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ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORTÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
CILENE MENDES REGES
PALMAS - TO
MAIO – 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 7
3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................... 7
3.1. Materiais ...................................................................................................................... 7
3.2. Métodos ....................................................................................................................... 7
3.2.1. Experimento 1 ...................................................................................................... 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 8
4.1. Experimento 1 .................................................................................................................. 8
5. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 12
1. INTRODUÇÃO
A transferência de calor pode ser definida como a transferência de energia de uma
região para outra, como resultado de uma diferença de temperatura entre elas. É necessário o
entendimento dos mecanismos físicos que permitem a transferência de calor de modo a poder
quantificar a quantidade de energia transferida na unidade de tempo (taxa). Os mecanismos
são: Condução, Radiação e Convecção. (QUITES e LIA)
O calor, por unidade de tempo, transmitido de uma superfície sólida para um fluido,
por convecção, pode ser calculado da seguinte forma:
Equação (1)
Na fórmula acima, hc representa o coeficiente médio de transmissão de calor por
convecção, o qual depende dependente da geometria da superfície, da velocidade do fluido e
das propriedades físicas do fluido, incluindo sua temperatura. Em geral, hc é medido em
kcal/h.°C.m². A grandeza A representa a área de transmissão de Calor, em m², e ∆T é a
diferença de temperaturas entre a da superfície Ts e a do fluido em um local especificado T∞.
(BARROSA, M. R. 2004)
Equação (2)
Equação (3)
Equação (4)
Onde:
h é o coeficiente de transferência de calor; q - densidade de fluxo de calor na
superfície do sólido, Tf - temperatura do fluído na superfície do sólido e Tr - temperatura de
referência no seio do líquido.
A equação (4) tem o seu sinal ajustado de modo à h sempre ter sinal positivo.
O número de Biot (Bi) é expresso pela razão entre a resistência externa (fluido) e a
resistência interna (sólido) ao transporte de calor. Ele é um importante número adimensional
utilizado nos estudos de troca de calor que indica a medida de importância relativa dos
processos de transferência de calor.
Equação (5)
Equação (6)
Equação (7)
Equação (8)
Equação (9)
Equação (10)
Equação (11)
Equação (12)
Equação (13)
Com base nesta equação, para um dado fluido e uma determinada condição de
escoamento, o valor h poderá ser obtido por determinadas simultâneas de temperatura e
tempo.
Verificada uma linearidade entre os pontos, realiza-se um ajuste linear, onde a partir
do seu coeficiente angular é possível determinar o valor do coeficiente de troca térmica:
Equação (14)
Sendo:
Equação (15)
2. OBJETIVO GERAL
Determinar o coeficiente convectivo de transferência de calor (h) a partir da troca de
calor entre o bulbo de um termômetro de mercúrio e o ar aquecido em uma estufa (sistema gás
– sólido) estudando o transporte de calor entre fases e o mecanismo de convecção de calor no
aquecimento de um sistema.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
Termômetro de mercúrio;
Paquímetro (E0228 ±0,002 mm);
Cronômetro;
Béquer;
Estufa de esterilização e secagem (Odontobrás, modelo EL 1.3).
3.2. Métodos
3.2.1. Experimento 1
A estufa foi previamente aquecida até uma temperatura de 75ºC no seu interior. Com o
auxílio do paquímetro mediu-se as dimensões do bulbo de mercúrio do termômetro,
comprimento e diâmetro, para posteriormente se calcular a área e o volume do bulbo. Em
seguida mediu se a temperatura do ambiente. Na primeira parte do experimento o termômetro
foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da estufa. Como se pretendia
encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o béquer contendo o
termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A partir disso, a cada 20
segundos a temperatura foi aferida e anotada, e quando temperatura começou a se estabilizar,
passou a ser observada a cada 30 segundos até atingir o equilíbrio. Repetiu-se o experimento,
mas dessa vez com o termômetro do lado de fora, na parte superior da estufa, inserido onde
encontra se uma abertura reservada para isso, e o interior da estufa encontrava-se a 100ºC.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Experimento 1
A estufa foi previamente aquecida até uma temperatura de 75ºC no seu interior. Com o
auxílio do paquímetro mediu-se as dimensões do bulbo de mercúrio do termômetro,
comprimento e diâmetro, para posteriormente se calcular a área e o volume do bulbo. Em
seguida mediu se a temperatura do ambiente. Na primeira parte do experimento o termômetro
foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da estufa. Como se pretendia
encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o béquer contendo o
termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A partir disso, a cada 20
segundos a temperatura foi aferida e anotada, e quando temperatura começou a se estabilizar,
passou a ser observada a cada 30 segundos até atingir o equilíbrio. Repetiu-se o experimento,
mas dessa vez com o termômetro do lado de fora, na parte superior da estufa, inserido onde
encontra-se uma abertura reservada para isso, e o interior da estufa encontrava-se a 100ºC.
