
25
• Grupo de curvas dB
5
dB =1
Se houver várias curvas num mesmo diagrama, cada curva ' ,R
,re
s
12
20 –R
W
será dotada com o seu parâmetro (símbolo matemático, le- 1 9
R' W
,R
genda etc.). 6
15 3
• Graduação dos eixos
R'W, R1 – R W, R2
26
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Nomogramas
Gráfico reticulado 20
mm Fre
A inter-relação de 3 ou mais quê
30 ncia
grandezas é representada de g
40 20 0
18 00 iro n
num gráfico reticulado. 16 000 em
Diâmetro da ferramenta
50 1 4 00 0 0 1/m
Na graduação logarítmica 60 12 0 00
00
in
de ambos os eixos, uma re- 80
10 0
9 0 00 0
8 00 0
lação proporcional e uma 100 7 00 0
0
relação inversamente pro- 120 6 00
0
5 00
0
porcional conduzem a uma 160 4 00
35 0
linha reta. 200 3 0 00 0
0
2 50
22 0
300 2 0 00
1 8 00 0
16 0
400 1 4 00 0
0
500
15 20 25 30 35 40 45 50 60 70 80m/s100
Velocidade de corte v
Gráficos (exemplos)
Gráfico de colunas Gráfico pizza (círculo) Gráfico de linhas
27
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28
01_Capitulo01 (027 052): 01 (027 052) 5.0 3/4/2011 3:16 PM Page 29
Tensão superficial
Ar As forças de coesão entre as moléculas na superfície de um lí-
quido atuam com maior intensidade para dentro dele e, com
Água isso, reduzem a sua superfície.
A forte coesão de um líquido provoca também uma grande
tensão superficial.
–– A tensão superficial afeta a capacidade de umectação e a fluidez
R R=0 de um líquido, p.ex., adesivo na junta de cola.
Viscosidade
A viscosidade é uma medida para a resistência interna de um líquido. Essa resistência é gerada
devido ao atrito entre as moléculas em movimento e às forças de coesão.
Líquidos com alta viscosidade (colas) são de baixa fluidez e líquidos com baixa viscosidade (água)
são de alta fluidez. A viscosidade depende da temperatura, diminuindo com a elevação da tem-
peratura do líquido.
29
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Densidade
A densidade k de um material é calculada a partir da massa m e do volume V.
k = m
V Unidade: 1 000 kg/m3 = 1 kg/dm3 = 1 g/cm3
k Densidade, absoluta para materiais sólidas sem poros, gases, líquidos, p.ex., metais, água
kR Densidade bruta para materiais sólidos porosos, p.ex., madeira, derivados de madeira, concreto
para agregados granulados (materiais sólidos amontoados soltos); p.ex.,
kS Densidade aparente
areia, abrasivos
Massa
A massa m de um corpo independe de sua localização. Ela pode ser
m = V·k calculada a partir do volume V e da densidade k.
Unidade: tonelada t, quilograma kg, grama g, miligrama mg
Exemplo: Prancha de carvalho
V = 0,12 m3 m = V kR = 0,12 m3 800 kg/m2 = 96 kg
kR = 800 kg/m3
Força
Para que uma massa m seja acelerada ou desacelerada é necessária
uma força F. Para acelerar de 1 m/s a massa de 1 kg em 1 s é necessária
F = m·a uma força de 1 kgm/s2.
Aceleração a em m/s2
Unidade: 1 kgm/s2 = 1 N (Newton)
Exemplo: A prancha é movida
m = 96 kg F = m a = 96 kg 2 m/s2 = 192 kgm/s2 = 192 N
a = 2 m/s2
Força peso
A atração da terra provoca uma força peso FG sobre a massa de um
FG = m · g corpo.
Aceleração da gravidade g = 9,81 m/s2
Exemplo: Prancha com uma massa m = 96 kg
FG = m g = 96 kg 9,81 m/s2 = 941,8 N (pode ser calculado de forma aproximada com g ≈10 m/s2)
30
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1.12 Forças
Forças
Representação das forças As forças são representadas por setas (vetores). O compri-
F mento da seta corresponde à intensidade da força, represen-
uação A
Linha de at e da força tada em uma escala Mk, p.ex., Mk = 10 N/mm.
