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Coodenadora:

Edileide Maria Antonino Da Silva

Autores:
Bruno Vogt de Vasconcelos Silva | Sara Menezes Reis
de Azevedo | Gabriela Costa Mendonça | Lorena Tosta
Pereira Da Silva | Flávia Cristina Souza Itaborai |
Evanice Alves Pereira | Elaine Cabral de Carvalho |
José Carlos Queiroz
AUTORES

EDILEIDE MARIA ANTONINO DA SILVA


Coordenadora

Doutora e Mestre em Educação e Contemporaneidade pelo Programa de Pós-graduação


em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PP-GEduc/UNEB).
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Psicanálise e Educação e Representação So-
cial – Geppe-rs. Professora da Universidade Católica de Salvador (Ucsal), atuando na área de
Educação Infantil, Currículo, Avaliação da Aprendizagem, Educação Especial e Psicopedago-
gia. Professora formadora nos Cursos de Licenciatura da Plataforma Freire. Experiência com
gestão de equipes de professores da Educação Básica, Cursos de Especialização e Ensino
Superior. Professora da Rede Municipal de Ensino de Salvador e gestora do CEAS.

BRUNO VOGT DE VASCONCELOS SILVA

Mestrando em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia PP-


GEDUC/UNEB. Professor; Psicólogo; Educador Físico ; Especialista em Docência do Ensino
Superior pela UNIFACS(BA), Pesquisador e integrante do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa
em Representação Social, Educação e Sociedades Sustentáveis - GIPRES- UNEB. membro do
Grupo Tarefa de Psicologia e Educação( GTPE ) do Conselho Regional de Psicologia da 3º
Região- Bahia.

ELAINE CABRAL DE CARVALHO

Mestra em Língua e Cultura pela UFBA e licenciada em Letras Vernáculas com Inglês pela
mesma universidade. Como bolsista de pós-graduação no mestrado, em 2015, analisou o
tema de dissertação A Realização do Sujeito Pronominal no português popular de Salvador.
Tem experiência na área de Linguística, com ênfase na Teoria Sociolinguística Variacionista.

EVANICE ALVES PEREIRA

Graduada em Letras (Português-Literatura) pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Es-


pecialista em Educação Ambiental, Biodiversidade e Cultura Regional (UNEB). Especialista em
Psicopedagogia pela na Faculdade João Calvino (FJC). É Analista Universitário e atualmente
coordena o curso de Licenciatura em Geografia/PARFOR - DCHT - Campus XXIV (UNEB).
FLÁVIA CRISTINA SOUZA ITABORAI

Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional (FAP- 2007) e graduada em Pedago-


gia (UFU-MG - 2003). Atua como como coordenadora pedagógica da escola básica na rede
pública de Salvador e professora de informática na rede privada. Aluna especial do mestrado
em educação e contemporaneidade (Universidade do Estado da Bahia) no componente Psi-
canálise, Educação e subjetividades. Pesquisa na área da psicanálise, com ênfase na relação
professor-coordenador pedagógico, na educação especial e tecnologias.

GABRIELA COSTA MENDONÇA

Pedagoga formada pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Psicopedagoga pela Univer-
sidade Salvador - UNIFACS. Mestranda pela Fundação Brasil Europa em Arte e Educação. Co-
ordenadora Pedagógica em uma escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.

JOSÉ CARLOS QUEIROZ

Licenciado em Matemática, especialista e mestre, professor da Universidade do Estado da


Bahia – Uneb. Tem experiência na área de matemática aplica, estatística e educação mate-
mática.

SARA MENEZES REIS DE AZEVEDO

Pedagoga habilitada em gestão e coordenação do trabalho escolar pela Uneb. Mestre e dou-
toranda em Educação e Contemporaneidade pelo Programa de Pós- Graduação em Educa-
ção e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PPGEDUC/Uneb). Membro
do Grupo de Pesquisa Literatura e Ensino: tecendo identidades, imprimindo leituras (LETIL/
PPGEL/ PPGEduc/UNEB). Pesquisa, desenvolve e escreve temas relacionados à Leitura, práti-
cas culturais de Leitura, Literatura e Formação docente. Professora da Educação Básica (Rede
Municipal de Salvador) e na pós-graduação na Unifacs (Educação e Docência do Ensino
Superior), atuando também na graduação em Pedagogia da Unifacs e Faculdade São Salva-
dor. Experiência com gestão, coordenação pedagógica, e em cursos diversos de formação
de professores.