𝜋𝐷2
𝐴= + 𝜋. 𝐷. 𝐿
2
𝐴 = 1,73 × 10−4 𝑚2
𝜋. 𝐷2 . 𝐿
𝑉=
4
𝑉 = 1,44 × 10−7 𝑚3
Em seguida observou se a temperatura do ambiente de 31°C. No primeiro momento do
experimento o termômetro foi colocado dentro do béquer e depois ambos colocados dentro da
estufa. Como se pretendia encontrar uma relação entre o tempo e a temperatura, assim que o
béquer contendo o termômetro foi colocado dentro da estufa o cronômetro foi acionado. A
partir da Equação 11, calculou-se a temperatura adimensional (Ψ). Os valores encontrados
estão disponíveis na Tabela 1.
Temperatura do bulbo
Tempo (s) Ψ Ln Ψ
(°C)
0 31 1 0
20 38 0,840909 -0,17327
40 41 0,772727 -0,25783
60 43 0,727273 -0,31845
80 45 0,681818 -0,38299
100 46 0,659091 -0,41689
120 47 0,636364 -0,45199
140 48 0,613636 -0,48835
170 49 0,590909 -0,52609
200 50 0,568182 -0,56531
230 52 0,522727 -0,6487
260 23 1,181818 0,167054
290 53 0,5 -0,69315
320 53 0,5 -0,69315
Fonte: Autor, 2018.
0.4
y = -0.0012x - 0.2113
0.2
R² = 0.2447
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35
-0.2
Ln Ψ
-0.4
-0.6
-0.8
-1
Tempo (s)
A partir de uma revisão na literatura, para o calor específico (cp) e a densidade (ρ)
temos:
𝐽
𝐶𝑝 = 138,1644 °𝐶
𝑘𝑔
𝑘𝑔
𝜌 = 13600
𝑚3
1,44 × 10−7
ℎ = 0,001 × 13600 × 138,1644 ×
1,73 × 10−4
𝑊
ℎ = 1,56
𝑚2 . °𝐶
Temperatura no
Temperatura do
Tempo (s) interior da estufa Ψ Ln Ψ
bulbo (°C)
(°C)
0 31 100 1 0
30 51 100 0,710145 -0,34229
60 71 100 0,42029 -0,86681
90 80 100 0,289855 -1,23837
120 88 100 0,173913 -1,7492
150 94 105 0,148649 -1,90617
180 98 105 0,094595 -2,35815
210 100 105 0,067568 -2,69463
240 101 105 0,054054 -2,91777
270 102 110 0,101266 -2,29001
300 104 110 0,075949 -2,57769
330 104 110 0,075949 -2,57769
360 105 110 0,063291 -2,76001
390 105 110 0,063291 -2,76001
420 105 110 0,063291 -2,76001
450 105 110 0,063291 -2,76001
480 105 110 0,063291 -2,76001
Fonte: Autor, 2018.
0
0 100 200 300 400 500 600
-0.5
-1
-1.5
y = -0.0052x - 0.8214
Ln Ψ
-2 R² = 0.7356
-2.5
-3
-3.5
-4
Tempo (s)
1,44 × 10−7
ℎ = 0,005 × 13600 × 138,1644 ×
1,73 × 10−4
𝑊
ℎ = 7,82
𝑚2 . °𝐶
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS