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FISIOLOGIA MICROBIANA – 2º TESTE

AVALIAR A DEPENDÊNCIA DO CRESCIMENTO CELULAR EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA E IDENTIFICAR

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA A QUE SE RECORRE PARA ANALISAR ESSA DEPENDÊNCIA.

A dependência do crescimento em função da temperatura é geralmente expressa sob a forma de um

gráfico de Arrhenius que traduz a variação da velocidade de uma reação química (v) com a

temperatura, de acordo com a equação de Arrhenius a seguir descrita:

onde Ea é a energia de ativação da reação, R corresponde à constante dos gases perfeitos e T é a

temperatura absoluta expressa em graus Kelvin (K).

DEFINIR VIABILIDADE CELULAR

Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas

funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e

adaptabilidade.

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RECONHECER QUE, À SEMELHANÇA DA CINÉTICA DE CRESCIMENTO, A CINÉTICA DE MORTE É

EXPONENCIAL. DEFINIR E ESTIMAR TAXA DE CRESCIMENTO ESPECÍFICO. AVALIAR A MORTE CELULAR

E CONSTRUIR UMA CURVA DE CRESCIMENTO. INTERPRETAR OS DIFERENTES TIPOS DE CURVAS DE

CRESCIMENTO.

A morte celular microbiana dá-se pela exposição de uma cultura microbiana a um agente letal como

o calor, radiações UV, composto tóxico, entre outros, e corresponde ao decréscimo da densidade

populacional avaliada pelo número de células viáveis:

Introduzindo a constante de proporcionalidade μd (taxa específica de morte):

μd é uma constante para um dado microrganismo e para condições definidas e indução de morte

(unidades de inverso do tempo).

Integrando a equação e considerando μd constante:

que corresponde à cinética de morte exponencial e nos permite saber o número de células viáveis ao

fim de um intervalo de tempo.

Aplicando logaritmos naturais:

Estas equações dão origem a curvas de sobrevivência semilogarítmicas do número de células viáveis,

estimadas pela contagem de UFCs em função do tempo de exposição ao agente letal.

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Existem desvios à cinética de morte exponencial, como a observação de um patamar (B) ou a

visualização de duas rectas numa mesma curva (C e D) .

O patamar acontece porque o componente letal pode atingir vários alvos celulares, como tal pode

demorar algum tempo até que haja a perda irreversível da viabilidade celular. Este patamar

corresponde, portanto, ao tempo que leva a que todos os alvos celulares sejam atingidos para que

ocorra a perda da viabilidade celular. Em casos como este, para a determinação de μd usamos apenas

os resultados da parte linear, excluindo os pontos do patamar inicial.

Se estivermos na presença de agregados de células na população, todas as células do agregado vão

ter de perder a viabilidade para que possamos ver o efeito nesse agregado. Este patamar pode,

também, ser explicado dessa forma, como o tempo necessário para a perda da viabilidade das

células constituintes do agregado.

Por vezes visualizamos dois declives numa mesma curva da cinética de morte exponencial. Podemos

explicar este fenómeno como uma quantidade de células que a partir de um determinado momento

sofreu mutações em consequência da temperatura e, por isso, apresentam uma cinética diferente a

partir desse momento (o declive da recta é diferente).

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DEMONSTRAR QUE AS ABORDAGENS EXPERIMENTAIS UTILIZADAS PARA QUANTIFICAR A MORTE

CELULAR PODEM DIFERIR DAS UTILIZADAS PARA QUANTIFICAR O CRESCIMENTO.

Para quantificar o crescimento celular podem ser utilizadas diversas técnicas, como a quantificação

da biomassa seca, de DNA, RNA ou proteína e leitura da densidade óptica num comprimento de onda

adequado. No caso de quantificar a morte celular, interessa quantificar apenas a população viável (a

subpopulação de células capaz de originar colónias), assim, o método mais adequado é a contagem

de UFC’s em placas de meio apropriado.

EXPLICAR QUE A TEMPERATURA PODE SER UM AGENTE LETAL E COMO TAL PODE PROVOCAR A

MORTE CELULAR. AVALIAR/REPRESENTAR GRAFICAMENTE A DEPENDÊNCIA DA MORTE CELULAR EM

FUNÇÃO DA TEMPERATURA. CONSTRUIR UM GRÁFICO DE ARRHENIUS DE MORTE E CONHECER AS

ABORDAGENS EXPERIMENTAIS UTILIZADAS PARA TAL. DESCREVER COMO É QUE A TEMPERATURA

AFECTA A MORTE CELULAR MICROBIANA.

Na morte térmica, em que o agente letal é a

temperatura elevada, com o aumento da

temperatura, aumenta também o declive da

recta e menor é o patamar inicial presente na

curva de sobrevivência.

É nas temperaturas supra-ótimas que começa

a existir desnaturação de proteínas e

alterações da membrana plasmática que

influenciam o desempenho do organismo e

fazem com que o seu crescimento seja mais

lento e, consequentemente, provocam uma

diminuição na taxa de crescimento. Estas

temperaturas desencadeiam a morte dos

microrganismos e, por isso, são consideradas

letais.

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Assim, para determinar qual a temperatura de morte de um organismo, usaríamos meios de cultura

iguais e faríamos variar as temperaturas supra-ótimas, aumentando-as. Para conseguir visualizar o

resultado desta experiência, teríamos de retirar amostras ao longo do tempo e utilizar um método

de contagem de células viáveis, pela contagem de UFC’s.

Quando atingirmos uma temperatura constante mas superior à temperatura máxima, iremos reparar

que o número de colónias irá diminuir de placa para placa ao longo do tempo.

A determinação da taxa específica de morte é determinada da mesma forma que a taxa específica de

crescimento, correspondendo ao declive da curva de sobrevivência.

Os valores de μd para um dado microrganismo em condições experimentais idênticas aumentam

exponencialmente com o aumento da temperatura absoluta.

No esquema seguinte, podemos ver as rectas das taxas de morte térmica (μd) e a sua relação com as

temperaturas máximas de crescimento (tmáx) respectivas para 6 microrganismos.

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DEFINIR PERFIL DE TEMPERATURA PARA UM DADO ORGANISMO.

Perfil térmico é a designação atribuída à representação conjunta do gráfico de Arrhenius das taxas

específicas de crescimento e do gráfico de Arrhenius das taxas específicas de morte de uma dada

população microbiana em condições experimentais definidas.

Permite fazer uma previsão da dependência do crescimento e da morte em sistemas de interesse

industrial ou ecológico, para além de uma avaliação da relação temperatura/efeito de

drogas/conservantes em microrganismos patogénicos ou de deterioração de alimentos devido à

alteração profunda do perfil de temperatura pela presença de metabolitos extracelulares (produtos

finais de fermentação, e.g. etanol ou ácido acético).

Existem dois tipos de perfis, o perfil de temperatura do tipo associativo, e o perfil de temperatura do

tipo dissociativo, normalmente encontrados em leveduras mesófilas, em leveduras psicrófilas,

respetivamente.