LORENA TOSTA PEREIRA DA SILVA

Pedagoga formada pela Unifacs, com especialização em Psicopedagogia pela Faculdade


São salvador. Aluna especial do Mestrado do componente curricular Educação, Psicanálise
e Subjetividade, no PPGEduC, da UNEB. Professora com experiência em Educação Infantil.
SUMÁRIO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL CAPÍTULO 1

1. INTRODUÇÃO: O TEMPO DA ESCOLA INCLUSIVA............................................... 13


2. CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL.................................................. 17
3. EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE: INCLUSÃO........................................................... 18
1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA............................................................................................................ 19
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL.............................................................................................................. 22
4. SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – SRM................................................ 23
5. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE...................................... 25
6. O DESAFIO DE SER PROFESSOR............................................................................ 28
7. A IMPORTÂNCIA DA PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA............................................ 29
8. ALGUMAS ESPECIFICIDADES COMUNS NA ESCOLA CONTEMPORÂNEA......... 31
1. ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: CARACTERÍSTICAS....... 31
2. SÍNDROME DE DOWN: CARACTERÍSTICAS...................................................................... 32
3. SÍNDROME DO X-FRÁGIL: CARACTERÍSTICAS................................................................ 34
4. SÍNDROME DE WILLIAMS: CARACTERÍSTICAS................................................................ 35
5. AUTISMO: CARACTERÍSTICAS............................................................................................... 35
6. MICROCEFALIA: CARACTERÍSTICAS.................................................................................... 36
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 37
10. ANEXO................................................................................................................... 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ������������������������������������������������������������������������������ 65

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM CAPÍTULO 2

1. INTRODUÇÃO – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM......................................... 67


2. O QUE É APRENDIZAGEM?.................................................................................... 67
3. FATORES ENVOLVIDOS NA APRENDIZAGEM....................................................... 68
1. FATORES FAMILIARES................................................................................................................ 69
2. FATORES RELACIONADOS À CRIANÇA.............................................................................. 69
4. TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM................................................................... 70
1. TRANSTORNOS DA LINGUAGEM......................................................................................... 70
2. TRANSTORNOS DA LEITURA.................................................................................................. 70
3. TRANSTORNOS DA MATEMÁTICA....................................................................................... 72
4. TRANSTORNOS DA ESCRITA.................................................................................................. 72
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ������������������������������������������������������������������������������ 92

DISLEXIA CAPÍTULO 3

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 93
2. A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO....................................................................... 94
3. DIFICULDADE E TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM.......................................... 95
4. A HISTÓRIA DA DISLEXIA....................................................................................... 96
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................121

DISLEXIA, LEITURA E ESCRITA: CAMINHOS POSSÍVEIS CAPÍTULO 4

1. SOBRE LEITURA, ESCRITA E DISLEXIA: CONCEITUAR PARA COMPREENDER.123


2. O NECESSÁRIO PAPEL DO PROFESSOR PARA O SUCESSO PEDAGÓGICO DE
ALUNOS DISLÉXICOS E ALGUMAS SUGESTÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS.......125
3. CAMINHANDO PARA AS CONCLUSÕES..............................................................130
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................150

PSICOPEDAGOGIA, LUDICIDADE E APRENDIZAGEM CAPÍTULO 5

1. INTRODUÇÃO – BREVE HISTÓRIA DA PSICOPEDAGOGIA................................151


2. PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL............................................................................153
3. CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICOPEDAGOGO..........................................................156
4. LUDICIDADE E APRENDIZAGEM.........................................................................156
5. A APRENDIZAGEM E OS JOGOS..........................................................................156
6. SUGESTÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS PARA O ATENDIMENTO PSICOPEDA-
GÓGICO.....................................................................................................................157
7. ORIENTAÇÕES PARA USO DO JOGO...................................................................161
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................183

ANÁLISE DO FILME: COMO ESTRELAS NA TERRA – TODA


CRIANÇA É ESPECIAL CAPÍTULO 6

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................185
2. NO CONTEXTO DO FILME....................................................................................187
3. PROPOSTA METODOLÓGICA: DICA PARA USO EM SALA DE AULA.................197
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................200
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................227
PORTUGUÊS CAPÍTULO 7

QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................229

MATEMÁTICA CAPÍTULO 8

QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................249


Educação Inclusiva e CAPÍTULO

Educação Especial 1
O que você irá ver nesse capítulo:

Introdução: O tempo da escola inclusiva


Contextualizando a Educação Especial
Educação na diversidade: Inclusão
Educação Inclusiva
Educação Especial
Salas de Recursos Multifuncionais – SRM
Atendimento Educacional Especializado
O desafio de ser professor
A importância da parceria família e escola
Algumas especificidades comuns na escola contemporânea
Considerações finais
Quadro Resumo
Quadro Esquemático
Questões Comentadas
Referências Bibliográficas
Anexos

1 - INTRODUÇÃO: O TEMPO DA ESCOLA INCLUSIVA

"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nos-


sas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais".
(Peça de teatro: Vozes da Consciência, BH)

Vive-se novos tempos, uma era nomeada de contemporaneidade, na


qual as informações mundiais são disseminadas em tempo real, sem bar-
reiras, ao alcance imediato dos sentidos. A educação pulsa neste contexto
e muito tem evoluído quando se fala de inclusão. Se em outros tempos,
vivia-se um processo educacional exclusivo e excludente em vários aspec-

13
CAPÍTULO 1

tos, na atualidade o comando é a adesão ao que se chama de educação


inclusiva, escola inclusiva ou escola da diversidade.
A escola da diversidade, tão aclamada nos dias de hoje, traz como ca-
racterística ser aquela que acolhe os sujeitos que outrora foram recusados
na escola regular e segregados em espaços escolares exclusivos para su-
jeitos com determinadas características, agrupando-os de acordo com as
suas especificidades em institutos ou escolas especiais.
Neste novo tempo, chega ao Brasil o movimento pela educação inclu-
siva, uma demanda política mundial de escola para todos, independente
das diferenças, cuja proposta maior é possibilitar a oferta de equidade de
direitos a todas as crianças e jovens no âmbito educativo. A escola é direito
de todos e tudo que se oferta ali deve possibilitar desenvolvimento para
os que a frequentam, não só no específico campo dos conteúdos, mas nas
possibilidades de convivência, de desenvolvimento social, afetivo e moral.
No entanto, reconhece-se que não constitui tarefa simples a efetivação
da ideia de uma escola inclusiva, embora tal ideia já tenha sido efetivada.
Grande avanço para quem viveu a educação de 20 anos atrás, quando os
diferentes eram segregados em seus institutos exclusivos: os cegos, nos
institutos de cegos*; os surdos, nos institutos para crianças surdas* (quan-
do tinham oportunidade para isso); as crianças com deficiência intelec-
tual, nas APAEs** e assim por diante. Nisso o Brasil deu um grande salto
quando definiu em sua Constituição Federal de 1988, no artigo 205, que
a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, pontuando
ainda que esta “será promovida e incentivada com a colaboração da socie-
dade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A educação como direito de todos inclui toda a diversidade de bra-
sileiros e estrangeiros que aqui vivem, independente de credo, origem
geográfica, condição de saúde, características especiais ou quaisquer ou-
tras que marquem um determinado grupo ou sujeito. Significa dizer que
este direito é extensivo a todos os sujeitos nos mesmos ambientes e não

* Marquei com asteriscos as instituições citadas, mas devo ratificar o respeito e reconhecimento que tenho pelos trabalhos ali desenvolvi-
dos. Estas instituições foram e são, ainda hoje, instituições com profissionais preparados para o atendimento a esta clientela especial que,
por vezes, não encontra colhimento na escola pelo despreparo não só dos professores, mas de toda comunidade escolar para recebê-los,
acolhê-los em suas diferenças e estabelecer uma comunicação possível de tornar a convivência minimamente prazerosa.
** Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. É uma entidade social, sem fins lucrativos, que tem como proposta a educação e
integração de pessoas com deficiência mental.