Intensidad
As forças podem ser deslocadas na sua linha de atuação.
Composição de forças:
• Adição de forças na mesma F R = F1 + F2
linha de atuação
F1 F2
Exemplo: F1 = 200 N; F2 = 120 N
FR
FR = F1 + F2 = 200 N + 120 N = 320 N
• Subtração de forças na F R = F1 – F2
mesma linha de atuação
F1
FR F2 Exemplo: F1 = 320 N; F2 = 120 N
FR = F1 – F2 = 320 N – 120 N = 200 N
• Forças componentes atuam
FR = F12 + F22 F1 = FR sen α F2 = FR cos α
em ângulo reto
FR
F1 Exemplo: F1 = 250 N; F2 = 150 N
90
° FR = F12 + F21 = (250 N)2 – (150 N)2
F2
α
FR = 291,5 N
• Forças componentes atuam Solução gráfica
em ângulo arbitrário Exemplo: F1 = 200 N; F2 = 90 N; α = 60 °
F1 MK = 5 N/mm;
α
Medida l R = 52 mm
FR
F2 FR = l R MK = 52 mm 5 N/mm = 260 N
FR
Medida l 1 = 13 mm; l2 = 52 mm
α
F1 = l1 MK = 13 mm 5 N/mm = 065 N
F2 F2 = l2 MK = 52 mm 5 N/mm = 260 N
Atrito
A força de atrito depende da força normal (perpendicular à superfície de contato) e do coeficiente de
atrito (características da superfície). A força de atrito não depende do tamanho da superfície de contato.
FN Atrito estático e de deslizamento FN Força Normal
FR FR = µ · FN FR Força de atrito
FN Atrito de rolagem µ Coeficiente de atrito
r
f · FN
FR FR = f Coeficiente de atrito de rolagem r Raio
r
f (Para simplificar calcula-se, geralmente, com a fórmula do atrito de deslizamento)
Coeficiente de Coeficiente de
Combinação de Coeficiente de atrito de atrito de rolagem Coeficiente de
materiais atrito estático deslizamento (simplificado) atrito de rolagem
(cinético)
Aço sobre aço 0,2 ... 0,3 0,1 ... 0,2 0,001 0,001 ... 0,05 cm
Aço sobre poliamida 0,15 ... 0,3 0,3 – –
Aço sobre madeira 0,5 0,25 ... 0,5 0,002 –
Madeira sobre madeira 0,5 ... 0,6 0,3 ... 0,4 0,005 –
Mancal de rolamento – 0,003 ... 0,001 – –
31
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Movimento retilíneo
Movimento uniforme v Velocidade Exemplo: v = 80 km/h
s Percurso, distância t = 20 min
Gráfico percurso-tempo
t Tempo
30 s = vt
m 20 m
20 s—
m v = s s = 80 km/h 20 min
1h
5 —s t 60 min
v=
10 v=
s
s = 26,67 km
0
0 1 2 3 4 s5
t
v 27,78 m/s
s2
3 v = a·t s = 305,6 m
1 m
s— 2
v
2 v= 2.a.s
=
27,78 m/s m
a = v = = 2,5
a
1 t 11 s s
s = v · t Exemplo: Desaceleração
0 2
0 1 2 3 4 s 5 v = 100 km/h
t s = a · t 2 a = 7 m/s2
2
Para a desaceleração valem v = 27,78 m/s
Gráfico percurso-tempo as mesmas fórmulas, sendo v
12 a velocidade inicial e a veloci- v2 (27,78 m/s)2
dade final = 0. s = =
2a 2 7 m/s2
m
Queda livre s = 55,1 m
m
3—
s2
8 Aceleração da gravidade
a=
g = 9,81 m/s2
6 Exemplo: Queda livre
h altura da queda
s
g = 9,81 m/s2
1 m
4
s—2
t = 6s
h = g · t 2
=
2
a
2 g 9,81 m/s2
h = t 2 = (6 s)2
0 2 2
0 1 2 3 4 s5
t h = 176,6 m
Movimento circular
v Velocidade tangencial Exemplo: n = 8 000 1/min
P v ω Velocidade angular d = 0,21m
n Rotação
8 000 min–1
d Diâmetro n = = 133,3 s–1
d
60 s
ω
v = π·d·n v=πdn
P
v = π 0,21 m 133,3 s–1
v = ω · d
n 2 v = 50,2 m/s
ω = 2 π n = 2 π 133,3 s–1
ω=2·π·n
ω = 837 s–1
32
01_Capitulo01 (027 052): 01 (027 052) 5.0 3/4/2011 3:16 PM Page 33
Trabalho mecânico
F Trabalho é realizado quando Exemplo: F = 500 N
uma força atua ao longo de s = 12,5 m
um percurso.
