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OFÍCIO 001/2018 ITAJAÍ, 28 de fevereiro de 2018

PROTOCOLO 36564

Respeitosamente apresento o ofício ao 7º BBM sobre o sistema de


prevenção de descargas atmosféricas da edificação em análise.

Eu, RAFAEL DA SILVA CONCEIÇÃO, Engenheiro Civil portador do


CREA-SC 151681-1, venho por meio desse ofício solicitar a dispensa do uso do
sistema de prevenção de descargas atmosféricas na edificação do senhor Alvin
Sandri. A edificação, localizada em Itajaí na Rua Brusque nº 940, possui as
seguintes características físicas:

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A justificativa dessa solicitação se dá pelo cálculo de gerenciamento de
risco (conforme NBR 5419), o mal estado estrutural da edificação e a localização
dos confrontantes da edificação

1. CÁLCULO DE GERENCIAMENTO DE RISCO CONFORME NBR 5419

A seguir apresento o memorial de cálculo do anexo B da NBR 5419 para a minha


situação.

Característica da edificação:

Tipo de ocupação Multifamiliar e Comercial


Tipo de construção Concreto armado com cobertura não
metálica
Localização Localizada em área com estruturas
da mesma altura ou maiores
Topografia Plana
Altura da edificação (H) Aproximadamente 6,00 m
Comprimento da edificação (L) Aproximadamente 43,00 m
Largura da edificação (W) Aproximadamente 17,00 m

A área de exposição equivalente (Ae) é:

𝐴𝑒 = 𝐿𝑊 + 2𝐿𝐻 + 2𝑊𝐻 + 𝜋𝐻²

𝐴𝑒 = 43 ∗ 17 + 2 ∗ 43 ∗ 6 + 2 ∗ 17 ∗ 6 + 3,1415 ∗ 62 = 1.564,094 𝑚²

Do mapa de curvas isocerâunicas disponibilizado pelo Instituto Nacional


de Pesquisas Espaciais (INPE), atualizado no dia 28/02/2018, temos que o
número de dias de trovoadas por ano na região de Itajaí/SC, equivale a 9,5
(descargas/Km/ano). Com essa frequência é possível calcular a densidade de
descargas atmosféricas (Ng):

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𝑁𝑔 = 0,04 ∗ 𝑇𝑑1,25

𝑁𝑔 = 0,04 ∗ 9,51,25 = 0,6671 𝑘𝑚2 /𝑎𝑛𝑜

Com esses dois valores é possível encontrar a frequência média anual


previsível Nd, que equivale ao produto de:

𝑁𝑑 = 𝑁𝑔 ∗ 𝐴𝑒 ∗ 10−6

𝑁𝑑 = 0,6671 ∗ 1564,094 ∗ 10−6 = 1,043407107 10−3

Aplicando os fatores de ponderação das Tabelas B1 até B5 do anexo da


norma:

B.1 Fator A 1,2


B.2 Fator B 0,4
B.3 Fator C 0,3
B.4 Fator D 0,4
B.5 Fator E 0,3

𝑁 = 1,2 ∗ 0,4 ∗ 0,3 ∗ 0,4 ∗ 0,3 ∗ 1,043407107 10−3 = 1,8030 10−5

Conforme a norma e o resultado obtido, a conveniência do SPDA deve


ser decidida com um acordo entre o projetista e o usuário, nesse caso também
representado pelo CBM/SC.

Em minha posição de responsável técnico pela edificação, pela baixa


frequência de danos a ela, pela baixa frequência de raios que podem atingir a
estrutura, por existirem duas edificações maiores ao redor com sistema de para
raio já instaladas, penso que pode ser dispensada o uso de SPDA nessa
edificação.

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2. ESTADO DA EDIFICAÇÃO

A estrutura da edificação em análise possui vários problemas estruturais


devido a corrosão e infiltração. Nunca foi dada uma correta manutenção para a
mesma, o que resultou em desplacamento do concreto em vários pontos
causado por anos de oxidação e porosidade do concreto. Qualquer furo é um
risco grande nesse caso, já que contribuiria com a força que a expansão do aço
já está exercendo.
Peço para que o responsável por essa análise leve isso em consideração,
até mais do que o descrito no item 1.0. Ao meu ver, existem mais chances de
termos um acidente dessa forma do que um incidente com raio.

3. EDIFICAÇÕES VIZINHAS

A grande maioria das edificações vizinhas são da mesma altura ou


maiores do que a de Alvin Sandri. Em 2014 a edificação vizinha de José Sandri
também foi vistoriada e isenta das instalações SPDA, o motivo foram as altas
edificações ao redor que já possuíam para raios.

Sabendo que isso também influencia na proteção da edificação, peço para


que seja levado em consideração no momento da análise.

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RAFAEL DA SILVA CONCEIÇÃO


CREA/SC 151689-1

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