Aula 03

AULA 03
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT

(Regimento Interno, Organização Judiciária e Provimento Geral da Corregedoria)
Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
Olá, Futuro Servidor Concursado do TJDFT!
Hoje vamos encerrar nossos estudos sobre o Regimento Interno do TJDFT, por
meio de exercícios comentados.
Boa aula para todos nós !!!
Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:

henriquecampolina@pontodosconcursos.com.br
Prof. Henrique Campolina

Fevereiro/2013
Prof. Henrique Campolina www.pontodosconcursos.com.br 1

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QUESTÕES RESOLVIDAS
QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Questão 52
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – No respeitante ao
RITJDFT, julgue o item abaixo.
__ A ação de habeas corpus não pode ser julgada, em nenhum caso, sem que
a autoridade impetrada preste informações.
Resolução
Item ERRADO.
Se analisarmos o art. 169 do RITJDFT, veremos que não há tal obrigação.

Portanto, ao mencionar a expressão “em nenhum caso”, o item se tornou
incorreto.
Confiram o dispositivo regimental citado:

Art. 169. Distribuído o habeas corpus, o relator, se necessário,
requisitará informações à autoridade apontada como coatora
mediante ofício acompanhado de cópia da petição inicial e dos
documentos fornecidos pelo impetrante. As informações serão
prestadas em dois dias e, se não forem, os autos serão conclusos
ao relator com a respectiva certidão.
Parágrafo único. Se houver pedido de liminar, os autos serão
conclusos ao relator para exame.
Gabarito: E (Errado)
Questão 53
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – No respeitante ao
__ Devido ao rito célere da ação de habeas corpus, é facultativa a intervenção
do MPDFT, ao qual os autos serão remetidos apenas se o relator considerar
que isso não retardará o julgamento do processo.
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Resolução
Trarei 2 dispositivos do RITJDFT que comprovam a INCORREÇÃO da afirmativa

do enunciado.
O primeiro (art. 172) foi retirado da seção - Do habeas corpus:

Art. 172. Recebidas as informações e cumpridas as diligências
determinadas pelo relator, os autos serão remetidos,
independentemente de despacho, à Procuradoria de Justiça para
oferta de parecer em cinco dias.
O segundo (art. 217) foi retirado da seção - Do recurso de habeas corpus:

Art. 217. Distribuído o recurso, independentemente de
determinação do relator, os autos serão remetidos à
Procuradoria de Justiça para oferta de parecer no prazo de cinco
dias.
Parágrafo único. O relator apresentará o processo para
julgamento em mesa na primeira sessão seguinte ao
recebimento dos autos advindos da Procuradoria de Justiça.
Desta forma, a remessa dos autos ao Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios, na ação de habeas corpus, não é ato discricionário (faculdade ou
opção) do relator, mas obrigação regimental.
Questão 54
RITJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
uma assertiva a ser julgada.
O TJDFT concedeu habeas corpus para anular atos de uma ação penal de
competência do juízo do primeiro grau, em virtude de nulidades processuais. O
juiz de primeiro grau apercebeu-se dessas nulidades e, antes mesmo de ser
comunicado oficialmente do acórdão concessivo da ordem, anulou os atos
defeituosos e passou a refazê-los regularmente.
__ Nessa situação, não poderia o juiz tomar a iniciativa descrita antes de
receber o acórdão da ação de habeas corpus.

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Resolução
Não é isto que dispõe o §2º do art. 174 do RITJDFT:
Art. 174. A decisão de habeas corpus será imediatamente comunicada

pelo presidente do órgão julgador à autoridade apontada como coatora,
a quem caberá tomar as providências necessárias para o cumprimento
dela. Tão logo registrado o acórdão, a respectiva cópia será
encaminhada à autoridade.
§1º O Tribunal expedirá, entretanto, os alvarás de soltura e os salvo-
condutos, sempre subscritos pelo presidente do órgão julgador.
§2º Em se tratando de anulação do processo originário, a
autoridade apontada como coatora poderá renovar os atos
anulados, independentemente do recebimento do acórdão do
habeas corpus, desde que, para isso, tenha os elementos
necessários.
Portanto, a autoridade apontada como coatora (no nosso caso: o juiz de

primeiro grau) não precisará esperar o recebimento do acórdão para anular e
renovar seus atos.
Em Direito, chamamos esta possibilidade do agente público, por provocação ou

de ofício (por vontade própria), rever seus atos de tutela administrativa ou
princípio da autotutela.
Desta forma, nestes casos, à luz do princípio da autotutela, o RITJDFT permite

à autoridade que praticou os atos viciados, sujeitos à anulação, os reveja e os
renove.
Questão 55
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptado) – No atinente ao
__ Sempre que um desembargador for considerado impedido ou suspeito para
atuar em determinado processo, essa circunstância deverá ser expressamente
registrada na capa dos autos.

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Resolução
A seção II do Capítulo IV do RITJDFT trata Da exceção de impedimento e traz

no caput de seu artigo 241:
Art. 241. Os desembargadores declarar-se-ão impedidos nos
casos previstos em lei, o que farão nos próprios autos, quando
se tratar de relator ou de revisor, ou verbalmente, nos demais
casos, consignando-se o impedimento na ata de julgamento.
Se tal dispositivo ainda não for suficiente para concluirmos pela INCORREÇÃO
do item acima, o §1º deste mesmo artigo elimina qualquer dúvida:
§1º Se o impedimento estiver registrado na capa dos autos,
constará também da papeleta de julgamento, e o presidente do
órgão julgador declará-lo-á quando chamar o processo a
julgamento.
Ora, esse parágrafo diz na hipótese do impedimento estar registrado na capa

dos autos. Logo, não há a obrigatoriedade desta anotação na capa.
Mas vamos continuar explorando esta questão que também diz respeito à
SUSPEIÇÃO. Então, chamemos o art. 250 do RI, que é o único dispositivo da
Seção III do Capítulo IV do RITJDFT trata Da exceção de suspeição:
Art. 250. Ao processamento da exceção de suspeição aplicam-se

as regras contidas na Seção II do Capítulo IV deste Regimento,
que trata da exceção de impedimento.
Então, vamos transcrever os 9 artigos da citada seção (241 a 249), pois

acredito que têm grande potencial de serem cobrados na prova:
Seção II – Da exceção de impedimento
Art. 241. Os desembargadores declarar-se-ão impedidos nos
casos previstos em lei, o que farão nos próprios autos, quando
se tratar de relator ou de revisor, ou verbalmente, nos demais
casos, consignando-se o impedimento na ata de julgamento.
§1º Se o impedimento estiver registrado na capa dos autos,
constará também da papeleta de julgamento, e o presidente do
órgão julgador declará-lo-á quando chamar o processo a
julgamento.
§2º Se o impedimento for do relator, proceder-se-á à
redistribuição do feito; se do revisor, os autos passarão ao