IDENTIFICAR O QUE DISTINGUE UM PERFIL DE TEMPERATURA DO TIPO ASSOCIATIVO DE UM DO

TIPO DISSOCIATIVO. RECONHECER A CONCORRÊNCIA DE CRESCIMENTO E MORTE CELULAR NUM

MICRORGANISMO COM PERFIL TÉRMICO DO TIPO ASSOCIATIVO. REDEFINIR AS TEMPERATURAS

CARDIAIS.

Perfil térmico do tipo associativo

No perfil do tipo associativo, tal como o nome indica existe associação do processo de crescimento e

do processo de morte. Este tipo de perfil pode ser visível, por exemplo, em S. cerevisiae.

Neste perfil observam-se cinco temperaturas cardiais:

1. Temperatura mínima de crescimento (Tmin)

2. Temperatura óptima (Top)

3. Temperatura mínima de morte (Tdmin)

4. Temperatura máxima final (Tmáxf)

5. Temperatura máxima inicial (Tmáxi)

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Analisando o gráfico, vemos que existem 4 intervalos de temperaturas supra-ótimas e podemos

obter as seguintes informações:

 Entre a Tmin e Top a (zona I), um aumento na

temperatura traduz-se num aumento da

taxa específica de crescimento.

 Entre a Top e Tdmin a (zona II), temos uma

temperatura ótima para o organismo e, por

isso, uma taxa de crescimento máxima.

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Seguidamente, a reta da taxa de morte (μd) interseta a curva da taxa de crescimento (μg) em Tdmin.

Isto significa, portanto, que Tdmin corresponde à temperatura mínima à qual se inicia a morte do

organismo.

 Assim, entre a Tdmin e a Tmáxf (zona III), temos


dois períodos de crescimento. No 1º período, a
população cresce como anteriormente. No 2º
período, parte da população continua a crescer e
a outra parte começa a morrer e, por essa razão,
observa-se uma taxa de crescimento mais baixa.
No entanto, a taxa de crescimento é superior à taxa de morte e, consequentemente o número
de células continua a aumentar. Podemos concluir, por isso, que a Tmáxf corresponde à
temperatura máxima na qual começamos a ter morte no período final.

 Posteriormente, entre a Tmáxf e a Tmáxi (zona


IV), temos também dois períodos de
crescimento, o 1º com uma taxa de
crescimento próxima de zero e no 2º período
podemos ver que com o aumento da
temperatura, a taxa de morte é mais elevada que a taxa de crescimento e, como tal, a
população vai apresentar um crescimento negativo. A Tmáxi corresponde à
temperatura máxima na qual começamos a ter morte no período inicial.

 Com um aumento drástico da temperatura, a


partir da (zona V), no 1º período deixamos e
observar um crescimento, atinge-se logo o
período de morte térmica.

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Perfil térmico do tipo associativo

No perfil do tipo dissociativo, não há associação do processo de crescimento e do processo


de morte. Podemos encontrar este tipo de perfil na levedura Hansenulapolimorfa.

Neste caso existem apenas três temperaturas cardiais. Existe ainda uma gama de temperaturas em
que nada acontece, não há crescimento mas também não há morte. Isto não acontece no perfil
associativo, quando há uma inibição do crescimento, inicia-se a morte, acontece sempre algo.

Entre a Tmin e Top a existe um aumento da taxa de crescimento com o aumento da


temperatura. Após atingir a Top, com o aumento da temperatura, existe diminuição do
crescimento. A temperaturas mais elevadas, o crescimento é negativo, uma vez que a taxa de
crescimento é nula e apenas existe um aumento da taxa de morte.

RECONHECER QUE CERTOS COMPOSTOS (P.EX. PRODUTOS FINAIS DE FERMENTAÇÃO) AFECTAM O


PERFIL DE TEMPERATURA.

Existem alguns compostos químicos/medicamentos que podem ou não alterar o perfil


térmico dos microrganismos de modo a combate-los, por exemplo, no caso de infeções.

No caso da utilização do miconazole, o perfil de Candida albicans mantém-se associativo e as


temperaturas cardiais não são, significativamente, alteradas. No entanto, existe uma redução da
taxa específica de crescimento, μg.

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Se for utilizado o ácido acético, o perfil de Candida shehatae também se mantém, neste caso,
dissociativo. Mas todas as temperaturas cardiais sofrem alterações, diminuindo.

Quando Saccharomyces cerevisiae é posta num


meio com cloranfenicol, o seu perfil mantém-se
associativo. No entanto, as temperaturas
cardeais são alteradas, sendo que, a Tmin
aumenta, enquanto as Top, a Tmáxf e a Tmáxi
baixam.

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EXPLICAR CONCEITO DE REAÇÃO DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO. PREVER O DADOR E RECEPTOR DE
ELECTRÕES NUMA REAÇÃO REDOX.

Uma reação redox é uma reação onde ocorre

uma transferência de electrões entre duas

espécies químicas, em que uma perde electrões

e outra ganha.

A espécie que perde electrões, a espécie dadora

ou agente redutor, é oxidada, enquanto que a

espécie que recebe electrões é reduzida,

funcionando como agente oxidante ou

aceitador de electrões.

A electronegatividade, que indica a

capacidade de um elemento para captar

electrões, é proporcional ao potencial

oxidante de um elemento. Os elementos

mais electronegativos têm um grande

potencial oxidante, pois têm grande

tendência para formar iões negativos. Do

mesmo modo, os elementos com

electronegatividade mais baixa têm um

elevado potencial redutor, pois formam

facilmente iões positivos.

Como se pode ver na imagem ao lado, o

poder redutor aumenta com o valor de E0’.

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CALCULAR O ESTADO DE OXIDAÇÃO DE ELEMENTOS NA FORMA INORGÂNICA OU ORGÂNICA.

De uma forma básica, elementos não ligados (S) e na forma molecular (H2,N2, O2) têm número de

oxidação igual a 0, enquanto que nos iões (Fe3+,Fe2-, Mn2+), o número de oxidação corresponde à sua

carga.

Nos restantes elementos, considera-se que o oxigénio vale +2 e o hidrogénio -1. Dando alguns

exemplos:

 H2S (S=-2)  CO2 (C=+4)

 SO3- (S=+5)  CH4 (C=-4)

 NH4+ (N=-3)  CH2O (C=0)

 NO2- (N=+3)

EXPLICAR O ACOPOLAMENTE ENERGÉTICO ENTRE CATABOLISMO E ANABOLISMO.

Catabolismo – metabolismo energético ou

dissimilativo.

Anabolismo – metabolismo biossintético ou

assimilativo.

Observando o esquema, é possível deduzir que

o anabolismo usa nutrientes, precursores

biossintéticos (monómeros) e energia para

formar macromoléculas e múltiplos

componentes celulares (biomassa). Estes

precursores biossintéticos (acetil-CoA, piruvato,

oxaloacetato e α-cetoglutarato são alguns

exemplos) e energia são provenientes do

catabolismo, que são produzidos através da

degradação de macromoléculas absorvidas pela célula. Basicamente podemos olhar para o

anabolismo como um processo de consumo de energia e o catabolismo como um mecanismo de

produção de energia, energia que é utilizada no metabolismo e em vários processos celulares.

