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CADERNO DE ESTÁGIO

Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação


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Meu nome é Kelly dos Reis Canavez. Sou graduada em Pedagogia e Filosofia pelo Claretiano –
Centro Universitário, onde também cursei as especializações em Psicopedagogia Clínica e
Docência no Ensino Superior. Além disso, sou especialista em Planejamento, Implementação e
Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuo como tutora
virtual no Programa UAB da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e como tutora a
distância no Claretiano – Centro Universitário, nos cursos de graduação e pós-graduação, e como
coordenadora geral de Estágio Supervisionado.
E-mail: coordestagio@claretiano.edu.br
Coordenadoria Geral de Estágio

CADERNO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Música

Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2017 – Batatais (SP)
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REITORIA
Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva
Vice-Reitor: Prof. Ms. Pe. José Paulo Gatti
Pró-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon
Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Ms. Pe. José Paulo Gatti
Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Ms. Luís Cláudio de Almeida
Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Evandro Luís Ribeiro

CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL


Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de Andrade Baviera • Cátia Aparecida Ribeiro •
Dandara Louise Vieira Matavelli • Elaine Aparecida de Lima Moraes • Josiane Marchiori Martins • Lidiane Maria Magalini •
Luciana A. Mani Adami • Luciana dos Santos Sançana de Melo • Patrícia Alves Veronez Montera • Raquel Baptista Meneses
Frata • Simone Rodrigues de Oliveira
Revisão: Eduardo Henrique Marinheiro • Filipi Andrade de Deus Silveira • Rafael Antonio Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni
• Talita Cristina Bartolomeu • Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai • Lúcia Maria de Sousa Ferrão • Luis
Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de Oliveira • Tamires Botta Murakami
Videoaula: Marilene Baviera • Renan de Omote Cardoso

INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Licenciatura em Música
Título: Caderno de Estágio
Versão: mar./2017
Formato: 20x28 cm
Páginas: 51 páginas
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 9
2. REGULAMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO ................................................... 9
3. LEGISLAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................................. 11
4. CONCEITUANDO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................................ 13
5. DIREITOS E RESPONSABILIDADES DO ESTAGIÁRIO ....................................................................................... 14
6. ESTÁGIO EXTRACURRICULAR, ESTÁGIO REMUNERADO E ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ............. 15
7. INICIANDO O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...................................................................................... 17
8. PRIMEIROS PASSOS PARA INSERÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................... 17
9. CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA ................................................. 19
9.1. LICENCIATURA EM MÚSICA - MATRIZ CURRICULAR NORMAL (3 ANOS) ......................................... 19
9.2. LICENCIATURA EM MÚSICA – SEGUNDA LICENCIATURA – CURSO DE 1200H (1 ANO) ..............20
9.3. LICENCIATURA EM MÚSICA – FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA NÃO LICENCIADOS –
CURSOS DE 1010H (1 ANO) E 1400H (1 ANO E MEIO) ......................................................................24
10. FORMAS DE ENTREGA DO ESTÁGIO PARA CORREÇÃO E VALIDAÇÃO ................................................. 26
10.1. ASSINATURAS E CARIMBOS NA FICHA DE ESTÁGIO E ATESTADO ........................................................... 26
11. MARCOS REGULATÓRIOS ................................................................................................................................... 27
12. PERFIL GERAL DO PROFESSOR ................................................................................................................... 27
13. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 28
14. ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO .......................................................................... 30
14.1. MODELO DE RELATÓRIO DE PLANO GESTOR ......................................................................................... 30
14.2. MODELO DE RELATÓRIO DE PROJETO SOCIAL .................................................................................. 34
14.3. MODELO DE RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA (ENSINO FUNDAMENTAL
E ENSINO MÉDIO) ............................................................................................................................ 37
14.4. MODELO DE FICHA DE ESTÁGIO ............................................................................................................... 41
14.5. MODELO DE ATESTADO ..................................................................................................................... 46
14.6. MODELO DE DECLARAÇÃO PARA COMPROVAÇÃO DOCENTE.................................................. 50
APRESENTAÇÃO

A era da informação é um fato. Notamos que, a cada dia, o aluno procura se manter
mais informado, atendendo às exigências de uma sociedade globalizada. Entretanto, ele pre-
cisa de ajuda para aprender e interpretar a enorme quantidade de informações que recebe
diariamente.
Nesse sentido, o Estágio deve estar relacionado com a linha de formação profissional. A
atividade de Estágio é o meio privilegiado de integração entre teoria e prática. Por isso, ele é
um fator decisivo na formação profissional.
Essa atividade é uma oportunidade para o futuro profissional da Educação se preparar
para enfrentar os desafios que o mercado de trabalho impõe. E conduzir os educandos a uma
postura crítica diante da realidade da informação constitui um imperativo a todos os profissio-
nais, especialmente para os da área educacional.
Quando o estagiário se sente respeitado e percebe que seu aprendizado está progredin-
do em todos os sentidos (formação profissional, capacitações complementares, exercício da
cidadania e trabalho em equipe), certamente ele estará seguro de está realizando um bom Es-
tágio. O estagiário está em processo de formação e, por isso, deve contar com um profissional
da sua área para ajudá-lo em suas atividades.
Consideramos importante o ato de cuidar da criação de oportunidades de Estágio com
muito critério, buscando caminhos que possam conduzir o aluno ao sucesso profissional, pois,
como disse Fernando Sabino: "Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida.
Quanto ao ponto de chegada, depende de cada um" (disponível em: <http://www.pensador.
info/autor/Fernando_Sabino>. Acesso em: 17 jun. 2010).

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1. INTRODUÇÃO
A passagem do professor pela vida das crianças e adolescentes é, sem dúvida, um marco
inicial de uma formação cultural. De fato, é nesse período que se estabelece a base necessária
para uma formação sólida, tanto para conviver em sociedade quanto para o mercado de tra-
balho. Uma formação educacional básica inadequada posteriormente poderá contribuir para
o fracasso escolar do estudante, colocando-o até mesmo em risco social. Daí a importância de
se criar um ambiente estimulante e agradável para todos os que entram na escola.
Para tanto, é desejável formar uma equipe de professores que seja solidária e bem ca-
pacitada para introduzir as crianças no mundo da escrita e da leitura, ajudando-as a incorpo-
rarem essas práticas em suas vidas.
Os professores da Educação Básica são capazes de criar experiências de educação, ou
seja, alternativas pedagógicas de valor incomparável, que poderão contribuir para a melhoria
significativa de qualquer sistema educacional.
Nesse contexto, enfatizar a flexibilidade, integrar os elementos envolvidos no processo
escolar, de modo que sejam capazes de construir projetos inovadores e próprios, respeitando
os eixos articuladores e norteadores da ação educativa, constituem o objetivo geral do Estágio
Supervisionado.

2. REGULAMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO

Das atribuições e responsabilidades dos estagiários


Art. 14 – O Estágio constitui-se de uma prática profissional orientada, vivenciada em
situações de trabalho, sob a supervisão de docentes.
Art. 15 – O estagiário assume obrigações para com a instituição e o local de Estágio.
Art. 16 – Os estagiários atenderão aos objetivos da instituição a que estiverem subordi-
nados, tendo como fundamento:
1) Compromisso de estar atento à associação entre a teoria e a prática, inclusive me-
diante a capacitação em serviço.
2) Aproveitamento da formação e experiências dos profissionais da instituição.
3) Participação em programas de educação continuada propostos pela instituição.
4) Criação de propostas que possam melhorar o desempenho dos atendidos da
instituição.
5) Programação de períodos reservados a estudos e planejamento de atividades
extraclasses.
6) Procura, com seus próprios recursos, pelas vagas para Estágio.
7) Apresentação, com frequência, de relatórios das atividades que estiver
desenvolvendo.
Parágrafo único – Ao término do Estágio, o estudante deverá apresentar relatório final,
contendo as seguintes informações:

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a) local de Estágio;
b) atividades desempenhadas;
c) dificuldades encontradas;
d) resultados das atividades desempenhadas;
e) conclusões.
Art. 17 – O relatório deverá ser digitado em papel tamanho ofício, contendo:
1) Ficha de atividades:
a) nome do local de Estágio;
b) data;
c) hora;
d) atividades desenvolvidas;
e) assinatura do responsável.
2) Índice dos relatórios.
3) Desenvolvimento dos relatórios.
4) Anexos.
5) Conclusões.
Art. 18 – O relatório final será aprovado se estiver de acordo com as normas estabeleci-
das pelo professor supervisor.
Art. 19 – Ao relatório, será atribuído o conceito de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), e será aprova-
do aquele que receber conceito igual ou superior a 6,0 (seis).
Art. 20 – Os aspectos comportamentais do aluno durante o Estágio deverão constar no
relatório final, assim como sua frequência, cumprindo o mínimo da carga horária estabelecida
pelo curso de graduação (licenciatura ou bacharelado).
Art. 21 – O estagiário deverá cumprir rigorosamente o horário estabelecido pela institui-
ção que o recebeu, bem como estar disponível para cumprir os regulamentos e as normas do
local, tais como:
1) executar as tarefas previstas no programa básico;
2) manter sigilo profissional sobre todo assunto ventilado durante o Estágio;
3) vivenciar com cordialidade toda atividade que lhe for atribuída;
4) zelar pelo patrimônio do local de Estágio.