W = F s = 500 N 12,5 m
W Trabalho; F Força
s Percurso W = 6 000 Nm
s
W=F·s W = 6 000 J = 6 kJ
1 Nm = 1 J = 1 Ws
Energia
Energia é a capacidade de gerar trabalho. WP Energia potencial
WP Energia potencial FG Força peso do corpo
WP = FG · s s Percurso (diferença de altura)
m
FG
Energia cinética WK Energia do movimento
s
WK m Massa
WK = m · v 2
2 v Velocidade
v
Unidades como no trabalho
Potência mecânica
O trabalho realizado numa Exemplo: F = 500 N
unidade de tempo é denomi- s = 80 m
0 t nado potência. t = 40 s
50 10
40 20 P Potência F s 500 N 80 m
30 P = =
t 40 s
W
P= P = 1 000 Nm/s
F
t
P = 1 000 W = 1kW
P=F
·s Exemplo: F = 6 kN
t v = 80 km/h
= 22,2 m/s
s
P=F·v
P = F v = 6 kN 22,2 m
s
1 W = 1 Nm/s = 1 J/s kNm
P = 133,2 = 133,2 kW
s
Grau de eficiência
O grau de eficiência é a relação Grau de eficiência total
entregue entre a potência recebida pelo
η = η1 · η2 · η3
sistema (entrada) e a potência
Pab por ele entregue (saída).
recebida η1, η2, η3 Graus de eficiência
η Grau de eficiência (eta) parciais
Pzu Potência recebida
Pzu Pab Potência entregue Exemplos de graus de eficiência:
100 %
Motor Otto ⬇ 0,27
η=P
ab Motor trifásico ⬇ 0,85
Pzu
Turbina a vapor ⬇ 0,23
perdas η < 1 ou < 100% Máquina de aplainar⬇ 0,70
33
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Torque e alavanca
Torque F M Torque
r Braço de alavanca =
r
M=F·r distância em ângulo reto
do centro de giro até a
linha de atuação da força
Alavanca l1 F1 Lei da alavanca:
inter-resistente Mli
Uma alavanca está em equilíbrio quando a soma dos
l2 Mre momentos em rotação horária for igual a soma dos
F2 momentos em rotação anti-horária.
Mli Mre
l1 l2
Alavanca ∑Mli Soma de todos momen-
interfixa F2 tos com rotação horária
F1
∑ Mli = ∑ Mre ∑ Mre Soma de todos mo-
mentos com rotação
anti-horária
Alavanca Alavanca angular Mre
l2 para duas forças O número de momentos com
angular F1 Mli
atuantes vale: rotação horária e anti-horária
l1
F = FG l
FN = FG · b
h
h
F1
s
s=h
FG FN
h
A direção da força é b h
FG F1 = FG ·
F alterada. l
Aplicações:
F Roldana livre Plano inclinado Cunha
FG
FG FG
s
F= s s
2
F F
h
h
s=2·h
h
FG
F · s = FG · h
Talha Parafuso
F2
FG
F= l p
n F1 · π · 2 · l = F2 · p
p
F1
s
s=n·h s
F portantes
Para todas as aplicações é válido: O que é ganho em força é perdido em distância percorrida.
