Curso 11657 Aula 06 v1 PDF

Aula 06
Atualidades p/ Oficial PMDF

Professor: Rodrigo Barreto
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Atualidades para PMDF
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Barreto Aula 06
AULA 06
Olá, pessoal. Vamos mais uma vez trabalhar juntos rumo à

aprovação! Nesta aula veremos os aspectos sociais e econômicos do
Distrito Federal, além de esmiuçar determinados pontos do plano
urbanístico e arquitetônico de Brasília, comentando ainda aspectos
das principais cidades satélites e regiões administrativas. Vamos ao
que interessa, pessoal!
Brasília é a maior área urbana já tombada pela Unesco.

Entretanto, a despeito de sua relevância histórica, política e
arquitetônica, os problemas do Distrito Federal se relacionam tanto
ao espaço planejado quanto ao espaço espontâneo ou informal,
onde surgem grupos de baixa renda que vivenciam problemas
relacionados à saúde, educação, transporte, moradia, saneamento e
segurança pública, por exemplo. Muitos desses problemas se
alastram por todo o território do DF, apesar de haver nítida
distinção entre os moradores de Brasília propriamente dita e os
demais moradores. O crescimento do Distrito Federal, dessa forma,
pode ser verificado em dois sentidos: a classe média/alta em
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Brasília e outras camadas sociais nas cidades satélites e regiões

administrativas do DF.
De modo geral, o DF vivenciou, e ainda vivencia, um intenso

fluxo migratório proveniente das mais diversas regiões do país, o
que tem se mostrado um problema de difícil solução para o governo
distrital. Isso porque com a chegada de novas pessoas, formando
novos contingentes populacionais, surge a necessidade de se
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assentar esses grupos, proporcionando a eles condições dignas de

vida, o que nem sempre acontece. Assim, o espaço urbano do DF foi
se expandido para a região do entorno e das periferias, locais que
se mostram carentes de políticas públicas capazes de resolver os
dilemas da população.
Ao mesmo tempo, podemos verificar que essas áreas não

possuem planejamento urbanístico prévio, o que agrava a falta de
estrutura delas e dificulta a implementação de políticas públicas.
Brasília, dessa maneira, passa a ser vista como uma zona
excludente, uma vez que há pouquíssima integração entre ela e as
demais regiões e que é notável a diferença de renda entre os
habitantes de Brasília e habitantes de outras áreas do DF.
A questão dos transportes é outro fator de segregação entre a

população de Brasília e as das cidades satélites, visto que, em razão
da falta de transporte público de qualidade, os moradores de
Brasília ficam ilhados e os moradores das cidades satélites pouco
conseguem se integrar com a região mais desenvolvida do DF.
Outro problema relacionado à falta de infraestrutura é a ocupação
desordenada do espaço urbano ou rural, já que, em razão do
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grande contingente de pessoas, muitos espaços são ocupados de

maneira não planejada e mesmo ilegal.
Pode-se notar que em Brasília houve um rápido processo de

urbanização, no qual áreas habitáveis, independente da legalidade
das habitações, foram exploradas rapidamente. O projeto
urbanístico de Brasília foi pensado tendo como finalidade a
promoção um novo modelo de sociabilidade, com maior

funcionalidade para a vida dos cidadãos; todavia, a falta de projetos

continuadores desse modelo e o crescimento desordenado das
cidades satélites no DF comprometem o projeto inicial, gerando, na
realidade, uma dicotomia excludente entre os moradores de Brasília
e os não moradores, sobretudo, os que moram em áreas ainda mais
afastadas.
Diversos autores apontam que Brasília é uma cidade na qual

se destaca o papel da prestação de serviços e do setor público,
sendo, por essa razão, chamada de cidade terciária. Brasília e, de
modo geral, o Distrito Federal exercem forte papel de atração
migratória, sendo, por isso, chamados de polos de atração
populacional. Há ainda, nesse aspecto, que se destacar o papel do
governo distrital na distribuição de terreno para a população, uma
vez que os mecanismos dos governos do DF chegam a beirar uma
espécie de clientelismo, fazendo com que populações carentes de
regiões próximas migrem para o DF. Houve governos que foram
acusados de dar terras e casas a imigrantes em troca de votos.
Além disso, muitas pessoas são atraídas para a capital em razão dos
cargos da administração pública.
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Interessante notar que, em relação à identidade social, em

razão do planejamento, há uma particularidade: o Plano Piloto se
destaca com certa uniformidade socioeconômica de seus moradores,
o que faz dele uma espécie de bairro de classe média/alta
homogêneo. Se o espaço do DF é segregado, havendo pouca
integração entre as pessoas, principalmente entre pessoas de
classes sociais distintas e de áreas distintas, o espaço do Plano
Piloto é bastante uniforme, com pessoas de classe social e status

semelhantes. Obviamente, com o crescimento de Brasília e do

Distrito Federal, essa segregação causada originalmente pelo
modelo de ordenamento já se apresenta um pouco mais mitigada,
todavia ela ainda se mostra presente.
Na literatura sobre a geografia de Brasília, encontram-se

várias referências sobre as dicotomias entre Brasília e os demais
espaços do DF. Brasília possui planejamento urbanístico e
considerável beleza arquitetônica, além de ser marcado pela
monotonia da ordem pré-estabelecida, em contraponto à desordem
das cidades satélites, sobretudo nas regiões afetadas por
assentamentos e invasões. Essa seria uma das razões para que
parcela da elite brasiliense considere as cidades satélites “feias”,
“pobres” ou “sujas”. Evidencia-se, assim, um preconceito
estabelecido entre os moradores de Brasília e as cidades satélites.
Contudo, esses traços não são capazes de consolidar o que

seria de fato a identidade de Brasília ou do DF. Na verdade, Brasília
é extremamente jovem e, assim, não possui marca consolidada,
exceto, paradoxalmente, a de ser uma cidade “sem identidade”
consolidada. Por ser recente, diz-se que “ninguém é de Brasília”,
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tamanha a quantidade de pessoas sem laços familiares anteriores

que se estabelecem na região. Mesmo os moradores mais antigos,
sejam os que foram construir a cidade sejam os que foram trabalhar
na administração pública, estabeleceram poucas gerações, o que
impede que já se denote as características identitárias do local.
Ressalte-se - ponto importante – que a construção de Brasília

começou a se consolidar de fato quando, em 1956, os candangos,

que foram os primeiros trabalhadores das obras iniciais de

transferência e criação da nova capital, se instalaram na chamada
Cidade Livre, atualmente denominada Núcleo Bandeirante. Falemos,
então, sobre a antiga Cidade Livre.
A Cidade Livre ficava localizada a aproximadamente 10km do

