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O que Jesus virá fazer

aqui novamente?
Por Hermes C. Fernandes

Alguns dizem que Ele vem para estabelecer o Seu reino, que segundo eles,
coincidiria com o Milênio. Temos, porém, divergido dessa linha de pensamento,
por não estar de acordo com as Escrituras, como veremos a seguir.

Jesus inaugurou o Seu Reino na Terra em Seu primeiro advento. Dizer o


contrário é acusá-Lo de ter falhado em Sua missão. Jesus não falhou! Sua
primeira mensagem foi: “O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus”
(Mc.1:15a). E mais: “Se eu expulso demônios pelo dedo de Deus, certamente a
vós é chegado o reino de Deus” (Lc.11:20). Alguns insistem com a idéia de que
o Reino de Deus, pregado e demonstrado por Jesus teve de ser adiado, pelo
fato dos homens o terem rejeitado. Tal afirmação não tem qualquer respaldo
bíblico. Quem rejeitou o reino foram os judeus, e por conta disso, ainda hoje
estão sob o juízo de Deus. O reino lhes fora tomado, e entregue a um novo povo,
que é a Igreja de Jesus, o povo de Deus na Terra, o embrião da Nova
Humanidade (Mt.21:43).

Além do mais, quem disse que a chegada e o estabelecimento do reino de


Deus dependem da aceitação de quem quer que seja? Ao enviar Seus
discípulos, Jesus avisou-Lhes que muitas cidades os rejeitariam, e que ele, em
vez de se abaterem, deveriam anunciar aos seus moradores:

“Até o pó que da vossa cidade se nos pegou sacudimos sobre vós. Sabei,
contudo, que já o reino de Deus é chegado a vós”. Lucas 10:11

Portanto, independente da aceitação ou não das pessoas, o Reino de Deus é


uma realidade presente.

Alguns, não satisfeitos, poderão argumentar: Jesus disse que o Seu reino não
é desse mundo! É verdade. Seu reino não pertence a esse mundo. Ele não foi
constituído aqui. Ele pertence a outra ordem. Ele não é fruto de contingências
históricas, nem de interesses humanos. Não podemos inferir daí que o Seu reino
seja algo a ser concretizado apenas na Eternidade. Conquanto Seu reino não
seja deste mundo, ele definitivamente é para este mundo. O mundo não é a sua
origem, mas é o seu destino. Se não fosse verdade, não haveria sentido na
declaração encontrada em Apocalipse, que diz: “Os reinos do mundo vieram a
ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo sempre”
(Ap.11:15b).

Não nos resta alternativa, se não descartar a idéia de que Jesus virá para
estabelecer aqui o Seu Reino, uma vez que isso, Ele já fez em Seu primeiro
advento.
Então, com que objetivo Ele virá?

Muitos afirmam convictamente que Ele vem buscar a Sua igreja. Entretanto,
por incrível que pareça, não há qualquer passagem bíblica que embase tal
afirmação. Talvez até haja algumas que, de primeira mão, pareçam dizer isso.
Porém, se dermos uma segunda olhada, verificaremos que não é isso que dizem.

Jamais foi pretensão de Cristo tirar-nos deste mundo. Em Sua célebre oração
sacerdotal, Ele pede: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do
mal” (Jo.17:15). Convém lembrar o magnífico Salmo que diz: “Os mais altos céus
são do Senhor, mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens” (Sl.115:16).
Particularmente, não creio que tenha havido alguma mudança de planos. Se
houvesse, Jesus não teria dito: “Bem-aventurados os mansos, porque eles
herdarão a terra” (Mt.5:5).

Mas não foi o mesmo Jesus que disse: “Vou preparar-vos lugar” (Jo.14:2)? É
verdade. E disse mais: “E se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também” (v.3).

Como conciliar esta afirmação com o que temos dito até aqui? O fato é que
Jesus não estava falando da Sua segunda Vinda, e sim da vinda do Espírito
Santo, que falaria em Seu nome, e possibilitaria tal comunhão entre Cristo e Sua
igreja, que onde quer que Ele estivesse, ali estariam todos os Seus. Confiramos
o texto: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que esteja
convosco para sempre, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber,
porque não o vê nem o conhece. Mas vós o conheceis, pois habita convosco, e
estará em vós. Não vos deixareis órfãos; virei para vós. Ainda um pouco e o
mundo não me verá mais, mas vós me vereis. Porque eu vivo, vós também
vivereis (...) Se alguém me amar, guardará a minha palavra. MEU Pai o amará,
e VIREMOS para ele e nele faremos morada” (vv.16-19,23).