34
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indireto direto
O motor transmite a rotação diretamente
Correias Engrenagens Correntes sobre o eixo de trabalho.
polias
Perfil da correia cf. ISO SPZ SPA SPB SPC
h
dw
S Parafuso
sem-fim
Engrenagens Engrenagem reta Engrenagens
retas com cremalheira cônicas Coroa e parafuso sem-fim
35
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Coroa:
i i = n1 = z2 z2 Número de dentes
n2 g
n2 Rotação
n1 i Relação de transmissão
z1
36
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• Condições de equilíbrio
Uma condição essencial na estática é o estado de equilíbrio em repouso.
Equilíbrio de forças Σ FV = 0 e Σ FH = 0 FV Forças verticais
FH Forças horizontais
Equilíbrio de momentos ΣM = 0
Sistemas estáticos
Sistemas estáticos descrevem estruturas portantes idealizadas de uma construção e servem
para o cálculo das forças de apoio, das forças cortantes e das deformações. Com elas a teoria da
resistência dos materiais define a capacidade de carga (seção transversal necessária, defor-
mação admissível) dos elementos da construção.
Elementos da estática
Barras (tirantes, vigas, apoios) Folhas, placas – elementos de formato achatado,
elementos lineares, d l e h ou a e b
behl F
d
F F F
h
F
h
d
l
b l b a
(muito menor)
Armações Treliças
compostas por F Barras planas solicitadas
barras solicitadas somente por forças
por flexão, tração e F normais F
pressão
4
π·d π · d3 π·d 4 π · d3
I= IP = WP =
d
W =
64 32 32 16
y y h4
h3
h
Iy = Wy = IP = 0,14 l · h 4 WP = 0,208 · h 3
h 12 6
y y b·h 3 b · h2
h
Iy = Wy = – –
b 12 6
37
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MA F
F · l3
A=F MA = – F · l f=
f
A l 3 · E ·Û
MA q
q · l2 q · l4
A=q·l MA = – f =
f
A 2 8· E·I
l
= =
F F F·l F · l3
A = B = MA = – f =
f
2 4 48 · E · I
A B
q
q·l q · l2 5 · q · l4
A = B = M = f =
f
2 8 384 · E · I
A l B
2 q · l2
A l B max M =
24
= =
MA F MB MA = MB = – F
·l
F · l3
F 8 f =
A = B = 192 · E · I
f
2
A l B max M = F
·l
8
M Momento de flexão em Ncm f Flexão I Momento de inércia em cm4
q Carga distribuída E Módulo de elasticidade em N/mm2 (momento de área de 2ª ordem)
38
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Fzul = σd zul S
ν Índice de segurança
Flexão Tensão de Resistência Limite de Flecha
flexão à flexão flexão f Mb
σb =
σb σbB σbF W
(medida no
eixo
da barra)
f
zul ≈ permissível
39
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Pressão
F p Pressão F Força
p = F A Área
A
Beispiel: p = 8 bar
A 1 N2 = 1 Pa = 10–5 bar d = 60 mm
m
N (∅ do pistão)
1 bar = 10 2
cm l d2
F=pA=p
p 1 mbar = 1 hPa 4
l (6 cm)2 = 226,2 N
F = 8 N2
cm 4
Pressão hidrostática
A pressão em um líquido de- p Pressão k Densidade
pende da sua densidade e da g Aceleração da gravidade
profundidade do líquido. h Profundidade do líquido
Densidade Exemplo: Profundidade da água
h = 10 m
Pressão p p=g·k ·h
h
bar bar
Pressão
p amb
pamb ≈ 1 bar pabs = pe + pamb = (6 + 1) bar
Pressão
efetiva
pabs = 7 bar
0 –1 Vácuo
Lei de Boyle-Mariotte:
=
2 p2 = 8 bar, T2 = 433 K
p abs
p1 · V1 = p2 · V2
p1 V1 T2
1 V2 =
T1 p2
O volume normal Vn para os
0 gases é dado a uma pressão
0 1 2 3 dm 3 5 1 bar 10 m3 433 K
pabs = 1,013 bar e a uma tem- V2 =
293 K 8 bar
V peratura T = 273 K.