Plano Piloto e era um loteamento destinado a uso exclusivamente
comercial, sendo que, por essa razão, não havia o fornecimento, no
local, de alvarás para finalidade residencial. Na verdade, a ideia era
que sua existência estivesse limitada ao período da construção de
Brasília e, desse modo, os lotes eram cedidos em sistema de
comodato, ou seja, as escrituras não eram definitivas e deveriam
ser devolvidos à Novacap ao fim de 1959. O loteamento era
chamado de Cidade Livre, porque, a fim de incentivar a vinda de
comerciantes para a região, a localidade ficaria livre do pagamento
de impostos.
Durante a construção da nova capital, a vinda de

trabalhadores e autoridades para Brasília era garantida por meio de
voos semanais feitos pelas empresas Real Aerovias e Cruzeiro do
Sul. Por sua vez, o transporte rodoviário era garantido pela empresa
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Araguarina, que oferecia linhas diárias entre Goiânia e Anápolis, a

120 km do DF. O trajeto Anápolis-Brasília era feito em cerca de
doze horas, por uma estrada de terra, já que ainda estava sendo
aberta a rodovia que ligaria as duas cidades. Para o transporte
ferroviário a estação Bernardo Sayão foi contruída, sendo
inaugurada em 1959 e continuando a ser utilizado após a
inauguração da nova capital. Além dos meios de transporte

tradicionais, a vinda de pessoas em caminhões pau-de-arara

também era bastante comum.
Os trabalhadores recém-chegados desembarcavam, em regra,

na Cidade Livre, local em que eram recrutados para serem fichados
nas diversas empresas construtoras e também na Novacap. A
cidade também funcionava como ponto de lazer, comércio e
atendimento médico para os moradores e, costumeiramente, era na
Cidade Livre que, nos finais de semana e nas horas livres, os
operários gastavam o pagamento recebido pelas horas trabalhadas,
pois era lá que havia alguns bares. A forte propaganda acerca da
construção da nova capital, divulgando o papel da obra para o
desenvolvimento do país e as vantagens financeiras ofertadas aos
trabalhadores que fossem para lá, fez com que o fluxo de pessoas
que se deslocavam para o Planalto Central aumentasse
consideravelmente.
No fim de 1959, a Cidade já possuía armazéns de “secos e

molhados”, casas de tecidos, bares, restaurantes, barbearias,
tinturarias, marcenarias, açougues, farmácias, duas escolas, dois
cinemas, bares, pensões e hotéis. Já os cinemas eram o Cine
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Bandeirante, onde só passava filme de faroeste norte-americano, e

o Cine Brasília, com obras de temas variados. Também havia
construções para celebrações religiosas, como uma igreja batista,
um local para cultos espíritas e uma igreja católica. Além disso, era
famoso entre os operários uma conhecida “casa de tolerância”.
Os acampamentos não tinham acomodações suficientes para

abrigar os trabalhadores que chegavam, inclusive, em muitos casos,

acompanhados de suas famílias. Começaram a surgir, então, as

vilas não oficiais, as chamadas invasões, ao redor dos
acampamentos das construtoras. Em 1960, antes da inauguração de
Brasília, a cidade já contava com cerca de doze mil moradores,
abrigados irregularmente nas próprias casas comerciais, hotéis e
também em invasões, como, por exemplo, os Morros do Urubu e do
Querosene, as Vilas Esperança, Tenório, IAPI e Sarah Kubitschek.
Esta última surgiu em julho de 1958 e era formada, em sua maioria,
por imigrantes nordestinos que vieram a Brasília fugidos de uma das
piores secas que assolara a região. Como estratégia para a
manutenção no local, os moradores deram o nome da esposa do
presidente Kubitschek à invasão, a fim de que isso lhes garantisse
alguma simpatia das autoridades.
Para resolver o problema dessa e de outras invasões, foram

criadas as cidades satélites de Gama e de Taguatinga, para onde foi
transferida a maioria dos moradores em assentamentos não oficiais.
Apesar da criação dessas cidades satélites, as invasões não foram
totalmente erradicadas, uma vez que a vinda de pessoas para
Brasília continuava e se tornava cada vez mais intensa, gerando
maior demanda por habitação. Com a aproximação da inauguração
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de Brasília, começavam os boatos de desmontagem da Cidade Livre.

Teve início, então, um movimento de moradores e usuários da
cidade que reivindicavam a sua fixação.
O movimento foi apoiado por Jânio Quadros em sua campanha

presidencial. Contudo, após as eleições, ele posicionou-se
contrariamente à fixação daqueles moradores. O Núcleo
Bandeirante passaria a sofrer intenso controle sob o comando do

prefeito de Brasília (na época existia esse cargo), Paulo de Tarso,

que previa, entre outras formas de controle, a transferência dos
moradores das invasões para as cidades satélites do Gama e
Taguatinga, já inauguradas, e também a demolição das edificações
construídas na Cidade Livre. Houve um grande número de incêndios
na cidade nesse período que, segundo os moradores da época, eram
criminosos e cometidos sob ordenamento de autoridades públicas.
Acreditavam se tratar de uma estratégia para enfraquecer o
movimento de fixação. Mas os invasores resistiram e acabaram
forçando a regularização da Cidade Livre.
A Cidade Livre foi reconhecida como cidade-satélite em 20 de

dezembro de 1961, mediante sanção do então presidente João
Goulart à Lei nº 4.020. O autor do projeto foi o deputado goiano
Breno da Silveira, que abraçou a causa do Movimento Pró-Fixação.
O Núcleo Bandeirante foi, assim, a primeira cidade-satélite criada
pelo Poder Legislativo no DF.
Neste contexto de trabalho árduo na construção da nova

capital, ganhou importância uma instituição policial de caráter
paramilitar: a Guarda Especial de Brasília. Essa Guarda foi criada
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pelo Departamento Regional de Polícia de Brasília, absorvendo