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desembargador que, no órgão julgador, suceder-lhe em
antiguidade.
§3º A oposição de exceção de impedimento suspenderá o
processo originário até o julgamento do incidente, e os aludidos
autos ficarão apensados.
Art. 242. A arguição de impedimento do relator poderá ser
suscitada nos quinze dias posteriores à distribuição, quando
fundada em motivo preexistente. Se for superveniente o motivo,
o prazo de quinze dias será contado do fato que ocasionou o
impedimento.
§1º A arguição relativa ao revisor poderá ser suscitada no prazo
do caput , contado da data da conclusão dos autos, e a relativa
aos demais desembargadores, até o início do julgamento.
§2º Se o excepto já houver proferido voto, a arguição não será
admitida.
Art. 243. A arguição deverá ser deduzida em petição assinada
pela própria parte ou por procurador com poderes especiais, com
indicação dos fatos que a motivaram, acompanhada de provas
documentais e de rol de testemunhas, se houver.
Art. 244. Autuada a petição, os autos serão remetidos ao
excepto, que, se não a reconhecer, oferecerá resposta em dez
dias.
Parágrafo único. Se o desembargador admitir o impedimento, o
relator do incidente determinará que se proceda conforme o
contido no art. 241, §2º, deste Regimento.
Art. 245. O relator rejeitará liminarmente a exceção se
manifesta sua improcedência; caso contrário, procederá à
respectiva instrução.
§1º A Procuradoria-Geral de Justiça oficiará se, na causa
principal, for obrigatória a sua intervenção e disporá, para isso,
do prazo de dez dias.
§ 2º Ao findar a instrução, os autos serão conclusos ao relator,
que disporá do prazo de dez dias para apresentar o processo
para julgamento em mesa, sem a presença do desembargador
arguido.
Art. 246. Julgado procedente o incidente ou admitido o
impedimento pelo arguido, decretar-se-á a nulidade de todos os
atos praticados por ele no processo originário, após o fato que
ocasionou o impedimento, e aproveitar-se-á os demais atos em
obediência ao princípio da economia processual.
Art. 247. A exceção de impedimento será processada
individualmente. Ainda que sejam vários os exceptos no mesmo
processo originário, não haverá óbice a que os magistrados
apreciem a arguição uns dos outros, salvo em relação àquele que
a tiver admitido ou contra quem já tiver sido acolhida a exceção.
Art. 248. O acesso aos autos do incidente será facultado apenas
ao arguente e ao arguido.

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Art. 249. Arguido o impedimento de representante do Ministério
Público, de serventuário da Justiça, de perito, de assistente
técnico ou de intérprete, caberá ao relator do caso processar e
julgar o incidente, sem possibilidade de recurso.
Questão 56
No atinente ao RITJDFT, julgue o item abaixo.
Qualquer pessoa do povo, por meio de petição, poderá efetuar pedido de
anistia ao TJDFT.
Resolução
Podem marcar CERTO para este item. É exatamente isto que está previsto no
caput do art. 253 do RITJDFT.
Confiram comigo (destaquei as partes que formam o item do enunciado):

Art. 253. O pedido de anistia, de graça ou de indulto poderá ser
efetuado por petição do condenado, de qualquer pessoa do povo,
do Conselho Penitenciário ou do Ministério Público.
§1º A extinção da punibilidade decorrente de anistia, graça ou indulto
será decidida pelo Tribunal nos processos de sua competência
originária, e o Presidente atuará como relator.
§2º O condenado poderá recusar a comutação da pena.
Gabarito: C (Certo)
Questão 57
Quando existir súmula, não haverá possibilidade de suscitação de incidente de
uniformização de jurisprudência nos julgamentos das Turmas ou das Câmaras
do TJDFT, quando entre elas ocorrer divergência na interpretação do Direito.
Resolução
Numa primeira e rápida leitura do art. 262 do RITJDFT, poder-se-ia dizer que
este item está correto, afinal este dispositivo diz “quando inexistir súmula”.

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Porém, o final do caput deste dispositivo também diz “quando se aceitar

proposta de revisão de súmula”.
Ora, se a súmula, nestes casos, poderá ser revista, quer dizer que há sim a
possibilidade do incidente de uniformização de jurisprudência ser suscitado
quando existir súmula. O que comprova a INCORREÇÃO do item do enunciado.
Confiram e memorizem mais este artigo regimental:
Art. 262. O incidente de uniformização de jurisprudência poderá

ser suscitado nos julgamentos proferidos pelas Turmas ou pelas
Câmaras quando entre elas ocorrer divergência na interpretação
do Direito, quando inexistir súmula ou quando se aceitar
proposta de revisão de súmula.
§1º Será também admissível quando a divergência for entre
julgadores do mesmo órgão, desde que diverso o entendimento
de pelo menos um deles.
§2º Não se processará o incidente quando a decisão da causa
independer da apreciação da matéria sobre a qual exista
divergência.
Questão 58
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – No que tange ao
__ Todo e qualquer esclarecimento que desejem os desembargadores
participantes de sessão de julgamento deverão ser solicitados e prestados
durante a própria sessão, na presença das partes e de seus advogados, salvo
nos processos que tramitem em sigilo.
Resolução
Interessante esta questão e também sua INCORREÇÃO.