Do período para a realização e duração do Estágio


Art. 22 – O Estágio Curricular obrigatório deverá ser realizado durante o período escolar,
em horário não coincidente com as aulas, nas férias escolares, na época recomendada pela
estrutura curricular.
Art. 23 – O aluno que possuir diploma do antigo Magistério ou outra licenciatura e que
comprovar exercer ocupação idêntica àquela a que se refere o curso poderá, em caso especí-
fico, consignar até 100 horas das devidas para efeito de Estágio.

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Art. 24 – A duração do Estágio obrigatório para os cursos em funcionamento obedecerá


à legislação em vigor.
Art. 25 – O Estágio, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e especí-
fico, poderá assumir a forma de extensão, mediante a participação do estudante em projetos
de interesse social.

3. LEGISLAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Vejamos, a seguir, a legislação referente aos Estágios.
A Portaria nº 1.002, de 29 de setembro de 1972, do Departamento Nacional de Mão de
Obra do Ministério do Trabalho, foi a primeira referência aos Estágios.
No Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, Artigo 2º, lê-se:
Considera-se estágio curricular, para os efeitos deste Decreto, as atividades de aprendizagem so-
cial, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais da
vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas
de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino.

Na sequência, lê-se, no Artigo 3º:


O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência da Ins-
tituição a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam pessoas jurídicas de direito
público e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio, outras formas de ajuda, e cola-
borando no processo educativo.

Conforme o Parecer CNE/CP 09/01, o Estágio é o momento de efetivar, sob a supervisão


de um profissional experiente, um processo de ensino e aprendizagem, que se tornará concre-
to e autônomo quando da profissionalização desse estagiário:
O estágio curricular supervisionado é um momento de formação profissional do educando, seja
pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades
daquela área profissional, sob a responsabilidade de um profissional já habilitado.

Parecer CNE/CP 21/2001:


O Estágio não é uma atividade facultativa, e, sim, uma condição para obtenção da respectiva licen-
ça. Não se trata de uma atividade avulsa, que angaria recursos para a sobrevivência do estudante
ou que se aproveite dele como mão de obra barata e disfarçada. Ele é necessário como um momen-
to de preparação próxima em uma unidade de ensino.
Entre outros objetivos pode-se dizer que o estágio é a ferramenta que reproduz a realidade a ser
vivenciada após a licenciatura, pois oferece ao futuro profissional o conhecimento e a realidade da
situação de trabalho que enfrentará.

Parecer CNE/CP 027/2001: o Conselho Pleno, em sua reunião de 2 de outubro de 2001,


decidiu alterar a redação do item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, aprovado em 8 de
maio de 2001, nos seguintes termos:
c) No estágio curricular supervisionado a ser feito nas escolas de educação básica. O estágio obriga-
tório definido por lei deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para
abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógi-
co próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um perío-
do final para a docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente

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CADERNO DE ESTÁGIO

na condição de assistente de professores experientes. Para tanto, é preciso que exista um projeto
de estágio planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas campos
de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e
se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades
dos sistemas de ensino. Esses "tempos na escola" devem ser diferentes segundo os objetivos de
cada momento da formação. Sendo assim, o estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um
único professor da escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos
formadores.

Respectivamente, os Pareceres CNE/CP 5/2005 e CNE/CP 003/2006:


– estágio curricular que deverá ser realizado, ao longo do curso, em Educação Infantil e nos anos
iniciais do Ensino Fundamental, em disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio, na moda-
lidade Normal e/ou de Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar, ou ainda em
modalidades e atividades como educação de jovens e adultos, grupos de reforço ou de fortaleci-
mento escolar, gestão dos processos educativos, como: planejamento, implementação e avaliação
de atividades escolares e de projetos, reuniões de formação pedagógica com profissionais mais
experientes, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em am-
bientes escolares e não-escolares, que amplie e fortaleça atitudes éticas, conhecimentos e compe-
tências, conforme o previsto no projeto pedagógico do curso.
– O estágio curricular pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional
de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se concretiza na relação interinstitucional,
estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor
supervisor acadêmico. Deve proporcionar ao estagiário uma reflexão contextualizada, conferindo-
-lhe condições para que se forme como autor de sua prática, por meio da vivência institucional
sistemática, intencional, norteada pelo projeto pedagógico da instituição formadora e da unidade
campo de estágio.

Durante o Estágio, o licenciando deverá proceder ao estudo e interpretação da realidade


educacional do seu campo de Estágio, desenvolver atividades relativas à docência e à gestão
educacional, em espaços escolares e não escolares, produzindo uma avaliação dessa experi-
ência e sua autoavaliação.
A proposta pedagógica do curso de Música de cada instituição de educação superior
deve prever mecanismos, que assegurem a relação entre o estágio e os demais componentes
do currículo de graduação, visando à formação do Licenciado em Música. (Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2010).
O Parecer CNE/CP n. 003/2006 reestuda o Parecer CNE/CP n. 05/2005, dando-lhe a se-
guinte redação:
Art. 14. A Licenciatura em Música, nos termos do Parecer CNE/ CP nº 5/2005 e desta Resolução,
assegura a formação de profissionais da Educação prevista no Art. 64, em conformidade com o
inciso VIII do Art. 3º da Lei nº 9.394/96.
§ 1º. Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos de pós-graduação,
especialmente estruturados para este fim e abertos a todos os licenciados.
§ 2º. os cursos de pós-graduação indicados no § 1º deste artigo poderão ser complementarmente
disciplinados pelos respectivos sistemas de ensino, nos termos do Parágrafo único do Art. 67 da
Lei nº 9.394/96.

A Lei nº 11.788/2008 dispõe que:


Art. 1° Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da edu-

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cação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação
de jovens e adultos.
§ 1° o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando.
Art. 2° o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1° Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requi-
sito para aprovação e obtenção de diploma.

4. CONCEITUANDO ESTÁGIO SUPERVISIONADO


O objetivo geral do Estágio Supervisionado é enfatizar a flexibilidade necessária, inte-
grando os elementos envolvidos no processo escolar, a fim de que se construam projetos
inovadores e próprios, respeitando-se os eixos articuladores, norteadores da ação educativa.
Além disso, tem por finalidade:
1) Reformular, em caráter experimental, o Estágio Supervisionado, por meio da reali-
zação do estagiário de uma observação acurada das diferentes realidades educacio-
nais, bem como de propostas inovadoras capazes de promover o contato e o conhe-
cimento dos métodos usados nas instituições de ensino que os recebem.
2) Promover uma atitude crítica, por parte do estagiário, diante da realidade observa-
da, comparando todos os aspectos relevantes de seu desempenho.
3) Desenvolver reflexões criteriosas acerca das problemáticas evidenciadas no período
de Estágio, acompanhando-se tais reflexões de sugestões de estratégias capazes de
promover, senão a solução imediata, pelo menos, o enfrentamento correto das difi-
culdades detectadas.
4) Estabelecer intercâmbio de informações entre os estagiários e destes com as unida-
des de ensino participantes do Estágio Supervisionado.
Segundo a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, o Estágio é definido como: "O
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à pre-
paração para o trabalho produtivo do estudante. O estágio integra o itinerário formativo do
educando e faz parte do projeto pedagógico do curso".
O Estágio Supervisionado é uma área do conhecimento que se fundamenta na interação
entre o campo social em que se desenvolvem as práticas educativas, os cursos de formação e
a atividade de pesquisa. O Estágio contempla um papel imprescindível no que diz respeito à
construção do ser profissional, na construção da identidade e das posturas e saberes necessá-
rios para a formação dos alunos (PIMENTA; LIMA, 2008).
De acordo com as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação, elaboradas pelo Mi-
nistério da Educação (BRASIL, 2015), o Estágio Supervisionado deve ser desenvolvido durante
o processo de formação do aluno, a partir do desdobramento dos componentes curriculares,
concomitantemente ao período letivo escolar.
Desse modo, o Estágio Supervisionado será oferecido aos alunos em determinado perí-
odo do curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e
com o Regulamento Interno da Instituição.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 13
CADERNO DE ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir


da inserção do aluno no espaço socioinstitucional, objetivando capacitá-lo para o exercício
profissional, o que pressupõe supervisão sistemática.
Voltados para a prática do exercício futuro e desempenho profissional, é preciso que
os resultados do Estágio sejam verificados, interpretados e avaliados e que o aluno esteja
consciente do seu atual perfil, para que ele próprio reconheça a necessidade da retificação
da aprendizagem nos conteúdos e práticas em que manifestar equívocos ou insegurança de
domínio, importando em reprogramação da própria prática supervisionada e garantindo a re-
orientação teórico-prática para melhoria do exercício profissional.
Segundo a Lei nº 11.788/2008, estágio obrigatório "[...] é o estágio definido como pré-
-requisito no projeto pedagógico do curso para aprovação e obtenção do diploma".
A carga horária, duração, forma de apresentação, orientação pedagógica, supervisão,
momento de oferta e relatórios são subsidiados por essa lei, de 25 de setembro de 2008 (que
dispõe sobre o estágio de estudantes), e pelas diretrizes curriculares de cada curso das áreas
de: formação de professores, gestão, teologia, saúde, engenharias, ciências biológicas e infor-
mática (licenciaturas ou bacharelados).