simultaneamente a Guarda Policial e a Guarda Rural da Novacap, e
estava subordinada à Secretaria de Segurança Pública do Estado de
Goiás, mas seu orçamento ficou na verdade por conta da Novacap.
A guarda responsável pela segurança da nova capital foi

denunciada várias vezes em casos que envolviam abusos, extorsões
e violências. Suas atividades estiveram de acordo com os interesses

de autoridades governamentais e das empresas construtoras, que

objetivavam garantir que a meta de inauguração de Brasília, em
abril de 1960, fosse cumprida.
Há relatos da época que dão conta de um massacre cometido

pela Guarda contra os operários da Cidade Livre. Conhecido como
massacre da Pacheco Fernandes, este episódio está cercado por
uma série de versões que se dividem em duas principais: de um
lado, as autoridades do governo federal que afirmaram ter sido um
episódio sem importância, aos quais se somam notícias publicadas
no dia seguinte ao acontecimento por jornais importantes do país, e
de outro, depoimentos de trabalhadores e profissionais da
construção de Brasília, além de notícias publicadas pelos jornais
Binômio de Belo Horizonte e O Popular de Goiânia.
Segundo Cavalcanti, “nesta situação já tensa, uma refeição

estragada, no domingo de Carnaval, gerou a discussão entre
operários e pessoal da cantina, resultando em um quebra-quebra no
bandeijão. Policiais da GEB foram chamados e começaram a
espancar os causadores da confusão, mas os demais operários — às
centenas — impediram. Os policiais da GEB se retiraram,
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amargando uma humilhação a que não estavam acostumados.

Voltaram tarde da noite, em número e armamento reforçado, e já
desceram dos caminhões atirando contra centenas de operários que
se encontravam à vista. Em seguida, invadiram os alojamentos e
dispararam contra os que se encontravam nos beliches. A partir daí,
as luzes foram apagadas, e as versões divergem. As pessoas que
viviam em Brasília, na época, geralmente falam em metralhadoras,
e em caminhões-caçamba (no plural) transportando corpos para

serem enterrados nas proximidades de Planaltina, ou jogados na

lagoa Feia”.
Ao lado da Cidade Livre, foi construído o primeiro hospital de

Brasília: o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Ele foi
construído em 60 dias somente, sendo inaugurado em 06 de julho
de 1957. O Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira foi o primeiro
hospital a funcionar na cidade. Tratava-se de um órgão de
assistência médico-hospitalar do IAPI (Instituto de Aposentadoria e
Pensões dos Industriários) no Distrito Federal que, inicialmente,
prestava serviços aos trabalhadores da construção civil.
O HJKO ficava localizado entre os três principais

acampamentos migratórios dos candangos - Cidade Livre (Núcleo
Bandeirante), Lonalândia (Candangolândia) e Invasão do IAPI,
ficando em atividade até 1968. Com a inauguração do Hospital
Distrital, no Plano Piloto, em 1960, o HJKO começou a ver suas
atividades e importância declinarem. A partir de 1968, passou a
funcionar somente como posto de saúde atendendo aos moradores
do Núcleo Bandeirante e das invasões próximas ao hospital. Em
1974, o HJKO foi completamente desativado em razão da
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implantação dos serviços de saúde no Núcleo Bandeirante.

Entretanto, permaneceram habitando a área, em situação irregular,
ex-funcionários do hospital e outras famílias que foram se
agregando à população da área.
Como podemos perceber, desde o começo da construção

de Brasília, a nova capital foi assumindo aspecto de “canteiro de
obras”, com um tipo de sociabilidade marcado tanto pela dicotomia

existente pelas diferenças sociais entre os moradores de Brasília e

os candangos quanto pela diversidade dos que chegavam para
trabalhar vindos dos mais diversos cantos do país. Se há esses
traços distintivos maiores, não se pode olvidar a importância das
diferenças internas de cada grupo, as quais se compõem de
diferenças de gênero, status, religião, etnia, entre outras. Nesse
sentido, o processo de consolidação da identidade local é permeado
por vários traços de distinção ou aproximação, conforme o caso,
gerando diferenças e semelhanças entre grupos maiores, mas
também no interior de cada um desses grupos, formando, assim,
grupos menores de socialização.
Deve-se ter em vista que o processo de urbanização do

Distrito Federal foi implantado pelo governo da União, por meio de
um modelo de exclusão sócio-espacial das camadas pobres, mesmo
antes da inauguração da nova capital. Parte da população do
Distrito Federal foi distribuída à margem do projeto urbanístico de
Brasília, formando favelas desde os primeiros períodos da
construção da cidade. Taguatinga surge mediante esse processo,
incorporando favelas próximas à Cidade Livre. Com o passar do
tempo, outras favelas, assentamentos e invasões foram
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incorporados a Taguatinga, em processo semelhante ao que ocorreu

em outras cidades satélites.
Apesar de as cidades satélites, de forma geral, terem recebido

órgãos públicos e empreendimentos privados, atraindo
trabalhadores, moradores e serviços, elas ainda não se mostram
capazes de oferecer oportunidades de trabalho na proporção de sua
população economicamente ativa. Dessa maneira, geram-se nessas

cidades graves problemas de organização econômica e social,

comprometendo a qualidade de vida dos moradores e trabalhadores
dessas áreas, uma vez que a parte considerável dos postos de
trabalho é de subempregos, resultando em inúmeros bolsões de
miséria.
No ano de 2013, a Região Integrada de Desenvolvimento de

