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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORTÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CILENE MENDES REGES

TRANSFÊRENCIA DE CALOR - COEFICIENTE CONVECTIVO DO MERCÚRIO

ANTONINA MADALENA SANTANA PONTES

PALMAS - TO
MAIO – 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 7
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 7
3.1. Materiais ...................................................................................................................... 7
3.2. Métodos ....................................................................................................................... 7
3.2.1. Experimento 1 ...................................................................................................... 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 8
4.1. Experimento 1 .................................................................................................................. 8
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO
A transferência de calor pode ser definida como a transferência de energia de uma
região para outra, como resultado de uma diferença de temperatura entre elas. É necessário o
entendimento dos mecanismos físicos que permitem a transferência de calor de modo a poder
quantificar a quantidade de energia transferida na unidade de tempo (taxa). Os mecanismos
são: Condução, Radiação e Convecção. (QUITES e LIA)

A convecção é o processo de transporte de energia pela ação combinada da condução


de calor, armazenamento de energia e movimento de mistura. A convecção é importante
principalmente como mecanismo de transferência de energia entre uma superfície sólida e um
líquido ou gás. (KREITH e BOHN, 1977).

O termo convecção é usado para descrever a transferência de energia entre uma


superfície e um fluido em movimento sobre esta superfície. A convecção inclui transferência
de energia pelo movimento global do fluido, advecção, e pelo movimento aleatório das
moléculas do fluido, difusão. (INCROPERA e DE WITT, 2008). Tal movimento, na presença
de um gradiente de temperatura, contribui para a transferência de calor.

A contribuição, devido ao movimento molecular aleatório, é dominante próximo a


superfície, onde a velocidade do fluido é baixa. A contribuição do movimento global do
fluido origina-se no fato de que a espessura da camada- limite cresce à medida que o
escoamento progride ao longo da superfície na direção desse mesmo escoamento. Nesse
sentido, o calor que é conduzido para o interior desta camada é arrastado na direção do
escoamento, sendo, posteriormente, transferido para o fluido que se encontra no exterior da
camada-limite.

Em um fluido, onde a mobilidade das partículas é grande, as partículas aquecidas pelo


contato direto com a superfície sólida tendem a migrar para locais onde as temperaturas são
mais baixas. Esta movimentação de partículas acarreta uma transferência de energia de uma
posição para a outra, caracterizando a transmissão de calor por convecção.

O calor, por unidade de tempo, transmitido de uma superfície sólida para um fluido,
por convecção, pode ser calculado da seguinte forma:

Equação (1)
Na fórmula acima, hc representa o coeficiente médio de transmissão de calor por
convecção, o qual depende dependente da geometria da superfície, da velocidade do fluido e
das propriedades físicas do fluido, incluindo sua temperatura. Em geral, hc é medido em
kcal/h.°C.m². A grandeza A representa a área de transmissão de Calor, em m², e ∆T é a
diferença de temperaturas entre a da superfície Ts e a do fluido em um local especificado T∞.
(BARROSA, M. R. 2004)

O número de Biot é um parâmetro adimensional que mede a importância da convecção


(coeficiente convectivo h [(W/m².ºC)]) relativamente à condução (condutibilidade térmica k
[W/m. ºC] a dividir por um comprimento característico do corpo, Lc). Portanto:

Equação (2)

Outra forma de interpretar o número de Biot é considerá-lo como a razão entre a


resistência térmica à condução de calor no interior do corpo, e a resistência térmica
convectiva na sua superfície:

Equação (3)

Se a resistência térmica da condução no interior do corpo for pequena, este fica


rapidamente em equilíbrio térmico a uma temperatura uniforme (igual em todos os pontos),
quando é aquecido (ou arrefecido) por convecção na superfície exterior. O número de Biot é
pequeno para corpos de pequena dimensão, feitos de material com condutibilidade térmica
elevada (metais, sólidos bons condutores), e quando o coeficiente convectivo é baixo
(convecção natural; o fluido exterior é um gás). (OLIVEIRA, P. J. 2014).

