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Capítulo 5 – Simbologia
Quando vamos realizar uma instalação elétrica qualquer, necessitamos de vários dados
como: localização dos elementos, percursos de uma instalação, condutores,
distribuição da carga, e outros.
Os símbolos gráficos usados nos diagramas UNIFILAR são definidos ela norma
NBR5444, para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Neste tipo de
planta é indicada a localização exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus
respectivos aparelhos.
Como a planta baixa se encontra reduzida numa proporção 50 ou 100 vezes menor,
seria impossível representarmos os componentes de uma instalação tais como eles os
exemplos abaixo.
• Lâmpada – Interruptor
• Tomada
Estes e outros símbolos são normalizados pela ABNT através de normas específicas.
Este esquema UNIFILAR é somente representado em plantas baixas, mas o eletricista
necessita de outro tipo de esquema chamado MULTIFILAR, onde se mostram detalhes
de ligações e funcionamento, representando todos os seus condutores, assim como
símbolos explicativos do funcionamento, como demonstra o esquema a seguir:
Apesar de semelhantes não existe um modelo padrão de instalação elétrica, pois isso
muda de construção para construção.
O esquema elétrico conforme normas recomendadas pela ABNT é uma linguagem que
deve ser conhecida tanto pelos engenheiros como pelos projetistas e eletricistas;
portanto, é indispensável a todos os que se dedicarem ao ramo específico da
eletricidade.
Os desenhos das plantas de arquitetura, dos detalhes, etc., são feitos não com as
dimensões reais, pois exigiriam um papel do tamanho daquilo que estamos
desenhando. No caso de uma planta baixa, seria tão grande que não caberia no
cômodo, além de difícil de ler.
Essa norma, também conhecida como NB3, fixa os procedimentos que devem ter as
instalações elétricas: PROJETO, EXECUÇÃO, MANUTENÇÃO e VERIFICAÇÃO FINAL, a fim
de garantir o seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e de animais
domésticos e aplica-se às instalações elétricas (novas e reformas das existentes)
alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1.000 Volts em Corrente
Alternada (CA).
4.Terminais
5.Trip bimetálico
6.Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de
trip do dispositivo.
7.Solenóide
8.Extintor de arco elétrico
O DDR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e curto
circuitos. Para estas proteções, devem-se utilizar os disjuntores termoelétricos em
associação.
O botão de teste para o DR de 4 pólos está entre os pólos centrais F/F (220V), mas o
DDR funciona normalmente se conectado F/N (127V) nestes pólos.
Veja os itens abaixo para uma melhor compreensão da função de quadro de fusíveis
ou disjuntores.
Qualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários,
de forma a proporcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como a
evitar que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique desprovida
de alimentação elétrica.
Circuitos de distribuição distintos devem ser previstos para partes das instalações que
necessitem de controle específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados
pelas falhas de outros (minuterias, sistemas de supervisão predial, etc.).
Cada uma delas deve ser claramente diferenciada das outras, observando-se que: um
quadro de distribuição só deve possuir componentes pertencentes a uma única
instalação, com exceção de circuitos de sinalização e comando e de conjuntos de
manobra especialmente projetados para efetuar o intercâmbio das fontes de
alimentação; os condutores fechados só devem conter condutores de uma única
instalação; nos condutos abertos, bem como nas linhas constituídas por cabos fixados
diretamente em paredes ou tetos, podem ser instalados condutores de instalações
diferentes, desde que adequadamente identificados.
As cargas no quadro abaixo "são exemplos para você ter uma ideia". Cada imóvel
necessita de cargas especificas e uma distribuição destas cargas também especifica.
Uma instalação elétrica deve ser dividida em circuitos. Por menor que seja a
edificação, as normas prescrevem que devem existir no mínimo dois circuitos
definidos, um deles alimentando as tomadas (pontos de força) e outro as lâmpadas
(pontos de iluminação).
- Circuitos Terminais:
Circuitos que partem de um Quadro e agrupam Pontos do projeto. São criados como
parte de um pavimento do projeto, fazendo parte de sua lista de circuitos disponíveis.
Um pavimento pode ter tantos circuitos terminais quanto for desejado pelo usuário.