V2 = 1,847 m3
40
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1.18 Eletrotécnica
Tipos de corrente
Corrente contínua DC – Corrente alternada AC ~ Corrente alternada trifásica
(corrente alternada monofásica)
i i u
0
l t ωt
0 T 120° 120° 120°
t
Corrente constante no tempo A corrente muda periodica- Três correntes alternadas monofá-
e em uma só direção. mente de intensidade e direção. sicas estão deslocadas temporal-
f = 50 Hz mente 120° em três condutores.
Lei de Ohm
Ι Beispiel: I = 3,5 A
I = U R = 60 Ω
R
A
V Ι I Corrente em A
U R
U = R I = 60 Ω 3,5 A = 210 V
U Tensão em V
R Resistência em Ω
I =
R1 R2 1 1 1 U 220V
= + + … = = 16, 5A
R R1 R2 R 13, 33Ω
I1 =
I R U 220V
1 = 2 = = 11A
U I 2 R1 R1 20Ω
I 2 = I − I1 = 16, 5A − 11A = 5, 5A
41
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1.18 Eletrotécnica
Potência elétrica
Corrente contínua e Exemplo: U = 230 V
corrente alternada P = U·I I =4A
(consumidor ôhmico)
P = I2 · R
P = U I = 230 V 4 A = 920 W
U2
P =
R
Trabalho elétrico
Medidor Exemplo: P = 4 kW, t = 30 min
0 0 0 0 3
W=P·t
W = P t = 4 kW 0,5 h
1 Whk = 3 600 Ws W = 2 kWh
N o–
1 kWh = 3 600 000 Ws
42
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1.18 Eletrotécnica
Condutor Grupo de
no reboco interruptores 15
Condutor Interruptor em
sob o reboco série
Condutor Comutador
em tubo
30
Condutor Tomada simples com
20
para cima contato de proteção
10
30
Condutor 3 Tomada múltipla,
15
para baixo p.ex., 3 tomadas
Instalação especial
Aplicação Instalação Observação
Construções em ar- Mini distribuidor VDE 0606 ou
mações de madeira Tomadas de conexão Revestimento com 12 mm silicato-amianto ou
e derivados, p.ex., e para aparelhos Revestimento com 100 mm de lã de vidro ou de rocha
paredes divisórias
Equipamentos Montados em caixas, não apenas fixados com grampos
Instalação ergue-se
no espaço vazio Cabos e Revestimento plástico retardante de chama, condutores
condutores NYIF não são permitidos, alívio de tração e empuxo
43
01_Capitulo01 (027 052): 01 (027 052) 5.0 3/4/2011 3:16 PM Page 44
1.18 Eletrotécnica
Duração do efeito t
L3
1000
N
1 2 3 4 5
PE 100
Fusíveis do aparelho
Interruptor 10
Curto com Curto com 0,1 1 10 100 mA 10000
a massa o condutor Intensidade da corrente Ι
proteção PE L1
400 V
400 V
L2
230 V
230 V
230 V
L3
N
PE
Ι Dn # 30 mA
F¡
Transformador
M de separação
44
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Elemento Substância que não pode mais ser decomposta por meios químicos.
(substância básica) Existem 92 elementos naturais e 13 produzidos artificialmente por
meio de transformação atômica.
Composto químico Substância elaborada a partir de vários elementos que possui proprie-
dades inteiramente diversas destes.
Base (lixívia) Compostos que em solução podem formar íons hidróxidos; lixívia é a
solução de uma base em água.
Sal Compostos que contém íons metálicos positivos ou íons NH4 e íons
negativos residuais de ácidos.
45
46
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS
A tabela periódica dos elementos fornece informações sobre a valência, sobre a massa atômica e sobre a estrutura dos átomos.