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Vejam que o artigo 83 trata exatamente desta questão e determina que
durante a reunião para esclarecimentos, as partes e seus advogados deverão
se retirar do recinto onde está sendo realizado o julgamento.
Confiram este artigo:

Art. 83. Nos julgamentos, após o relatório, será facultado a
qualquer desembargador solicitar reunião em conselho para
esclarecimentos, retirando-se as partes e seus advogados. Os
votos, entretanto, serão proferidos em sessão pública,
observado o art. 82, caput, deste Regimento.
Contudo, após tal reunião, quando os votos serão proferidos, as partes e seus
advogados poderão retornar à sala da sessão (aqui volta a regra do caput do
art. 82, citado no dispositivo acima). Relembrem:
Art. 82. As sessões e as votações serão públicas, exceto as
relativas a processos que correrem em segredo de justiça e aos
casos previstos em lei ou neste Regimento. Nessas hipóteses, o
membro do Ministério Público, as partes e os respectivos
advogados poderão permanecer na sala de sessões.
Parágrafo único. Em qualquer caso, será pública a proclamação do
resultado.
Questão 59
No que tange ao RITJDFT, julgue o item abaixo.
A proposta de súmula, cujo objeto poderá ser matéria cível ou criminal sobre a
qual o Tribunal venha decidindo de maneira uniforme, deverá ser encaminhada
à Comissão de Jurisprudência, que poderá sugerir o respectivo enunciado, cuja
aprovação far-se-á em sessão do Conselho Especial, com votação favorável da
maioria de seus componentes.
Resolução
Em outras palavras e sequência, é exatamente isto que dispõe o art. 266

(caput e §§).
Confiram a CORREÇÃO do item do enunciado:

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Art. 266. Poderá ser objeto de súmula qualquer matéria cível ou
criminal sobre a qual o Tribunal venha decidindo de maneira
uniforme.
§1º A proposta de súmula será encaminhada à Comissão de
Jurisprudência, que poderá sugerir o respectivo enunciado e
indicar os precedentes em que se baseia no prazo de dez dias.
§2º A proposta de súmula será distribuída ao relator, e a
aprovação do enunciado far-se-á em sessão do Conselho
Especial, distribuindo-se aos respectivos componentes cópia da
proposta e da sugestão do enunciado com cinco dias de
antecedência.
§3º Considerar-se-á aprovada a súmula se, nesse sentido, votar
a maioria dos componentes do Conselho Especial.
Gabarito: C (Certo)
Questão 60
O ano judiciário do TJDFT inicia-se no dia 07 de janeiro e termina no dia 19 de
dezembro de cada ano.
Resolução
Questão para alertá-los sobre a diferença entre “ano judiciário” e “trabalhos do

TJDFT”.
O caput do art. 282 do RI não deixa qualquer dúvida:
O ANO JUDICIÁRIO vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro. Confiram:

Art. 282. O ano judiciário do Tribunal inicia-se e termina,
respectivamente, no primeiro e no último dia útil do ano.
§1º Nos dias em que não houver expediente forense normal, o Tribunal
funcionará em sistema de plantão permanente.
§2º O Tribunal Pleno deliberará sobre as regras de funcionamento do
plantão judiciário de Segunda Instância mediante ato regimental.
§ 3º O Primeiro Vice-Presidente fará publicar, no Diário da Justiça
Eletrônico e na página do Tribunal, na internet, a escala mensal dos
magistrados que deverão cumprir os plantões judiciais, bem como
decidirá os casos omissos.1
1
Redação dada pela Emenda Regimental nº 03/11
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Em contrapartida, o art. 283, que trata dos trabalhos do TJDFT, determina que
os mesmos aconteçam de 07 de janeiro a 19 de dezembro:
Art. 283. O Tribunal inicia os trabalhos no dia 7 de janeiro e os

encerra no dia 19 de dezembro, com realização de sessão do
Tribunal Pleno, postergando ou antecipando as respectivas
datas, se necessário, para dia útil.
Mas não podemos deixar de memorizar que “nos dias em que não houver
expediente forense normal, o Tribunal funcionará em sistema de plantão
permanente” (§1º do art. 282).
Portanto, a afirmativa de nossa questão está ERRADA.
Questão 61
Emenda regimental, ato regimental, provimento, resolução, portaria e
instrução são atos normativos do TJDFT.
Resolução
Item CORRETO. É o que dispõe o artigo 285 do RI:
Art. 285. Os atos normativos do Tribunal de Justiça obedecem à

seguinte nomenclatura:
I – emenda regimental – suprime, acrescenta ou modifica
disposições do Regimento Interno;
II – ato regimental – regulamenta a aplicação de norma
estabelecida no Regimento Interno;
III – provimento – altera e regulamenta o Provimento-Geral da
Corregedoria;
IV – resolução – regulamenta matéria não regimental;
V – portaria – destina-se a expedientes internos administrativos;
VI – instrução – transmite orientações e recomendações de
natureza jurídico-administrativa.

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Vamos aproveitar para relembrar como se dá a numeração destes atos

normativos (parágrafo único do citado artigo):
Parágrafo único. Os atos de que trata este artigo são numerados

como se segue:
I – a emenda regimental e o ato regimental, em séries próprias e
numeração seguida, que prosseguem enquanto vigente o
Regimento Interno, ao qual se referem;
II – o provimento, em série própria e numeração seguida, que
prossegue enquanto vigente o Provimento-Geral da
Corregedoria, ao qual se refere;
III – a resolução, em numeração sequencial anual própria;
IV – a portaria e a instrução, em numeração sequencial anual
própria.
Gabarito: C (Certo)
Questão 62
A emenda regimental será considerada aprovada quando obtiver voto
favorável da maioria absoluta do Conselho Especial, entrando em vigor na data
da respectiva publicação, salvo se disposto de modo diverso.
Resolução
Item ERRADO. Se substituirmos a votação do Conselho Especial pelo Tribunal

Pleno, encontraremos uma afirmativa correta, baseada no art. 287 do RI:
Art. 287. Considerar-se-á aprovada a emenda ou o ato

regimental que obtiver voto favorável da maioria absoluta do
Tribunal Pleno, entrando em vigor na data da respectiva
publicação, salvo se disposto de modo diverso.
Memorizem que o ato regimental segue a mesma regra da emenda.