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IDENTIFICAR AS VIAS METABÓLICAS CENTRAIS E VIAS/REAÇÕES ANFIBÓLICAS.

Existem 2 vias metabólicas centrais: a glicólise e o ciclo de Krebs.

A glicólise é um processo de degradação da glucose a 2 moléculas de piruvato, produzindo 2 ATP e 2

NADH. De seguida o piruvato entra no ciclo de Kebs sob a forma de acetil-CoA formando CO2 e dando

origem a 3 moléculas de NADH e uma de FADH2. Estes NADH e FADH2 serão posteriormente utilizados

na produção de mais moléculas de ATP, na cadeia transportadora de electrões.

O facto do ciclo de Krebs possuir vários intermediários que são precursores biossintéticos leva a que

seja necessária a existência de vias anapleróticas, que se traduzem em reações que permitem o

reabastecimento de intermediários metabólicos de vias cíclicas, como é o caso do ciclo de Krebs, que

são constantemente desviados para biossíntese.

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Neste esquema é possível observar que muitos dos intermediários da glicólise e do ciclo de Krebs são

desviados para a síntese de aminoácidos, purinas, pirimidinas entre outros.

As principais reações anapleróticas estão demonstradas a vermelho e descrevem a formação de

oxaloacetato (4C) a partir de fosfoenolpiruvato e piruvato (3C) através da integração de 1 carbono

proveniente de CO2, reações mediadas pela fosfoenolpiruvato carboxilase e piruvato carboxilase

respectivamente.

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O ciclo do glioxilato é outra via anaplerótica, usada por plantas e alguns microrganismos, que usam o

acetato como fonte de carbono para a síntese de intermediários do ciclo de Krebs, convertendo

numa primeira fase o acetato a acetil-CoA. Isto é possível através de 2 enzinas, isocitrato liase e

malato sintase, que não se encontram em animais. A síntese desta enzimas é induzida pelo

crescimento em meios com acetato, etanol ou ácidos gordos (quando não ocorre formação de

piruvato intracelular) e está sujeita a repressão pela glucose.

Este ciclo, na verdade, é um ciclo de Krebs modificado, em que 2 das reações do ciclo de Krebs não se

realizam (catalizadas pela isocitrato desidrogenase e α-cetoglutarato desidrogenase), permitindo a

conversão de acetil-CoA a oxaloacetato.

A operacionalidade deste ciclo associada à via da gliconeogénese permite, em plantas e

microrganismos, a síntese de hidratos de carbono a partir de lípidos.

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DISTINGUIR E EXPLICAR OS MECANISMOS BIOQUÍMICOS PARA A SÍNTESE DE ATP.

Existem 2 mecanismos bioquímicos para a síntese de ATP:

 MFENS (Mecanismo de Fosforilação Escalar a Nível do Substrato)

 MFVAM (Mecanismo de Fosforilação Vectorial Associado a Membranas)

MFENS (Mecanismo de Fosforilação Escalar a Nível do Substrato)

Síntese de ATP através da transferência, catalisada por uma enzima (cinase), para um ADP de um

grupo fosfato rico em energia pertencente a um intermediário numa sequência de reacções de

oxidação/redução.

 Característico de processos fermentativos mas também ocorre em processos respiratórios

 Envolvido na síntese de ATP a nível da glicólise, mas também noutras vias metabólicas

Estas são alguns dos compostos ricos em energia utilizados como substratos no MFENS.

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MFVAM (Mecanismo de Fosforilação Vectorial Associado a Membranas)

Síntese de ATP pela ligação a um ADP de fosfato livre inorgânico catalisada por um complexo

enzimático ATP-sintase (ATP-sintetase ou ATPase) e utilizando a energia de dissipação de um

gradiente electroquímico de protões, gerado por uma cadeia de transporte de electrões associada a

membranas (fosforilação oxidativa).

Tudo começa na cadeia de transporte de electrões, onde uma série de transportadores de electrões

operam em conjunto, transferindo electrões de dadores, como o NADH e o FADH 2, até aceitadores,

como o O2. Os electrões viajam desde transportadores com um potencial de redução mais negativos

(NADH) até aqueles com potencial de redução mais positivos (O2). A diferença de cargas em

determinados pontos da cadeia é suficiente para fornecer energia à ATPase (ou ATP sintetase ou

sintase), para que esta produza ATP.

 Característico de processos respiratórios/fotossintéticos

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EXPLICAR A CLASSIFICAÇÃO COMBINADA DE PROCESSOS BIOENERGÉTICOS E FONTES DE CARBONO.

Processos bioenergéticos alternativos para a produção de ATP ≠ Mecanismos bioquímicos de síntese

de ATP.

Processos bioenergéticos alternativos para a produção de ATP:

 Respiração

 Fermentação

 Fotossíntese

O carbono necessário para todos os componentes celulares pode ser obtido pelos organismos a partir

de compostos orgânicos (heterotrofismo) ou a partir da fixação de CO2 (autotrofismo).

Do emparelhamento dos processos geradores de energia com as fontes de carbono utilizadas pelos

microrganismos resulta uma classificação, com 3 combinações mais conhecidas:

 Organoquímio-heterotrofismo (ou simplesmente heterotrofismo)

 Foto-autotrofismo (mais conhecido por fotossíntese)

 Litoquímio-autotrofismo (também chamado de quimiossíntese)

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DEFINIR E DISTINGUIR RESPIRAÇÃO, FERMENTAÇÃO E FOTOSSÍNTESE.

Respiração – processo catabólico em que uma

substancia química, orgânica ou inorgânica,

funciona como fonte de energia para a produção de

ATP.

 Se o receptor final de electrões for o

oxigénio, a respiração designa-se por

respiração aeróbia, e se for outra substância

(nitrato, enxofre, sulfato, dióxido de carbono,

ferro férrico), esta passa a chamar-se de

respiração anaeróbia.

 Se o dador de electrões for um composto

orgânico, este é completamente oxidado a

dióxido de carbono (salvo raras excepções), e

deve ter um estado de oxidação inferior a +4

(pois em CO2, C=+4)

 Requer um receptor final de electrões

exógeno

 Síntese de ATP ligada a membranas (MVFAM)

Fermentação – processo catabólico para a produção de ATP em que o dador e o receptor de electrões

são, regra geral, compostos orgânicos.

 Não depende de oxigénio, podendo ocorrer na sua presença (fermentação aeróbia) ou

ausência

 Não requer um receptor terminal de electrões exógeno; no processo fermentativo, este

forma-se, regra geral, a partir da cisão da fonte de energia primordial

 Os hidratos de carbono (açúcares) são a fonte de energia (e dador de electrões) por

excelência; este açúcar quebrado, dando origem a um composto que funciona como dador de

electrões e outro como receptor de electrões

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 Os substratos da fermentação não podem ser muito reduzidos (p. ex. hidrocarbonetos e

ácidos gordos) nem muito oxidados

 Síntese de ATP ocorre ao nível do substrato (MFENS)

 Nível médio de oxidação do(s) produto(s) é igual ao do substrato(s) inicial.