- Circuitos de Distribuição:
Circuitos que ligam um Quadro a outro. São criados sempre que um Quadro é criado,
fazendo parte deste.
Em todos os demais casos (por exemplo, um circuito de iluminação com corrente total
20 A ou contendo um ponto de corrente 12A), classifica o circuito como de uso
especial.
Dicas:
- A pequena regra geral universal vale aqui também: menos é mais, ou seja, em caso
de dúvida e falta de conhecimento do que fazer com a energia elétrica, é melhor não
fazer nada, não acrescentar nada à rede elétrica, pois o risco de se aumentar o
conteúdo harmônico da energia elétrica é muito maior do que reduzi-lo, sem um
conhecimento detalhado da situação.
O termo aterramento se refere à terra propriamente dita ou a uma grande massa que
se utiliza em seu lugar. Quando falamos que algo está "aterrado", queremos dizer
então que, pelo menos, um de seus elementos está propositalmente ligado à terra.
Em geral, os sistemas elétricos não precisam estar ligados à terra para funcionarem e,
de fato, nem todos os sistemas elétricos são aterrados. Mas, nos sistemas elétricos,
quando designamos as tensões, geralmente, elas são referidas à terra. Dessa forma, a
terra representa um ponto de referência (ou um ponto de potencial zero) no qual
todas as outras tensões são referidas. De fato, como um equipamento
A terra, portanto, é uma boa escolha como ponto de referência zero, uma vez que ela
nos circunda em todos os lugares. Quando alguém está de pé em contato com a terra,
seu corpo está aproximadamente no potencial da terra. Se a estrutura metálica de
uma edificação está aterrada, então todos os seus componentes metálicos estão
aproximadamente no potencial de terra.
Aterrar o sistema, ou seja, ligar intencionalmente um condutor fase, ou, o que é mais
comum, o neutro à terra, tem por objetivo controlar a tensão em relação à terra
dentro de limites previsíveis. Esse aterramento também fornece um caminho para a
circulação de corrente que irá permitir a detecção de uma ligação indesejada entre os
condutores vivos e a terra. Isso provocará a operação de dispositivos automáticos que
removerão a tensão nesses condutores.
O controle dessas tensões em relação à terra limita o esforço de tensão na isolação dos
condutores, diminui as interferências eletromagnéticas e permite a redução dos
perigos de choque para as pessoas que poderiam entrar em contato com os
condutores vivos.
11.3.4 - Transitórios
O sistema de aterramento estabiliza a tensão durante transitórios no sistema elétrico
provocados por faltas para a terra, chaveamentos, etc, de tal forma que não apareçam
sobretensões perigosas durante esses períodos que possam provocar a ruptura da
isolação dos equipamentos elétricos.
Com isso, eles irão manter a diferença de potencial zero desejada entre os diversos
equipamentos. Apenas quando da ocorrência de uma falta é que irá circular uma
corrente pelos condutores de aterramento, ocasião em que serão observadas
diferenças de potencial no sistema.
Na utilização desse sistema, deve-se assegurar que haja uma perfeita continuidade
entre todas as partes metálicas (verifica-se a resistência de aterramento).
Também deve ser realizada a ligação equipotencial entre as partes metálicas que,
eventualmente, possam estar desconectadas da estrutura principal;
Qualquer que seja o tipo de fundação, deve-se assegurar a interligação entre os ferros
das diversas sapatas, formando assim um anel. Esse interligação pode ser feita com o
próprio ferro da estrutura, embutido em concreto ou por meio do uso de cabo cobre.
Observe-se que apenas os ferros da periferia da edificação são efetivos, sendo muito
pequena a contribuição da estrutura interna.
Quando o terreno é muito rochoso ou arenoso, o solo tende a ser muito seco e de alta
resistividade. Caso não seja viável o uso das fundações como eletrodo de aterramento,
fitas metálicas ou cabos enterrados são soluções adequadas técnica e
economicamente. A profundidade de instalação desses eletrodos, assim como as suas
dimensões, influenciam muito pouco na resistência de aterramento final.