14
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL

em espaços segregadores ou segregados. É direito de todos e dever do


Estado e da família. A lei ainda complementa, no artigo 206 da mesma
constituição, dizendo que “O ensino será ministrado com base nos seguin-
tes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola; [...]”. Este foi um ponto relevante, porque explica que não basta
abrir as portas, é necessário criar condições para que o sujeito permaneça
na escola, e criar condições é algo muito amplo e demanda diversos fato-
res, sendo o principal deles ter na escola pessoal preparado para lidar com
as diversas especificidades.
Mais à frente, no artigo 208, a Constituição Federal define que o dever
do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de “Atendi-
mento Educacional Especializado aos portadores de deficiência, preferen-
cialmente na rede regular de ensino”; mais um ponto importante, pois não
determinou a inclusão do aluno com necessidade educativa especial uni-
camente nas salas regulares, sem o apoio necessário. Ainda em seu Artigo
208, a Constituição determina que esse atendimento ocorra, preferencial-
mente , na rede regular de ensino. Neste caso, o termo preferencialmente
indica que o atendimento especializado deve ocorrer na rede escolar, caso
a criança/jovem tenha acesso a um espaço de atendimento especial que
ocorra na rede escolar. São muitas as escolas que já contam com espaços
para Atendimento Educacional Especializado, as salas de recursos multi-
funcionais (SRM). Significa dizer que, estando matriculado em uma escola
pública e havendo nesta ou em outra da região uma SRM, é nela que o
sujeito/aluno deve ser atendido.
Este atendimento é diferenciado daquele que ocorre na sala de aula
regular, pois é específico para a necessidade da criança/jovem, de acordo
com sua deficiência. Trata-se de um espaço de educação complementar,
que deve ocorrer em turno oposto ao que a criança estuda. Segundo Ba-
tista*, é necessário que se saiba que:
a. esse atendimento refere-se ao que é necessariamente diferente da
educação em escolas comuns e que é necessário para melhor aten-
der às especificidades dos alunos com deficiência, complementando
a educação escolar e devendo estar disponível em todos os níveis de
ensino;

* Batista, Cristina Abranches Mota Educação inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a deficiência mental. [2. ed.] / Cris-
tina Abranches Mota Batista, Maria Teresa Egler Mantoan. – Brasília: MEC, SEESP, 2006. P.9.

15
CAPÍTULO 1

b. é um direito de todos os alunos com deficiência que necessitarem


dessa complementação e precisa ser aceito por seus pais ou respon-
sáveis e/ou pelo próprio aluno;

Este é um aspecto relevante, pois esclarece que é dever da família aten-


der ao que está disposto na lei, não uma opção ou preferência. Sobre isso,
a mesma autora, neste documento do MEC, diz que:
c. o “preferencialmente” na rede regular de ensino significa que esse
atendimento deve acontecer prioritariamente nas unidades escola-
res, sejam elas comuns ou especiais, devidamente autorizadas e re-
gidas pela nossa lei educacional. A Constituição admite ainda que o
Atendimento Educacional Especializado pode ser oferecido fora da
rede regular de ensino, já que é um complemento e não um substi-
tutivo do ensino ministrado na escola comum para todos os alunos;

Sobre isso, sabe-se que ainda não há salas para atendimento especiali-
zado em todas as escolas das redes públicas e que para algumas especifi-
cidades, como no caso da cegueira, existem institutos especializados, com
atendimento de referência, e que é salutar que seja mantido.
Ratificando o caráter de complementariedade deste tipo de atendi-
mento, Batista lembra que “[...] o Atendimento Educacional Especializado
deve ser oferecido em horários distintos das aulas das escolas comuns,
com outros objetivos, metas e procedimentos educacionais”, pois não se
caracteriza uma atividade de reforço do que se vê na escola, mas um aten-
dimento específico para o sujeito e sua necessidade. Para tal atendimento
deve ser feito um plano que especifique métodos, objetivos e metas a se-
rem alcançadas.
Mesmo com o dispositivo da lei que determina que este atendimento
especial exista em todos os níveis de ensino, ainda são muitas as dificul-
dades para sua execução; caberá à escola buscar alternativas para a su-
peração de práticas excludentes e discriminatórias que impossibilitam o
acesso e/ou permanência de muitos sujeitos.
Buscando transformar esta realidade, criou-se referenciais para a cons-
trução de sistemas de educacionais inclusivos e a escola vive seu momen-
to de mudança e de adaptação para a efetivação da inclusão de todas as
diferenças que agora chegam e compõem sua estrutura interna. Deixa, as-
sim, de existir a escola de uma só forma, uma só cor, um só tipo, ela agora
abraça, embora ainda que seja de forma despreparada, a diversidade que

16
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL

existe na sociedade contemporânea em todos os seus aspectos. As mais


diferenciadas necessidades educacionais, seja do estrangeiro que fala ou-
tra língua, ou daqueles que escutam de outra forma, que enxergam com
outros órgãos e/ou que tem qualquer tipo de limitação ou barreira em sua
forma de aprender ou de viver os afetos na escola estão sendo pensadas,
visando a constituição de políticas públicas para as diferenças, cuja pro-
posta seja a oferta igual de educação para todos.

2. CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO ESPECIAL

O objetivo da educação escolar é, invariavelmente, promover a aqui-


sição de conhecimento, desenvolvendo a autonomia do aluno e sua ca-
pacidade de apreender determinados conteúdos pedagógicos e culturais
capazes de torná-lo cidadão culto, responsável e autônomo. Para tanto, a
escola tem elaborado um projeto político pedagógico (PPP) que visa aten-
der às demandas de uma escola plural e diversificada, que seja comum a
todos e que respeite e acolha a diversidade.
O conceito de diversidade é amplo e comporta a compreensão de que
existem necessidades educativas específicas para determinados grupos ou
sujeitos. Tal diversidade pode se referir a alunos com necessidades educati-
vas individuais, marcadas por formas e ritmos diferentes de aprender, e tam-
bém por necessidades educativas especiais, estas mais específicas e dirigi-
das especialmente a alunos com necessidades diferenciadas, demandando
reformas curriculares para que se atinja a resposta educativa esperada.
A Educação Especial é uma modalidade da educação e deve fazer par-
te do projeto pedagógico da escola, não sendo algo à parte, mas sim in-
cluído, como nos lembra Kassar (1995, p. 15-16). Aos poucos, a educação
especial ganha espaço na escola regular, mas de forma respeitosa e res-
ponsável, levando para aquele espaço novas possibilidades e alcance para
um maior número de sujeitos, dentro de um projeto pensado para atingir
a diversidade de alunos que compõem uma sala de aula.
Existe, neste novo milênio, uma abertura nos currículos escolares e
estes estão mais flexíveis em função dessa diversidade, tendo como pro-
posta principal atingir a um número maior de alunos. Para atender às de-
mandas de alunos com necessidades educativas especiais, foi necessário
se criar programas para atender a clientela composta por sujeitos com
necessidades específicas. Neste sentido, o Programa de Implantação de
Salas de Recursos Multifuncionais foi instituído pelo MEC/SEESP por meio

17
CAPÍTULO 1

da Portaria Ministerial nº 13/2007 e integra o Plano de Desenvolvimento


da Educação (PDE)*.
[...] destinando apoio técnico e financeiro aos sistemas
de ensino para garantir o acesso ao ensino regular e a
oferta do AEE aos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/su-
perdotação (p. 09).

Assim, no contexto da Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva, os objetivos do programa são os
abaixo relacionados:
• Apoiar a organização da educação especial na perspectiva da educa-
ção inclusiva;
• Assegurar o pleno acesso dos alunos público alvo da educação es-
pecial no ensino regular em igualdade de condições com os demais
alunos;
• Disponibilizar recursos pedagógicos e de acessibilidade às escolas
regulares da rede pública de ensino;
• Promover o desenvolvimento profissional e a participação da comu-
nidade escolar.

A Grande proposta é oferecer possibilidades para implantação e fun-


cionamento das salas especiais, visando atender ao maior número de su-
jeitos que delas precisem. O documento acima citado traz em seu bojo os
critérios para implantação das SRM**, dados para adesão, cadastro e indi-
cação das escolas e como devem ser compostas as salas, especificando os
equipamentos a serem disponibilizados nas SRM.

3. EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE: INCLUSÃO

Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças.


(Mantoan)

Educar na Diversidade é lançar um olhar pleno sobre a escola e sua


condição de incluir os sujeitos. Não se restringe à Educação Especial e

* Manual de Orientação: Programa de Implantação das Salas de Recursos Multifuncionais. MEC, 2010.
** Sala de Recursos Multifuncionais.

18
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EDUCAÇÃO ESPECIAL

isso tem causado algumas incompreensões sobre os dois conceitos. Edu-


car na diversidade é ser capaz de atender os mais diversos sujeitos em
suas singularidades, suas necessidades específicas. A Educação Especial
gera o Atendimento Educacional Especializado, que se inclui no campo
da inclusão, e tem a proposta de atender os alunos com deficiência, trans-
tornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação,
como será mostrado a seguir.