Brasília passou a ser chamada pelo GDF de Região Metropolitana.
Desde janeiro de 2012, com a criação da região administrativa da
Fercal, existem 31 regiões administrativas: RA I Brasília, RA II
Gama, RA III Taguatinga, RA IV Brazlândia, RA V Sobradinho, RA VI
Planaltina, RA VII Paranoá, RA VIII Núcleo Bandeirante, RA IX
Ceilândia, RA X Guará, RA XI Cruzeiro, RA XII Samambaia, RA XIII
Santa Maria, RA XIV São Sebastião, RA XV Recanto das Emas, RA
XVI Lago Sul, RA XVII Riacho Fundo, RA XVIII Lago Norte, RA XIX
Candangolândia, RA XX Águas Claras, RA XXI Riacho Fundo II, RA
XXII Sudoeste/Octogonal, RA XXIII Varjão, RA XXIV Park Way, RA
XXV SCIA - Setor Complementar de Indústria e Abastecimento
(Cidade Estrutural e Cidade do Automóvel), RA XXVI Sobradinho II,
RA XXVII Jardim Botânico, RA XXVIII Itapoá, RA XXIX SIA - Setor
de Indústria e Abastecimento, RA XXX Vicente Pires e RA XXXI
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Fercal.
No contexto do desenvolvimento do RIDE, a maior parte dos

municípios está concentrada em torno do DF, de maneira que esses
municípios apresentam alta dependência do DF. Contudo, os
municípios mais afastados têm, de modo geral, seu
desenvolvimento independente do DF. Os vinte e dois municípios
que compõem o RIDE-DF possuem como principal atividade

econômica a agropecuária, sendo que em dois municípios

(Pirenópolis e Corumbá de Goiás) destaca-se também a participação
do setor turístico.
A principal finalidade com a criação da região foi realizar o

planejamento conjunto de serviços públicos comuns a esses entes
federados, dando especial enfoque à infraestrutura e à geração de
empregos. Ademais, a lei possibilitou também a criação de um
Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito
Federal que pretende normatizar os critérios para unificação de
procedimentos relativos aos serviços públicos oferecidos na região.
Ocorre que nem todos os municípios integrantes da Ride do DF e
entorno têm relações metropolitanas com o Distrito Federal. Além
isso, a RIDE foi criada objetivando solucionar problemas gerados
pelo crescimento desordenado de Brasília e de seu entorno, cada
vez mais povoado por migrantes em busca de melhores condições
de vida, que acabaram por pressionar os serviços públicos da capital
do país.
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, somente na Região

Metropolitana de Brasília vivem quase 4 milhões de habitantes, em
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uma área de 55.350,058 km². Centenas de pessoas deslocam-se

diariamente do entorno para regiões do DF em busca de emprego,
atendimento médico e serviços. Essas áreas acabam se tornando
“cidades dormitórios”, comportamento tipicamente observado em
regiões metropolitanas. O objetivo das políticas públicas
direcionadas à Região Metropolitana do DF é, por isso, que suas
cidades consigam suprir ao máximo as demandas da população.

A população de Brasília vem crescendo a uma média de 2,28%

ao ano, enquanto a média nacional é de 1,17% e ainda é formada
por muitos. Desde a divulgação do último Censo, Brasília ficou em
quarto lugar como cidade mais populosa, atrás apenas de São
Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.
Apesar de ter sido planejada apenas para 500 mil habitantes,

Brasília sofreu, ao longo dos anos, uma expansão de sua
metropolização a fim de comportar esse enorme contingente
populacional que, em sua maior parte, vinha de outras regiões do
país. As cidades satélites criadas no entorno do Distrito Federal, que
pareciam ser a solução de moradia em Brasília, tornaram-se mais
um centro de atração para quem buscava novas oportunidades.
Brasília foi planejada para executar quase exclusivamente funções
de natureza político-administrativa. E, seguindo seu planejamento,
até hoje o setor que mais emprega na capital é o de serviços.
O Distrito Federal é a unidade da federação com o IDHM mais

elevado do país (0,824). São Paulo vem depois, com 0,783. Alagoas
está na outra ponta, com 0,631, seguido pelo Maranhão (0,639).
Apesar de continuar grande, a desigualdade entre os Estados
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diminuiu 25,5% nas últimas duas décadas. Quando apenas Brasília

é considerada, IDH é de 0,874 (quanto mais próximo de 1 maior é o
desenvolvimento humano), considerado o melhor do Brasil. O
cálculo leva em conta três fatores: longevidade, educação e renda.
Agora, pessoal, iremos estudar as especificidades de algumas

regiões administrativas. Vamos lá:

Gama. Fundada em 1960, a região administrativa do Gama

surgiu no mesmo ano da inauguração de Brasília, objetivando dar
abrigo a operários que trabalhavam na construção da barragem do
Lago Paranoá. O nome dessa região foi escolhido em homenagem
ao padre Luiz Gama Mendonça, que celebrou a primeira missa no
local. A parte urbana do Gama é separada em seis setores: Norte,
Sul, Leste, Oeste, Central e de Indústrias, abrangendo ainda o DVO
e o Engenho das Lages. A extensão rural é formada pelos núcleos
Ponte Alta de Baixo e Ponte Alta Norte, Casa Grande, Monjolo,
Colônia Agrícola Ponte Alta, Ponte de Terra, Córrego Crispim e
Alagado.
A região administrativa do Gama é conhecida como capital do

Entorno, recebendo diariamente cerca de 600 mil pessoas de
cidades goianas vizinhas, como Valparaíso, Cidade Ocidental e
Luziânia. Em 2011, pesquisa feita pela Codeplan revelou que a
população urbana do Gama era estimada em 127 mil habitantes. A
cidade também vai ser beneficiada com a construção do Veículo
Leve Sobre Pneus (VLP), que interligará as Regiões Administrativas
do Gama e Santa Maria ao Plano Piloto.
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Taguatinga. Taguatinga é considerada a capital econômica do

DF. Essa região administrativa foi criada antes mesmo da
inauguração de Brasília, em 1958, e é a mais rica do chamado
quadrilátero candango. A economia de Taguatinga é fundamental
para o desenvolvimento da capital, entretanto especialistas
ressaltam que a expansão física de Taguatinga chegou ao limite e
não há mais espaço para crescimento, o que resulta na necessidade

de qualificação e aprimoramento de todos esses serviços, fator que

indica uma tendência de aumento na renda per capita dessa região.
Brazlândia. A cidade que abrigou retirantes, viajantes e

candangos pioneiros no início da capital é hoje um portal de entrada
do turismo rural e reconhecido polo de agronegócio. Brazlândia
possui cerca de 70 mil habitantes e é uma das maiores áreas rurais
de toda a região, produzindo cerca de 34% do mercado de
hortifrutigranjeiros consumidos pelo DF. Além disso, responde por
cerca de 60% do abastecimento de água do Distrito Federal.
Brazlândia é uma região administrativa que oferece 45,6% de
postos de trabalho aos seus moradores, o que pode ser explicado,
dentre outros motivos, pelo fato de ser mais distante das outras
regiões, principalmente de Brasília, onde se concentra o maior
número de empregos do DF. Além disso, a cidade abastece 60% das
águas do DF.
Sobradinho. Sobradinho, assim como Brasília, também foi