Quando se fala em proteger as pessoas contra choques elétricos, deve-se lembrar que
o perigo está presente quando o corpo da pessoa está sendo percorrido por uma
corrente elétrica superior a um dado valor por um tempo maior do que o suportável.
Como a questão é limitar (ou eliminar) a corrente que atravessa o corpo ou permitir
que ela circule apenas durante um tempo determinado, temos que agir sobre essas
duas variáveis para enfrentar o problema do choque. Para tanto, há algumas maneiras
possíveis de prover essa proteção:
Se a pessoa estiver isolada da fonte, não haverá como circular corrente pelo seu corpo.
Ela poderá estar calçando botas e luvas isolantes, porém essa não é uma situação
habitual, possível de ser garantida durante muitas horas do dia. Por outro lado, se a
pessoa, mesmo descalça e sem luvas, estiver posicionada sobre um piso e junto a
paredes isolantes, não haverá caminho de circulação da corrente e ela estará
protegida. A NBR 5410/97 considera pisos e paredes isolantes quando sua resistência
for superior a 50k Ω. De fato, conforme a figura 14, uma pessoa de resistência mão-pé
da ordem de 1k Ω em série com um piso de 50k Ω, submetida a uma tensão fase-terra
de 127V, será percorrida por uma corrente elétrica de aproximadamente 127V / 51 k
Ω= 2,5 mA.
Esse valor é insuficiente para causar problemas para a pessoa. Infelizmente, a enorme
maioria dos pisos e paredes que nos cerca não é isolante (R > 50k Ω), o que limita esse
tipo de proteção apenas a lugares especialmente construídos para tal finalidade.
Resumindo tudo o que foi exposto, podemos verificar que um projeto de aterramento
que satisfaça às exigências atuais de funcionalidade e atenda às normas em vigor deve
possuir as seguintes características:
Para determinar a carga de uma instalação elétrica residencial, deve-se somar todas as
cargas elétricas previstas para: as tomadas de uso geral, a potência das lâmpadas e dos
demais equipamentos elétricos.
IMPORTANTE:
A determinação da carga deverá ser feita, considerando cada um desses cômodos
separadamente;
12.3 - Iluminação
A iluminação adequada deve ser calculada de acordo com a Norma vigente NBR
5413/92 "Iluminação de Interiores", da ABNT. Entretanto a Norma NBR 5410/97
estabelece como alternativa que para determinar as cargas de iluminação em unidades
consumidoras residenciais, poderão ser adotados os seguintes critérios:
IMPORTANTE:
Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação para o efeito de
dimensionamento dos circuitos elétricos e não necessariamente à potência nominal
das lâmpadas.
Exemplo:
Qual a carga de iluminação incandescente a ser instalada numa sala de 3,5 m de
largura e 4 m de comprimento?
A Tabela a seguir fornece os dados para calcular, de uma maneira prática, a carga de
iluminação incandescente para cômodos, com área variando de 6 a 30 m2.
Cada cômodo de uma residência deverá ter tantas tomadas, quantos forem os
parelhos elétricos a serem instalados/ligados dentro do mesmo. Uma sala de estar, por
exemplo, deve ter tomadas de uso geral individuais: o televisor, os aparelhos de som,
vídeo, abajures, aspirador de pó, etc.
NOTA:
O perímetro de um cômodo, é calculado somando o comprimento de cada lado deste
cômodo. Exemplo: A sala referenciada é de 3,5 m de largura e 4 m de comprimento,
em o seguinte perímetro: 2 x 3,5 m + 2 x 4 m = 15 m
Deverá ser previsto u m circuito elétrico, também separado, para cada equipamento
elétrico de corrente nominal superior a 10 A (1.270 VA em 127 V), como os chuveiros
elétricos, fornos elétricos, fornos de micro-ondas, etc.
É importante que uma instalação elétrica seja dividida em circuitos elétricos parciais
para facilitar: a inspeção, a manutenção, a proteção será melhor dimensionada, reduz
as quedas de tensão e aumenta a segurança.
Cada circuito elétrico deve ser concebido de forma que possa ser seccionado sem risco
de realimentação inadvertida, através de outro circuito.