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Questão 63
__ Não obstante o princípio da ampla defesa, há espécies de ações e de
recursos nas quais não é admissível a sustentação oral.
Resolução
Item CERTO. O art. 84 do RITJDFT não deixa dúvidas quanto à possibilidade

descrita no enunciado. Vejam:
Art. 84. Serão julgados, em primeiro lugar, os casos que independam de

pauta, observando-se, em seguida, a preferência estabelecida no art.
72. Terminado o julgamento desses feitos, serão apreciados os demais,
obedecida a ordem crescente de numeração dentro das respectivas
classes.
§1º Os processos adiados, os novamente incluídos em pauta e os com
pedido de vista serão julgados logo após os habeas corpus ou
respectivos recursos.
§2º Os pedidos de sustentação oral, nas hipóteses admitidas em
lei, serão formulados ao secretário do órgão julgador e atendidos após
o julgamento dos processos adiados ou com pedido de vista.
§3º Não comportará sustentação oral o julgamento de agravos
de qualquer espécie, de embargos de declaração, de exceções de
impedimento ou de suspeição, de reclamação e de conflito de
competência.
§2º já sinaliza quanto à possibilidade de não ser admitida a sustentação oral.
Em seguida, §3º lista os julgamentos que não comportam este procedimento.
Gabarito: C (Certo)
Questão 64
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008) – Acerca do Regimento Interno
do TJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de

AULA 03
__ Paulo é desembargador presidente do TJDFT. Nessa situação, ao término de
seu mandato, integralmente cumprido, Paulo poderá participar do escrutínio
subsequente e candidatar-se à reeleição para o mesmo cargo.
Resolução
Item ERRADO.
A resposta para nossa questão aparece no §2º do art. 308:

§2º Não se admitirá reeleição para o mesmo cargo.
Mas vamos aproveitar esta boa ocasião para estudarmos algumas disposições
relacionadas às eleições dos cargos de direção do TJDFT (art. 306 e seguintes).
Iniciemos com o art. 307:

Art. 307. A eleição do Presidente do Tribunal, do Primeiro Vice-
Presidente, do Segundo Vice-Presidente e do Corregedor da
Justiça recairá nos três desembargadores mais antigos que, nos
termos do artigo seguinte, não estejam impedidos de ocupar
esses cargos.2
Parênteses: a redação anterior deste dispositivo falava em Presidente, Vice-

Presidente e Corregedor, portanto, 3 cargos.
Como vocês já notaram, a Emenda Regimental nº 03/2011
introduziu a figura do Segundo Vice-Presidente (portanto, a
grande parte dos artigos que se referia ao Vice-Presidente foi
alterada para Primeiro e/ou Segundo Vice-Presidentes).
Desta forma, a correta redação deste dispositivo seria:
“... recairá nos quatro desembargadores mais antigos...”
Já o art. 308, do qual extraímos a resposta de nossa questão dispõe:

Art. 308. Até que se esgotem todos os nomes, não figurará entre
os elegíveis, para qualquer outro cargo, o desembargador que
houver sido Presidente, salvo se estiver completando mandato
por período inferior a um ano.
2
AULA 03
§ 1º Igualmente não poderá ser eleito quem já houver sido
Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente e Corregedor
da Justiça por um período total de quatro anos.3
§2º Não se admitirá reeleição para o mesmo cargo.
Questão 65
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item subsequente, é
apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
tendo como base o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT).
Mariana, após ter cumprido integralmente seu mandato de presidenta do
TJDFT, pretende candidatar-se a vice-presidenta ou corregedora.
__ Nessa situação, se Mariana for eleita vice-presidenta ou corregedora, ficará
impedida de ser eleita novamente para presidenta até que todos os demais
desembargadores ocupem também esse cargo.
Resolução
Outra questão para fixarmos estas hipóteses de eleições e reeleições de

magistrados para os cargos de direção do TJDFT.
Vamos, antes de qualquer coisa, relembrarmos a duração dos mandatos dos

eleitos para os cargos de direção do TJDFT, já que o art. 308, como vimos, traz
um impedimento relacionado à ocupação de cargos de direção por 4 anos:
Art. 24. O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente, o

Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça terão
mandato de dois anos e tomarão posse no primeiro dia útil
seguinte a 21 de abril.4
Conjugando este dispositivo com o artigo 308, chegamos a algumas

conclusões:
3
4
AULA 03
(art. 308 caput) O ex-presidente com mandato igual ou superior a um
ano, estará impedido de ser eleito, até que se esgotem todos os nomes,
para os cargos de Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente ou
Corregedor da Justiça (reparem que o dispositivo traz a expressão “para
qualquer outro cargo”);
(art. 308 §1º + art. 24) 2 mandatos integralmente cumpridos de
Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente e Corregedor da
Justiça, impedirão o magistrado a novas eleições (2 anos + 2 anos);
(art. 308 §1º) Mandatos de Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-
Presidente e Corregedor da Justiça que completem, no mínimo, 4 anos,
também impedirão o magistrado a novas eleições;
(art. 308 §2º) O magistrado não poderá ser reeleito para cargo
anteriormente já ocupado por ele.
Para nossa questão, não é a eleição de Mariana para o cargo de Vice-