Benefícios do Estágio Supervisionado


O Estágio é uma atividade que traz uma série de benefícios:
1) Possibilita a aplicação prática dos conhecimentos teóricos obtidos no Claretiano –
Centro Universitário.
2) Motiva o estudo, pois percebe-se a finalidade de aplicação do aprendizado e sen-
tem-se suas possibilidades.
3) Permite maior assimilação das matérias de estudo.
4) Facilita e antecipa a autodefinição diante da futura profissão.
5) Ameniza o impacto da passagem da vida estudantil para a profissional.
6) Possibilita perceber as próprias deficiências e buscar o aprimoramento.
7) Permite adquirir uma atitude de trabalho sistematizado, desenvolvendo a consciên-
cia de produtividade.
8) Propicia melhor relacionamento humano.
9) Incentiva a observação e a comunicação concisa de ideias e experiências adquiridas
por meio dos relatórios que devem ser elaborados.
10) Incentiva o exercício do senso crítico e estimula a criatividade.
11) Permite o conhecimento da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das
empresas e instituições em geral.

5. DIREITOS E RESPONSABILIDADES DO ESTAGIÁRIO


Os direitos do estagiário são:
1) Ser assegurado contra acidentes pessoais.
2) Receber ajuda sempre que surgirem dúvidas quanto ao Estágio.

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CADERNO DE ESTÁGIO

3) Ter estabelecidas, no Termo de Compromisso, as atividades a serem desenvolvidas.


4) Ser orientado, acompanhado e avaliado durante todo o Estágio.
Já as responsabilidades do estagiário são:
1) A cordialidade é um sinal de boa educação.
2) Cumprimente as pessoas que atuam na instituição concedente.
3) Vista-se com discrição.
4) Seja prestativo e coloque-se à disposição do seu supervisor de estágio.
5) Ao falar com as pessoas, trate-as pelo nome.
6) Saiba ouvir o que falam e, em caso de dúvida, pergunte e peça esclarecimentos.
7) Procure sugerir metodologias mais compatíveis com o grupo que está seguindo, sem
querer impô-las.
8) Cuide do material da instituição com responsabilidade.
9) Organize seus relatórios com cuidado e com atenção à linguagem escrita.
10) Quando criticado, procure rever suas ações e tirar proveito dos ensinamentos.
11) Fale a mesma linguagem da instituição concedente, evitando desacordos.
12) Verifique a qualidade de suas obrigações antes da execução.
13) Erros são passíveis de correção. Corrija-os e busque a melhor forma de se trabalhar.

6. ESTÁGIO EXTRACURRICULAR, ESTÁGIO REMUNERADO E ESTÁGIO CUR-


RICULAR OBRIGATÓRIO

Estágio Extracurricular
O Estágio Extracurricular é aquele no qual o estagiário realiza, no local escolhido, a ob-
servação, visando ao aperfeiçoamento profissional.
Nesta modalidade, o aluno tem a oportunidade de vivenciar e experienciar, na prática,
a realidade da profissão que escolheu. Embora ligado ao curso de formação escolhido pelo
aluno, o Estágio Extracurricular não exige um cumprimento de carga horária.
Vale ressaltar que, em alguns cursos, são solicitadas realizações de atividades relacio-
nadas a determinadas disciplinas, como são os casos das Vivências nos cursos de Saúde, por
exemplo. Esse Estágio não conta como estágio obrigatório.

Estágio Remunerado
O Estágio Remunerado é aquele no qual o estagiário recebe uma bolsa-auxílio durante a
realização do seu Estágio.
De acordo com o Art. 2º da Lei nº 11.788, de 25/09/2008, § 2º, Estágio não obrigatório é
aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
A bolsa-auxílio é uma ajuda em dinheiro para auxiliar o estagiário a cobrir parte de seus
gastos pessoais, como despesas escolares, transporte, alimentação, vestuário, entre outras

© LICENCIATURA EM MÚSICA 15
CADERNO DE ESTÁGIO

inerentes às suas necessidades individuais durante a realização do curso. A empresa que con-
trata o estagiário é responsável por contratar um seguro contra acidentes pessoais e por cal-
cular o valor da bolsa-auxílio de acordo com a sua política de remuneração.
Para a efetivação da contratação do estagiário, a empresa precisa estabelecer um Termo
de Compromisso, acordando as condições, vigências, horários e atividades de realização do
Estágio entre aluno, empresa e Claretiano.
Nos cursos de licenciatura, os alunos podem iniciar o Estágio Remunerado a qualquer
momento, desde que estejam devidamente matriculados no período letivo. É importante sa-
lientar que o estagiário deverá participar, junto ao supervisor de estágio do local, como obser-
vador e auxiliar. Não é de responsabilidade do estagiário assumir a empresa ou a sala de aula,
por exemplo, no lugar dos verdadeiros responsáveis; o aluno é um aprendiz e experienciador
do momento.
Como aproveitar o Estágio Remunerado para computar a carga horária obrigatória do
curso?
Como vimos anteriormente, o estágio obrigatório só pode ser iniciado a partir da meta-
de do curso. Sendo assim, todo Estágio Remunerado realizado antes desse período não poderá
ser computado como estágio obrigatório. Além disso, só poderá ser computado o nível de
Estágio vivenciado. Por exemplo:
• Estagiário do curso de História que iniciou o Estágio Remunerado no 2º semestre:
pode começar a computar horas de estágio obrigatório somente a partir do 4º se-
mestre. Na escola em que ele realiza o Estágio, há todos os níveis que precisam ser
realizados, então, ele poderá cumprir toda a carga horária no mesmo local.
• Estagiário do curso de Pedagogia que iniciou o Estágio Remunerado no 2º semestre:
pode começar a computar horas de estágio obrigatório somente a partir do 5º semes-
tre. Na escola em que ele realiza o Estágio, há apenas creche (de 0 a 5 anos), portanto,
os outros níveis de Estágio que ele deve realizar (Ensino Fundamental I, por exemplo)
terão de ser feitos em outra instituição de ensino, porque, no local atual, não existem
todos os níveis que precisam ser cumpridos.
É importante esclarecer alguns pontos:
• Alunos que cursam a primeira graduação nas licenciaturas, como Pedagogia, Filoso-
fia, Letras, por exemplo, e que são funcionários/empregados com carteira assinada
em escolas públicas, privadas ou ONGs, não são considerados estagiários, portanto,
não podem utilizar nenhuma carga horária da experiência do trabalho como estágio,
pois não possuem outra licenciatura e são considerados inaptos para lecionar. Dessa
forma, toda a carga horária de Estágio deve ser realizada em outra instituição, me-
diante Termo de Compromisso de estagiário.
As exigências descritas anteriormente são justificadas pelo Projeto Político-Pedagógico
dos Cursos, que visam à formação profissional integral do aluno por meio de experiências
vivenciadas em ambientes diferenciados e que estimulam a assimilação da teoria com a prá-
tica, o desenvolvimento de atitudes e posturas profissionais, a estimulação do senso crítico e
criatividade, além de permitir a troca de experiências entre os funcionários da instituição e a
interação com estratégias e novas ideias.

16 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

Estágio Curricular Obrigatório


O Estágio Curricular Obrigatório é a atividade que se configura a partir da inserção do
aluno no espaço socioinstitucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que
pressupõe supervisão sistemática. Segundo a Lei nº 11.788/2008, Estágio Curricular Obrigató-
rio "[...] é o estágio definido como pré-requisito no projeto pedagógico do curso para aprova-
ção e obtenção do diploma".

7. INICIANDO O ESTÁGIO SUPERVISIONADO


Os alunos deverão cumprir o componente Estágio Supervisionado a partir da metade do
curso (exceto nos cursos com duração de 1 ano e 1 ano e meio, nos quais o componente é libe-
rado já no primeiro semestre, e exceto no curso de Pedagogia, no qual o componente é libera-
do a partir do 2º semestre), depois de ter em mãos o ofício, convênio e termo de compromisso
solicitados para a realização das atividades, fazendo valer o que está disposto nos Artigos 11,
12 e 13 da Resolução que acompanha os Pareceres 009/2001 CnE/CP, CnE/CP 27/2001, CnE/
CP nº 5/2005 e CnE/CP 3/2006, bem como a Lei nº 11.788/08.
É importante que você saiba que o ofício, o convênio e o termo de compromisso se-
rão enviados em duas vias pelo Claretiano, após o deferimento da autoridade competente;
uma das vias de cada documento deverá retornar para a Coordenadoria Geral de Estágio do
Claretiano.
O aluno poderá solicitar a documentação pela Sala de Aula Virtual, no ícone: "Portal",
"Secretaria", "Minhas Solicitações", "Novo".

