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A Origem do Termómetro

Filo de Bizâncio é tido como o primeiro que fabricou um instrumento para indicar
determinadas temperaturas, em 300 a.C..

Quase cem anos depois, Ctésibo de Alexandria reinventou o instrumento utilizando um


tubo de vidro com formato de “U” invertido com uma vasilha em cada extremidade.
Quando o líquido de uma vasilha era aquecido, aumentava como resultado da dilatação.

Em 1592 este sistema foi outra vez reinventado, desta vez pelo físico e astrônomo italiano
Galileu Galilei, o qual se deverá ter inspirado nos escritos de Heron de Alexandria, que
haviam sido publicados em Itália em 1575. O seu primeiro modelo era constituído por um
globo de vidro com ar, que afunilava, e onde era colocado um tubo com água corada. A
água subia ou descia conforme a temperatura do que fosse encostado ao globo. Chamou-
se termoscópio e dava, não uma medida precisa mas sim a noção de temperaturas por
comparação. Quanto maior a temperatura, maior a altura do líquido.

Cópia do Termoscópio de Galileu

Apercebendo-se das possibilidades do instrumento na medicina, em 1611 o médico


italiano Santorio Santorre idealizou uma escala para aplicar ao termoscópio criado por
Galileu, fazendo dele o primeiro termómetro clínico conhecido. Interessado em medir a
temperatura do corpo, Santorre fez experiências em Pádua onde leccionava mas o
aparelho não era fiável devido à influência da pressão atmosférica.

O mesmo problema verificou-se na tentativa do médico francês Jean Rey que pensava
resolver o problema substituindo o ar por água, mas que rapidamente se apercebeu não
ser essa a solução.

Foi Ferdinando II de Medici, grão-duque da Toscana, que resolveu esse problema com a
criação dum termómetro fechado contendo álcool, cuja dilatação é mais rápida que a da
água.

Através do séc. XVII foram criados inúmeros modelos mas nenhum deles era rigoroso pois
constatava-se sempre que nenhuma das medidas coincidia. Tentou-se elaborar diversas
escalas com base em diferentes pontos extremos de temperatura mas sem sucesso, a
falta de precisão e rigor das medições mantinha-se.

Em 1709 chegou a primeira grande evolução nessa área, através do físico polaco Gabriel
Fahrenheit, o qual criou um termómetro a álcool com uma escala que variava entre os 32º
(0º C) e os 212º (100º C), extremamente fiável. Poucos anos depois, Fahrenheit
apercebeu-se que o mercúrio era mais uniforme que o álcool, e decidiu criar o primeiro
termómetro de mercúrio a vácuo.

Realçando a importância que o médico holandês Hermann Boerhaave dava à temperatura


dos pacientes, o astrónomo sueco Anders Celcius fez um termómetro de mercúrio com
uma escala de 0 a 100º, que se tornava mais fácil de ler, considerando a temperatura
corporal de 36,7º (98,6º F). Tinha nascido a escala Celsius, em contraponto à escala
Fahrenheit.

No entanto estes modelos iniciais de mercúrio tinham todos um problema. O mercúrio


descia rapidamente levando a leituras grosseiras.

E foi da Escócia que chegou a solução. O médico Sir William Aitken resolveu o problema
estrangulando o termómetro acima do reservatório de mercúrio para que este não
descesse tão rápido, bastando agitá-lo para voltar ao valor inicial.

Mais de seis países tiveram personalidades que, de uma ou outra forma, contribuíram para
a criação do termómetro, instrumento que hoje em dia é absolutamente indispensável na
nossa sociedade.

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