Presidenta ou Corregedora que a impedirá de ser reeleita para a Presidência do
TJDFT, mas a vedação regimental de tal reeleição.
Logo, o item está ERRADO.
Questão 66
O Conselho Especial do TJDFT, ao analisar determinada matéria, proferiu,
consecutivamente, quatro julgamentos concordantes, por maioria absoluta de
seus membros.
__ Nessa situação, os enunciados correspondentes a esses julgamentos
poderão ser sumulados.
Resolução
Aqui resgataremos o art. 270 do RITJDFT para comprovarmos a CORREÇÃO da

afirmativa deste enunciado.
AULA 03
Vejam:
Art. 270. A jurisprudência do Tribunal será compendiada em
súmula.
Parágrafo único. Poderão ser sumulados os enunciados
correspondentes às decisões tomadas por unanimidade do
Conselho Especial ou por maioria absoluta em dois ou mais
julgamentos concordantes.
O Regimento exige que tais decisões concordantes sejam evidenciadas em, no

mínimo, 2 julgamentos.
Como a questão acima diz “quatro julgamentos concordantes, por maioria

absoluta de seus membros”, é possível sim que os enunciados correspondentes
sejam sumulados.
Gabarito: C (Certo)
Questão 67
Dentro do prazo legal, foram opostos embargos de declaração contra acórdão
proferido por uma das turmas do TJDFT, sob o fundamento de que havia
divergência entre a ementa e o acórdão.
__ Nessa situação, o relator poderá indeferir liminarmente os referidos
embargos declaratórios.
Resolução
Item CERTO. A previsão para tal procedimento encontra-se no §1º do artigo

223 do RITJDFT. Confiram comigo:
Art. 223. Os embargos de declaração poderão ser opostos ao acórdão
proferido pelo órgão julgador no prazo de cinco dias em matéria cível e
de dois dias em matéria criminal, contado da publicação do acórdão
embargado, em petição dirigida ao relator desse, que apresentará os
embargos para julgamento em mesa, na sessão subsequente à
conclusão do recurso.

AULA 03
§1º O relator poderá indeferir liminarmente os embargos de
declaração quando manifestamente incabíveis ou quando o
motivo de sua oposição decorrer de divergência entre a ementa
e o acórdão ou entre este e as notas taquigráficas.
§2º Se houver intuito modificativo do julgado, o relator poderá ouvir a
parte contrária nos prazos previstos no caput, antes da apresentação
para julgamento em mesa.
§3º Acolhidos os embargos de declaração interpostos contra acórdão
que não conheceu do recurso principal, este poderá ser desde logo
julgado, caso esteja em condições de pronta apreciação.
A questão evitou entrar no mérito do prazo legal de oposição destes

embargos: “Dentro do prazo legal, foram opostos ...”.
Leiam novamente e memorizem estes prazos que aparecem no caput do

transcrito artigo (que sublinhei para facilitar estas identificações).
Gabarito: C (Certo)
Questão 68
Foi instaurado Conselho de Disciplina, para exame da perda da graduação pela
prática de transgressão disciplinar grave, contra Henrique, praça da Polícia
Militar do Distrito Federal.
__ Nessa situação, o procedimento deverá ser julgado por uma das turmas
criminais do TJDFT.
Resolução
Item ERRADO.
Conforme disposto no art. 197 do RITJDFT, tal procedimento deverá ser

julgado pela Câmara Criminal e não pelas turmas, como trouxe o item acima.
Memorizem:

AULA 03
Art. 197. Os procedimentos oriundos do Conselho de Disciplina,

para exame da perda da graduação das praças da Polícia Militar
e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal ou das
praças dessas corporações nos Territórios Federais, serão
julgados pela Câmara Criminal.
Questão 69
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008 – Adaptada) – Acerca do
Regimento Interno do TJDFT, o item subsequente apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
O edital de um concurso público para ingresso na magistratura do DF previu
que todas as questões não reguladas no instrumento convocatório serão
resolvidas pela presidência da comissão do respectivo concurso.
__ Nessa situação, a análise das referidas questões será de responsabilidade
do Primeiro Vice-Presidente do TJDFT, no uso de suas atribuições.
Resolução
Item CERTO.
Entre as atribuições administrativas do Primeiro Vice-Presidente, já estudadas

em nosso curso, encontramos o inciso III do art. 304 (com redação dada pela
Emenda Regimental nº 03/11):
Art. 304. São atribuições administrativas do Primeiro Vice-

Presidente:
[...]
III – presidir a Comissão de Concurso para Ingresso na
Magistratura do Distrito Federal e dos Territórios;
Gabarito: C (Certo)

AULA 03
Questão 70
Determinado desembargador, designado relator em ação penal de competência
originária do TJDFT, proferiu decisão rejeitando a denúncia, por manifesta
ilegitimidade da parte.
__ Nessa situação, a referida decisão deve ser submetida ao Conselho
Especial.
Resolução
Item CERTO.
O art. 145 está inserido na seção Da ação penal originária dispõe exatamente
o que o enunciado desta questão diz.
Confiram antes de marcar mais um ‘C’ em suas folhas de respostas:
Art. 145. A decisão do relator que rejeitar a denúncia ou a

queixa será submetida ao Conselho Especial.
Gabarito: C (Certo)
Questão 71
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Em relação ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
(RITJDFT), o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
Pedro, que é juiz de direito do DF e suplente do Tribunal Regional Eleitoral do
DF (TRE/DF), foi promovido, durante a suplência, ao cargo de desembargador.
__ Nessa situação, Pedro deverá concluir seu mandato como suplente, mas
após isso somente poderá ser novamente escolhido para compor o TRE/DF
obedecendo à ordem de antiguidade dos desembargadores do TJDFT.