IMPORTANTE:
Norma NBR 5410/97 determina que o condutor Neutro deverá ser único para cada
circuito elétrico, isto é, cada circuito elétrico deverá ter o seu próprio condutor Neutro.
Este condutor só poderá ser seccionado, quando for recomendado por esta Norma
(NBR 5410/97).
Existem diversos tipos de Interruptores e Tomadas de Uso Geral, sendo que cada um, é
adequado para uma determinada utilização. Sempre devem ser consultados os
catálogos de fabricantes com o objetivo de identificar, quais os dispositivos mais
apropriados para cada situação.
NOTA:
Para as lâmpadas incandescentes e fluorescentes tubulares, existe um tipo de
"dimmer" específico.
O significado dos dados técnicos dos dispositivos projetados para suportar uma
corrente elétrica máxima de 10 A e uma tensão elétrica de 250 V, é o seguinte:
• Em termos de corrente elétrica: não ligar uma carga em 127 V, maior do que
1.270 VA (10 A x 127 V).
• Em termos de tensão elétrica: não ligar esses dispositivos em um o circuito
elétrico, quando a tensão elétrica for maior do que 250 Volts.
OBSERVAÇÃO:
Existem diversos dispositivos com valores de carga diferentes (menores ou maiores)
dos mencionados anteriormente. Por isso, sempre deve ser consultado os catálogos
dos fabricantes de dispositivos, para se certificar para qual a corrente e tensão,
máximas, foi projetado o dispositivo para funcionar.
Como pode ser observado, o interruptor terá que resistir a 40 mil mudanças de
posição (manobras), com tensão e corrente nominal, bornes enclausurados, evitando
contatos acidentais e a resistência a impactos.
NOTA:
Todo componente de uma instalação elétrica, tem que obedecer uma ou mais Normas
da ABNT. É importante identificá-las e conhecê-las.
Observação: O condutor Neutro deve ser sempre ligado em um ponto (ou polo) do
Receptáculo (ou porta-lâmpada) da luminária e o Condutor Fase em um ponto
Interruptor. O Condutor Retorno sai do outro ponto do Interruptor, indo até ao outro
ponto Receptáculo, completando assim, o circuito elétrico.
Observação:
Apesar da Tomada e do Interruptor estarem na mesma caixa, os circuitos elétricos
devem ser distintos. Nas Tomadas, além da seção mínima dos condutores ser de 2,5
m2 e das cores de Isolação serem diferentes deve-se ligar o Condutor Fase, o Condutor
Neutro e o Condutor de Proteção (PE).
A seguir, serão feitos comentários sobre as Tomadas de Uso Geral que ainda não estão
em de acordo com a NBR 14136. Geralmente as Tomadas de Uso Geral, existentes,
têm orifícios "redondos" junto com orifícios "chatos".
Os orifícios "chatos" de encaixe na Tomada de 3 pólos (2P + T), são diferentes entre si.
O plugue do aparelho elétrico, só é encaixado em uma determinada posição, o que dá
mais segurança.
• Condutor Fase - Deve ser ligado ao lado direito da Tomada. Esse pólo é do tipo
"chato" e menos largo do que o do Neutro.
• Condutor Neutro - Deve ser ligado do lado esquerdo da Tomada, onde
geralmente poderá estar escrito a letra "W". Esse pólo do tipo "chato", é mais largo do
que o da Fase.
Atenção: Por uma Norma americana, o condutor Neutro deverá ser identificado pela
cor branca ("White", daí a identificação pela letra "W"). Os aparelhos elétricos de
procedência americana, um dos fios de ligação do aparelho, o de lista branca, está no
mesmo lado desse pino "chato" mais largo.
• Condutor de Proteção (PE) - Deve ser ligado na parte inferior da Tomada, onde
geralmente está escrito a letra "G" (do inglês "Ground", que significa aterramento).
Também está mostrado o símbolo do aterramento.
Observação:
Essas tomadas não permitem que um pino do condutor Fase, entre no local onde é
destinado para o condutor de Proteção (PE), por exemplo.
13.1 – Interruptores
Os interruptores podem ser Simples, Duplos, Triplos e por último os modulares que
você pode configurar a quantidade de acionamentos que precisar.