planejada. O nome Sobradinho nasceu em razão de um velho
cruzeiro de madeira, erguido em meados do século XIX, às margens
de um ribeirão. Havia, no local, duas casas de joão-de-barro que
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chegavam a lembrar um sobrado, o que chamou a atenção de

alguns viajantes, que as denominaram de Sobradinho do Cruzeiro.
Sobradinho foi fundada em maio de 1960. O plano da cidade foi
elaborado um ano antes pelo engenheiro Inácio de Lima Ferreira,
um ex-funcionário da Companhia Urbanizadora da Nova Capital
(Novacap). O desenvolvimento econômico de Sobradinho advém de
um considerável crescimento populacional, além do avanço de
condomínios residenciais, sobretudo a partir de meados da década

de 1990. O deslocamento de empresas para a cidade fortaleceu o

comércio, que atualmente é um dos pilares da economia da cidade.
Planaltina. Planaltina é a cidade mais antiga do Distrito

Federal, sendo bastante conhecida por suas celebrações tradicionais
como a Folia do Divino, a Via-Sacra do Morro da Capelinha e o Vale
do Amanhecer. Planaltina possui vocação rural, que está presente
desde a criação da cidade, em agosto de 1859, pela Lei nº 3 da
Assembleia Provincial de Goiás. Na época os produtos para consumo
da população chegavam por carros-de-boi. A primeira parada era a
praça em frente ao museu do atual Centro Tradicional, de onde
eram distribuídos para os comerciantes. Até hoje as produções de
feijão, milho, soja, trigo, café, hortaliças e frutíferas, além dos
rebanhos bovino, suíno e aves movimentam a riqueza local.
Paranoá. O Paranoá surgiu com a chegada dos primeiros

trabalhadores para as obras da barragem do lago que leva o mesmo
nome. Em 1957, a Vila Paranoá foi inaugurada para abrigar os
operários. Mesmo após a capital federal ficar pronta, os pioneiros
permaneceram no local porque era preciso concluir as obras da
usina. Na época, o acampamento era composto por oitocentos
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barracos que abrigavam 3 mil moradores. Juntaram-se ao primeiro

acampamento várias vilas. Paranoá foi criada em 10 de dezembro
de 1964, embora somente em 1989 os novos limites da sétima
Região Administrativa do Distrito Federal tenham sido delimitados.

Ceilândia. Ceilândia é a cidade com maior população do DF,

comportando quase 600 mil habitantes. Essa região desempenha
um importante papel na economia de toda a região, possuindo a
maior densidade urbana do Distrito Federal. Considerada a Região
Administrativa com maior influência nordestina no Distrito Federal, é
também a cidade com o maior número de comerciários e possui
uma população economicamente ativa bastante considerável. Outra
base de sua economia é a indústria, sendo o Setor de Indústrias de
Ceilândia é um dos principais do DF. As maiores fábricas em
Ceilândia são de pré-moldados, alimentos e móveis.
Guará. A Região Administrativa do Guará surgiu em 1969

para abrigar os servidores públicos e os funcionários do Setor de
Indústria e Abastecimento (SIA). As primeiras casas foram
construídas por meio de mutirões. Mas nos últimos anos a cidade
mudou de perfil e deu lugar a sobrados e condomínios mais
sofisticados, evidenciando saltos socioeconômicos. O
desenvolvimento da cidade caminha junto com as oportunidades
abertas pela expansão imobiliária.
O Plano Diretor sofreu modificações que permitiram a

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construção de prédios mais altos e a fundação de novas quadras

residenciais próximas às Regiões Administrativas de Candangolândia
e Núcleo Bandeirante. Foram erguidos prédios com até 27 andares e
complexos residenciais de luxo. Os preços das casas e dos
apartamentos dobraram nos últimos anos, modificando o perfil do
consumidor.

Cruzeiro. O início da ocupação do atual Cruzeiro ocorreu em

1955 nas terras que formavam a Fazenda Bananal (área
desapropriada para a construção de Brasília) com o objetivo de
abrigar os funcionários públicos federais que chegavam do Rio de
Janeiro para trabalhar na nova capital. As primeiras construções
foram blocos de dez casas geminadas, que começaram a ser
edificadas em 1958. Em novembro de 1959 foi feita a fundação
oficial do Núcleo Urbano do Cruzeiro, e a equipe do urbanista Lúcio
Costa foi responsável pelo projeto e pelo nome oficial do bairro:
Setor de Residências Econômicas Sul SRE/S, o chamado Cruzeiro
Velho.
A Região Administrativa XI nasceu antes da inauguração da

capital federal. É conhecida por ter abrigado, desde a fundação,
brasileiros vindos do Rio Janeiro. A principal atração cultural do
Cruzeiro é a Associação Recreativa Unidos do Cruzeiro (Aruc). A
escola é apadrinhada pela Portela, por isso leva as cores da águia
simbólica da tradicional escola do Rio de Janeiro. Desde 1962 é a
maior campeã do Carnaval candango. No ano passado foi declarada
Patrimônio Cultural Imaterial do DF pelo governo local.
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Samambaia. A cidade de Samambaia foi uma das primeiras

feitas com planejamento urbano a serem criadas no Distrito Federal
e serviu de modelo para a criação de outras, como Riacho Fundo,
Recanto das Emas e São Sebastião. Samambaia teve início em
1985, com a remoção de áreas instaladas no local e ocupadas
irregularmente, como as invasões da Boca da Mata, da Asa Branca e
outras. Em 25 de outubro de 1989 passou a ser uma Região

Administrativa do Distrito Federal. Anteriormente a região fazia

parte do Núcleo Rural de Taguatinga.
Nos últimos anos, a cidade vem experimentando um intenso

processo de urbanização. Grandes empresas do ramo imobiliário e
incorporadoras enxergam na região oportunidades para novos
empreendimentos. Esse processo tem sido incentivado pelos
governos federal e distrital por meio da venda de lotes a preços
mais acessíveis e de financiamentos, além de outras linhas de
crédito que facilitam e estimulam a habitação.
Questões comentadas
1) (Iades – PGE/DF – 2011) As regiões administrativas são

