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4𝑥𝑄
𝐷=√ =𝑚
𝜋 𝑥 𝑉𝑚í𝑛.
4𝑥𝑄
𝑉=√ = 𝑚/𝑠
𝜋 𝑥 𝐷2
𝐾 𝑥 𝑉2 𝐿 𝑥 10,64 𝑥 𝑄1,85
∆𝐻 = + = 𝑚 (OK se for menor de ∆𝑍)
2 𝑥 9.8 𝐶 1,85 𝑥 𝐷4,87
11 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
Volume poço sucção:
𝑄 𝑥 𝑇𝑠′
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑚í𝑛. = = 𝑚³
4
𝑚3
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑚á𝑥. = 𝑄 (𝑒𝑚 ) 𝑥 𝑇(𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠) = 𝑚³
𝑠
TRATAMENTO ESGOTO
Tipos de poluentes:
Matéria orgânica: É o carbono presente principalmente em dejetos humanos. Quando chega ao rio este é visto pelos microrganismos como alimento. Estas respiram para
realizar seus processos de crescimento (anabolismo) e de manutenção (catabolismo). Deste modo consomem o OD presente no meio.
Nitrogênio: Este normalmente chega aos rios e córregos na forma de amônia, apresenta comportamento idêntico ao carbono. Quando parcialmente degradado vira
nitrato. O nitrato, quando chega aos rios pode provocar supercrescimento de algas. Este normalmente provoca gosto e odor na água.
Fósforo: O fósforo tem o mesmo comportamento do nitrato. No entanto, usualmente é o limitador de crescimento. Deste modo sua presença costuma ser o estopim para o
supercrescimento.
Tipos de tratamento são os mais utilizados na remoção de matéria orgânica.
Tratamento biológico: onde organismos vivos utilizam o esgoto com “alimento” reduzindo a quantidade de poluentes ao meio ambiente;
Aeróbios: onde a remoção ocorre por meio de organismos que respiram O2 e degradam o esgoto.
Anaeróbios: onde processos químicos convertem compostos orgânicos em outros de menor peso molecular.
Tratamento químico: semelhante ao tratamento de água, impraticável para esgotos domésticos devido ao custo. Este é utilizado por alguns rejeitos industriais com pouca
fração biodegradável.
Sistemas biomassa suspensa: Nestes sistemas os microrganismos ficam suspensos no meio líquido por agitação mecânica ou por movimento natural da água.
Lodo ativado; Lagoas de estabilização; Lagoas de alta taxa.
Sistemas biomassa fixa: Nestes sistema algum meio sólido é adicionado ao reator para que neste se forme uma colônia de microrganismos, aumentando assim o número
de microrganismos no reator. Este material tem um custo, embora geralmente baixo sempre irá reduzir o volume útil do reator.
Exemplos: Filtro biológico; Biofiltros aerados submersos; Biodiscos.
LODO ATIVADO
Um tanque de aeração, onde microrganismos entram em contato com o esgoto e realizam a degradação da matéria orgânica;
Um decantador após o sistema com o objetivo de separa fisicamente os microrganismos do líquido já tratado. Este ainda retorna parte do esgoto para a câmara aeróbia
aumentando assim a eficiência do processo.
Como principal limitação temos o elevado custo de aeração e a produção de lodo.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
As lagoas são processos que copiam os sistemas naturais. Utilizam processos aeróbios, anaeróbios e ainda apresentam consumo de nutrientes por algas.
Lagoa anaeróbia; Lagoa facultativa, e; Lagoa de polimento. Apresentam limitada remoção de matéria orgânica e nutrientes, mas excelente remoção de patogênicos. As
lagoas usualmente utilizam TDH na ordem de 5 a 15 dias. O que faz que ocupem áreas muito grandes.
FOSSA SÉPTICA
Esta considera o tipo de população: doméstica, comercial e industrial. Esta ainda diferencia o líquido dos sólidos, nomeados na norma como lodo fresco. Tratamento
primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto.
Dimensionamento:
V 1000 N(C*T K * Lf )
FILTRO ANAERÓBIO
O filtro anaeróbio é um tanque constituído de material inerte onde se desenvolve a biomassa. Este deve ser precedido de pré-tratamento para redução de
partículas sólidos. É comumente empregado após fossa séptica. O sistema fossa-filtro é o método descentralizado mais utilizado no país e provavelmente
no mundo.
Dimensionamento:
V 1,6*N *C*T
BANHADOS CONSTRUÍDOS
São unidade descentralizadas que utilizam processo de biofilme. Estes sistemas são constituídos de leitos plantados com o fundo impermeabilizado.
Recomenda-se pré-tratamento em decantador ou fossa séptica para redução de sólidos.
Configurações:
Horizontal; Apresentam remoção moderada de matéria orgânica podendo ainda remover parcialmente o nitrogênio total.
Vertical; Apresentam excelente remoção de matéria orgânica e nitrificação. Apresentam remoção desnitrificação e remoção de fósforo muito pobre.
Sistemas híbridos; São compostos geralmente de banhados horizontais, seguidos de banhados verticais. Estes agregam as qualidades de cada
modalidade. O material filtrante pode contribuir para a remoção de nutrientes, no entanto esta é limitada e rapidamente satura o leito .
ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕES
Método destrutivo: Abertura a céu aberto. O projeto preliminar deve observar todos os pontos de corte no terreno, além de possíveis mudanças de nível
ou desvios. A largura da vala é definida de acordo com o tipo 4 de escoramento utilizado. Se recomenda ainda que em cada lado da vala se remova
calçamento ou pavimentos 0,15 m além da largura da vala.
As técnicas mais comuns de escoramento são:
Com pontaletes; Utilizado em terrenos argilosos de boa qualidade com profundidades até 2,0 m. Contínuo; Em solos mais instáveis e com profundidades
até 3,0 m, Descontínuo; Na presença de solos menos coesos, com exceção de solos arenosos pode-se utilizar esta técnica. Admite-se seu uso até 4,0 m de
profundidade de vala. Especial; Esta metodologia é utilizada em situações onde existe presença de lençol freático podendo ser utilizados em solos
arenosos. Metálico-madeira; Seu uso é mais seguro e apresenta menor perda de material que os métodos utilizando madeira. No entanto, apresenta
maior custo de aquisição, além disso necessita de bate-estaca para cravação dos perfis.
Métodos não-destrutivos: utilizam tecnologia mais sofisticas que intervém de maneira menos impactante no meios.
Os métodos mais comuns são:
Tunnel linear; O método Tunnel linear consiste de vários anéis metálicos que vão sendo colocados a medida que o túnel vai sendo escavado. Seu uso
requer muitos cuidados desde o tipo de obras, que podem envolver cargas elétricas que corroem o túnel, assim como o revestimento se for utilizado para
esgoto.
Cravação horizontal; O método consiste da cravação horizontal de um grande tubo de concreto armado por macacos hidráulicos. Este vai sendo cravado
enquanto o poço é escavado. Requer a construção de um grande poço de serviço com 7 m de comprimento e largura compatível com o diâmetro.
Túnel mineiro (Conshield); É a tecnologia menos complexa, utiliza a técnica de escavação em rocha muito comum na mineração. A medida que o vai
sendo escavado vai sendo colocado nas paredes madeira para escoramento. Após a colocação do tubo o sistema é fechado com solocimento.
Mini-shield; É um sistema parecido com a cravação horizontal. Este consiste de um sistema tubo de aço com trilhos internos para retirada do material.
Seu avanço de dá por 6 macacos hidráulicos instalados no interior do tubo.
ESCAVAÇÃO:
Para solos rochosos, principalmente para esgotos, onde um desvios não são boas opções. Para grandes obstáculos algumas soluções são propostas:
Desmonte à fogo: Com uso de explosivos, Uso de fagucho; João-de-barro; Buraco de cobra.
Desmonte à frio: Com uso de cunhas hidráulicas; Com uso de rompedor pneumático. frio-cunhas hidráulicas frio-rompedores hidropneumáticos
PRESENÇA DE LENÇÓIS FREÁTICOS: Dois procedimento são comuns: Drenagem das valas; A drenagem de valas consiste basicamente do uso de bombas
para retirar água quando esta é encontrada na vala.
Rebaixamento do lençol freático; é necessário que este seja rebaixado para possibilitar o trabalho de remoção de solo. É recomendável em solos mais
erodíveis na presença de fluxo, solos arenosos.
TÉCNICA: Ponteiras filtrantes. Estas funcionam como poços que são constantemente drenados, ou seja, fazem o rebaixamento do lençol. Devem ser feitos
poços testemunhas próximos ao poço principal.
ASSENTAMENTO DO TUBO: Os tubos de esgoto não podem sofrer grandes esforços deste modo muitas vezes devem colocados sobre lastro. As
metodologias mais comuns são: Lastro sobre brita; Comum na presença de água. Lastro sobre laje e berço; Utilizado quando o material abaixo do
duto tiver qualidade muito ruim. Assentamento sobre estacas: Comum em solos muito pobres. Se utiliza estacas de madeira a cada 1,0 metro.
Cuidados: Antes da tampar a vala deve ser avaliada a estanqueidade da canalização. Juntas: Cimento e areia; Corda alcatroada.
O fechamento da vala deve respeitar algumas recomendações: Utilizar o mesmo solo; Caso o solo seja de qualidade ruim utilizar jazida; Realizar a
compactação a cada 0,20 m de espessura de solo; Caso o solo seja arenoso deve-se utilizar vibração.
POÇO VISITA: é obrigatório o uso de PV em: Na reunião de mais de 3 coletores; Presença de tubo de queda; Próximos a sifões invertidos; Para
profundidades superiores a 3,0 m; Para diâmetros de tubo superior a 400 mm. As tampas não devem ser estanque, devem ter saída dos gases.
Medidas: A dimensão mínima da tampa deve ser de 0,6 m, já no Salão deve ser de 0,8 m.
CAIXA DE PASSAGEM (CP): É Admissível seu uso em: Direção (<45°); Declividade; Alteração de material ou diâmetro.
TERMINAL DE LIMPEZA (TL): Utilizado em substituição aos Pv´s no início dos coletores.
POÇOS DE INSPEÇÃO(PI): Substituição ao PV nos seguintes casos: União de três coletores; Pontos com degraus de até 0,60 m; Profundidades
inferiores a 3,0 m;