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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA

COMARCA DE DEMERVAL - MA.

FRANCISCA, brasileira, solteira,


desempregada, portadora do RG nº., expedido pelo SSP, inscrito no CPF sob o n°,
residente e domiciliada na Rua 44 de maio, n° 444, Bairro: Vista Alegre, CEP n°
44.444.000, Demerval Lobão - PI, vem perante Vossa Excelência, por intermédio de
sua advogada e procuradora legalmente constituída, por instrumento procuratório em
anexo, com endereço profissional no timbre abaixo impresso onde recebe intimação
e notificação, propor:

“AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL “post mortem”

Em face do FALECIDO, a seguir especificados:

EM RAZÃO DO FALECIMENTO DE:

ANTONIOxxxxxx, portador da Cédula de Identidade RG nº, expedido


pelo SSP, inscrito no CPF sob o nº, falecido em 21 de março de 2009, conforme
certidão de óbito anexa.

K.A – advocacia e consultoria – Dra. Klerianne Araújo, OAB 14.915, com endereço profissional
estabelecido na Rua Benedito Luiz Moraes, n° 504, Centro, Demerval Lobão -PI, email:
kleriannearaujoadv@hotmail.com, Telefone: (86) 99916-9921/(86) 99549-9447.
I – PRELIMINARMENTE

DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

A promovente é pessoa simples e não possui condições de arcar com


os ônus processuais, sob pena de sério comprometimento no seu sustento e no
sustento de sua família.

Com base nos preceitos legais da Constituição Federal, art. 5º, inciso
LXXIV, da Lei 1.060/50 e suas alterações, e dos artigos 98 e 99 do NCPC, que lhe
seja concedido os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, por não ter condições
financeiras de arcar com as custas e demais despesas inerentes à presente pretensão
sem prejuízo de seu sustento, (Doc. anexo) Lei 1.060/50.

Nobre Magistrado, o NCPC também a presunção de veracidade da


alegação de insuficiência de recursos deduzida exclusivamente por pessoa natural
(art. 99, § 3º). Presunção iuris tantum.

Destaca-se, ainda, as previsões segundo as quais a assistência do


Requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça
(art. 99, § 4º) e que o direito à gratuidade da justiça é pessoal (art. 99, § 6º), eliminando
eventuais dissensos sobre tais pontos.

Requer então a concessão dos benefícios da justiça gratuita por ser


medida de direito.

II - DOS FATOS

A requerente e o falecido conviveram em União Estável por cerca de 18


(dezoito) anos, ou seja, de 1991 a 21 de março de 2009, até seu falecimento. Ao longo
do referido tempo nobre Magistrada, o casal viveu na residência situada na Rua 03 de
maio, n° 174, Bairro Vista Alegre, nesta cidade. A união estável entre ambos foi
marcada pela convivência pública, notória, contínua, ininterrupta e com o objetivo de
constituir família, conhecida por parentes e amigos do casal.

A união persistiu até o falecimento do companheiro em 21 de março de


2009, vale ressaltar, que do relacionamento amoroso do casal, adveio o nascimento
de dois filhos: XXXXXXXXXXXXXXXX, conforme Certidão anexada

K.A – advocacia e consultoria – Dra. Klerianne Araújo, OAB 14.915, com endereço profissional
estabelecido na Rua Benedito Luiz Moraes, n° 504, Centro, Demerval Lobão -PI, email:
kleriannearaujoadv@hotmail.com, Telefone: (86) 99916-9921/(86) 99549-9447.
eXXXXXXXXXXXXXXX, conforme Certidão anexada. Sendo os fatos relatados
comprovada pelos documentos que instruem a presente peça.

Portanto, pela notoriedade, pela fidelidade, pela coabitação more uxório


e pela continuidade de relações, restou-se conhecida a união estável do de cujos com
a Requerente.

III. DO DIREITO

A constituição federal no artigo 226 protege a união estável, consignado


que (verbis):

"Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do


Estado.

§ 3º. Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união


estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”

Mesmo antes do advento da atual Carta Constitucional a pretensão da


Autora já encontrava amparo com fulcro na sociedade de fato.

Já a Lei 9.278/96 e posteriormente o Código Civil de 2002,


estabeleceram os parâmetros para que a união estável possa ser entendida como
entidade familiar, regulamentando a disposição constitucional:

Art. 1.723CC. “é reconhecida como entidade familiar a união


estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência
pública contínua e duradora estabelecida com o objetivo
de constituição de família.”

Cumpre, portanto, ressaltar quein casu estão presentes todos os


requisitos para que a união seja alçada à condição de entidade familiar, portanto,
valorizada e em várias situações equiparada ao casamento, a saber; convivência
duradoura, pública, contínua, e finalmente, o objetivo de constituir família.

A Jurisprudência é pacífica no que tange a possibilidade do


reconhecimento da união estável Post mortem, senão vejamos:

K.A – advocacia e consultoria – Dra. Klerianne Araújo, OAB 14.915, com endereço profissional
estabelecido na Rua Benedito Luiz Moraes, n° 504, Centro, Demerval Lobão -PI, email:
kleriannearaujoadv@hotmail.com, Telefone: (86) 99916-9921/(86) 99549-9447.
DIREITOCIVIL. AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁV
EL “ POST MORTEM” . REQUISITOS PREENCHIMENTO. Para
o reconhecimento da união estável, há se comprovar o
preenchimento dos requisitos constitucionais e legais, quais
sejam, a convivência pública, contínua e duradoura entre as
partes, com o intuito de formar família. II – Demonstrada de forma
inequívoca a união estável das partes, a partilha dos bens adquiridos
na sua constância deve ser realizada, segundo o disposto no art. 5º da
Lei nº 9.278 /96 e no art. 1725 do Código Civil. III. Deu-se provimento
ao recurso. TJ-DF - Apelação Cível APC 20140310345504 (TJ-DF)-
17/03/2016.

Informa outrossim, que necessita do reconhecimento da união estável a


fim de pleitear junto a previdência social, pensão por morte, tendo em vista, requisito
essencial, para deferimento.

IV. DOS PEDIDOS

a) Que se digne Vossa Excelência, depois de ouvir o douto representante do


Ministério Público, julgar procedente a presente ação, sendo declarado o
reconhecimento da união estável para que produza seus efeitos jurídicos e legais;

b) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para que acompanhe


o feito;

c) A concessão dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, com fulcro na Lei n° 98


e 99 do CPC, uma vez que a parte Autora não possui condições de arcar com as
custas processuais e os honorários advocatícios;

Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente


pela produção de prova documental e testemunhal.

As testemunhas compareceram independentes de intimação.

Não obstante inestimável, dá-se ao pleito o valor de R$ R$ 1.000,00 (hum mil reais)
para mero fins fiscais.

K.A – advocacia e consultoria – Dra. Klerianne Araújo, OAB 14.915, com endereço profissional
estabelecido na Rua Benedito Luiz Moraes, n° 504, Centro, Demerval Lobão -PI, email:
kleriannearaujoadv@hotmail.com, Telefone: (86) 99916-9921/(86) 99549-9447.
Nestes Termos

Pede Deferimento

Demerval Lobão-PI, 24 de maio de 2017.

_______________________________________
Dra. Klerianne Alves Araujo de Sousa
Advogada OAB -PI N° 14.915

K.A – advocacia e consultoria – Dra. Klerianne Araújo, OAB 14.915, com endereço profissional
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