áreas territoriais do Distrito Federal, cujos limites físicos,
estabelecidos pelo poder público, definem a jurisdição da
ação governamental para fins de descentralização
administrativa e coordenação dos serviços públicos de
natureza local. Assinale a alternativa correta em relação ao
tema.
86857568120
a) O Distrito Federal possui hoje 30 regiões administrativas,

sendo a de Vicente Pires (RA XXX) a mais recente. O
crescente número de RAs é fruto da expansão territorial do
Distrito Federal nos últimos 10 anos.
b) A Região Administrativa do Jardim Botânico (RA XXVII)

faz fronteira com as Regiões Administrativas do Lago Norte
(RA XVIII) e Sobradinho II (RA XXVI).

c) Em 1958, a Região Administrativa de Planaltina (RA VI) foi

a primeira a ser criada, pois a cidade de Planaltina já existia
antes da transferência da capital federal para o Centro-Oeste
brasileiro.
d) A Cidade Estrutural e a Cidade do Automóvel integram a

Região Administrativa Setor Complementar de Indústria e
Abastecimento (RA XXV).
e) As Regiões Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e do

Lago Sul (RA XVI) são as de maior densidade populacional do
Distrito Federal.
Se olharem a listinha das Ras, verão que a XXV RA é

justamente a da SCIA - Setor Complementar de Indústria e
Abastecimento, composta pela Cidade Estrutural e pela Cidade do
Automóvel. Letra d.
2) (IADES - PG-DF - Analista Jurídico - 2011) Julgue os itens

a seguir acerca das características da população e da
86857568120
ocupação territorial do Distrito Federal.
I - As Regiões Administrativas de Ceilândia, Taguatinga e

Samambaia possuem forte característica rural e estão entre
as de maior densidade populacional no Distrito Federal.
II - O fato da propriedade do solo estar concentrada, na sua

maior parte, em poder de grandes latifundiários e

empresários do setor imobiliário, foi determinante sobre a

maneira como se processou a ocupação do território no
Distrito Federal.
III - Vários núcleos urbanos foram criados ao longo do

tempo, antes da plena ocupação dos espaços já urbanizados
e dotados de infraestrutura, como se pode verificar até
mesmo no Plano Piloto.
IV - A proliferação esparsa dos núcleos urbanos e os grandes

vazios inter e intraurbanos resultantes são exemplos
característicos do tipo de urbanização efetivada no Distrito
Federal.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 0.
b) 1.
c) 2.
86857568120
d) 3.
e) 4.
Vamos falar dos erros. O item III está errado, pois no Plano
Piloto não foram criados vários núcleos urbanos. Na verdade, não
houve essa alteração no Plano. O item IV está errado, pois não

houve proliferação esparsa de núcleos urbanos. Na verdade, várias

regiões administrativas cresceram desde a inauguração de Brasília.
Não se pode afirmar que proliferação esparsa dos núcleos urbanos
seja característica da urbanização ocorrida no DF. Os itens I e II
estão corretos. Letra c.
3) (Funiversa - Agência de Promoção de Exportações e

Investimentos - 2006)
"Falta lógica nos endereços nas cidades do DF. Para

encontrar endereço em Brasília basta seguir uma lógica,
certo? Certo, mas só quando se está no Plano Piloto. Longe
dos limites planejados por Lúcio Costa, no entanto, é melhor
o motorista sair de casa preparado para se perder. Em
cidades como Ceilândia, Gama e Planaltina até os moradores
têm dificuldades para entender o traçado de quem planejou a
cidade. Isto em áreas urbanas já consolidadas. Porque em
condomínios, como o Villages Alvorada, no Lago Sul, e em
áreas de invasão, como Arapoanga, a desordem de endereços
é pior, para desespero dos carteiros, bombeiros e da Polícia
Militar." (CorreioWeb, 09 de julho de 2006)
86857568120
Assinale a alternativa correta em relação a Brasília e ao

Distrito Federal.
a) Brasília foi criada a partir do planejamento urbanístico de

Juscelino Kubistchek e Israel Pinheiro.

b) A numeração das quadras, nos endereços do Plano Piloto,

obedecem a uma lógica diferente para cada "Asa". Na Asa
Sul, as quadras pares ficam na parte de cima do eixão;
enquanto que, na Asa Norte, as quadras pares ficam
embaixo.
c) Em geral, o endereçamento dos condomínios em Brasília

(quadras e ruas internas) obedecem a uma lógica
estabelecida pelos empreendedores imobiliários, não
havendo ação planejada do poder público.
d) As cidades citadas no enunciado, também chamadas de

satélites, apesar de terem vida política própria e legislação
local adaptada, precisam obedecer ao estabelecido nas
diretrizes do IPHAN para a região.
e) Oscar Niemeyer foi o criador da sequencia de numeração

usada em todas as cidades satélites e plano piloto.
Brasília foi projetada pelo urbanista Lúcio Costa, que expôs o

traçado básico da cidade indicando a disposição dos principais
86857568120
elementos da estrutura urbana, a localização e a interligação dos

diversos setores, centros, instalações e serviços. Distribuiu os
espaços livres e as vias de comunicação e apresentou o seu
relatório justificativo. Segundo ele, Brasília deve ser compreendida
como se fosse uma cruz, na realidade o pontos cardeais Norte, Sul,
Leste e Oeste.
Os dois eixos principais são:

Eixo Rodoviário, que foi arqueado para o escoamento natural

das águas pluviais e deu a forma do “avião”. Paralelo a ele, há os
eixinhos leste e o oeste. O outro eixo principal é o Eixo Monumental,
considerado o eixo administrativo da capital. Nele se localizam a
esplanada dos ministérios e os principais órgãos públicos.
No cruzamento dessas duas “avenidas” (eixo), está a

rodoviária do Plano Piloto, ponto central da cidade, onde se pega
ônibus para as asas norte e sul, e para todas as satélites de Brasília.
Os endereços são todos em siglas, indicando o setor, a natureza do
setor e a direção (sul ou norte).
A última letra do endereço é sempre a direção em que ele está

como: norte, sul, leste ou oeste. Exemplo: SHS e SHN, Setor
Hoteleiro Sul e Setor Hoteleiro Norte. Lembrando que as quadras
residenciais são todas parecidas umas com as outras, portanto o
endereço deve sempre estar completo com a letra do bloco, o
apartamento e a direção. As quadras seguem uma numeração
específica para cada região de Brasília. A numeração parte do centro
da cidade e, seguindo os eixo norte e sul, vai de números a 15, no
86857568120
sentido horizontal, que determinam o final da numeração, e de 1 a