Normalmente escreve-se a equação de energia apenas para o sólido. No seio do fluído


a equação de transporte é substituída por uma relação empírica apresentada em (4), utilizada
como condição de contorno para a solução do problema.

Equação (4)

Onde:
h é o coeficiente de transferência de calor; q - densidade de fluxo de calor na
superfície do sólido, Tf - temperatura do fluído na superfície do sólido e Tr - temperatura de
referência no seio do líquido.

A equação (4) tem o seu sinal ajustado de modo à h sempre ter sinal positivo.

O coeficiente de transferência de calor (h) é uma propriedade determinada por


inúmeros e complexos fatores, entre eles as propriedades do fluído, a geometria do sistema, a
distribuição de temperaturas, o padrão de escoamento do fluido e ainda as condições físico-
químicas da superfície do sólido.

Esta atividade experimental abordará apenas o caso de um corpo sólido e um fluido


sujeito aos processos de troca de calor por convecção acarretando no aquecimento do sólido.
Admitira-se a hipótese de Bi<1, ou seja, a resistência à condução no interior do sólido deve
ser desprezível diante da resistência ao transporte no fluido adjacente por convecção.

O número de Biot (Bi) é expresso pela razão entre a resistência externa (fluido) e a
resistência interna (sólido) ao transporte de calor. Ele é um importante número adimensional
utilizado nos estudos de troca de calor que indica a medida de importância relativa dos
processos de transferência de calor.

Análise do processo de troca de calor entre o sólido – fluído: Partindo de um corpo


sólido, a uma temperatura inicial Tso, no seio de um fluído infinito estagnado ou em
movimento uniforme, a uma temperatura Tf∞.

Admitindo-se as hipóteses de que a temperatura é uniforme no interior do sólido


(incluindo a superfície) durante todo o tempo em que se efetua a troca de calor, que o sólido
mantenha as suas propriedades físicas constantes, e ainda que o fluído em contato com a
superfície do sólido assuma a sua temperatura. Então, a distribuição de temperaturas no sólido
não pode ser representada por modelos diferenciais de distribuição de temperatura, sendo
necessário recorrer à definição do fluxo de calor segundo a Primeira Lei da Termodinâmica:

Equação (5)

Os membros desta equação são ainda definidos por:

Equação (6)
Equação (7)

Onde: = densidade do sólido, Cp = calor específico do sólido, V = volume do


sólido, A = área superficial do sólido e Ts = temperatura do sólido.

Tomando-se como temperatura de referência a temperatura do fluido no infinito e


lembrando que na superfície sólida a temperatura do fluido é a mesma do sólido, temos:

Equação (8)

Considerando h constante e igual ao coeficiente médio de transferência de calor,


resulta

Equação (9)

Logo de (6) e (7):

Equação (10)

A equação acima define um parâmetro adimensional e unitário representativo da


distribuição de temperaturas. Ele basicamente indica a razão entre a diferença de temperatura
do fluído para o sólido em certo momento da troca de calor, e a diferença inicial de
temperatura do fluído para o sólido.

Equação (11)

Aplicando a definição anterior na equação, temos:

Equação (12)

Sendo Ts = Tso em t=0, temos = 1. E a Integração da equação anterior resulta:

Equação (13)
Com base nesta equação, para um dado fluido e uma determinada condição de
escoamento, o valor h poderá ser obtido por determinadas simultâneas de temperatura e
tempo.

Verificada uma linearidade entre os pontos, realiza-se um ajuste linear, onde a partir
do seu coeficiente angular é possível determinar o valor do coeficiente de troca térmica:

Equação (14)

Sendo:

Equação (15)

2. OBJETIVO GERAL
Determinar o coeficiente convectivo de transferência de calor (h) a partir da troca de
calor entre o bulbo de um termômetro de mercúrio e o ar aquecido em uma estufa (sistema gás
– sólido) estudando o transporte de calor entre fases e o mecanismo de convecção de calor no
aquecimento de um sistema.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
 Termômetro de mercúrio;
 Paquímetro (E0228 ±0,002 mm);
 Cronômetro;
 Béquer;
 Estufa de esterilização e secagem (Odontobrás, modelo EL 1.3).