Fotossíntese – processo energético em que a fonte de energia para a produção de ATP é a luz.

 Síntese de ATP ligada a menbranas (MFVAM)

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EXPLICAR A NATUREZA DA RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA E SABER O QUE TEM DE COMUM E DE

DIFERENTE DA RESPIRAÇÃO AERÓBIA.

Algumas bactérias conseguem respirar composto orgânicos ou inorgânicos de modo a produzir ATP

na ausência de oxigénio, que usam como aceitadores de electrões, em vez do O2, nitrato, sulfato, CO2

e algumas moléculas orgânicas.

A respiração anaeróbica não é tão eficiente na síntese de ATP como a respiração aeróbia, ou seja a

quantidade de ATP produzida por fosforilação oxidativa de nitrato, sulfato ou CO 2 é menor. Esta

redução na produção de ATP deve-se ao facto dos receptores finais de electrões terem potenciais de

redução menos positivos do que o O2. A diferença de potencial de redução entre a um dador como

NADH e nitrato é menor do que a diferença entre NADH e O2, havendo assim menos energia para a

produção de ATP. De qualquer forma, a respiração anaeróbia é útil, pois é mais rentável do que a

fermentação na produção de ATP.

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EXPLICAR QUE NOS MICRORGANISMOS O METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBIO DE SUBSTRATOS

ORGÂNICOS COM MAIS DE 3 ÁTOMOS DE CARBONO (HIDARTOS DE CARBONO, LÍPIDOS, PROTEÍNAS)

É MUITO IDÊNTICO AO DE OUTROS SERES VIVOS.

Respiração aeróbia de compostos orgânicos – organoquimiotrofismo em condições de aerobiose –

associada a heterotrofismo

CATABOLISMO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS COMPLEXOS EM CONDIÇOES AERÓBIAS

Estratégia da célula em termos de fluxo de energia:

1. Conversão do substrato em moléculas mais simples associada à produção de coenzimas

reduzidas (p. ex. NADH) e de ATP

2. Oxidação a nível do ciclo de Krebs dos compostos intermediários formados na etapa

anterior e produção adicional de coenzimas reduzidas e GTP

3. Reoxidação das coenzimas reduzidas a nível da cadeia transportadora de electrões

associada à produção de ATP pelo mecanismo de MFVAM.

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BIOSSÍNTESE A PARTIR DE COMPOSTOS ORGÂNICOS COMPLEXOS EM CONDIÇOES AERÓBIAS

Estratégia da célula em termos de fluxo de carbono (biossíntese):

1. Síntese de pequenas moléculas precursoras que funcionam como blocos centrais para a

construção de esqueletos de carbono de uma grande variedade de macromoléculas

2. As reações biossintéticas, regra geral, têm início em intermediários de vias anfibólicas

(glicólise e ciclo de Krebs)

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GLUCONEOGÉNESE

É uma sequência de reações biossintéticas, algumas das quais são inversas das reações glicolíticas e

outras são reações especificas, que conduzem à formação de monossacarídeos em C6. Esta via

permite a utilização de substratos não glicolíticos (gluconeogénicos) como fonte de carbono (p. ex.

glicerol, etanol, ácidos carboxílicos, ácidos gordos ou aminoácidos).

Quando este via está operacional a glicólise não está e vice-versa.

Acetato, Etanol

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IDENTIFICAR AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NA UTILIZAÇÃO DE HIDRATOS DE CARBONO (HEXOSES,

PENTOSES, DISSACARÍDEOS E POLISSACARÍDEOS NATURAIS) PELOS ORGANISMOS.

Hexoses – são os dadores de electrões mais importantes para muitos organismos

organoquimiotróficos, mas também são importantes componentes estruturais das paredes celulares

microbianas, cápsulas, slime layers e produtos de reserva.

As hexoses são metabolizadas através da glicólise, seguindo-se o ciclo de Krebs.

As fontes de hexose mais comuns são:

 Polissacarídeos – celulose e amido

 Dissacarídeos – lactose, sacarose e celobiose

 Dextrano

POLISSACARÍDEOS

Celulose:

 Polímero de glucose (ligação β-1,4)

 As celulases são as enzimas responsáveis pela digestão da celulose

 Interesse biotecnológico – produção de etanol (combustível) a partir de celulose (fonte

renovável de energia)

 Diferentes organismos são fontes importantes de celulases

 Muitos fungos são capazes de digerir a celulose, ao contrário das bactérias, pois poucas

o conseguem fazer (Sporocytophaga e Cytophaga, clostridia e actinomicetes)

Amido:

 Constituído por 2 polímeros de glucose, amilose (ligação α-1,4) e amilopectina (ligações

α-1,4 e α-1,6)

 É hidrolisado por muitos fungos e bactérias

 As enzimas que degradam o amido são as amilases

 Interesse biotecnológico – importante em diversas indústrias (têxtil, alimentar,

detergentes, papel…)

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Todos os polissacarídeos que ocorrem extracelularmente e são usados como substratos, são

reduzidos a monómeros por hidrólise. Aqueles que são formados no interior da célula, como

produto de reserva, são degradados por um processo de fosforólise – adição de fosfato

inorgânico, que leva à formação de hexose-fosfato.

Neste processo existe uma vantagem energética, na medida em que a primeira etapa da

glicólise (fosforilação de hexoses a hexoses-fosfato) é omitida, poupando-se 1 ATP.

DISSACARÍDEOS

Lactose e sacarose:

 A utilização da lactose (glucose + galactose) pelos microrganismos é de grande

importância económica, porque os microrganismos que azedam o leite produzem ácido

láctico a partir da lactose, através da ação da β-galactosidase (lactase)

 A sacarose (glucose + frutose) é primeiramente hidrolisada a glucose e frutose pela

enzima invertase (sacarase) e os monómeros formados são depois direccionados para

outras vias metabólicas

Celobiose:

 Dímero de β-1,4- glucose,

sendo um produto da

degradação de celulose

 Degradada por uma

grande variedade de bactérias que conseguem degradar a celulose

DEXTRANO

 Sintetizado por alguma bactérias que usam a enzima dextransucrase e a sacarose

 O dextrano é produzido pela bactéria Leuconostoc mesenteroides e armazenado em

volta das células como uma cápsula ou camada mucosa (slime).

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IDENTIFICAR AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NA UTILIZAÇÃO DE LÍPIDOS (TRIGLICÉRIDOS, FOSFOLÍPIDOS

E ÁCIDOS GORDOS) PELOS ORGANISMOS.

LÍPIDOS

São substâncias biodegradáveis e excelentes substratos para o metabolismo energético dos

microrganismos.

