Sunteți pe pagina 1din 7

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO


DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

CV612 – TEORIA DAS ESTRUTURAS I


ASSUNTO: LINHA DE PRESSÕES EM ARCOS TRI ARTICULADOS COM LINHA
DE IMPOSTA HORIZONTAL

DEFINIÇÃO : Quando a forma do arco é proporcional à forma do diagrama de momentos


da viga projetada é dito que o arco segue a Linha de Pressões do carregamento. Quando
um arco segue a linha de pressões do carregamento atuante tem-se que os esforços
solicitantes momento fletor e força cortante são identicamente nulos em todas as seções.
Um arco que segue a linha de pressões do seu carregamento está sujeito apenas ao
esforço solicitante força normal.

CONDIÇÕES PARA QUE UM ARCO SIGA A LINHA DE PRESSÕES:

Seja a seção S de um arco tri articulado. Se o arco segue a linha de pressões do


carregamento a sua forma é proporcional à forma do diagrama de momento fletor da viga
projetada.

y = kM p (I)

O momento final na seção S poderia ser obtido por superposição de efeitos com a
expressão abaixo:

M = M p − Hy (II)

onde:
H : empuxo no arco (na direção da linha de imposta)
M : momento final na seção S
M p : momento na seção S da viga projetada
y : ordenada da seção S do arco

Como no arco que segue a linha de pressões o momento deve ser identicamente
nulo, pode-se impor essa condição na equação (II) acima.

0 = M p − Hy (III)

Substituindo a equação (I) em (III) tem-se:

0 = M p − HkM p (IV)

Colocando-se o valor do momento da viga projeta em evidência, na equação (IV) tem-se:

-1-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

0 = M p (1 − Hk ) (V)

Da equação (V) tira-se então o valor da constante k que garante que o momento M seja
nulo na seja S em estudo. Essa condição é necessária para garantir que o arco siga a linha
de pressões, garantindo momento nulo em todas as seções do arco.

1
k= (VI)
H

Sabe-se que o empuxo H pode ser calculado com a expressão abaixo:

M Cp
H= (VII)
yC

De (VI) e (VII) obtém-se:

yC
k= (VIII)
M Cp

EQUAÇÃO DE UM ARCO QUE SEGUE A LINHA DE PRESSÕES:

yC
y= Mp (IX)
M Cp

PROBLEMA PROPOSTO:

Projetar um arco tri articulado simétrico que siga a linha de pressões do carregamento
mostrado na figura. O arco deve atender a linha de imposta mostrada no desenho. Sabe-se
que a máxima força normal suportada pelo arco deverá ser de 20kN. Para o arco projetado
nas condições indicadas, traçar os diagramas de esforços solicitantes.

8kN/m

eixo de
simetria

A B
linha de imposta

2m 2m 2m 2m

-2-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

SOLUÇÃO:

Como o arco deverá seguir a linha de pressões do carregamento, a sua forma deverá ser
proporcional ao diagrama de momentos da viga projetada.

1. VIGA PROJETADA

8kN/m
A B
S1 C S2
2m 2m 2m 2m

16kN 16kN
A S1 C S2 B
re
to to
32 48 32 re

2
8.4
=16
Mp (kNm) 8

8kN/m
A B
S1 C S2
2m 2m 2m 2m

16kN 16kN
16 16
+ + C S2
A B
S1 - -
32 16

Vp (kN)
-3-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

2. DETERMINAÇÃO DO EMPUXO (reação horizontal)

Para determinar o valor do empuxo será usada a condição imposta no presente problema
de que a normal máxima deve valer 20kN.

Sabe-se que se o arco segue a linha de pressões, o único esforço presente na estrutura
será a força normal.

Numa seção S a força normal pode ser obtida da soma vetorial da força horizontal H com a
força cortante na mesma seção S da viga projetada.

N S = H 2 + V pS

V pS
tan ϕ =
H

No presente problema proposto tem-se que a máxima normal deve valer 20kN. Como H é
constante, a máxima força normal acontecerá para o máximo valor de Vp (independendo do
seu sinal, pois entra ao quadrado na expressão que dá o valor do módulo de N).