AULA 03
Resolução
Item ERRADO.
Vejam o que dispõe o §2º do art. 30 do RI (destacado abaixo) e percebam que

o mandato do magistrado, mesmo suplente, na Justiça Eleitoral será encerrado
com sua posse no TJDFT.
Art. 30. Os desembargadores tomarão posse diante do Tribunal Pleno

ou do Presidente do Tribunal e prestarão o compromisso solene de bem
e fielmente desempenhar os deveres do cargo, cumprindo e fazendo
cumprir a Constituição da República e as leis, distribuindo justiça e
pugnando sempre pelo prestígio e pela autoridade do cargo.
§1º Realizando-se a posse perante o Presidente do Tribunal, o
compromisso poderá ser prestado por meio de procurador com poderes
especiais.
§2º Do ato de posse lavrar-se-á termo em livro especial, subscrito pelo
Presidente do Tribunal, pelo empossado e pelo Secretário-Geral do
Tribunal.
§3º Ao ser empossado como desembargador, o juiz titular ou
suplente do Tribunal Regional Eleitoral terá por encerrado o seu
mandato na Justiça Eleitoral.
Questão 72
(CESPE – TJ-DF – Analista Judiciário – 2008) – Acerca do Regimento Interno
Partido político com representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal
ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de liminar, pleiteando
a suspensão da eficácia de determinado dispositivo de lei distrital, até o
julgamento do mérito da questão.
__ Nessa situação, se concedida a liminar, esta será dotada de eficácia ex
nunc, salvo se o Conselho Especial entender de conceder-lhe eficácia
retroativa.

AULA 03
Resolução
Vamos por partes:
1ª análise: Partido político com representação na Câmara Legislativa do

Distrito Federal pode ajuizar ação direta de inconstitucionalidade?
A resposta é SIM. Lembram-se do art. 103? Revisem-no:
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade:
I – o Governador do Distrito Federal;
II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
III – o Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios;
IV – a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal;
V – o partido político com representação na Câmara Legislativa
do Distrito Federal;
VI – a entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito Federal, a
qual demonstrará que a pretensão por ela deduzida guarda relação de
pertinência direta com seus objetivos institucionais.
2ª análise: É possível haver pedido de liminar na ADIn?

Novamente a resposta é SIM. Os artigos 111 a 113 do RI tratam,
exatamente, da liminar em ação direta de inconstitucionalidade.
3ª análise: Nessa situação, se concedida a liminar, esta será dotada de eficácia

ex nunc, salvo se o Conselho Especial entender de conceder-lhe
eficácia retroativa?
Esta é a questão principal deste exercício e, novamente, temos
uma resposta é SIM.
Logo, podemos concluir pela CORREÇÃO do enunciado.
Esta última análise encontra sua resposta regimental no §1º do art.
112 (destacado abaixo):
Art. 112. Concedida a liminar, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios fará publicar, no Diário da Justiça Eletrônico e no Diário
Oficial do Distrito Federal, a parte dispositiva da decisão no prazo de
dez dias e solicitará as informações à autoridade da qual tiver emanado
o ato, observado, no que couber, o procedimento estabelecido na
Subseção I deste Título, que trata da admissibilidade e do procedimento
da ação direta de inconstitucionalidade.

AULA 03
§1º A liminar, dotada de eficácia contra todos, será concedida
com efeito ex nunc, salvo se o Conselho Especial conceder-lhe
eficácia retroativa.
§2º A concessão da liminar torna aplicável legislação anterior, caso
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
Conclusão: item CERTO.
Gabarito: C (Certo)
Questão 73
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
RITJDFT, julgue o item seguinte.
__ Um juiz de direito que haja sofrido punição disciplinar nunca mais poderá
ser convocado para substituir desembargador no TJDFT.
Resolução
Uma penalidade não pode impedir promoções ao magistrado pelo resto de sua
vida funcional. Concordam comigo?
Caso contrário, se a falta é grave a este ponto, a penalidade deverá ser a

perda do cargo.
O art. 341 traz as penas disciplinares aplicáveis aos magistrados do DFT:

Art. 341. São penas disciplinares aplicáveis aos magistrados do
Distrito Federal e dos Territórios:
I – advertência;
II – censura;
III – remoção compulsória;
IV – disponibilidade;
V – aposentadoria compulsória.
Quando a pena for de censura ou remoção compulsória, o §7º deste mesmo

art. 341 dispõe um prazo de impedimento:
§7º No caso de aplicação das penas de censura ou de remoção
compulsória, o juiz não vitalício ficará impedido de ser

AULA 03
promovido ou removido enquanto não decorrer prazo de um ano
da punição imposta.
A advertência nem aparece neste dispositivo acima.
Assim, podemos concluir que o item da questão está ERRADO.
Afinal, um magistrado advertido, censurado ou removido compulsoriamente

sofreu punição disciplinar, mas não terá o “eterno” impedimento mencionado
neste enunciado.
Questão 74
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – No que tange ao
__ Nem todos os processos e recursos de competência do TJDFT são sujeitos a
inclusão em pauta para serem julgados.
Resolução
Item CERTO.
A simples leitura do caput do art. 73 do RI já é suficiente para concluirmos

pela correção deste item. Relembrem e memorizem comigo:
Art. 73. Independem de inclusão em pauta:

I – habeas corpus e respectivos recursos, conflito de
competência, embargos de declaração, agravo regimental,
exceções de impedimento ou de suspeição e medida cautelar;
II – questões de ordem relativas ao bom andamento do
processo;
III – processos em que haja expressa manifestação das partes
para não incluí-los em pauta;
IV – processos de pautas de sessões anteriores e aqueles
adiados por indicação do relator ou do revisor.
Gabarito: C (Certo)
AULA 03
Questão 75
__ Nas sessões de julgamento do TJDFT, o juiz de direito convocado ocupará o
assento correspondente ao desembargador que estiver substituindo.
Resolução
Item ERRADO. Vejam o que dispõe o parágrafo único do art. 78 do RITJDFT,

destacado abaixo, sobre o assento dos juízes de direito convocados pelo
TJDFT:
Art. 78. O presidente da sessão terá assento à mesa, na parte central, e
os desembargadores sentar-se-ão à direita e à esquerda, em ordem
decrescente de antiguidade. O representante do Ministério Público
sentar-se-á à direita do presidente.
Parágrafo único. Os juízes de direito convocados terão assento
após o desembargador mais moderno, observando-se a ordem
de antiguidade.
Questão 76
__ Sempre que um advogado resolver atuar em sessão de julgamento do
TJDFT deverá permanecer todo o tempo da sessão com traje civil completo e
capa apropriada.
Resolução
Item ERRADO. Vejam que o art. 77 só determina o uso da capa ou beca