Triglicéridos:

 São ésteres de ácidos gordos e

glicerol

 As lipases, enzimas extracelulares,

hidrolisam a ligação éster dos

lípidos, formando-se ácidos

gordos e glicerol

 O glicerol é fosforilado e

catabolisado na glicólise

Fosfolípidos:

 São hidrolisados por enzimas específicas, as fosfolipases

Ácidos gordos:

 Os ácidos gordos de triglicéridos e fosfolípidos são oxidados (catabolisados) pela via da

β-oxidação, após a conversão

com um éster de coenzima A

 Neste ciclo, os ácidos gordos são

degradados a acetil-CoA, que

pode ser usado no ciclo de Krebs

ou para biossíntese

 Cada ciclo produz acetil-CoA,

NADH e FADH2

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IDENTIFICAR AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NA UTILIZAÇÃO DE PROTEÍNAS PELOS ORGANISMOS.

DESCREVER A CAPACIDADE DE CERTOS MICRORGANISMOS CONDUZIREM O CATABOLISMO DE

AMINOÁCIDOS EM CONDIÇÕES DE AEROBIOSE E DE ANAEROBIOSE – REAÇÃO DE STICKLAND.

PROTEÍNAS

 São fonte de energia e carbono

 As proteases são as enzimas proteolíticas específicas

 Poucos microrganismos metabolizam proteínas, à excepção de alguns:

o Microrganismos patogénicos (Streptococcus spp, Staphylococcus spp)

o Microrganismos do solo (Bacillus spp)

o Microrganismos contaminantes de alimentos

 Os aminoácidos são desaminados e o ácido orgânico resultante da desaminação pode ser

convertido em piruvato, acetil-CoA ou num intermediário do ciclo de Krebs

AMINOÁCIDOS

Condições de aerobiose (podem ocorrer 2 situações):

A. Desaminação e conversão nem ácido orgânico por ação de uma desidrogenase do

aminoácido.

B. Descarboxilação que conduz à formação de uma amina e à produção de CO2, mediada

por uma desidrogenase do aminoácido, e porterior conversão da amina a um ácido

orgânico, também por ação de uma desidrogenase.

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Condições de anaerobiose

(fermentação):

 Reação de Stickland

– um aminoácido

funciona como dador

de electrões e outro

como receptor

IDENTIFICAR AS DIFERENTES VIAS DE DEGRADAÇÃO DA GLUCOSE A PIRUVATO.

Existem 4 vias de degradação da glucose a piruvato:

 Embden Meyerhof Parnas (EMP)

 Hexoses-monofosfato (HMP ou pentoses fosfato (PP))

 Entner Doudoroff (ED) – bactérias que fazem fermentação alcoólica

 Fosfocetolase (FC) – bactérias que fazem fermentação heteroláctica

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IDENTIFICAR AS VIAS OXIDATIVAS ASSOCIADAS AO METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBIO DE

COMPOSTOS EM C2: O CICLO DOS TRICARBOXÍLICOS (OU CICLO DE KREBS). IDENTIFICAR A VIA

OXIDATIVA PARA O ETANOL E ÁCIDO ACÉTICO. IDENTIFICAR AS VIAS BIOSSINTÉTICAS E

ANAPLERÓTICAS NOS MICRORGANISMOS QUE UTILIZAM ETANOL E ÁCIDO ACÉTICO COMO FONTE DE

CARBONO.

Existe grande variedade de compostos em C2 que podem ser utilizados pelos microrganismos como

fonte de carbono e de energia.

Existem três classes de acordo com o estado de oxidação/redução dos substratos:

 Substratos com uma razão de H:O >= 2:1

Ex. etanol (C2H5OH), acetaldeído (CH3CHO) e acetato (CH3COOH)

 Substratos com uma razão de H:O <2:1 mas >0,6:1

Ex. glicolato (CH2OHCOOH) e o glioxilato (CHOCOOH)

 Substratos muito oxidados com uma razão de H:O menor do que 0,6:1

Ex. oxalato (COOH)2

A maioria dos substratos em C2 que estudamos em termos de metabolismo energético tem uma

razão de H:O 2:1 ou mais. Na maioria dos casos são oxidados a acetil-CoA que é oxidada

posteriormente ao nível do ciclo de Krebs.

31
MICRORGANISMOS QUE USAM ETANOL

Via oxidativa – ciclo de Krebs

Vias biossintéticas – via do malonil-CoA e gluconeogénese

Via anaplerótica – ciclo do glioxilato

MICRORGANISMOS QUE

USAM ÁCIDO ACÉTICO

32
IDENTIFICAR AS VIAS OXIDATIVAS ASSOCIADAS AO METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBIO DE

COMPOSTOS EM C1: METILOTROFISMO E METANOTROFISMO.

Metilotrofismo

Capacidade que certos microrganismos apresentam de utilização de compostos em C1 como fonte de

energia (dador de electrões).

Ex: metano, metanol, metilamina, formamida, formaldeído,ácido fórmico, monóxido de

carbono, bem como compostosem C2, que não contenham ligações C-C, tais como a di-

etrimetilamina e dimetil-éter.

 A capacidade de utilização do metano como única fonte de carbono e de energia está restrita

aos procariotas (metanotrofismo)

 As leveduras metilotróficas usam o metanol como fonte de carbono e de energia

 A obtenção de energia através da oxidação de compostos em C1 ocorre, regra geral, na

presença de oxigénio (excepção na degradação anaeróbia do metanol pelas bactérias

metanogénicas e bactérias fotossintéticas roxas)

 Metilotrofismo obrigatório e metilotrofismo facultativo

METABOLISMO RESPIRATÓRIO EM BACTÉRIAS METANOTRÓFICAS

Em alternativa, bactérias

metanotroficas podem usar a

via da ribulose monofosfato

pra metabolizar o metano ou

metanol (este entra nesta via sob a forma de formaldeído).

33
METABOLISMO RESPIRATÓRIO DO METANOL EM LEVEDURAS METILOTRÓFICAS

Em alternativa

algumas bactérias

usam a via da di-

hidroxiacetona.

EXPLICAR QUAIS AS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS, BIOQUÍMICAS DAS BACTÉRIAS

METANOTRÓFICAS E CONHECER QUAL O SEU INTERESSE BIOTECNOLÓGICO.

Metanotroficas tipo I:

 Membranas internas formadas por barreiras de vesículos

em forma de disco ao longo do organismo

 Ciclo de Krebs incompleto

 Assimilação de carbono pela via da ribulose monofosfato

 Não existe fixação de azoto

34
Metanotroficas tipo II:

 Membranas internas formadas por membrana

paralelas ao longo da periferia da célula

 Ciclo de Krebs completo

 Assimilação de carbono pela via da serina

 Existe fixação de azoto

APLICAÇÕES BIOTECNOLÓGICAS

 Produção de proteína microbiana como alimento ou suplemento alimentar (SCP- single cell

protein);

 Biocatalizadores na conversão de matéria-prima de custo reduzido em produtos de custo

mais elevado;

 As bactérias metanotróficas possuem uma enzima especial (Metano Mono-Oxigenase, MMO) e

conseguem degradar poluentes aromáticos (p.ex. tricloroetileno);

 Isolamento de microrganismos metilotróficos a partir de uma variedade de ambientes com

potencial aplicação em processos de bio-remediação ou co-remediação.