3.2. Métodos
3.2.1. Experimento 1
A estufa foi previamente aquecida até uma temperatura de 75ºC no seu interior. Com o
auxílio do paquímetro mediu-se as dimensões do bulbo de mercúrio do termômetro,
comprimento e diâmetro, para posteriormente se calcular a área e o volume do bulbo. Em
seguida mediu se a temperatura do ambiente. Na primeira parte do experimento o termômetro
foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da estufa. Como se pretendia
encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o béquer contendo o
termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A partir disso, a cada 20
segundos a temperatura foi aferida e anotada, e quando temperatura começou a se estabilizar,
passou a ser observada a cada 30 segundos até atingir o equilíbrio. Repetiu-se o experimento,
mas dessa vez com o termômetro do lado de fora, na parte superior da estufa, inserido onde
encontra se uma abertura reservada para isso, e o interior da estufa encontrava-se a 100ºC.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Experimento 1
A estufa foi previamente aquecida até uma temperatura de 75ºC no seu interior. Com o
auxílio do paquímetro mediu-se as dimensões do bulbo de mercúrio do termômetro,
comprimento e diâmetro, para posteriormente se calcular a área e o volume do bulbo. Em
seguida mediu se a temperatura do ambiente. Na primeira parte do experimento o termômetro
foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da estufa. Como se pretendia
encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o béquer contendo o
termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A partir disso, a cada 20
segundos a temperatura foi aferida e anotada, e quando temperatura começou a se estabilizar,
passou a ser observada a cada 30 segundos até atingir o equilíbrio. Repetiu-se o experimento,
mas dessa vez com o termômetro do lado de fora, na parte superior da estufa, inserido onde
encontra-se uma abertura reservada para isso, e o interior da estufa encontrava-se a 100ºC.

Com o auxílio do paquímetro mediu-se as dimensões do bulbo de mercúrio do


termômetro, comprimento (L) e diâmetro (D), que foram 0,01244 m e 0,00384 m. Para o
cálculo da área (A) e volume (V) utilizou-se a seguinte equação:

𝜋𝐷2
𝐴= + 𝜋. 𝐷. 𝐿
2

𝐴 = 1,73 × 10−4 𝑚2

𝜋. 𝐷2 . 𝐿
𝑉=
4

𝑉 = 1,44 × 10−7 𝑚3
Em seguida observou se a temperatura do ambiente de 31°C. No primeiro momento do
experimento o termômetro foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da
estufa. Como se pretendia encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o
béquer contendo o termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A
partir da Equação 11, calculou-se a temperatura adimensional (Ψ). Os valores encontrados
estão disponíveis na Tabela 1.

Tabela 1: Bulbo de mercúrio colocado no interior da estufa aquecida a 75ºC.

Temperatura do bulbo
Tempo (s) Ψ Ln Ψ
(°C)
0 31 1 0
20 38 0,840909 -0,17327
40 41 0,772727 -0,25783
60 43 0,727273 -0,31845
80 45 0,681818 -0,38299
100 46 0,659091 -0,41689
120 47 0,636364 -0,45199
140 48 0,613636 -0,48835
170 49 0,590909 -0,52609
200 50 0,568182 -0,56531
230 52 0,522727 -0,6487
260 23 1,181818 0,167054
290 53 0,5 -0,69315
320 53 0,5 -0,69315
Fonte: Autor, 2018.

Com o Ln da temperatura adimensional (Ln Ψ) em função do tempo obteve-se o


Gráfico 1, onde verificou-se uma linearidade entre os pontos, realizando um ajuste linear,
onde a partir do seu coeficiente angular determinou-se o valor do coeficiente de troca térmica
(α), sendo igual a -0,001.
Gráfico 1: Relação entre o Ln da temperatura adimensional e o tempo.

0.4

y = -0.0012x - 0.2113
0.2
R² = 0.2447

0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
-0.2
Ln Ψ

-0.4

-0.6

-0.8

-1
Tempo (s)

Fonte: Autor, 2018.