9, determinando seu início (exemplo: SQN 302, 305, 412, 915 etc).
Dentro de cada quadra, há os blocos. Cada um deles é

identificado por uma letra. Na maioria das quadras há algo em torno
de 12 blocos, ou seja, eles vão de A a L, no máximo, exceto nas
quadras 400, que são maiores – nelas há 15 ou 16 blocos, que vão
de A a R, aproximadamente. Em regra, a cada duas quadras

residenciais, há duas quadras comerciais, que seguem os números

das residenciais às quais estão anexas.
Na minha opinião, salvo melhor juízo, a questão deveria ser

anulada. Quando a questão fala “não havendo ação planejada do
poder público”, ela diz que não há qualquer ação planejada do poder
público, o que me parecer fazer da alternativa um erro.
Questão anulada. Aguardo no fórum a opinião de vocês.

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4) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Ao

contrário do ocorrido com o Plano Piloto de Brasília, nascido
da prancheta de seus planejadores, a ocupação da área do
Entorno se deu rapidamente e sem o necessário
ordenamento para sua equilibrada ocupação.

O entorno de Brasília foi ocupado, em regra, de maneira

bastante desordenada e rápida, o que trouxe problemas para a
organização de políticas públicas e para uma ocupação equilibrada.
Questão errada.
5) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Pela

sua condição de sede do governo federal, o governo do DF,
por meio de sua Secretaria de Segurança Pública, é
responsável pela administração dos presídios existentes na
região do Entorno.
Nem todas as cidades do Entorno fazem parte do DF. Por isso,

seus presídios não são administrados por ele, mas sim por seus
estados. Questão errada.
6) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Bem

servido de equipamentos urbanos (como saúde, educação,
transporte, moradia e emprego), talvez pela acentuada
proximidade com o poder federal, o Entorno de Brasília
apresenta baixos níveis de criminalidade.
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Há dois erros: o índice de criminalidade no Entorno é alto e ele

não é bem servido de equipamentos urbanos. Questão errada.
7) (Iades – Seap – DF – 2014) Com a forma de pirâmide

irregular e fachada lateral composta por cubos e retângulos
de Athos Bulcão, essas fotos mostram o conjunto
arquitetônico, em Brasília, dedicado inteiramente às artes.
Esse conjunto arquitetônico é a (o) :

a) Biblioteca Nacional de Brasília.
b) Museu Nacional Honestino Guimarães.
c) Teatro Nacional Cláudio Santoro.
d) Espaço Cultural Renato Russo.
e) Panteão da Pátria Tancredo Neves.
Tipo de questão em que ou a pessoa conhece/sabe ou não tem

como. É um tipo difícil até de lecionar. Mas de fato, quem já viu se
lembrará, a questão faz referência ao Teatro Nacional. Letra c.
8) (Iades – Seap – DF – 2014) Justiça Eleitoral encerra 3ª

fase da biometria com 11,2 milhões de eleitores
recadastrados
Terminou no sábado (12) a terceira etapa do

recadastramento biométrico no País, que teve início após as
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eleições municipais de 2012. De um total de mais de 14,3

milhões de eleitores de 463 municípios de 24 estados e do
Distrito Federal convocados para essa etapa, 11.230.712
(78,20%) fizeram a revisão biométrica, atendendo ao apelo
da Justiça Eleitoral. Todos os cidadãos recadastrados serão
identificados pelas impressões digitais nas Eleições Gerais
2014.

Disponível em: <http://www.tse.jus.br/noticias-

tse/2014/Abril/justicaeleitoral-encerra-3a-fase-da-
biometria-com-11-2-milhoes-de-
eleitoresrecadastrados>.Acesso em: 20/4/2014, com
adaptações.
A respeito dos temas recadastramento biométrico e Eleições

Gerais para 2014 no Brasil, assinale a alternativa correta.
a) A identificação biométrica de eleitores tem sido usada na

Justiça Eleitoral desde 2008. Começou com um pequeno
volume de eleitores identificados e tem expandido o cadastro
das impressões digitais dos eleitores desde então.
b) No Distrito Federal, haverá eleições para governador e

vice, senadores, deputados federais e distritais,
administradores regionais e vereadores.
c) O uso da identificação biométrica foi testado no segundo

turno das primeiras eleições presidenciais diretas após o
processo de abertura democrática, em 1989. A
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implementação foi suspensa por falhas ocorridas no processo

de apuração de votos.
d) As eleições que acontecerão em outubro de 2014

elegerão, além de outros cargos eletivos, três representantes
de cada Estado e do Distrito Federal para o Senado Federal.

e) Em 2014, os cidadãos brasileiros residentes no exterior,

maiores de 18 anos de idade, também devem cumprir suas
obrigações eleitorais (alistamento e voto), que também se
tornaram compulsórias para os maiores de 16 e menores de
18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos.
Conforme Abreu, “o ano de 2008 representou um largo passo

capaz de colocar novamente o Brasil na vanguarda tecnológica dos
processos eleitorais de todo o mundo. Pela primeira vez na história
do País, a integral população de três municípios foi autorizada a
votar mediante a confirmação eletrônica de suas impressões
digitais. O objetivo da Justiça Eleitoral com a introdução do novo
sistema, cuja implantação se pretende estender ao longo das
próximas eleições, é tornar o processo democrático ainda mais
seguro, excluindo qualquer possibilidade de uma pessoa votar em
lugar de outra. Acredita-se, também, que o procedimento possa
contribuir significativamente para a redução das revisões eleitorais,
que consomem do orçamento público cerca de R$ 2 milhões a cada
ano. A utilização da biometria nas eleições é prevista no país desde
o ano de 2005, quando o ministro Carlos Velloso, então presidente
da suprema corte eleitoral, manifestou-se sobre a implantação de
86857568120
título eleitoral com retrato, impressão digital e CPF.”
De fato, o início da identificação biométrica começou em 2008

e aos pouco tem aumentado. Letra “a”.
9) (Iades – Seap – DF – 2014) O Festival de Brasília do

Cinema Brasileiro, um dos mais importantes do País,

a) é focado na apresentação de documentários que contam a

história da Capital Federal, desde os aspectos históricos da
sua construção até os aspectos atuais da sociedade
brasiliense.
b) foi criado pelo então Ministro da Educação e Cultura do