IDENTIFICAR AS VIAS BIOSSINTÉTICAS A PARTIR DE COMPOSTOS EM C1 DURANTE O CRESCIMENTO

EM METANO OU METANOL. A VIA DA RIBULOSE MONOFOSFATO, DA SERINA E DA DI-

HIDROXIACETONAFOSFATO.

O metilotrofismo pode estar associado a:

 Autotrofismo – assimilação de carbono (CO2) ocorre via ciclo de Calvin

 Heterotrofismo – assimilação de carbono ao nível do formaldeído

VIAS DE ASSIMILAÇÃO DO FORMALDEÍDO (C1):

 Via da ribulose monofosfato (RuMP) – bactérias metanotróficas tipo I

 Via da serina – bactérias metanotróficas tipo II

 Via da di-hidroxiacetona fosfato – leveduras metilotróficas

35
Via da ribulose monofosfato (RuMP) Via da serina

Via da di-hidroxiacetona fosfato

36
IDENTIFICAR OS COMPOSTOS INORGÂNICOS QUE PODEM SER USADOS COMO FONTE DE ENERGIA EM

PROCESSO DE LITOQUIMIOTROFISMO.

RESPIRAÇÃO AERÓBIA DE COMPOSTOS INORGÂNIOS – LITOQUIMIOTROFISMO EM CONDIÇÕES DE AEROBIOSE:

 Nitrificação

 Sulfuricação

 Respiração do ferro ferroso (Fe2+)

 Respiração do hidrogénio

Nestes processos várias substâncias inorgânicas podem ser usadas como dadores de electrões

 Hidrogénio (H2)  Enxofre (S0)  Nitrato (NO2-)

 Sulfido (HS-)  Amónia (NH4)  Ferro ferroso (Fe2+)

37
IDENTIFICAR AS BACTÉRIAS OXIDANTES DE COMPOSTOS DE AZOTO (NITRIFICANTES), DESCREVER

AS SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES.

IDENTIFICAR AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NA OXIDAÇÃO DA AMÓNIA (NH 3) E DO NITRATO (NO2-).

NITRIFICAÇÃO

 Envolve 2 grupos bacterianos distintos:

bactérias oxidantes da amónia e bactérias

oxidantes do nitrito (Nitrossomas e

Nitrobacter)
 Normalmente associada a autotrofismo

(ciclo de Calvin), mas também pode estar

associada a heterotrofismo

 Rendimentos em biomassa reduzidos

 Importância ecológica: contrinui para o

aumento de NO3-

 Regra geral utilizam respiração aeróbia;

Thiobacillus denitrificans faz a respiração


anaeróbia do NO3-

 Enzimas envolvidas:

o 1ª etapa – amónia monoxigenase

e hidroxilamina oxiredutase

o 2ª etapa – nitrito oxidase

38
IDENTIFICAR AS BACTÉRIAS OXIDANTES DE COMPOSTOS DE ENXOFRE (SULFURICANTES),

DESCREVER AS SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS

RELEVANTES. IDENTIFICAR AS ENZIMAS ENVOLVIDAS NA OXIDAÇÃO DO SULFURETO (H2S) E DO

ENXOFRE ELEMENTAR (S).

SULFURICAÇÃO

 Envolve vários géneros bacterianos:

Beggiatoa, Thiobacillus, Sulfolobus,


Chromatium e Clorobium
 Habitat: água doce, água salgada, fontes

térmicas, resíduos de drenagem ácida de

minas de sulfuretos metálicos

 Normalmente associada a autotrofismo

(ciclo de Calvin), mas também pode estar

associada a heterotrofismo (mixotrofismo)

 S elementar pode aparecer como

intermediário e o H2SO4 surge como produto

final

 Importância ecológica: contribui para o

aumento de SO42- nos solos

 Enzimas envolvidas: (a) sulfito oxidase,

adenosina fosofosulfato redutase e (b)

desidrogenase

39
IDENTIFICAR AS BACTÉRIAS OXIDANTES DE HIDROGÉNIO E DESCREVER AS SUAS CARACTERÍSTICAS

FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES; VIA DE OXIDAÇÃO E ENZIMAS

ENVOLVIDAS.

RESPIRAÇÃO DO HIDROGÉNIO

 Bactérias aeróbias – hidrogenobactérias (litotróficas facultativas)

 Envolve vários géneros bacterianos: Gram+, Gram-, termófilos, mesófilos, fixadores de azoto

 Autotróficas facultativas (Ciclo de Calvin), pelo que também podem estar associadas a

heterotrofismo

 E. coli – heterotrófica obrigatória – mixotrófica

 Rendimentos em biomassa reduzidos

 Enzimas envolvidas: hidrogenase membranar que insere electrões directamente na cadeia

transportadora de electrões e hidrogenase citoplasmática que reduz o NAD+

40
IDENTIFICAR AS BACTÉRIAS OXIDANTES DE DO FERRO FERROSO (Fe2+) E DESCREVER AS SUAS

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES; VIA DE OXIDAÇÃO

E ENZIMAS ENVOLVIDAS.

RESPIRAÇÃO DO FERRO FERROSO

 Thiobacillus ferroxidans utiliza o ferro ferroso, como dador de electrões num processo de

respiração aeróbia, associado a autotrofismo

 Processo associado a acidófilia – na presença de O2 o Fe2+ só é estável a pH ácido; a pH neutro

é quimicamente oxidado a Fe3+

 Esta bactéria utiliza o gradiente electroquímico de H+ naturalmente existente (dada a

diferença entre o pHint e pHext) para a síntese de ATP

41
DEMOSTRAR QUE, COM A EXCEPÇÃO DOS MICRORGANISMOS QUE OXIDAM O HIDROGÉNIO, A

FORMAÇÃO DE PODER REDUTOR IMPLICA CONSUMO DE ATP. EXPLICAR COMO OCORRE O

MECANISMO DE FLUXO REVERSO DE ELECTRÕES.

Síntese de ATP e de NADH em processos litoquimiotróficos:

 Síntese de ATP pelo mecanismo de fosforilação vectorial associado a membranas (MFVAM)

 A síntese de NADH a partir da oxidação de compostos inorgânicos (com a excepção do H 2 e na

presença de uma NADH desidrogenase citoplasmática) ocorre pelo mecanismo reverso de

transporte de electrões, associado a consumo de ATP. Os electrões revertem o seu fluxo,

movendo-se de dadores com potencial de redução mais positivos para um aceitador (NAD +)

com potencial de redução mais negativo, reduzindo assim o NAD+, através da energia obtida

pela degradação de ATP

 Com excepção do H2, os electrões provenientes da oxidação de outros compostos inorgânicos

entram a meio da cadeia de transporte de electrões

42
CONCLUIR QUE O LITOQUIMIOTROFISMO ESTÁ, REGRA GERAL, ASSOCIADO A AUTOTROFISMO E QUE

O CICLO DE CALVIN É A VIA DE FIXAÇÃO DE CARBONO INORGÂNICO MAIS USADA.