Onde estagiar?
O aluno poderá realizar o seu Estágio em escolas regulares particulares ou públicas (mu-
nicipais, estaduais e federais) de Ensino Fundamental e/ou de Ensino Médio, de acordo com o
nível e a carga horária que precisa cumprir.
O horário do Estágio fica a critério do aluno, ou seja, poderá efetuá-lo de acordo com
a sua disponibilidade, desde que a escola esteja em horário normal de aula. O aluno poderá
realizar um total máximo de 6 (seis) horas diárias de Estágio, isto é, não superior a 30 (trinta)
horas semanais. A carga horária, a duração e a jornada de Estágio Curricular estarão definidas
no quadro "Carga Horária", disposto mais adiante.

8. PRIMEIROS PASSOS PARA INSERÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO
Para que possa começar a estagiar, o aluno precisa ter em mãos alguns importantes do-
cumentos que comprovarão e resguardarão sua legalidade e direito de realização do Estágio
nas instituições e empresas conveniadas com o Claretiano – Rede de Educação. São eles:
• Ofício: requer autorização para que o aluno possa realizar Estágio na instituição por
ele escolhida.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 17
CADERNO DE ESTÁGIO

• Convênio: contrato que legaliza, de acordo com a Lei nº 11.788 e as partes, a inserção
do aluno na unidade concedente, oportunizando a realização do Estágio.
• Termo de Compromisso: formaliza as condições para a realização do Estágio do alu-
no, selando e esclarecendo os direitos, deveres e compromissos entre as partes.
Inicialmente, o aluno deverá solicitar a documentação por meio do Portal do Aluno. Contu-
do, antes de realizar a solicitação do Ofício, ele deverá escolher o local no qual fará sua inserção
(esse local deverá ser escolhido de acordo com a solicitação do Projeto Político-Pedagógico do
Curso em que o aluno está matriculado).
Após essa escolha, o aluno deverá ter em mãos todos os dados de identificação do local esco-
lhido, como nome e/ou razão social, CNPJ, endereço, telefone, cidade, CEP e responsável. Esses itens
são imprescindíveis para realizar a solicitação do Ofício e do Convênio.

Atenção!
É importante lembrar que o estagiário poderá escolher o local de realização do Estágio de acordo
com a sua pretensão, desde que o local escolhido contemple as áreas e as características exigidas
pelo Projeto Político-Pedagógico do Curso e esteja conveniado com o Claretiano – Rede de Edu-
cação.

Para solicitação do Ofício, o aluno deverá acessar o Portal e clicar na opção "Secretaria".
Em seguida, deverá clicar na opção "Minhas Solicitações" e "Novo".
Depois de confirmar os dados, na próxima opção, o aluno deverá clicar em "Solicitação",
"Documentos" e "Ofício de Estágio".
Após essa etapa, o aluno deverá preencher os dados do local em que irá estagiar e clicar
em "Solicitar" para finalizar sua solicitação.
Após o deferimento da solicitação pelo responsável da Coordenadoria Geral de Está-
gio, o aluno receberá 2 (duas) cópias do documento, as quais devem ser devidamente assi-
nadas pelos responsáveis do local de Estágio (Concedente). Juntamente com o(s) Ofício(s) e
Convênio(s), ele também receberá 3 (três) vias do Termo de Compromisso, que também deve-
rão ser devidamente assinadas pelos responsáveis do local do Estágio (Concedente).
O aluno receberá os documentos em sua residência por correspondência simples, da
seguinte forma:
1) Ofício – 02 vias, sendo:
• 01 via da Unidade Concedente;
• 01 via do Claretiano (que deverá ser devolvida por correio).
2) Termo de Compromisso – 03 vias, sendo:
• 01 via da Unidade Concedente;
• 01 via do Claretiano (que deverá ser devolvida por correio);
• 01 via do aluno.
As vias de cada documento (devidamente assinadas) deverão ser encaminhadas juntas
pelo correio para o Claretiano ou entregues no polo.

18 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

Lembramos que, em hipótese alguma, o aluno deverá deixar de preencher e entregar


esses documentos à Coordenação Geral de Estágio, pois tais documentos são importantes
para legalizar sua atividade.
Para cada local diferente escolhido para a realização do Estágio, o aluno deverá preen-
cher uma solicitação de ofício individual, e este deverá ser devidamente assinado pelos res-
ponsáveis da unidade.
Depois de cumprido esse procedimento inicial, o aluno já poderá começar seu Estágio.
Vejamos, a seguir, os próximos passos para o andamento da inserção.

9. CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA

9.1. LICENCIATURA EM MÚSICA - MATRIZ CURRICULAR NORMAL (3 ANOS):

O Estágio Supervisionado do curso de Música deverá ter, no mínimo, 400 horas, sendo
realizado ao longo do curso, a partir do 4º semestre.

Quadro 1 Carga horária a ser cumprida para curso de Licenciatura em Música.


HORAS DE ATIVIDADES A SEREM
SEMESTRE NÍVEL POSSÍVEIS LOCAIS DE INSERÇÃO
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS
Trata-se de uma atividade
administrativa. Realizar análise do
Análise de Plano Escola de ensino fundamental e
documento que está disponível
Gestor ou Projeto ensino médio, pública ou privada,
4º 50h na secretaria da escola. O
Político Pedagógico desde que estejam devidamente
estagiário deve seguir o modelo
(PPP) regulamentadas.
de roteiro anexo, preencher a
ficha de estágio e o atestado.
O estagiário deverá participar
de projetos de interesse social
em funcionamento dentro da
escola de educação básica, ou
poderá participar de atividades
em conservatórios de música Escola de ensino fundamental e
(particulares ou públicos), ensino médio, pública ou privada
projetos sociais de ensino de (desde que estejam devidamente
Participação em
4º 100h música e escolas livres de música regulamentadas), conservatórios,
Projeto Social
(desde que tenham CNPJ). O escolas livres de música e de
estagiário poderá ainda, elaborar canto coral.
um projeto próprio e apresentar
ao corpo docente da escola para
validação e possível aplicação. O
estagiário deve seguir o modelo
de projeto anexo, preencher a
ficha de estágio e o atestado.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 19
CADERNO DE ESTÁGIO

HORAS DE ATIVIDADES A SEREM


SEMESTRE NÍVEL POSSÍVEIS LOCAIS DE INSERÇÃO
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS
Escola de Educação Infantil que
O estagiário deverá realizar atende crianças de 4 a 5 anos e
a atividade em sala de aula, escola de ensino fundamental,
Creche (de 4 a 5
juntamente com o professor pública ou privada que atende
anos) e Ensino
5º 100h responsável pela turma, seguindo alunos do 1º ao 5º ano.
Fundamental I (1º
a seguinte divisão de tarefas: A escola deverá estar devidamente
ao 5º ano)
70h de observação, 20h de regulamentada.
participação e 10h de regência. Em hipótese alguma as atividades
poderão ser substituídas.
O estagiário deverá realizar Escola de ensino fundamental,
a atividade em sala de aula, pública ou privada que atende
juntamente com o professor alunos do 6º ao 9º ano.
Ensino Fundamental
6º 100h responsável pela turma, seguindo A escola deverá estar
II (6º ao 9º ano)
a seguinte divisão de tarefas: devidamente regulamentada.
70h de observação, 20h de Em hipótese alguma as atividades
participação e 10h de regência. poderão ser substituídas.
O estagiário deverá realizar Escola de ensino médio, pública ou
a atividade em sala de aula, privada que atende alunos do 1º ao
juntamente com o professor 3º ano.
Ensino Médio (1º ao
6º 50h responsável pela turma, seguindo A escola deverá estar devidamente
3º ano)
a seguinte divisão de tarefas: regulamentada.
30h de observação, 10h de Em hipótese alguma as atividades
participação e 10h de regência. poderão ser substituídas.

Vale ressaltar que, o aluno que possuir diploma do antigo Magistério, ou que possuir ou-
tra licenciatura, e comprovar exercer ocupação idêntica àquela a que se refere o curso poderá,
em caso específico, consignar até 100 horas das horas devidas para efeito de Estágio.
Para a redução da carga horária de 100 (cem) horas, o aluno deverá enviar, por meio
do Portfólio da Sala de Aula Virtual, a comprovação do exercício no magistério e de que está
exercendo atividade docente regular na educação básica, anexando uma declaração da escola
onde leciona com as seguintes informações: o período que atende, nível, série e carga horária
semanal.

Observação!
Experiência docente antiga não tem validade. O aluno de estar atuando em sala de aula no momento
da realização do estágio.