Grupos principais Grupos principais
Explicação: }
}
01_Capitulo01 (027
I II
Grupos secundários III ± II, IV, VI ± I, III, V, VII 0
IV ± III, V, IV
3.
Na Mg
22,9898
19 Potássio
24,312
20 Cálcio
}
21 Escândio
III a IV a
22 Titânio
Va
23 Vanádio
VI a
24 Cromo
VII a
25 Manganês 26 Ferro
}
VIII a
27 Cobalto 28 Níquel
Ia
29 Cobre
II a
30 Zinco
Al
26,9815
31 Gálio
Si
28,086
32 Germânio
P
30,9738
33 Arsênio
S
32,064
34 Selênio
Cl
35,453
35 Bromo
Ar
39,948
36 Criptônio
1.19 Fundamentos de química
I II III IV, III V, IV, II VI, III, II II, III, IV, VI, VII II, III II, III II, III II, I II III IV III, V IV, II, VI I, V 0, II
4.
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
Períodos
052) 5.0
39,10 40,08 44,96 47,90 50,942 51,996 54,938 55,847 58,933 58,71 63,54 65,37 69,72 72,59 74,922 78,96 79,909 83,80
37 Rubídio 38 Estrôncio 39 Ítrio 40 Zircônio 41 Nióbio 42 Molibdênio 43 Tecnécio 44 Rutênio 45 Ródio 46 Paládio 47 Prata 48 Cádmio 49 Irídio 50 Estanho 51 Antimônio 52 Telúrio 53 Iodo 54 Xenônio
I II III IV V, III VI, V, IV, III, II VII III, IV II, III II, IV I II III IV, II ± III, V –II, IV, VI ± I, V, VII 0, III
5.
Rb85,47
Sr
87,62
Y
88,905
Zr
91,22
Tc
Nb Mo T
92,906 95,94 (98)
Ru Rh Pd Ag Cd
101,07 102,905 106,4 107,87 112,40
In
114,82
Sn Sb
118,69 121,75
Te
127,6
I
126,9
Xe
131,3
55 Césio 56 Bário 57 Lantânio 72 Háfnio 73 Tântalo 74 Tungstênio 75 Rênio 76 Ósmio 77 Irídio 78 Platina 79 Ouro 80 Mercúrio 81 Tálio 82 Chumbo 83 Bismuto 84 Polônio 85 Astato 86 Radônio
I II IV, II, III, VI IV, II III, I II, I III, V II, IV 0
3/4/2011
III IV V VI, V, IV, III, II VII, VI, IV, II, –I IV, II, III, VI, VIII I, III ± I, III, V
6.
Cs
132,905
Ba
137,34
La
138,91
Hf
178,49
Ta
180,948
W
183,85
Re Os
186,2 190,2
Ir
192,2
Pt
195,09
Au Hg
196,967 200,59
Tl
204,37
Pb
207,19
Bi
208,98
Po(210)
At
(210)
Rn
(222)
87 Frâncio 88 Rádio 89 Actínio 104 Kurtscha- 105 Hahnium
tovium
I II III IV V
7.