Os interruptores paralelos, mais conhecidos como “tri way”, são muito utilizados em
escadas, salas e corredores, onde existe a necessidade de comandar o mesmo ponto
de luz por dois interruptores distintos.
Em ainda existindo a necessidade de comandar o mesmo ponto de luz por mais de três
interruptores distintos, utilizamos interruptores intermediários ao longo do circuito.
13.2 – Minuterias
As minuterias ainda têm uma grande utilização, mas foram amplamente aplicadas na
década de 80 quando surgiram como um forte diferencial no consumo de energia dos
edifícios residenciais.
13.5 – Dimmers
Nota 2: A rigor, lâmpadas fluorescente compactas não podem ser dimerizadas, pois o
reator que está incorporado na sua base não é dimerizavel.
Capítulo 14 – Iluminação
A primeira fonte de luz artificial que temos registro é o fogo. Depois vieram as
lâmpadas incandescentes. Nesta evolução, que não para, estamos vivendo a revolução
dos LEDs e criamos este tópico (fontes de luz artificial) justamente para separar os
LEDs das lâmpadas. Devemos explicar que, assim como existem lâmpadas de
filamento, existem também lâmpadas de LEDs, ou seja, utilizam a tecnologia de LEDs
para gerar a LUZ, portanto LED é uma fonte de luz e não uma lâmpada.
- Lâmpada Halógena
Estas lâmpadas possuem gases halógenos no seu interior que, quando combinados
com o filamento de tungstênio incandescente, promovem algumas vantagens, em
comparação as incandescentes comuns: Luz mais brilhante e uniforme, maior
eficiência energética que (entre 15 e 25 lm/W), vida útil mais longa (2000 a 4000
horas) e menores dimensões.
A vida útil mais longa é conseguida pelo ciclo regenerativo do halogênio que deposita
novamente sobre o filamento, as partículas de tungstênio que foram desprendidas
pelo aquecimento.
As primeiras gerações das lâmpadas halógenas tiveram sua aplicação mais restrita no
uso em faróis de automóveis e projetores. Hoje pela enorme variedade de lâmpadas
halógenas disponíveis no mercado suas aplicações são inúmeras.
Lâmpada Dicróica MR 16
- Lâmpadas Fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes consistem de um bulbo cilíndrico de vidro, tendo em seu
interior vapor de mercúrio ou argônio a baixa pressão e as paredes internas do tubo
são recoberta por fósforo. Espirais de tungstênio, revestidas com uma substância
emissora de elétrons, formam os eletrodos em cada uma das extremidades do tubo.
Quando uma diferença de potencial elétrico é aplicada, os elétrons passam de um
eletrodo para o outro, criando um fluxo de corrente denominado de arco voltaico ou
descarga elétrica. Esses elétrons chocam-se com os átomos de argônio, os quais, por
sua vez, emitem mais elétrons. Os elétrons chocam-se com os átomos do vapor de
mercúrio e os energizam, causando a emissão de radiação ultravioleta (UV). Quando os
raios ultravioleta atingem a camada fosforosa, que reveste a parede do tubo, ocorre a
fluorescência, emitindo radiação eletromagnética na região do visível.
Nota: Para dimerizar uma lâmpada fluorescente é preciso que seu reator seja
dimerizável.
- Lâmpada Mista
A lâmpada de luz mista consiste em um bulbo preenchido com gás, revestido na
parede interna com um fósforo, contendo um tubo de descarga ligado em série a um
filamento de tungstênio. Não necessita de equipamento auxiliar para seu
funcionamento, sua ligação é feita diretamente à rede e opera em 220 V. Possui IRC 61
a IRC 63 conforme modelo, cor amarela e eficiência de até 22 lm/W.
Lâmpadas de Descarga
A comparação mais freqüente é a da lâmpada de LEDs com uma dicróica. Talvez seja
porque as lâmpadas mais comuns em LEDs têm este formato e são focais também.
Vamos analisar os dados de 3 lâmpadas da Philips.
Pela tabela vemos que a lâmpada de LEDs, em intensidade luminosa comparada com
uma dicróica de 20watts é superior, além de consumir 5 vezes menos energia e ter
uma vida útil 22 vezes maior. Neste caso a substituição em retrofit é mais do que
perfeita, mas quando comparamos com o usual, que é a dicróica de 50watts, a
intensidade é mais do que 2 vezes menor.