O ciclo de Calvin é a via de fixação de CO2 (carbono inorgânico) usada pela grande maioria dos

microrganismos litotróficos, sendo que o ciclo de Calvin está associado a autotrofismo.

A formação da hexose (frutose-6-fosfato) implica o gasto de muita energia.

CONCLUIR QUE O LITOQUÍMIOTROFISMO PODE ESTAR ASSOCIADO A HETEROTROFISMO –

MIXOTROFIA; PERCEBER AS VANTAGENS PARA O MICRORGANISMO ASSOCIADAS A ESTA

CAPACIDADE.

O mixotrofismo descreve a capacidade de um organismo com características autotróficas e

heterotróficas. Ou seja, é capaz de usar como fonte de carbono o CO2 (autotrofismo) ou compostos

orgânicos ou inorgânicos.

43
DEFINIR RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA, CONHECER OS RECEPTORES TERMINAIS DE ELECTRÕES

ALTERNATIVOS E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESTE PROCESSO.

RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA

 Processo respiratório na ausência de O2

 O receptor terminal de electrões, regra geral, é um composto inorgânico, ao contrário do que

acontece na respiração aeróbia, em que o O2 é o receptor final de electrões

 Processo típico de procariontes

 Envolve uma cadeia de transporte de

electrões contendo citocromos com

excepcção das bactérias metanogénicas

 Operacional em anaeróbios facultativos e

obrigatórios

 Regra geral, associada a

organoquimiotrofia

 Energeticamente menos favorável do que

a respiração aeróbia

 Regra geral, a síntese de ATP ocorre pelo

MVFAM

Pode acontecer através de:

 Desnitrificação

 Sulfato-reduçao

 Metanogénese

 Processos alternativos

44
IDENTIFICAR AS BACTERIAS QUE UTILIZAM COMPOSTOS DE AZOTO COMO RECPTORES TERMINAIS

DE ELECTRÕES (DESNITRIFICANTES) E DESCREVER AS SUAS CARACTERÍSTICAS

FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES. IDENTIFICAR A VIA DE RESPIRAÇÃO

DO NITRATO (NO3-) BEM COMO AS ENZIMAS ENVOLVIDAS.

DESNITRIFICAÇÃO

 Bactérias aeróbias facultativas

 Enzimas desreprimidas em condições anóxicas

 Algumas bactérias só conduzem a amonificação (redução a NO2- e posterior redução a NH4+)

 Outras conduzem uma desnitrificação parcial (1º passo E. coli)

 Outras conduzem uma desnitrificação global (Bacillus licheniformes, Pseudomonas

aeruginosa, Hyphomicrobium spp.)


 Importância ecológica:

o Empobrecimento dos solos em NO3-

o Redução do teor em NO3- de águas residuais (tratamento de efluentes)

 Enzimas envolvidas: nitrato redutase, nitrito redutase, óxido nítrico redutase e óxido nitroso

redutase
RESPIRAÇÃO AERÓBIA RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA PARCIAL RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA TOTAL

45
IDENTIFICAR AS BACTERIAS QUE UTILIZAM COMPOSTOS DE ENXOFRE COMO RECPTORES TERMINAIS

DE ELECTRÕES (SULFATO-REDUTORTAS) E DESCREVER AS SUAS CARACTERÍSTICAS

FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES. IDENTIFICAR A VIA DE RESPIRAÇÃO

DO SULFATO (SO42-) BEM COMO AS ENZIMAS ENVOLVIDAS.

SULFATO-REDUÇÃO

 Bactérias anaeróbias obrigatórias dos géneros Desulfovibrio, Desulfotomaculum

 Produção de H2S e de FeS (sedimento preto característico dos fundos dos lagos)

 Dadores de electrões mais generalizados neste processo são o H2, lactato, piruvato

 A utilização do H2 como fonte de energia está associada à utilização de CO2 ou de acetato

como fonte de carbono

 Taxas específicas de crescimento mais reduzidas comparativamente com as bactérias

desnitrificantes

 Envolve a transferência de 8 electrões

 Enzimas envolvidas: adenina fosfosulfato (APS) redutase e sulfito redutase

46
IDENTIFICAR AS BACTERIAS QUE UTILIZAM O CO2 COMO RECPTOR TERMINAL DE ELECTRÕES

(SULFATO-REDUTORTAS) E DESCREVER AS SUAS CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS/BIOQUÍMICAS E

ECOLÓGICAS MAIS RELEVANTES.

METANOGÉNESE

 Produção de CH4 por acção de microrganismos (arquebactérias metanogénicas)

 Importância ecológica: decomposição da matéria orgânica em condições de anaerobiose

 CH4 presente na atmosfera em baixas concentrações (1,4 ppm); 80% provêm da

decomposição da matéria orgânica e 20% é de origem geológica

 CO2 utilizado na metanogénese (CO32- ) representa 1% do CO2 fixado via fotossíntese

 Metanogénese associada a litoquimioautotrofismo ou a lito- ou organo-

quimioheterotrofismo

47
BACTÉRIAS METANOGÉNICAS

 Anaeróbias obrigatórias extremamente sensíveis ao O2

 Géneros representativos: Methanosaeta, Methanosarcina, Methanotrix

 Habitam nas lamas, sedimentos de águas marinhas e doces, digestores anaeróbios e no

rúmen e tracto intestinal de ruminantes

 Os transportadores de electrões são distintos dos envolvidos na desnitrificação e sulfato-

redução; presença de coenzimas específicas, características destas bactérias:

o Transportadoras em C1 – metanofurano, metanopterina e coenzima M

o F430, que faz parte do complexo enzimático da metil redutase

o Envolvidas em reações de oxidação-redução – F420 e coenzima B (HS-CoB, HS-HTP)

 Não apresentam capacidade de utilização de compostos orgânicos complexos

Tipos de substrato metanogénicos:

I. Tipo dióxido de carbono II. Com grupos metil

CO2 + H2→ CH4 4CH3OH→ CH4 + CO2 + 2H2O

4CO + 2H2O→ CH4 + 3CO2 4CH3NH2 + 2H2O → 3CH4 + CO2 + 2NH3


2(CH3)2 NH + 2H2O → 3CH4 + CO2 + 2NH3
4HCOOH→ CH4 + 3CO2 + 2H2O
4(CH3)3 N + 6H2O → 9CH4 + 3CO2 + 4NH3

III. Substrato acetoclástico

CH3COO- + H+ → CH4 + CO2

O CO2 é o substrato mais utilizado pelas bactérias metanogénicas.