9.2. LICENCIATURA EM MÚSICA – SEGUNDA LICENCIATURA – CURSO DE 1200H (1 ANO):

De acordo com o art. 15, inciso III - a carga horária do estágio curricular supervisionado
para o curso de Música – Segunda licenciatura é de 300 (trezentas) horas, sendo realizado ao
longo do curso, à partir do 1º semestre.
A Carga horária total do Estágio deverá ser cumprida da seguinte forma (Resolução nº 2,
de 1º de julho de 2015):

20 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

Quadro 1 – Grade sem redução de horas para alunos que não lecionam.
HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE
SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO
Trata-se de uma atividade
administrativa. Realizar análise
Análise de Escola de ensino
do documento que está
Plano Gestor ou fundamental e ensino
disponível na secretaria da
1º 40h Projeto Político médio, pública ou privada,
escola. O estagiário deve seguir
Pedagógico desde que estejam
o modelo de roteiro anexo,
(PPP) devidamente
preencher a ficha de estágio e o
regulamentadas.
atestado.
O estagiário deverá participar de
projetos de interesse social em
funcionamento dentro da escola
de educação básica, ou poderá Escola de ensino
participar de atividades em fundamental e ensino
conservatórios de música médio, pública ou
Participação em (particulares ou públicos),
1º 60h privada (desde que
Projeto Social projetos sociais de ensino de estejam devidamente
música e escolas livres de regulamentadas),
música (desde que tenham conservatórios, escolas
CNPJ). O estagiário poderá livres de música e de
ainda, elaborar um projeto canto coral, projetos
próprio e apresentar ao corpo sociais com ensino de
docente da escola para música.
validação e possível aplicação.
O estagiário deve seguir o
modelo de projeto anexo,
preencher a ficha de estágio e o
atestado.

O estagiário deverá realizar a Escola de Educação Infantil


atividade em sala de aula, que atende crianças de 4 a 5
Creche (de 4 a 5 juntamente com o professor anos e escola de ensino
anos) e Ensino responsável pela turma, fundamental, pública ou
80h
2º Fundamental I (1º seguindo a seguinte divisão de privada que atende alunos
ao 5º ano) tarefas: 60h de observação, do 1º ao 5º ano.
10h de participação e 10h de
regência. A escola deverá estar
devidamente
regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 21
CADERNO DE ESTÁGIO

HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE


SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO

O estagiário deverá realizar Escola de ensino


a atividade em sala de aula, fundamental, pública ou
Ensino juntamente com o professor privada que atende alunos do
2º 80h Fundamental (6º responsável pela turma, 6º ao 9º ano.
ao 9º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 60h de
observação, 10h de A escola deverá estar
participação e 10h de devidamente regulamentada.
regência.
Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

O estagiário deverá realizar Escola de ensino médio,


a atividade em sala de aula, pública ou privada que
juntamente com o professor atende alunos do 1º ao 3º
Ensino Médio (1º responsável pela turma,
2º 40h ano.
ao 3º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 20h de
observação, 10h de A escola deverá estar
participação e 10h de devidamente
regência. regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

Carga horária a ser cumprida (resolução nº 2, de 1º de julho de 2015) – alunos que lecionam:

De acordo com o art. 15, inciso III - a carga horária do estágio curricular supervisionado
para o curso de Música – Segunda licenciatura é de 300 (trezentas) horas, sendo realizado ao
longo do curso, à partir do 1º semestre.
De acordo com o parágrafo da resolução abaixo, o estagiário que leciona poderá ter re-
dução de 100h de estágio, devendo cumprir o restante total de 200h.
§ 7º os portadores de diploma de licenciatura com exercício comprovado no magistério e exercen-
do atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio
curricular supervisionado até o máximo de 100 (cem) horas.

22 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

Quadro 2 – Grade com redução de horas para alunos que lecionam - Redução
de 100 horas, de acordo com o § 7º da resolução nº 2, de 1º de julho de 2015.
HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE
SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO
Trata-se de uma atividade
administrativa. Realizar análise
Análise de Escola de ensino
do documento que está
Plano Gestor ou fundamental e ensino
disponível na secretaria da
1º 20h Projeto Político médio, pública ou privada,
escola. O estagiário deve seguir
Pedagógico desde que estejam
o modelo de roteiro anexo,
(PPP) devidamente
preencher a ficha de estágio e o
regulamentadas.
atestado.
O estagiário deverá participar de
projetos de interesse social em
funcionamento dentro da escola
de educação básica, ou poderá Escola de ensino
participar de atividades em fundamental e ensino
conservatórios de música médio, pública ou
Participação em (particulares ou públicos),
1º 40h privada (desde que
Projeto Social projetos sociais de ensino de estejam devidamente
música e escolas livres de regulamentadas),
música (desde que tenham conservatórios, escolas
CNPJ). O estagiário poderá livres de música e de
ainda, elaborar um projeto canto coral, projetos
próprio e apresentar ao corpo sociais com ensino de
docente da escola para música.
validação e possível aplicação.
O estagiário deve seguir o
modelo de projeto anexo,
preencher a ficha de estágio e o
atestado.

O estagiário deverá realizar a Escola de Educação Infantil


atividade em sala de aula, que atende crianças de 4 a 5
Creche (de 4 a 5 juntamente com o professor anos e escola de ensino
anos) e Ensino responsável pela turma, fundamental, pública ou
60h
2º Fundamental I (1º seguindo a seguinte divisão de privada que atende alunos
ao 5º ano) tarefas: 40h de observação, do 1º ao 5º ano.
10h de participação e 10h de
regência. A escola deverá estar
devidamente
regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 23
CADERNO DE ESTÁGIO

HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE


SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO

O estagiário deverá realizar Escola de ensino


a atividade em sala de aula, fundamental, pública ou
Ensino juntamente com o professor privada que atende alunos do
2º 60h Fundamental (6º responsável pela turma, 6º ao 9º ano.
ao 9º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 40h de
observação, 10h de A escola deverá estar
participação e 10h de devidamente regulamentada.
regência.
Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

O estagiário deverá realizar Escola de ensino médio,


a atividade em sala de aula, pública ou privada que
juntamente com o professor atende alunos do 1º ao 3º
Ensino Médio (1º responsável pela turma,
2º 20h ano.
ao 3º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 10h de
observação, 5h de A escola deverá estar
participação e 5h de devidamente
regência. regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

Para a redução da carga horária de 100 (cem) horas, o aluno deverá enviar para o
portfólio da Sala Virtual, a comprovação do exercício no magistério e exercendo atividade
docente regular na educação básica: Declaração da escola onde leciona indicando as
seguintes informações: o período que atende, nível, série e carga horária semanal.

Observação!
Experiência docente antiga não tem validade. O aluno de estar atuando em sala de aula no momento
da realização do estágio.

9.3. LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO – FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA NÃO


LICENCIADOS – CURSOS DE 1010H (1 ANO) e 1400H (1 ANO E MEIO):

De acordo com o art. 15, inciso III - a carga horária do estágio curricular supervisionado
para o curso de Computação – Formação Pedagógica para não licenciados é de 300
(trezentas) horas, sendo realizado ao longo do curso, à partir do 1º semestre.
Não há dispensa ou redução de estágio para os cursos de formação pedagógica para
graduados não licenciados.

Observação: No curso de 1 ano (para mesma área de formação), o aluno deve cumprir
todo o estágio no 1º e no 2º semestre. No curso de 1 ano e meio (para outras áreas de
formação), o aluno deve cumprir todo o estágio no 1º, 2º e 3º semestre.
24 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

Carga horária a ser cumprida (resolução nº 2, de 1º de julho de 2015):

HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE


SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO
Trata-se de uma atividade
administrativa. Realizar análise
Análise de Escola de ensino
do documento que está
Plano Gestor ou fundamental e ensino
disponível na secretaria da
1º 20h Projeto Político médio, pública ou privada,
escola. O estagiário deve seguir
Pedagógico desde que estejam
o modelo de roteiro anexo,
(PPP) devidamente
preencher a ficha de estágio e o
regulamentadas.
atestado.
O estagiário deverá participar de
projetos de interesse social em
funcionamento dentro da escola
de educação básica, ou poderá Escola de ensino
participar de atividades em fundamental e ensino
conservatórios de música médio, pública ou
Participação em (particulares ou públicos),
1º 40h privada (desde que
Projeto Social projetos sociais de ensino de estejam devidamente
música e escolas livres de regulamentadas),
música (desde que tenham conservatórios, escolas
CNPJ). O estagiário poderá livres de música e de
ainda, elaborar um projeto canto coral, projetos
próprio e apresentar ao corpo sociais com ensino de
docente da escola para música.
validação e possível aplicação.
O estagiário deve seguir o
modelo de projeto anexo,
preencher a ficha de estágio e o
atestado.