3:16 PM
Fr(223)
Ra(226)
Ac(227)
Ha
Ku H a
(261) (262)
58 Cério 59 Praseodímio 60 Neodímio 61 Promécio 62 Samário 63 Európio 64 Gadolínio 65 Térbio 66 Disprósio 67 Hólmio 68 Érbio 69 Túlio 70 Itérbio 70 Lutécio
III, IV III, IV III III III, II III, II III III, IV III III III III, II III, II III
Série dos
lantanídeos
Ce Pr Nd P m Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu
Page 46
140,12 140,907 144,24 (147) 150,35 151,96 157,25 158,924 162,50 164,93 167,26 168,93 173,04 174,970
90 Tório 91 Protactínio 92 Urânio 93 Netúnio 94 Plutônio 95 Amerício 96 Cúrio 97 Berquélio 98 Califórnio 99 Einstênio 100 Férmio 101 Mendelévi 102 Nobélio 103 Laurêncio
IV V, IV VI, V, IV, III VI, V, IV, III IV, VI, V, III III, IV, V, VI III III, IV III
Série dos
actinídeos
Th
232,04
Pa(231)
U
238,03 (237)
Cm Bk
N p P u Am C Bk (242) (243) (247) (247)
Cf
(249)
Es Fm M
(254)
Md N o Lr
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Ligações químicas
Ligações por par de elétrons Ligação iônica Ligação metálica
Não metal + não metal Metal + não metal Metal + Metal
CH4 – – Na + Cl
–
Na + Fe2+ – Fe2+ – Fe2+
– – –
+ + Cl Na + Cl
– Fe2+ Fe2+ Fe2+ –
– – Na + –
Na
++ – Fe2+ Fe2+ Fe2+
–
Cl Cl Fe2+
– Na + – –
– – – – – Fe2+
–
– C Cl
–
Na + Cl
– Na + Fe2+
Fe2+ Fe2+
– Fe
2+
– –
H + +
Cl
– –
–
– –
–
– – Fe2+
–
– – –
Na + Cl
–
Na +
Fe2+ – Fe2+ – Fe2+
A camada externa dos parceiros Na transferência ou recebimento Nos metais em estado sólido os
na ligação não é completamente de elétrons são gerados íons. De- elétrons se deslocam livremente
ocupada por elétrons. Pelo com- vido às cargas opostas dos íons, (nuvem de elétrons). A ligação
partilhamento de elétrons ocorre formam-se forças de atração metálica se baseia na atração
um equilíbrio e, consequente- entre eles em todas direções e entre os resíduos atômicos positi-
mente, uma ligação. com isso, os cristais. vos e a nuvem de elétrons. São
criados cristais.
47
01_Capitulo01 (027 052): 01 (027 052) 5.0 3/4/2011 3:16 PM Page 48
Cetonas O
Acetona, butanona, ciclo-hexanona
cabonila
–O
Ésteres –– C ––– Grupo Éster metílico do ácido etano, éster metílico do ácido
O –– éster buteno, éster metílico do ácido butano
Éter –– O –– Éter dietílico, metilglicol e butilglicol
Aminas –– NH2 Grupo amina Ureia, anilina
Ligações macromoleculares
Macromoléculas são combinações de monômeros (moléculas individuais) com diversos meca-
nismos de reação. Como estas substâncias são constituídas por um número muito grande de
moléculas individuais elas são chamadas de polímeros.
Polimerização
Monômeros insaturados são combinados em macromoléculas filamentares, pela quebra das li-
gações duplas – polimerizadas – Exemplo: Formação de polieteno (polietileno)
H H H H H H
H H H H H H
— —
— —
— —
— —
— —
— —
—
H H H H H H
H H H H H H
Eteno Eteno Eteno Polieteno (polietileno)
Policondensação
Diferentes tipos de moléculas se combinam, sob a desagregação de uma substância de baixo peso
molecular, p.ex., água, em macromoléculas – policondensadas – Exemplo: formação de poliéster
O O H H O O H H
—
—
— —
— —
— —
— —
…+ HO — C — — C — OH + HO — C — C — OH +… …— C — — C — O— C — C — O — … + n H2O
H H H H
Ácido tereftálico Etanodiol Poliéster Água
Poliadição
Macromoléculas – poliadicionadas – filamentosas ou espacialmente encadeadas são criadas a
partir de monômeros iguais ou diferentes, sem a desagregação de subprodutos. Exemplo: For-
mação de poliuretano
H H O O O O
—
—
—
H H
Diol Di-isocianato Poliuretano
48
01_Capitulo01 (027 052): 01 (027 052) 5.0 3/4/2011 3:16 PM Page 49
Óxidos (seleção)
Designação Fórmula Observação
Água H2O combinação química mais disseminada na natureza
(veja abaixo)
Peróxido de hidrogênio H2O2 líquido pouco azulado, grande tendência à decomposição;
H2O2 concentrado apresenta risco de explosão, soluções para
branqueamento
Monóxido de carbono CO gás inodoro, incolor e muito venenoso, inflamável
Dióxido de carbono CO2 gás incolor, inodoro e não venenoso, não inflamável, 1,5 vezes
mais pesado do que o ar, em elevadas proporções no ar dificulta
a respiração
Óxido de ferro Fe2O3 ocorre como ferrugem (substância vermelho amarronzada) e
minério de ferro (hematita vermelha)
Valor pH
O valor pH (potencial de hidrogênio) é uma medida para a potência de uma base ou de um ácido.