3.1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Educação Inclusiva e inclusão são expressões repetidamente pronun-


ciadas quando o assunto é educação na contemporaneidade, frente aos
conceitos que vêm se consolidando em torno do tema. Incluir na esco-
la está para além do atendimento às crianças especiais. Incluir comporta
atender sujeitos com necessidades diversificadas e diferenciadas em suas
especificidades. Trata-se de uma tentativa de:
[...] atender às dificuldades de aprendizagem de qual-
quer aluno no sistema educacional e como um meio de
assegurar que os alunos que apresentem alguma defi-
ciência tenham os mesmos direitos que os outros e que
todos sejam cidadãos de direito nas escolas regulares,
bem-vindos e aceitos, formando parte da vida daquela
comunidade (CAMPBELL, 2009, p. 139).

Ao dizer que visa atender às dificuldades de aprendizagem de qual-


quer aluno, amplia-se a inclusão para qualquer sujeito que apresente difi-
culdades de aprendizagem, seja de ordem cultural, social, econômica ou
outra. Para incluir é preciso que a escola esteja aberta a novas aprendiza-
gens, que possa se reorganizar dentro desse contexto de diversidade.
A educação inclusiva esteve sempre muito próxima do conceito de
integração escolar, embora tenha avançado nesta concepção, visto que
preconiza que todos devem ter acesso à educação de forma não segre-
gadora. A proposta é integrar os alunos que normalmente eram escola-
rizados em instituições especiais para que sejam incluídos/integrados à
escola regular. Conviver com outros sujeitos portadores de habilidades
e competências diferenciadas é de suma relevância para que os sujeitos
desenvolvam valores éticos frente aos semelhantes.

19
CAPÍTULO 1

Atender os alunos com demandas mais específicas, possuidores de al-


gum tipo de deficiência que pede uma intervenção especializada, tornou
clara a necessidade de se organizar a educação especial. Receber tais alu-
nos na escola regular definiu a necessidade de uma preparação para os
professores e uma reformulação urgente na escola e nos seus currículos.
Nesse sentido, em 2006 foi promulgada no Brasil a Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), por meio do Decreto nº
6949/2009*, que assume:
[...] o compromisso de assegurar o acesso das pessoas
com deficiência a um sistema educacional inclusivo em
todos os níveis e de adotar medidas que garantam as
condições para sua efetiva participação, de forma que
não sejam excluídas do sistema educacional geral em
razão da deficiência. A inclusão educacional é um di-
reito do aluno e requer mudanças na concepção e nas
práticas de gestão, de sala de aula e de formação de
professores, para a efetivação do direito de todos à es-
colarização. (MEC, s/d, 05)

Cabe aos sistemas educacionais garantir o acesso aos conteúdos bási-


cos a todos os alunos matriculados, sem distinção, incluindo-se aí aqueles
que têm necessidades educativas especiais, portadores de síndromes ou
com altas habilidades. Aqueles que antes não tinham seu direto à educa-
ção assegurado por lei passam a ser contemplados pela LDB nº 9394\96,
que traz em seu capítulo dedicado à educação especial parâmetros para a
inclusão do aluno especial na classe regular de ensino.
É nesse contexto das políticas públicas para o desenvolvimento inclu-
sivo da escola que surge a organização das Salas de Recursos Multifun-
cionais (SRM), espaço importante de apoio para o desenvolvimento da
criança com deficiências específicas que demandam um atendimento
especializado para que produzam uma determinada resposta educativa.
As SRM dispõem de recursos e apoio pedagógico direcionado para o
atendimento às especificidades dos sujeitos. As salas devem funcionar no
espaço da escola regular, visando promover igualdade de condições de
acesso à participação em um sistema educacional inclusivo. A Educação
Especial é definida como:

* Documento Orientador Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. Mec. s/d.