O estagiário deverá realizar a Escola de Educação Infantil


atividade em sala de aula, que atende crianças de 4 a 5
Creche (de 4 a 5 juntamente com o professor anos e escola de ensino
anos) e Ensino responsável pela turma, fundamental, pública ou
80h
2º Fundamental I (1º seguindo a seguinte divisão de privada que atende alunos
ao 5º ano) tarefas: 40h de observação, do 1º ao 5º ano.
10h de participação e 10h de
regência. A escola deverá estar
devidamente
regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 25
CADERNO DE ESTÁGIO

HORAS DE ATIVIDADES A SEREM POSSIVEIS LOCAIS DE


SEMESTRE NÍVEL
ESTÁGIO DESENVOLVIDAS INSERÇÃO

O estagiário deverá realizar Escola de ensino


a atividade em sala de aula, fundamental, pública ou
Ensino juntamente com o professor privada que atende alunos do
2º 80h Fundamental (6º responsável pela turma, 6º ao 9º ano.
ao 9º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 60h de
observação, 10h de A escola deverá estar
participação e 10h de devidamente regulamentada.
regência.
Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

O estagiário deverá realizar Escola de ensino médio,


a atividade em sala de aula, pública ou privada que
juntamente com o professor atende alunos do 1º ao 3º
Ensino Médio (1º responsável pela turma,
2º 40h ano.
ao 3º ano) seguindo a seguinte divisão
de tarefas: 20h de
observação, 10h de A escola deverá estar
participação e 10h de devidamente
regência. regulamentada.

Em hipótese alguma as
atividades poderão ser
substituídas.

10. FORMAS DE ENTREGA DO ESTÁGIO PARA CORREÇÃO E VALIDAÇÃO


É importante estar atento às formas de entrega do Estágio, conforme os seguintes
critérios:
1) Os relatórios e as fichas deverão ser postados no Portfólio semestralmente, seguin-
do a orientação dos quadros de carga horária a ser cumprida.
2) Os modelos de relatórios, fichas e atestados estão anexados no final deste Caderno
de Estágio.
3) Após a correção do material de Estágio no Portfólio pelo professor, ao final do curso,
as fichas e os atestados impressos, originais e devidamente assinados e carimbados
deverão ser encaminhados para o Núcleo de Estágio, em Batatais-SP.

26 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

4) A digitação dos relatórios deverá estar de acordo com as normas da ABNT.


5) O aluno que não realizar o Estágio ficará sem direito à colação de grau.
6) O aluno que não cumprir quaisquer das atividades no semestre previsto será automa-
ticamente reprovado e deverá refazê-las no semestre posterior, como dependência.

10.1. ASSINATURAS E CARIMBOS NA FICHA DE ESTÁGIO E ATESTADO

As Fichas de Estágio e os Atestados deverão ser assinados da seguinte forma:


1) Coluna de assinatura do responsável (professor da sala de aula): diariamente.
2) Diretor: assinatura e carimbo.
3) Carimbo da escola em que estiver estagiando.
4) No atestado: carimbo e assinatura do diretor, assim como carimbo da escola.
Na ausência do diretor da escola, o responsável imediato, como vice-diretor ou coorde-
nador pedagógico, por exemplo, poderá assinar o Estágio.
Caso as Fichas de Estágio e o Atestado não estejam preenchidos de acordo com as orien-
tações dadas ou estejam rasurados, eles serão devolvidos, para que possam ser refeitos.

Atenção!
Não serão aceitos Estágios nos quais os alunos realizaram mais do que 6h diárias de inserção.

De acordo com a Lei nº 11788/08:


Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de
ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do
termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais.

11. MARCOS REGULATÓRIOS


Vejamos, a seguir, alguns marcos regulatórios relacionados ao Estágio:
• Licenças de qualquer natureza não se aplicam aos Estágios. Nesses casos, o aluno
cumprirá a carga horária posteriormente, pois deve-se lembrar de que o Estágio é
uma atividade obrigatória, de forma que o seu não cumprimento impossibilita o alu-
no de colar grau.
• Os alunos graduados nos últimos dez anos e matriculados em cursos de grade cur-
ricular normal (exceto cursos de Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica) po-
derão requerer dispensa de parte do Estágio, encaminhando para a instituição que
os recebe os documentos que comprovem o seu cumprimento (cópia do Histórico
Escolar). Esses documentos deverão ser analisados pela autoridade competente, que
irá deferi-los ou não, de acordo com a proposta em vigor. A documentação deve ser
enviada para a Coordenadoria Geral de Estágio.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 27
CADERNO DE ESTÁGIO

12. PERFIL GERAL DO PROFESSOR


A Resolução SE nº 09/2010 contribuiu para o avanço na construção da formação do
professor de graduação. Porém, grande parte dos professores ainda não conhece essa regula-
mentação na íntegra. Por isso, tomamos a iniciativa de transcrevê-la, contribuindo para uma
mudança no comportamento do futuro professor, tornando-o bem informado e consciente
em suas escolhas, o que certamente lhe trará benefícios, inclusive proporcionando uma me-
lhoria na qualidade das aulas e dos contatos com os pais e com a comunidade.

Competências técnicas gerais


a) Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, consi-
derando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
b) Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as situações sociais, atividades
e tarefas relevantes para o exercício profissional.
c) Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento (Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências Naturais etc.), objetos da atividade docente.
d) Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes,
de modo a potencializar as aprendizagens.
e) Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de
aprendizagem dos estudantes.
f) Avaliar a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem dos estudantes, en-
volvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo escolar.
g) Avaliar a aprendizagem dos estudantes por meio de estratégias diversificadas e utili-
zar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
h) Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para
reflexão sobre suas ações, reconhecendo pontos que necessitam de mudanças.
i) Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes (saúde, sustentabili-
dade ambiental etc.), objetos da atividade docente, e informar-se sobre os principais
acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais, políticos e ambien-
tais, reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de opinião no âmbito
de sua atuação profissional.
j) Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos e democráticos, de
modo a não reproduzir discriminações e injustiças.

Conhecimentos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da Educação


O presente âmbito, bastante amplo, refere-se a conhecimentos relativos à realidade social
e política brasileira e sua repercussão na Educação, ao papel social do professor, à discussão das
leis relacionadas à infância, adolescência, educação e profissão, às questões da ética e da cida-
dania, às múltiplas expressões culturais e às questões de poder associadas a todos esses temas.
Diz respeito, portanto, à necessária contextualização dos conteúdos, assim como ao tra-
tamento dos Temas Transversais – questões sociais atuais que permeiam a prática educativa,
como ética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, trabalho, consumo e outras – seguin-

28 © LICENCIATURA EM MÚSICA
CADERNO DE ESTÁGIO

do o mesmo princípio, do compromisso da Educação Básica com a formação para a cidadania,


bem como buscando a mesma finalidade, de possibilitar aos alunos a construção de significa-
dos e a necessária aprendizagem de participação social.
Igualmente, políticas públicas da educação, dados estatísticos, quadro geral da situação
da educação no país, relações da educação com o trabalho, relações entre escola e sociedade
são informações essenciais para o conhecimento do sistema educativo, assim como a análise
da escola como instituição – sua organização, relações internas e externas – concepção de
comunidade escolar, gestão escolar democrática, Conselho Escolar e projeto pedagógico da
escola, entre outros.

Conhecimento advindo da experiência


Segundo Bianchi (1998), o homem é um ser em dúvida constante, insatisfeito e busca-
dor de respostas novas às suas necessidades. Nesse sentido, o Estágio constitui um momento
ímpar para que ele possa exercitar essa capacidade, pois está no meio do caminho, entre um
estudante em vias de finalizar um curso e um indivíduo no início da vida profissional.
O que está designado aqui como conhecimento advindo da experiência é, como o nome já diz, o
conhecimento construído "na" e "pela" experiência. Na verdade, o que se pretende com este âmbi-
to é dar destaque à natureza e à forma com que esse conhecimento é constituído pelo sujeito. É um
tipo de conhecimento que não pode ser construído de outra forma senão na prática profissional
e de modo algum pode ser substituído pelo conhecimento "sobre" esta prática. Saber – e apren-
der – um conceito ou uma teoria é muito diferente de saber – e aprender – a exercer um trabalho.
Trata-se, portanto, de aprender a "ser" professor (BRASIL, 2001, p. 49).

13. REFERÊNCIAS
AQUINO, J. G. (Org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.
BARREIRO, E. J. Ética no desenvolvimento dos fármacos. Disponível em: <http://www.farmacia.ufrj.br/lassbio/download/
etica_desenvolvimento.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2010.
BIANCHI, A. C. M. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998.
BRASIL. Parecer CNE/CP 009/2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/02101formprof.pdf>. Acesso
em: 17 jun. 2010.
. Parecer CNE/CP 021/2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/021.pdf>. Acesso em: 17 jun.
2010.
. Parecer CNE/CP 027/2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/027.pdf>. Acesso em: 17 jun.
2010.
. Parecer CNE/CP 003/2006. Disponível em: <http://www.cesarcallegari.com.br/cne/parecer5-2005.htm>. Acesso em:
17 jun. 2010.
CATÃO, F. Pedagogia ética. Petrópolis: Vozes, 1995.
FAZENDA, I. C. Interdisciplinariedade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. A organização do ensino na rede estadual: orientação
para as escolas. São Paulo, 1998.
HERNANDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1998.
KENSKI, V. M. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 29
CADERNO DE ESTÁGIO

LIBANEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.


LIBANEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério, 2º grau. Série formação do professor).
PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006.
PICONEZ, S. C. B. (Coord.). Prática de ensino e o estágio supervisionado. 4. ed. Campinas: Papirus, 1999.
PIMENTA, S. G. (Org.). O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?. São Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 36. ed.
Campinas: Autores Associados, 2003.
VEIGA, I. P. A (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.

30 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14. ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO


14.1. MODELO DE RELATÓRIO DE PLANO GESTOR
(CAPA)

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: KELLY DOS REIS CANAVEZ – RA: 1166171


CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA

PLANO GESTOR

DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PROFESSORA: KELLY DOS REIS CANAVEZ

BATATAIS
2017

© LICENCIATURA EM MÚSICA 31
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DO PLANO GESTOR

1. Unidade escolar
Identificação:
a) Nome:
b) Endereço:
c) CEP:
d) Telefone:
e) CGC:
f) Horário de funcionamento (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).

2. Organização da escola
a) Normas regimentais básicas (normas que regulamentam a organização e o funciona-
mento das escolas na Rede Estadual de Ensino).
b) Análise do regimento escolar – medidas previstas de forma genérica no regimento, so-
bretudo as que se referem aos deveres e direitos do aluno e do professor.
c) Grade curricular (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).
d) Calendário escolar e demais eventos da escola.
e) Análise de projetos propostos para o ano: ações para sua execução, período letivo por
turno e série e projetos especiais.
f) Em que consiste o Plano Gestor (conceituação).

3. Organização técnico-administrativa: observação e reflexão


A definição dos núcleos da organização técnico-administrativa deverá ser relatada por meio
de quantidade, não sendo necessário citar os nomes.
Núcleos
a) Direção:
• Diretor.
• Vice-Diretor.
b) Técnico-pedagógico:
• Professor coordenador.
• Supervisor de Estágio.
c) Administrativo:
• Secretária de administração escolar.

32 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

d) Operacional:
• Inspetor de alunos.
• Servente.
• Vigia.
• Zelador.
e) Corpo docente:
• Professor.
f) Corpo discente:
• Alunos da escola.

4. Filosofia da escola
A filosofia educacional consiste em propiciar, por meio do ensino, o amadurecimento da
pessoa, com o objetivo de fazê-la definir sua própria vida. Neste tópico, você deverá descrever
a filosofia presente no regimento da escola e analisar se essa filosofia foi elaborada de acordo
com o público a que atende.

5. Processo e movimento da escola


a) Em que realidade a escola está inserida?
b) Que escola "ideal" queremos para os nossos alunos?
c) Que tipo de cidadão queremos formar?
d) Que tipo de intervenção podemos fazer para aproximar a realidade do ideal?
e) Formas de ingresso, classificação e reclassificação.
f) Frequência e compensação de ausências.

6. Diagnóstico
Aspectos que devem ser analisados:
a) Eficiência do processo de ensino e aprendizagem.
b) Proposta pedagógica da escola.
c) Administração e gestão financeira da escola.

7. Desenvolvimento pedagógico da escola


a) Processo de avaliação.
b) Recuperação.
c) Reforço.
d) Classes de aceleração.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 33
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

8. Diretor da escola
a) O papel do diretor.
b) Programa de desenvolvimento do trabalho do diretor.
c) As condições de trabalho.
d) A sala do diretor.
e) As propostas do diretor para a construção de uma escola democrática.

9. Descrição do prédio e instalações


a) Sala de aula.
b) Salas ambiente.
c) Salas de vídeo e TV.
d) Sala de professores.
e) Sala de reuniões.
f) Biblioteca.
g) Espaço para aulas de Educação Física.
h) Conservação do prédio.
i) Outros.

10. Objetivos e metas da escola


a) Objetivo geral.
b) Objetivos específicos.

11. Atividades extraclasse (professores)


a) Hora da atividade.
b) HTPC – organização de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o temário e o
cronograma.
c) Reunião de pais e mestres.

12. Secretaria
a) Organização.
b) Secretário:
• Atuação e análise de suas atribuições.

34 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

c) Escriturário:
• Serviços realizados na secretaria.
• Análise de escrituração.
• Livros existentes.
• Incineração de documentos.

13. Conclusão do Plano Gestor


A conclusão deverá ser pessoal, apontando aquilo que o Plano Gestor trouxe de benefí-
cio para sua vida profissional.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 35
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14.2. MODELO DE RELATÓRIO DE PROJETO SOCIAL

(CAPA)

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: KELLY DOS REIS CANAVEZ – RA: 1166171


CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA

PROJETO SOCIAL

DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PROFESSORA: KELLY DOS REIS CANAVEZ

BATATAIS
2017

36 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

1. Nome do projeto
O tema do projeto retrata a área que se deseja investigar, a qual geralmente é bastante
ampla. Assim, é necessária a realização de um recorte, uma delimitação do assunto.

2. Introdução
A introdução é a apresentação do projeto. Nela, é imprescindível demonstrar a definição
clara dos pressupostos teóricos, das categorias e conceitos que serão utilizados.

3. Objetivos gerais (e específicos)


Para a apresentação dos objetivos, sugerimos que verbos no infinitivo sejam utilizados. Por
meio dos objetivos, responderemos o que é pretendido com a pesquisa, ou seja, que metas
intencionamos alcançar ao término da investigação. É imprescindível que os objetivos apre-
sentados sejam possíveis de serem atingidos.

4. Metas
Meta é o caminho ou o passo a passo para se chegar a um objetivo. Aqui, você deve descre-
ver as etapas a serem atingidas dentro de um objetivo, no seu topo ou em parte. Uma ou mais
metas podem ser necessárias para se alcançar, por completo, um objetivo.

5. Justificativa
Trata-se de apresentar as razões, os motivos que justificam a realização do projeto, as con-
tribuições para o entendimento, intervenção ou solução para a atividade pretendida.

6. Metodologia
Esta etapa do projeto contempla não só a fase relativa à exploração da pesquisa, como tam-
bém a definição de instrumentos e procedimentos relativos à aplicação do projeto.

7. Cronograma
O tempo necessário para a realização de cada uma das etapas propostas deve constar no
projeto. É importante salientar que muitas tarefas podem ser realizadas paralelamente.

8. Recursos materiais
Descrever os materiais e custos que serão utilizados no desenvolvimento do projeto.

9. Avaliação
Descrever como o projeto será avaliado pela equipe de aplicação. Por exemplo, a avaliação
pode ser feita de modo qualitativo e contínuo, procurando observar o desenvolvimento mu-
sical, a socialização, a criatividade, a sensibilidade, a fim de analisar todos os objetivos aqui
propostos.

10. Breve análise do projeto aplicado


Descrever detalhadamente como foi a aplicação do projeto.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 37
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

11. Conclusão
A conclusão deverá ser pessoal, apontando aquilo que a experiência de vivenciar o projeto
trouxe de benefício para a sua vida profissional.

12. Referências Bibliográficas


No final do projeto, os autores nele citados devem ser listados de forma integral, em um
item independente, o qual é denominado "Referências Bibliográficas", ou "Bibliografia". Suge-
rimos que a ABNT NBR 6023/2002 seja consultada, pois versa sobre a referida temática.

38 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14.3. MODELO DE RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA (ENSINO


FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO)

(CAPA)

CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: KELLY DOS REIS CANAVEZ – RA: 1166171


CURSO: LICENCIATURA EM FILOSOFIA

OBSERVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

PROFESSORA: KELLY DOS REIS CANAVEZ

BATATAIS
2017

© LICENCIATURA EM MÚSICA 39
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

1. Introdução

Exemplo:
Com o intuito de adquirir conhecimentos que possam me direcionar futuramente no tra-
balho com a escola e alunos, este Estágio foi realizado em caráter de observação, com a su-
pervisão de uma professora efetiva em cargo público, em uma escola pública da cidade de
Batatais-SP, em salas de Ensino Fundamental II (7º, 8º e 9º anos).
Esta experiência proporciona a criação de alternativas pedagógicas de valor incomparável,
que poderão contribuir para a melhoria significativa de qualquer sistema educacional.
O Estágio Pedagógico desenvolveu-se na Escola Estadual Cândido Portinari, na cidade de
Batatais-SP, no ano letivo de 2015, tendo como objetivo a integração entre a teoria e prática
evidenciadas no curso de licenciatura.