Podemos colocar então 2 lâmpadas de LEDs para fazer o serviço, certo? Pode ser uma
idéia, mas nossa relação de investimento inicial sobe. Podemos ainda substituir a
dicróica por outro modelo mais potente, certo? Perfeito, mas você vai perceber que
uma maior potência em LEDs não cabe no mesmo formato de lâmpada dicróica e
talvez você não tenha espaço físico suficiente.
Vale a pena ressaltar que a comparação somente pela intensidade luminosa não é
correta, ou talvez justa, pois outros atributos e características imbatíveis nos LEDs não
podem ser negligenciados:
As lâmpadas convencionais ficam no teto e por isso precisam de grande potência para
chegar ao plano de trabalho. Com muita potência, se tornam mais quentes e ai
começamos a pensar que é mesmo prudente que elas estejam longe de nós, trazendo-
nos segurança. Com LEDs, estas fontes de luz poderiam se aproximar dos usuários, pois
não oferecem o perigo do calor (se queimar na lâmpada) e estando mais próximas do
plano de trabalho, oferecem melhores níveis de iluminamento resolvendo de imediato
o problema de falta de potência. Talvez a deficiência dos LEDs seja culpa de nossas
limitações quando de frente ao novo. Precisamos mudar estes paradigmas projetuais?
Hoje os LEDs são mais eficientes que as lâmpadas incandescentes e halógenas, porém
menos eficientes que as fluorescentes e de descarga. A tendência e que daqui a 5 ou
10 anos eles sejam mais eficientes do que qualquer outra fonte de luz artificial.
AR 111 Led - Brilia PAR 20 Led - GE Parathom - Osram Master Led A55 - Philips
Lamina Ceramics RGB LED - Avant MR16 Led - Ledmax G60 80 – LC Light
JDR Power LED - FLC PAR 30 Led - Germany PAR 20 Led - Lumiled MR 11 Led -LLUM
14.2.1 – LEDs
Os LEDs são reconhecidos como precursores de uma nova era tecnológica na área de
iluminação, graças a diversas vantagens que oferecem em relação às fontes de
iluminação convencionais. Estes dispositivos representam uma ruptura na iluminação
artificial tradicional, introduzindo novos paradigmas e possibilidades de iluminar.
Abaixo elencamos vários benefícios que a tecnologia de LEDs podem nos proporcionar:
- Alto índice de reprodução de cor: para os LEDs brancos com temperatura de cor de
3000K, o índice está entre 85 a 90. Já nos LEDs brancos com temperatura de cor em
torno de 5000K o índice é 70%. Infelizmente o fluxo luminoso nos LEDs de 3000K é
menor que nos de 5000K devido a maior perda introduzida pela camada de fósforo
amarelo.
- Custos de manutenção reduzidos: sua vida útil é elevada, permitindo menores custos
de reposição, mão de obra, paradas não programadas no serviço, etc.
- Controle de cores: com LEDs em RGB, dimerizando cada um dos canais, obtem-se,
por síntese aditiva, uma infinidade de novas cores.
- Baixa tensão de operação: não chega a ser uma vantagem explícita pois na
arquitetura se utiliza um acessório de conversão (fontes de alimentação ou
transformadores) da corrente elétrica alternada da rede comercial, mas traz segurança
quando os equipamentos são pensados para receber 12 Vca, como por exemplo em
aplicações subaquáticas.
14.3 – Luminárias
A luminária pode modificar, controlar, distribuir e filtrar o fluxo luminoso emitido pelas
Uma luminária que não tem sua curva fotométrica não pode ser considerada uma
luminária técnica. Quando tratamos de luminárias decorativas, não podemos exigir
que esse tipo de produto apresente desempenho ou performance adequados ou
aferidos.
0 Não protegido
0 Não protegido
2 Protegido contra de gotas d'água caindo verticalmente com invólucro inclinado até 15°
IP65
Indica que a luminária é hermética contra poeira (6) e resistente a jatos de água (5).
14.4 – Descarte
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