20
QUADRO RESUMO

Palavras Chave Descrição


É a escola que garante a qualidade de ensino a cada aluno, singular-
Escola inclusiva
mente e coletivamente, reconhecendo e respeitando a diversidade.
A diversidade na educação que tanto é discutida nestes tempos é
um dos principais desafios do mundo contemporâneo. Na escola
existe todo tipo de diversidade, de diferenças entre seus sujeitos:
Diversidade
de gênero, raça, valores, religião, expressão da sexualidade, ritmos
de aprendizagem, configurações familiares, necessidades específi-
cas etc.
O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou senso-
rial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade
Deficiência
de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada
ou agravada pelo ambiente econômico e social.
Incluir na escola é acolher, sem exceção, no sistema de ensino, inde-
pendentemente de cor, classe social e condições físicas e psicológi-
Inclusão escolar
cas. O termo é associado mais comumente à inclusão educacional
de pessoas com deficiência.
Inclusão social é o conjunto de ações que garante a participação
igualitária de todos na sociedade, independente da classe social,
Inclusão social
da condição física, da educação, do gênero, da orientação sexual, da
etnia, entre outros aspectos.
Sala de Recursos Multifuncionais, espaço destinado ao atendimento,
SRM na escola e no turno oposto, de alunos com deficiência ou superdo-
tação/altas habilidades.
Em 1999, o Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89,
Política Nacional de ao dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
Educação Especial na Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma
Perspectiva da Educação modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino,
Inclusiva enfatizando a atuação complementar da educação especial ao
ensino regular.
A educação especial é uma modalidade de ensino destinada a
educandos que têm necessidades educativas especiais no campo
Educação especial da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial,
mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades,
superdotação ou talentos.
Atendimento Educacional Especializado é o atendimento que
AEE ocorre nas salas de recursos multifuncionais das escolas, destinado a
alunos que apresentam esta necessidade.

39
QUADRO RESUMO

Palavras Chave Descrição


O conceito de acessibilidade deve ser pensado numa perspectiva
que contemple todo contexto da vida cotidiana do educando
com deficiência sensorial, física, mental, dentre outras. É condição
para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
Acessibilidade
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos
serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comu-
nicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Acompanhada da punção, a reglete é um dos primeiros instrumen-
tos criados para a escrita Braille. Ela foi adaptada do próprio criador
Reglete e Punção
deste alfabeto usado para que pessoas cegas possam ler e escrever,
Louis Braille.

40
QUADRO ESQUEMÁTICO

EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EDUCAÇÃO ESPECIAL DIVERSIDADE

SRM

AEE

EDUCAÇÃO INFANTIL

ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO MÉDIO

ENSINO SUPERIOR
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
EJA - EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS

EDUCAÇÃO NO CAMPO

EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

EDUCAÇÃO INDÍGENA

41
QUESTÕES COMENTADAS

01 (CEFET/RJ – CESGRANRIO – 2014)


A perspectiva da educação inclusiva traz como premissa a prevalência de
um único sistema educativo para todos, ou seja, a inclusão de:

ⒶⒶ  todo e qualquer tipo de deficiência ou alta habilidade, na escola de


educação especial.
ⒷⒷ  todas as crianças com deficiências mentais e físicas, na escola de edu-
cação especial.
ⒸⒸ  todas as crianças com deficiências ou necessidades educativas espe-
ciais, na escola regular.
ⒹⒹ  crianças surdas e cegas na escola de educação especial, a partir do en-
sino obrigatório de Braille e da Língua de Sinais.
ⒺⒺ  crianças com necessidades educativas especiais, em turmas de educa-
ção especial da escola regular.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. Está incorreta, uma vez que nega a premis-


sa da prevalência de um único sistema de ensino para todos, com ou sem
deficiência ou altas habilidades.
Alternativa B: INCORRETA. Todas as pessoas, com necessidades educa-
tivas, especiais ou não, devem ser incluídas no sistema regular de ensino;
esta é a perspectiva da escola inclusiva.
Alternativa C: CORRETA. De acordo com a Lei 9394/96, Título V, Capítulo
V, Artigo 58, entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.(Redação dada
pela lei de nº 12.796 de 2013). Significa dizer que a perspectiva da educa-
ção inclusiva visa incluir todas as pessoas em um único sistema educativo.
Alternativa D: INCORRETA. Crianças cegas e crianças surdas devem ser
incluídas na escola regular, haja vista que esta é uma escola inclusiva e
deve ofertar condições para que todas as pessoas possam ser ali inseridas,
independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam
apresentar.
Alternativa E: INCORRETA. Esta alternativa nega o caráter de inclusão
da escola, pois sua proposta é integrar o aluno, e não segregá-lo em salas
especiais.