2. Experiências vivenciadas dentro da escola – Relatório de Observação


Veja, a seguir, alguns exemplos de Relatórios de Observação:
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 30/03/2015
b) Horário de entrada: 7h Horário de saída: 7h50
c) Sala: 9º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, foi abordado a "Introdução do
Imperialismo". A professora explicou para os alunos sobre a expansão da grande capital
monopolista da África, da América Latina e da Ásia, impulsionados pela conquista do
mercado. Após esta breve explanação, a professora apontou que no decorrer desses
séculos e com as descobertas de novas colônias que se foi construindo um mundo novo.
Nesta discussão, os alunos indagaram sobre as diversas formas de exportação como elas
contribuíam para a expansão de mercado dos exploradores em outros países. Enfim,
ocorreu um desenvolvimento produtivo na sala de aula.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 30/03/2015
b) Horário de entrada: 8h40 Horário de saída: 9h30
c) Sala: 8º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, foram desenvolvidas as temáticas
sobre o "Iluminismo". Este foi um período onde a filosofia combatia o antigo regime e
pregava a liberdade econômica, política e a igualdade. De início, a professora desenvol-

40 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

veu uma reflexão dizendo para os alunos que a noção de liberdade é bastante antiga e
existiu em diversas sociedades ao longo da história. Explicou que os filósofos iluministas
valorizavam a observação, a investigação e a razão. Nesta discussão, os alunos tocaram
nos assuntos da divisão de direitos e da questão da liberdade do ser humano. Gerou
uma discussão muito positiva e troca de ideias, após escutar cada posicionamento a
professora sanou as indagações e retomou para os dados históricos deste contexto tão
importante para compreender algumas ações do mundo de hoje. Com o decorrer da
aula, surgiram várias dúvidas e questões, porém a professora deixou para responder nas
aulas posteriores.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 30/03/2015
b) Horário de entrada: 9h50 Horário de saída: 10h40
c) Sala: 7º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, foram abordados os assuntos re-
lativos ao "Feudalismo". Para atingir esse objetivo, a professora falou que "nesta aula
vamos ver sobre as questões sociais, econômicas e políticas sobre a posse de proprieda-
des". O senhor feudal era dono de praticamente todas as terras e este cedia parte delas
aos vassalos em troca de seus serviços. Após esta breve explanação, a professora apon-
tou que detinha grande parte do poder era o senhor feudal, o vassalo era totalmente
dependente dele. Nesta discussão os alunos indagaram sobre as diversas formas que
os vassalos eram explorados pelos senhores feudais e fizeram a comparação no mundo
atual, onde quem tem dinheiro ainda tem maiores privilégios. Enfim, ocorreu um desen-
volvimento produtivo na sala de aula, a professora sanou ainda as indagações restantes
e terminou o conteúdo sugerido.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 31/03/2015
b) Horário de entrada: 7h50 Horário de saída: 8h40
c) Sala: 7º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: dando continuidade na aula anterior, a pro-
fessora abordou a "Parte I do Feudalismo", onde apresentou aos alunos as vilas e os
colonatos, que nesta época tornaram-se o centro da nova estrutura socioeconômica de
um sistema onde a produção era voltada para as necessidades do senhor feudal. Após
essa primeira exposição, disse, também, que os feudos constituíram a grande economia
territorial que tinha como característica sua autossuficiência. Com o decorrer da aula,
surgiram várias dúvidas e questões, porém a professora deixou para responder nas aulas
posteriores.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 41
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 31/03/2015
b) Horário de entrada: 8h40 Horário de saída: 9h30h
c) Sala: 8º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, a professora ainda continuou
com o tema "Iluminismo (Parte I)". Ela apontou as principais características dessa fase,
como: racionalismo, liberdade econômica e religiosa. A professora explicou ainda que
os iluministas não acreditavam que o mundo era comando por Deus e que para elas as
forças da natureza eram regidas pela lei da física. Eles acreditam nas ciências e despreza-
vam o fanatismo religioso. Nesta discussão os alunos falaram sobre ciência, religião e a
guerra de opiniões que existem entre elas. Enfim, ocorreu um desenvolvimento produ-
tivo na sala de aula, a professora sanou ainda as indagações restantes buscando lançar
luzes nestes conceitos tão importantes para compreender história. Após sanar todas as
questões entendeu-se que a classe assimilou bem a matéria.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 01/04/2015
b) Horário de entrada: 11h30 Horário de saída: 12h20
c) Sala: 9º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, a professora deu continuidade no
tema "Imperialismo (Parte I)". Nesta aula, ela abordou sobre a produção e a fusão ban-
caria e capital que gerou grande capital financeiro, associando-os a grandes monopólios
financeiros, repartindo o mundo em grandes impérios coloniais. Após essa primeira ex-
posição ela apresentou um gráfico contendo os períodos e as conquistas financeiras da
época. Nesta discussão os alunos tocaram nos assuntos da diferença de poder entre os
cidadãos e também sobre as imposições que o povo era obrigado aceitar, após escutar
cada posicionamento a professora sanou as indagações e citou alguns acontecimentos
históricos desse período tão importante, afim de que os alunos pudessem compreender
algumas ações que modificariam a história. Com o decorrer da aula surgiram ainda ou-
tras dúvidas e questões, porém a professora buscou responder todas antes do término
da aula.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 06/04/2015
b) Horário de entrada: 7h Horário de saída: 7h50
c) Sala: 9º A – EF

42 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

d) Professora: Lucélia Santos


e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, a professora fez uma retrospec-
tiva sobre o Imperialismo e solicitou que os alunos fizessem um resumo de todo o con-
teúdo estudado nas aulas anteriores sobre este tema. Esta aula teve como objetivo a
confecção do texto para avaliação da compreensão dos alunos.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 06/04/2015
b) Horário de entrada: 8h40 Horário de saída: 9h30
c) Sala: 8º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: nesta aula, a professora fez uma retrospecti-
va sobre o Iluminismo, principalmente na introdução e solicitou que os alunos fizessem
um resumo de todo o conteúdo estudado nas aulas anteriores sobre este tema. Esta aula
teve como objetivo a confecção do texto para avaliação da compreensão dos alunos.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

a) Data: 06/04/2015
b) Horário de entrada: 9h50 Horário de saída: 10h40
c) Sala: 7º A – EF
d) Professora: Lucélia Santos
e) Atividades desenvolvidas pela professora: dando continuidade sobre o "Feudalismo",
agora partindo para a "Parte II" da apostila, a professora falou sobre o domínio das ter-
ras, onde eram divididos em três partes: terra comum, pastos e matas. Essa geras erma
de posse total dos senhores feudais e os servos ficavam as partes denominadas glebas,
onde metade da produção deveria ser entregue aos senhores feudais. Após essa primei-
ra informação, ela buscou deixar os alunos cientes de que existiam somente duas cama-
das principais: os senhores e os servos. Enfim, ocorreu um desenvolvimento produtivo
na sala de aula, a professora sanou ainda as indagações restantes e terminou o conteúdo
sugerido, buscando lançar luzes nestes conceitos tão importantes para compreender
história. Após sanar todas as questões dos alunos entendeu-se que a classe assimilou
bem a matéria.

3. Conclusão
Este Estágio foi calmo, tranquilo e muito prazeroso de se fazer. Apesar de ser realizado na
correria, nos meus intervalos de almoço, a escola me trazia calma. Essa filosofia da liberdade
reinante é muito benéfica. Os alunos se sentiam queridos pelos professores e o amor faz a
diferença numa comunidade, aliás em qualquer ser humano. Por inúmeras vezes vi alunos

© LICENCIATURA EM MÚSICA 43
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

chegando à sala dos professores na primeira aula e pedindo água, café e eles eram tratados
com igualdade. Ele agradecia, e com toda educação voltava para a sala de aula.
As aulas não eram muito enriquecedoras, os alunos não aprendiam muito, mas como cida-
dãos eles aprendiam, eles se tratavam com respeito, comiam junto conosco, sentando do lado
e com toda educação agradecia. Eles gostam da escola, eles sentem prazer em estar lá, e não
em outro lugar.
Tive bastante contato com os professores. A jornada deles é pesada, alguns dão aula o dia
todo, e percebi que estes são os que mais causam problemas com os alunos. Eles estão esgo-
tados no fim do dia e mesmo gostando do que faz, se sua vida é só aquilo, natural se irritar
com mínimas coisas.
Tive ótima impressão da escola, não ministrei aula alguma por não ser permitido pela di-
retoria da escola, mas ajudei conforme pude, em tudo que me pediam. Acredito que esse
estágio ajudou muito na forma como eu via o contexto escolar.

44 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14.4. MODELO DE FICHA DE ESTÁGIO

© LICENCIATURA EM MÚSICA 45
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

MODELO DE FICHA DE ESTÁGIO PREENCHIDA


Modelo 1

46 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

Modelo 2

© LICENCIATURA EM MÚSICA 47
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

Modelo 3

48 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14.5. MODELO DE ATESTADO

© LICENCIATURA EM MÚSICA 49
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

MODELO DE ATESTADO PREENCHIDO

50 © LICENCIATURA EM MÚSICA
ANEXOS – MODELOS DE DOCUMENTOS DE ESTÁGIO

14.6. MODELO DE DECLARAÇÃO PARA COMPROVAÇÃO DOCENTE

Válido somente para aluno que já possui uma licenciatura e que leciona com carteira
assinada.

© LICENCIATURA EM MÚSICA 51

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