Ele indica a concentração dos íons H+ em uma solução. Numa solução neutra (pH = 7) a quan-
tidade de íons H+ e de íons HO – são iguais.
Tipo de crescentemente ácida neu- crescentemente básica
solução ← tra →
Valor pH 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
concen-
tração
H+ em g/l 100 10–1 10–2 10–3 10–4 10–5 10–6 10–7 10–8 10–9 10–10 10–11 10–12 10–13 10–14
forte fraco fraca forte
ácido água base
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• Lixívias (bases)
Lixívias são soluções aquosas de hidróxidos metálicos. Formação das lixívias:
Óxido metálico + água água lixívia
→
Metal comum + água água lixívia + hidrogênio
→
• Sais
Os sais consistem de um íon de metal e de um íon de ácido. Formação dos sais:
→ Neutralização de um ácido com uma lixívia
→ Combinação de metal com restos de ácido
→ Efeito de um ácido sobre um metal ou óxido de metal
→ Reações de sais diferentes
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Temperatura e calor
Calor é uma forma de energia – energia cinética das moléculas.
unidade: 1 J (Joule) = 1 Ws = 1 Nm
Temperatura é a condição térmica de um corpo.
Escalas de temperatura
– 273 0 100
Zero |||→ ϑ (°C) Celsius
absoluto |||→ T (K) Kelvin
0 273 373
Conversão: T = 273 K + ϑ
Diferenças de temperatura são indicadas em Kelvin, p.ex., ∆ϑ = ϑ1 – ϑ2 = 45 °C – 20 °C = 25 K
Temperatura normal: ϑn = 0 °C; Tn = 273,15 K Pressão normal: pn = 1013 hPa = 1,013 bar
Ponto de inflamação é temperatura na qual um corpo gera gases inflamáveis.
Temperatura
crítica é a temperatura acima da qual um gás, mesmo com a elevação da pressão, não
mais se liquidifica
Quantidades de temperatura
na alteração da temperatura na fusão através da combustão
e vaporização
Quantidade de calor Calor de fusão e de Calor de combustão
vaporização
Q = c m ∆ϑ Q = qm Q = Hm
Q = rm Q = HV
c Capacidade térmica q, r Calor específico de fusão H Poder calorífico específico
específica em kJ/kg K e calor específico de va- em MJ/kg ou MJ/m3 para
porização em kJ/kg gases
Valores característicos dos ma- Valores característicos de q e r Valores característicos de H (seleção):
teriais para c veja página 160 em kJ/kg (seleção): Madeira 15 MJ/kg …17 MJ/kg.
q r Carvão mineral
Ferro 332 30 MJ/kg … 34 MJ/kg.
Alumínio 356 Óleo 40 MJ/kg … 43 MJ/kg.
Aço 205 combustível
Água 2 256 Gasolina 43 MJ/kg.
Gasolina 419
Gás natural 34 MJ/m3 … 36 MJ/m3
Álcool 95% 854
Acetileno 57 MJ/m3
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p 20
L = 20 lg
p0
10 10 10 0,1 1 N/m 100 10–5 –4 –3 –2 2
Explicação: um nível de som de, p.ex., 50 dB, sig-
nifica que a intensidade do som é 316 vezes a Pressão sonora p
pressão sonora capaz de provocar uma sensação
auditiva. Um aumento de 10 dB no nível do som Nível de intensidade sonora L em função da
dobra a sensação subjetiva da intensidade dele. pressão sonora
A intensidade do som é uma grandeza subjetiva e dB
leva em conta a peculiaridade individual do ouvido +10
Acréscimos ou descontos
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