Será que estamos tentando forçar o texto? Acredito que não. O texto fala por
si mesmo. Forçar o texto é pinçar apenas uma parte dele, e tentar fazer com que
ele diga o que não está dizendo. Está mais do que claro que Jesus está falando
da vinda do Espírito Santo, através do qual tanto o Pai quanto o Filho viriam e
fariam morada em nós. Convém observar ainda a frase: “Porque eu vivo, vós
também vivereis”. Ela encontra eco nas palavras registradas por Paulo: “A vossa
vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl.3:3b). Nesse mesmo texto, o apóstolo
afirma que fomos ressuscitados com Cristo, e que por isso, devemos considerar
as coisas de cima, e não as terrenas. Afinal, não apenas ressuscitamos com Ele,
mas fomos elevados aos lugares celestiais, e agora, nesse exato momento,
estamos lá assentados em Cristo Jesus (Ef.2:6). Ele cumpriu o que nos
prometeu. Ele nos levou con Sigo, e nos fez assentar nos lugares celestiais, no
lugar que Deus nos preparou. Tal verdade é ainda confirmada pelo escritor de
Hebreus, que diz:

“Mas tendes chegado ao monte São, à cidade do Deus vivo, à Jerusalém


Celestial, e aos muitos milhares de anjos (...) Pelo que, tendo recebido um reino
que não pode ser abalado, retenhamos a graça”. Hebreus 12:22, 28a
Em Cristo atravessamos os portões da Cidade Celestial, e tornamo-nos seus
habitantes. Portanto, em vez de dizer que Cristo vem buscar a Sua Igreja, melhor
seria dizer que Ele virá encontrar-Se conosco visivelmente.

Busquemos, então, nas Escrituras, as razões pelas quais Ele virá ao mundo
segunda vez.

1. Ele virá revelar-Se visivelmente à Sua Igreja a ao mundo – Embora Ele esteja
conosco todos os dias, conforme o prometido, ainda estamos privados de Sua
presença visível. Ao vir nas nuvens dos céus, “todo o olho o verá” (Ap.1:7). Será
maravilhoso vê-lO em toda a Sua glória. “Agora”, como disse Paulo, “vemos em
espelho, de maneira obscura; então veremos face a face” (1 Co.13:12). Na
mesma oração em que Jesus pede para que não nos tire do mundo, Ele também
roga ao Pai: “Quero que onde eu estiver, estejam também comigo aqueles que
me deste, para que vejam a minha glória, a glória que me deste, porque me
amaste antes da criação do mundo” (Jo.17:24). Ver o Senhor será um prazer
inefável e inigualável. E não apenas isso. “Quando ele se manifestar”, afirma
João, “seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1
Jo.3:2b). A visão beatí fica nos proporcionará uma plena transformação.
Seremos transfigurados, assim como Jesus o foi no monte, diante dos Seus
discípulos.

2. Ele virá concluir a obra da redenção – Até o momento, a redenção está limitada
ao nosso espírito. Entretanto, a obra consumada na Cruz abrange também o
nosso corpo físico. Essa promessa justifica o fato de gemermos “em nós
mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm.8:23).
Ao despontar nas nuvens do céu, o Senhor Jesus Cristo “transformará o nosso
corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu
eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp.3:21). Em posse de
novos corpos, estaremos definitivamente livres, não apenas da condenação e do
poder do pecado, mas também de sua malévola presença.

Esta obra de redenção não se limita ao nosso corpo, mas a todo cosmos. Será
o tempo da restauração de todas as coisas (At.3:21). Ele não virá destruir o
mundo, como pensam alguns, e sim, concluir a obra de restauração iniciada pela
Sua Igreja no poder do Espírito Santo. E assim, “a própria criação será libertada
do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”
(Rm.8:21). Será o momento do parto do novo mundo, recriado em Cristo Jesus.
Nesse momento, o novo mundo está sendo gerado no útero da atual criação,
sob os cuidados da Igreja de Deus, a Nova Humanidade, a Civilização do Reino.

3. Ele virá julgar os vivos e os mortos (At.10:42; 1 Pe.4:5) – O Juízo Final não
será um evento à parte da segunda vinda de Cristo. Tanto a Vinda, a
ressurreição dos mortos (tanto dos justos quanto dos injustos), e o Juízo Final
ocorrerão no chamado “Dia do Senhor”, ou simplesmente “O Último Dia” (Confira
João 5:27-29; 11:24). E por quê se diz que Ele vem julgar os vivos e os mortos,
se em Sua Vinda todos ressuscitarão? Simplesmente pelo fato de que alguns,
ao ressuscitarem corporalmente, já terão experimentado a ressurreição
espiritual, quando se sua conversão, enquanto que outros, mesmo ressuscitando
corporalmente, continuarão espiritualmente mortos. Embora os verdadeiros
crentes em Jesus jamais corram o risco de serem condenados nesse Juízo, não
podemos nos esquecer de “todos devemos comparecer perante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o q ue tiver feito por meio do corpo,
ou bem, ou mal” (2 Co.5:10). Expressões como “Tribunal de Cristo”, “Grande
Trono Branco”, “Juízo Final” falam de um mesmo acontecimento, que ocorrerá
na Vinda de nosso amado Salvador. Não devemos separar esses dois eventos,
como fazem alguns. Foi o próprio Jesus quem afiançou: “Quando o Filho do
Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará
no trono da sua glória. Todas as nações se reunirão diante dele, e ele apartará
uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas” (Mt.25:31-32).

Texto extraído do livro "Todo Olho O verá", de Hermes C. Fernandes

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