quando os advogados ocuparem a tribunal e se dirigirem ao Tribunal ou a
qualquer de seus membros:
Art. 77. Os advogados ocuparão a tribuna usando capa ou beca,
além do traje civil completo, sempre que se dirigirem ao Tribunal
ou a qualquer de seus membros.
AULA 03
QUESTÕES PROPOSTAS
QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
Questão 52
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – No respeitante ao
__ A ação de habeas corpus não pode ser julgada, em nenhum caso, sem que
a autoridade impetrada preste informações.
Questão 53
__ Devido ao rito célere da ação de habeas corpus, é facultativa a intervenção
do MPDFT, ao qual os autos serão remetidos apenas se o relator considerar
que isso não retardará o julgamento do processo.
Questão 54
RITJDFT, o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
O TJDFT concedeu habeas corpus para anular atos de uma ação penal de
competência do juízo do primeiro grau, em virtude de nulidades processuais. O
juiz de primeiro grau apercebeu-se dessas nulidades e, antes mesmo de ser
comunicado oficialmente do acórdão concessivo da ordem, anulou os atos
defeituosos e passou a refazê-los regularmente.
__ Nessa situação, não poderia o juiz tomar a iniciativa descrita antes de
receber o acórdão da ação de habeas corpus.
Questão 55
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptado) – No atinente ao
__ Sempre que um desembargador for considerado impedido ou suspeito para
atuar em determinado processo, essa circunstância deverá ser expressamente
registrada na capa dos autos.

AULA 03
Questão 56
Qualquer pessoa do povo, por meio de petição, poderá efetuar pedido de
anistia ao TJDFT.
Questão 57
Quando existir súmula, não haverá possibilidade de suscitação de incidente de
uniformização de jurisprudência nos julgamentos das Turmas ou das Câmaras
do TJDFT, quando entre elas ocorrer divergência na interpretação do Direito.
Questão 58
__ Todo e qualquer esclarecimento que desejem os desembargadores
participantes de sessão de julgamento deverão ser solicitados e prestados
durante a própria sessão, na presença das partes e de seus advogados, salvo
nos processos que tramitem em sigilo.
Questão 59
No que tange ao RITJDFT, julgue o item abaixo.
A proposta de súmula, cujo objeto poderá ser matéria cível ou criminal sobre a
qual o Tribunal venha decidindo de maneira uniforme, deverá ser encaminhada
à Comissão de Jurisprudência, que poderá sugerir o respectivo enunciado, cuja
aprovação far-se-á em sessão do Conselho Especial, com votação da maioria
de seus componentes.
Questão 60
O ano judiciário do TJDFT inicia-se no dia 07 de janeiro e termina no dia 19 de
dezembro de cada ano.

AULA 03
Questão 61
Emenda regimental, ato regimental, provimento, resolução, portaria e
instrução são atos normativos do TJDFT.
Questão 62
A emenda regimental será considerada aprovada quando obtiver voto
favorável da maioria absoluta do Conselho Especial, entrando em vigor na data
da respectiva publicação, salvo se disposto de modo diverso.
Questão 63
__ Não obstante o princípio da ampla defesa, há espécies de ações e de
recursos nas quais não é admissível a sustentação oral.
Questão 64
__ Paulo é desembargador presidente do TJDFT. Nessa situação, ao término de
seu mandato, integralmente cumprido, Paulo poderá participar do escrutínio
subsequente e candidatar-se à reeleição para o mesmo cargo.
Questão 65
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2008) – No item subsequente, é
apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
tendo como base o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT).
Mariana, após ter cumprido integralmente seu mandato de presidenta do
TJDFT, pretende candidatar-se a vice-presidenta ou corregedora.
__ Nessa situação, se Mariana for eleita vice-presidenta ou corregedora, ficará
impedida de ser eleita novamente para presidenta até que todos os demais
desembargadores ocupem também esse cargo.

AULA 03
Questão 66
O Conselho Especial do TJDFT, ao analisar determinada matéria, proferiu,
consecutivamente, quatro julgamentos concordantes, por maioria absoluta de
seus membros.
__ Nessa situação, os enunciados correspondentes a esses julgamentos
poderão ser sumulados.
Questão 67
Dentro do prazo legal, foram opostos embargos de declaração contra acórdão
proferido por uma das turmas do TJDFT, sob o fundamento de que havia
divergência entre a ementa e o acórdão.
__ Nessa situação, o relator poderá indeferir liminarmente os referidos
embargos declaratórios.
Questão 68
Foi instaurado Conselho de Disciplina, para exame da perda da graduação pela
prática de transgressão disciplinar grave, contra Henrique, praça da Polícia
Militar do Distrito Federal.
__ Nessa situação, o procedimento deverá ser julgado por uma das turmas
criminais do TJDFT.

AULA 03
Questão 69
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2008 – Adaptada) – Acerca do
Regimento Interno do TJDFT, o item subsequente apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
O edital de um concurso público para ingresso na magistratura do DF previu
que todas as questões não reguladas no instrumento convocatório serão
resolvidas pela presidência da comissão do respectivo concurso.
__ Nessa situação, a análise das referidas questões será de responsabilidade
do Primeiro Vice-Presidente do TJDFT, no uso de suas atribuições.
Questão 70
Determinado desembargador, designado relator em ação penal de competência
originária do TJDFT, proferiu decisão rejeitando a denúncia, por manifesta
ilegitimidade da parte.
__ Nessa situação, a referida decisão deve ser submetida ao Conselho
Especial.
Questão 71
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 – Adaptada) – Em relação ao
Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
(RITJDFT), o item subsequente apresenta uma situação hipotética, seguida de
Pedro, que é juiz de direito do DF e suplente do Tribunal Regional Eleitoral do
DF (TRE/DF), foi promovido, durante a suplência, ao cargo de desembargador.
__ Nessa situação, Pedro deverá concluir seu mandato como suplente, mas
após isso somente poderá ser novamente escolhido para compor o TRE/DF
obedecendo à ordem de antiguidade dos desembargadores do TJDFT.