Assim tem-se:

20 = H 2 + 16 2

400 = H 2 + 256

H = 144 = 12kN

3. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE k

1 1
k= = = 0,0833
H 12

4. DETERMINAÇÃO DAS ORDENADAS DO ARCO

1
y = kM p = M p = 0,0833M p
12

4.1 Ordenada da seção S1

1
y S 1 = kM Sp 1 = 32 = 2,667 m
12

4.2 Ordenada da seção S2

1
y S 2 = kM Sp 2 = 32 = 2,667 m
12

-4-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

4.3 Ordenada da seção C

1
y C = kM Cp = 48 = 4,000m
12

Assim o arco será constituído de 3 trechos: os trechos laterais deverão ser retos e o trecho
central deverá ser parabólico. As tangentes em S1 e S2 são únicas.

trecho 1 trecho 2 trecho 3

8kN/m
y C trecho parabólico
S1 S2
re
4,000m

2,667m
o
2,667m

to
r et

B
A
x

2m 2m 2m 2m

5. DETERMINAÇÃO DAS EQUAÇÕES DO ARCO

5.1 Trecho 1

O trecho 1 é reto. A partir de um sistema de referência xy com origem em A, tem-se que


a equação da reta que representa o trecho 1 pode ser escrita da seguinte forma:

y ( x) = 1,333 x (0 ≤ x ≤ 2,0)

5.2 Trecho 2

O trecho 2 é parabólico. A partir do mesmo sistema de referência xy com origem em


A, tem-se que a equação parábola que representa o trecho 2 pode ser escrita da
seguinte forma:

y ( x) = ax 2 + bx + c (2,0 ≤ x ≤ 6,0)

-5-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

As condições de contorno que permitem encontrar as constantes a, b e c são as


seguintes:

y (2) = 2,667 m
y (4) = 4,000m
y (6) = 2,667 m

Levando os valores das condições de contorno na equação y (x) obtém-se os parâmetros


a , b e c. A equação do arco pode se escrita como:

y ( x) = −0,333x 2 + 2,667 x − 0,333 (2,0 ≤ x ≤ 6,0)

5.3 Trecho 3

O trecho 3 é reto. A partir de um sistema de referência xy com origem em A, tem-se que


a equação da reta que representa o trecho 1 pode ser escrita da seguinte forma:

y ( x) = 10,667 − 1,333 x (6,0 ≤ x ≤ 8,0)

6. EQUAÇÕES DAS INCLINAÇÕES DAS TANGENTES AO ARCO

6.1 Trecho 1

y ' ( x) = 1,333 (0 ≤ x ≤ 2,0)

6.2 Trecho 2

y ' ( x) = −0,667 x + 2,667 (2,0 ≤ x ≤ 6,0)

6.3 Trecho 3

y ' ( x) = −1,333 (6,0 ≤ x ≤ 8,0)

Uma observação importante é que a tangente na seção S1 pode ser calculada a partir das
equações válida para o trecho 1 ou válida para o trecho 2. Nota-se que o valor é o mesmo
calculando pelas duas maneiras. Assim a tangente é única na seção S1.

A mesma observação é válida para a seção S2. A tangente é única na seção, seja
calculada pelo final do trecho 2 ou início do trecho 3.

7. ESFORÇOS FINAIS

Como o arco segue a linha de pressões o momento fletor e a força cortante são
identicamente nulos para todas as seções do arco. O único esforço existe nas seções do
arco será a força normal.

-6-
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

A força normal poderá ser calculada em cada seção com uma das seguintes expressões:

N = −V p senα − H cos α

ou

N = H 2 + V p2 ⇒ N = − H 2 + V p2
Obs – o sinal negativo se deve ao fato do arco ter ordenadas para cima e o
carregamento ser para baixo, o que produz compressão em todo o arco.

Seção x (m) tan α cos α sen α Vp N = −V p senα − H cos α N = − H 2 + V p2

A 0,000 1,333 0,600 0,800 16,000 -20,000 -20,000


S1 2,000 1,333 0,600 0,800 16,000 -20,000 -20,000
C 4,000 0,000 1,000 0,000 0,000 -12,000 -12,000
S2 6,000 -1,333 0,600 -0,800 -16,000 -20,000 -20,000
B 8,000 -1,333 0,600 -0,800 -16,000 -20,000 -20,000

8. DIAGRAMA DE FORÇA NORMAL

8kN/m
tangente comum tangente comum
C
S1

to
- 12 - S2
re
to
re

A
- 20 20
- B

20 20
N (kN)
tração >0
Campinas, agosto de 2007
Prof. Francisco Antonio Menezes

-7-

S-ar putea să vă placă și