A partir de uma revisão na literatura, para o calor específico (cp) e a densidade (ρ)
temos:

𝐽
𝐶𝑝 = 138,1644 °𝐶
𝑘𝑔

𝑘𝑔
𝜌 = 13600
𝑚3

Aplicando a Equação 14, encontrou-se o coeficiente convectivo do mercúrio:

1,44 × 10−7
ℎ = 0,001 × 13600 × 138,1644 ×
1,73 × 10−4

𝑊
ℎ = 1,56
𝑚2 . °𝐶

Já na segunda parte do experimento onde colocou se o termômetro do lado de fora, na


parte superior da estufa, inserido onde encontra se uma abertura reservada para isso, o interior
da estufa encontrava-se entre 100 a 110 ºC, e aplicando a Equação 11, calculou-se a
temperatura adimensional (Ψ). Os valores encontrados estão disponíveis na Tabela 2.
Tabela 2: Bulbo de mercúrio colocado na parte externa da estufa com temperatura
entre 100 a 110ºC no seu interior.

Temperatura no
Temperatura do
Tempo (s) interior da estufa Ψ Ln Ψ
bulbo (°C)
(°C)
0 31 100 1 0
30 51 100 0,710145 -0,34229
60 71 100 0,42029 -0,86681
90 80 100 0,289855 -1,23837
120 88 100 0,173913 -1,7492
150 94 105 0,148649 -1,90617
180 98 105 0,094595 -2,35815
210 100 105 0,067568 -2,69463
240 101 105 0,054054 -2,91777
270 102 110 0,101266 -2,29001
300 104 110 0,075949 -2,57769
330 104 110 0,075949 -2,57769
360 105 110 0,063291 -2,76001
390 105 110 0,063291 -2,76001
420 105 110 0,063291 -2,76001
450 105 110 0,063291 -2,76001
480 105 110 0,063291 -2,76001
Fonte: Autor, 2018.

Com o Ln da temperatura adimensional (Ln Ψ) em função do tempo obteve-se o


Gráfico 2, onde verificou-se uma linearidade entre os pontos, realizando um ajuste linear,
onde a partir do seu coeficiente angular determinou-se o valor do coeficiente de troca térmica
(α), sendo igual a -0,005.
Gráfico 2: Relação entre o Ln da temperatura adimensional e o tempo.

0
0 100 200 300 400 500 600
-0.5

-1

-1.5
y = -0.0052x - 0.8214
Ln Ψ

-2 R² = 0.7356
-2.5

-3

-3.5

-4
Tempo (s)

Fonte: Autor, 2018.

Aplicando se a equação 14, encontrou-se o coeficiente convectivo do mercúrio:

1,44 × 10−7
ℎ = 0,005 × 13600 × 138,1644 ×
1,73 × 10−4

𝑊
ℎ = 7,82
𝑚2 . °𝐶

5. CONCLUSÃO

A partir do experimento foi possível determinar o coeficiente convectivo de


transferência de calor (h) a partir da troca de calor entre o bulbo de um termômetro de
mercúrio e o ar aquecido em uma estufa (sistema gás – sólido) onde resultou em 1,56 e 7,82
𝑊
. Essa variação pode ter acontecido devido a algum erro experimental.
𝑚2 .°𝐶

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROSA, M. R. 2004. Princípios fundamentais da transferência de calor. Departamento


de Engenharia Naval e Oceânica. p. 13-14.

KREITH, F. e BOHN, M. S. Princípios de Transferência de Calor. 1977, Editora Edgard


Blücher, São Paulo. p. 4.
OLIVEIRA, P. J. Transmissão de Calor – Condução em Regime Variável. Departamento
Engenharia Eletromecânica, UBI. 2014.

QUITES, E. E.C. e LIA, L. R. Introdução à transferência de calor. Disponível em:


<http://www.portaldoeletrodomestico.com.br/redesocial/wp-content/uploads/group-
documents/11/1323531498-APOSTILA-TRANSFERENCIA-DE-CALOR.pdf>. Acesso em
23 de maio de 2018.

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