AULA 03
Questão 72
(CESPE – TJ-DF – Analista Judiciário – 2008) – Acerca do Regimento Interno
Partido político com representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal
ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de liminar, pleiteando
a suspensão da eficácia de determinado dispositivo de lei distrital, até o
julgamento do mérito da questão.
__ Nessa situação, se concedida a liminar, esta será dotada de eficácia ex
nunc, salvo se o Conselho Especial entender de conceder-lhe eficácia
retroativa.
Questão 73
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – A respeito do
RITJDFT, julgue o item seguinte.
__ Um juiz de direito que haja sofrido punição disciplinar nunca mais poderá
ser convocado para substituir desembargador no TJDFT.
Questão 74
(CESPE – TJDFT – Técnico Judiciário – 2003 – Adaptada) – No que tange ao
__ Nem todos os processos e recursos de competência do TJDFT são sujeitos a
inclusão em pauta para serem julgados.
Questão 75
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 - Adaptada) – No que tange ao
__ Nas sessões de julgamento do TJDFT, o juiz de direito convocado ocupará o
assento correspondente ao desembargador que estiver substituindo.
Questão 76
(CESPE – TJDFT – Analista Judiciário – 2003 - Adaptada) – No que tange ao
__ Sempre que um advogado resolver atuar em sessão de julgamento do
TJDFT deverá permanecer todo o tempo da sessão com traje civil completo e
capa apropriada.
AULA 03
GABARITO
Questão 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61
Resposta E E E E C E E C E C
(Errado) (Errado) (Errado) (Errado) (Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Errado) (Certo)
Questão 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Resposta E C E E C C E C C E
(Errado) (Certo) (Errado) (Errado) (Certo) (Certo) (Errado) (Certo) (Certo) (Errado)
Questão 72 73 74 75 76
Resposta C E C E E
(Certo) (Errado) (Certo) (Errado) (Errado)
------------------- x -------------------
Futuros Servidores Concursados do TJDFT,
Na próxima aula iniciaremos os estudos sobre a Lei de Organização

Judiciária do Distrito Federal e Territórios.
Abraços e até semana que vem!
Henrique Campolina
Fevereiro/2013

Aula 03

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA EM EXERCÍCIOS PARA TJDFT

Olá, Futuro Servidor Concursado do TJDFT!

Boa aula para todos nós !!!

Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:

Prof. Henrique Campolina

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QUESTÕES SOBRE O REGIMENTO INTERNO DO TJDFT

Se analisarmos o art. 169 do RITJDFT, veremos que não há tal obrigação.

Confiram o dispositivo regimental citado:

Trarei 2 dispositivos do RITJDFT que comprovam a INCORREÇÃO da afirmativa

O primeiro (art. 172) foi retirado da seção - Do habeas corpus:

O segundo (art. 217) foi retirado da seção - Do recurso de habeas corpus:

Desta forma, a remessa dos autos ao Ministério Público do Distrito Federal e

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Não é isto que dispõe o §2º do art. 174 do RITJDFT:

Art. 174. A decisão de habeas corpus será imediatamente comunicada

Portanto, a autoridade apontada como coatora (no nosso caso: o juiz de

Em Direito, chamamos esta possibilidade do agente público, por provocação ou

Desta forma, nestes casos, à luz do princípio da autotutela, o RITJDFT permite

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A seção II do Capítulo IV do RITJDFT trata Da exceção de impedimento e traz

Ora, esse parágrafo diz na hipótese do impedimento estar registrado na capa

Art. 250. Ao processamento da exceção de suspeição aplicam-se

Então, vamos transcrever os 9 artigos da citada seção (241 a 249), pois

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Confiram comigo (destaquei as partes que formam o item do enunciado):

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Porém, o final do caput deste dispositivo também diz “quando se aceitar

Confiram e memorizem mais este artigo regimental:

Art. 262. O incidente de uniformização de jurisprudência poderá

Interessante esta questão e também sua INCORREÇÃO.

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Confiram este artigo:

Em outras palavras e sequência, é exatamente isto que dispõe o art. 266

Confiram a CORREÇÃO do item do enunciado:

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Questão para alertá-los sobre a diferença entre “ano judiciário” e “trabalhos do

O caput do art. 282 do RI não deixa qualquer dúvida:

O ANO JUDICIÁRIO vai de 01 de janeiro a 31 de dezembro. Confiram:

Art. 283. O Tribunal inicia os trabalhos no dia 7 de janeiro e os

Portanto, a afirmativa de nossa questão está ERRADA.

Item CORRETO. É o que dispõe o artigo 285 do RI:

Art. 285. Os atos normativos do Tribunal de Justiça obedecem à

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Vamos aproveitar para relembrar como se dá a numeração destes atos

Parágrafo único. Os atos de que trata este artigo são numerados

Item ERRADO. Se substituirmos a votação do Conselho Especial pelo Tribunal

Art. 287. Considerar-se-á aprovada a emenda ou o ato

Memorizem que o ato regimental segue a mesma regra da emenda.

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Item CERTO. O art. 84 do RITJDFT não deixa dúvidas quanto à possibilidade

Art. 84. Serão julgados, em primeiro lugar, os casos que independam de

§2º já sinaliza quanto à possibilidade de não ser admitida a sustentação oral.

Em seguida, §3º lista os julgamentos que não comportam este procedimento.

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A resposta para nossa questão aparece no §2º do art. 308:

Iniciemos com o art. 307:

Parênteses: a redação anterior deste dispositivo falava em Presidente, Vice-

Já o art. 308, do qual extraímos a resposta de nossa questão dispõe:

Outra questão para fixarmos estas hipóteses de eleições e reeleições de

Vamos, antes de qualquer coisa, relembrarmos a duração dos mandatos dos

Art. 24. O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente, o