Interesse biotecnológico:

 Produção de um combustível (metano, biogás como fonte alternativa de energia);

 Produção de CH4 para a síntese de metanol por bactérias metilotróficas como alternativa à

síntese química de metanol

48
Importância ecológica:

 Têm um papel fundamental na decomposição anaeróbia completa da matéria orgânica,

intervindo numa etapa final

 Ocorre por etapas e envolve diferentes grupos fisiológicos de bactérias:

1. Hidrolíticas (degradam compostos orgânicos complexos eg. celulose)

2. Fermentativas (acetogénicas e oxidantes de ácidos gordos/produtoras de H2)

3. Metanogénicas

 Factores determinantes que contribuem para o papel crucial das bactérias metanogénicas

neste processo:

o As bactérias metanogénicas são consumidoras eficientes de H2 que é um inibidor das

bactérias fermentativas que o produzem;

o O CH4 é um gás e a sua libertação desloca o equilíbrio das reacções no sentido da

degradação da matéria orgânica;

No processo de degradação anaeróbia da matéria orgânica ocorre transferência de hidrogénio


entre as bactérias oxidantes de ácidos
gordos/produtoras de H2 e as arqueactérias
metanogénicas.
Isto caracteriza-se por um processo de sintrofia –
capacidade de certos microrganismos para
degradarem um substrato em conjunto, obtendo
energia que não obtiam isoladamente.

EXPLICAR COMO OCORRE A SÍNTESE DE ATP NAS


ARQUEOBACTÉRIAS METANOGÉNICAS.

 Conservação de energia na etapa final catalisada

pelo complexo enzimático metil reductase

 Metanofenazina – componente integral da cadeia

de transporte de electrões

 Redução da ligação heterodissulfureto é


exergónica e está associada à extrusão de H+

49
EXPLICAR COMO OCORRE A BIOSSÍNTESE NAS ARQUEOBACTÉRIAS METANOGÉNICAS
LITOQUIMIOAUTOTRÓFICAS.

Interação entre a via energética e a via biossintética (via do acetil-CoA)

IDENTIFICAR A VIA DO ACETIL-CoA COMO VIA DE FIXAÇÃO DE CO2 NAS BACTÉRIAS SULFATO-
REDUTORAS.

VIA DO ACETIL-CoA – via de fixação de CO2 em


bactérias sulfato-redutoras

 Uma molécula de CO2 é reduzida a CH3

(numa 1ª etapa é reduzido a formato e

depois convertido a

formiltetrahidrofolato)

 Outra molécula de CO2 é convertida a C=O

para juntamente com o CH3 formar o

acetato

 Comum à via de fixação de CO2 em


arquebactérias metanogénicas com
excepção das etapas que conduzem à
produção de CH3-B12

50
IDENTIFICAR OUTROS PROCESSOS DE RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA ALTERNATIVOS.

DEFINIR FERMENTAÇÃO E SABER DISTINGUIR DA RESPIRAÇÃO AERÓBIA E ANAERÓBIA.

FERMENTAÇÃO

Processo catabólico para produção de ATP em que o dador e o receptor de electrões são, regra geral,
compostos orgânicos. É um processo independente de O2 podendo ocorrer na sua presença
(fermentação aeróbia) ou ausência.

IDENTIFICAR AS 2 PRINCIPAIS ETAPAS ENVOLVIDAS NUMA VIA FERMENTATIVA.

1ª ETAPA:

A oxidação do composto orgânico inicial está associada a consumo de ATP e produção de


coenzimas reduzidas (NADH); na fermentação de hidratos de carbono esta etapa consiste
essencialmente na produção de piruvato, por uma das vias glicolíticas alternativas (EMP; ED ou
PK), associada à produção líquida de ATP.

51
2ª ETAPA:

Uma parte do intermediário orgânico produzido na 1ª etapa é oxidada a CO2 e a restante parte
é reduzida a um outro composto orgânico, o que permite a reoxidação do NADH produzido na
1ª etapa. Pode também acontecer que o intermediário orgânico produzido na 1ª etapa seja
totalmente reduzido a um outro composto orgânico (caso do piruvato na fermentação láctica).

IDENTIFICAR AS RESTRIÇOES DA FERMENTAÇÃO QUE DETERMINAM EM RENDIMENTO ENERGÉTICO


REDUZIDO.

A fermentação é energeticamente menos


favorável que a respiração, pois apresenta várias
restrições:

 Necessidade de formação de um
intermediário com uma ligação rica em
energia (à custa de consumo de ATP) e
que possa ser substrato de reações do
mecanismo de fosforilação escalar a nível
do substrato (MFENS)
 Necessidade de formação de um
intermediário que possa funcionar como
receptor terminal de electrões (aldeídos,
cetonas, ácidos, compostos com ligações C=C, H+).

52
CLASSIFICAR E DISTINGUIR OS MICRORGANISMOS FERMENTATIVOS QUANTO À SUA DEPENDÊNCIA
EM RELAÇÃO AO OXIGÉNIO.

Microrganismos fermentativos e a sua dependência do oxigénio:

 Anaeróbios obrigatórios (Clostridium spp) – fermentativos obrigatórios


 Aeróbios facultativos (E. coli) – fermentativos facultativos
 Aerotolerantes (bactérias lácticas) – fermentativos obrigatórios

EXPLICAR O PAPEL CENTRAL DO PIRUVATO E CONHECER AS ENZIMAS DE QUE O PIRUVATO É


SUBSTRATO E AS DIFERENTE VIAS FERMENTATIVAS DA GLUCOSE (LINEARES E RAMIFICADAS).

O piruvato ocupa um papel central nas vias fermentativas, sendo substrato de várias enzimas
intervenientes nos diversos tipos de fermentação:

 Piruvato descarboxilase – fermentação alcoólica


 Lactato desidrogenase – fermentação láctica
 Piruvato ferredoxina oxidorredutase – fermentação acidogénica
 Piruvato formato liase – fermentação ácida mista
 Metilmalonil-CoA piruvato transcarboxilase – fermentação propiónica

LÁCTICA ALCOÓLICA

PROPIÓNICA ÁCIDA MISTA ACIDOGÉNICA

53
DESCREVER A VIA DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA E IDENTIFICAR OS MICRORGANISMOS COM ESTA
CAPACIDADE E A SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ETANOL E NA PRODUÇÃO DE
BEBIDAS ALCOÓLICAS.

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA

 Típica de leveduras e de algumas bactérias (Zymomonas spp)

 Produção de bebidas alcoólicas, etanol industrial

54
DESCREVER A VIA DA FERMENTAÇÃO LÁCTICA E IDENTIFICAR OS MICRORGANISMOS COM ESTA
CAPACIDADE E A SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ETANOL E NA PRODUÇÃO DE
BEBIDAS ALCOÓLICAS.

FERMENTAÇÃO LÁCTICA

 Produção de lacticíneos (iogurte, queijo), vegetais fermentados (pickles, azeitonas, …),


charcutaria

55
DESCREVER A VIA DA FERMENTAÇÃO ÁCIDA MISTA E IDENTIFICAR OS MICRORGANISMOS COM ESTA
CAPACIDADE E A SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ETANOL E NA PRODUÇÃO DE
BEBIDAS ALCOÓLICAS.

FERMENTAÇÃO ÁCIDA MISTA

56
FERMENTAÇÃO ACIDOGÉNICA E SOLVENTOGÉNICA

57
FERMENTAÇÃO BUTANODIÓLICA

58
FERMENTAÇÃO ÁCIDA-MISTA

59

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