42
QUESTÕES COMENTADAS

02 (PREF. JABOATÃO/PE – AOCP – 2015)


A modalidade de educação especial ampliou-se nos últimos anos por con-
ta das novidades que surgiram em torno da temática. Tais novidades é
resultado de um significativo número de pesquisas e discussões que de-
ram um novo entendimento para esta modalidade de ensino. Em 2013, a
redação do artigo 58º da LDBEN 9.394/96 foi alterada, levando em consi-
deração as novas exigências do sistema de ensino para a modalidade de
educação especial. A nova redação do referido artigo é:

ⒶⒶ  “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modali-


dade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-
vimento e altas habilidades ou superdotação”.
ⒷⒷ  “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modali-
dade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência e altas habilidades”.
ⒸⒸ  “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modali-
dade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com altas habilidades ou superdotação”.
ⒹⒹ  “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modali-
dade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência”.
ⒺⒺ  “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modali-
dade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência ou superdotação”.

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Quando se refere às leis, a omissão de um termo é fun-


damental. Em uma questão como esta, é importante conhecer a redação
anterior e a atual e compreender a diferença.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com a Lei 9394/96, Título V, Capítulo
V, Artigo 58, entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada
pela lei de nº 12.796 de 2013).

43
QUESTÕES COMENTADAS

Alternativa B: INCORRETA. Neste caso, omitiu-se “transtornos globais


do desenvolvimento” e “superdotação”, alteração constatada na nova re-
dação da lei.
Alternativa C: INCORRETA. Nesta afirmação, omitiu-se “com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades”.
Alternativa D: INCORRETA. Nesta alternativa, omitiu-se “transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação”.
Alternativa E: INCORRETA. Neste caso, a omissão foi de “transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades”.

03 (IF/PR – CETRO – 2014)


Considerando o Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar
que é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I. ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a


ele não tiveram acesso na idade própria.
II. atendimento em creche e pré-escola às crianças de até 4 (quatro)
anos de idade.
III. Atendimento Educacional Especializado aos portadores de deficiên-
cia, preferencialmente na rede regular de ensino.
IV. atendimento no ensino fundamental, por meio de programas suple-
mentares de material didático-escolar, transporte, alimentação e as-
sistência à saúde.

É correto o que está contido em:

ⒶⒶ  I, II e IV, apenas.


ⒷⒷ  I, III e IV, apenas.
ⒸⒸ  I, II, III e IV.
ⒹⒹ  III e IV, apenas.
ⒺⒺ  II e III, apenas.

GRAU DE DIFICULDADE

Assertiva I: CORRETA. De acordo com o Estatuto da Criança e do Ado-


lescente, Título II, Capítulo IV, Artigo 54: É dever do Estado assegurar à
criança e ao adolescente:

44
QUESTÕES COMENTADAS

Inciso I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que


a ele não tiveram acesso na idade própria;
Assertiva II: INCORRETA. Pois de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Título II, Capítulo IV, Artigo 54: É dever do Estado assegurar à
criança e ao adolescente: (INCISO IV) atendimento em creche e pré-escola
às crianças de zero a cinco anos de idade; [...] (Redação dada pela Lei nº
13.306, de 2016)
Assertiva III: CORRETA. Pois de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Título II, Capítulo IV, Artigo 54: É dever do Estado assegurar à
criança e ao adolescente: (INCISO III) Atendimento Educacional Especiali-
zado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de
ensino; [...]
Assertiva IV: CORRETA. Pois de acordo com o Estatuto da Criança e do
Adolescente, Título II, Capítulo IV, Artigo 54: É dever do Estado assegu-
rar à criança e ao adolescente: (INCISO VII) atendimento no ensino funda-
mental, através de programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde. [...]
Resposta: Ⓑ

04 (PREF. MANDAGUARI/PR – FAUEL – 2015)


O sistema educacional brasileiro, diante da democratização do ensino,
tem vivido muitas dificuldades para equacionar uma relação complexa,
que é garantir escola para todos, mas de qualidade. É inegável que a inclu-
são coloca ainda mais "lenha na fogueira" e que o problema escolar bra-
sileiro é um dos mais difíceis, diante do número de alunos que se tem de
atender, das diferenças regionais, do conservadorismo das escolas, entre
outros fatores. Neste sentido, a legislação educacional brasileira assegura:

I. Atendimento educacional em classes, escolas ou serviços especiali-


zados, sempre que não for possível a integração do aluno em classes
comuns.
II. Atendimento a alunos na faixa etária de zero a cinco anos, durante a
educação infantil.
III. Serviços de apoio especializado disponíveis na escola regular para
a complementação de atendimento ao aluno da educação especial.
IV. Currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica para atender a necessidade do educando.

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