Governo JK, o Sr. Clóvis Salgado da Gama. Durante todo o
período do regime militar, o festival foi interrompido e só
voltou novamente a acontecer após a democratização do
País.
c) ocorre a cada dois anos, intercalando com o Festival de

Gramado do Cinema Brasileiro, que acontece no Rio Grande
do Sul.
d) tem como símbolo e prêmio máximo concedido, o Kikito,

uma estátua risonha, fabricada em bronze e folheada em
ouro.
e) tem, entre os premiados na categoria de melhor filme, as

produções Xica da Silva (de Cacá Diegues), Tenda dos
86857568120
Milagres (de Nelson Pereira dos Santos) e Baile Perfumado

(de Paulo Caldas e Lírio Ferreira).
O Festival de Brasília, Festbrasília, oficialmente Festival de

Brasília do Cinema Brasileiro, é um festival de cinema brasileiro
sediado em Brasília, no histórico Cine Brasília, sendo o mais antigo
do gênero no país . Surgiu por iniciativa do professor de cinema da
Universidade de Brasília, Paulo Emílio Sales Gomes , em 1965, e é
promovido pelo governo do Distrito Federal anualmente. Em suas

duas primeiras edições o evento se chamou Semana do Cinema

Brasileiro. Uma das regras que o diferencia de outros festivais é que
os filmes, tanto de longa ou curta metragem, devem ser inéditos e
preferencialmente, não ter sido premiados em qualquer outro
festival nacional. O principal prêmio do festival é o Troféu
Candango, cujo nome faz homenagem aos brasilienses. Entre os
filmes premiados no Festival estão: O Bandido da Luz Vermelha, de
Rogério Sganzerla; Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra; Xica da
Silva, de Cacá Diegues; Tenda dos Milagres, de Nelson Pereira dos
Santos; Tudo Bem, de Arnaldo Jabor e Baile Perfumado, de Paulo
Caldas e Lírio Ferreira. Letra “e”.
10) (Iades – Seap – DF – 2014) O Museu Vivo da Memória

Candanga, instalado próximo ao Núcleo Bandeirante, em
ambiente que outrora foi o Hospital Juscelino Kubitschek de
Oliveira (HJKO),
a) é também conhecido por ter sido a primeira residência

oficial do Presidente Juscelino Kubitschek (JK) no Distrito
Federal. O projeto museográfico procura retomar as
referências de época, preservando-se alguns objetos e o
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mobiliário original.
b) narra a história de Brasília desde os primórdios de sua

construção até a sua inauguração em 1960 e é composto por
edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da
construção da nova capital.

c) é o museu mais antigo da capital. Ele foi inaugurado no

mesmo dia da inauguração de Brasília e integra o Conjunto
Cultural Três Poderes. Em uma de suas fachadas, pode-se
apreciar uma escultura da cabeça de JK, que se destaca das
linhas retas do conjunto.
d) conta com um teatro de arena e vários cômodos que eram

utilizados por cantores populares que passavam por Brasília
em visitas ou temporadas para trabalhos. Também chamado
de Casa do Cantador, ele promove uma ampla programação
cultural e oficinas de repente e cordel.
e) compartilha o espaço com o complexo arquitetônico do

Espaço Cultural 508 Sul. Entre os espaços lá existentes e
destinados à cultura, destacam-se o Teatro Galpão, o Teatro
de Bolso, a Musiteca e Estúdio de Som e o Galpão das Artes.
De acordo com o site da Secretaria de Cultura do DF,
“construído em apenas 60 dias e inaugurado em 06 de julho

de 1957, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira foi o primeiro
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hospital a funcionar na cidade. Órgão de assistência médico-

hospitalar do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos
Industriários) no Distrito Federal, inicialmente, prestou serviços aos
trabalhadores da construção civil. Seus 1.265 m² de área edificada
em madeira, abrigavam ambulatório, centro cirúrgico, serviços
gerais, administração, residência para médicos e funcionários com
famílias e alojamentos para solteiros. A parte hospitalar, que
funcionava 24 horas por dia, continha 50 leitos, oito enfermarias

dispostas em duas alas divididas em feminina e masculina, duas

salas cirúrgicas, aparelhos de raio-x, laboratório de análise clínica,
sala de ortopedia, maternidade, berçário, farmácia e gabinete
dentário com raio-x. O primeiro diretor foi o médico goiano Edson
Porto. Localizado entre os três principais acampamentos migratórios
de pioneiros - Cidade Livre (Núcleo Bandeirante), Lonalândia
(Candangolândia) e Invasão do IAPI, o HJKO, esteve em atividade
até 1968. Com a inauguração do Hospital Distrital, no Plano Piloto,
em 1960, o HJKO entrou em lento declínio. A partir de 1968, passou
a funcionar somente como posto de saúde atendendo aos
moradores do Núcleo Bandeirante e das invasões circunvizinhas ao
hospital. Em 1974, o HJKO foi totalmente desativado com a
implantação dos serviços de saúde no Núcleo Bandeirante. Contudo,
permaneceram habitando a área, em situação irregular, muitos ex-
funcionários do hospital e outras famílias que foram agregando-se à
população da área.
Em 1983, ocorrem tentativas de desocupação e demolição das

edificações por parte do IAPAS (Instituto de Administração
Financeira da Previdência e Assistência Social), então proprietário
da área. As casas já estavam bastante deterioradas. Acontece,
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então, um período de intensos protestos e organização comunitária

em favor do tombamento do espaço. Em 13 de novembro de 1985,
o conjunto arquitetônico do HJKO foi tombado pelo DEPHA –
Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de
Estado de Cultura do GDF, através do decreto número 9.036, sendo
considerado Patrimônio Histórico e Artístico da cidade. Os
moradores foram transferidos para a Candangolândia. Nesta
perspectiva, foram projetadas intervenções no espaço físico, cujos

critérios objetivaram conciliar as novas necessidades de utilização

do espaço com a preservação dos elementos essenciais da tipologia
construtiva das obras da fase inicial da construção de Brasília. Em
1986 iniciou-se o processo de restauração das edificações que
compõem o conjunto do HJKO. Foram restauradas sete das oito
casas da alameda originalmente utilizadas como residência de
médicos, quatro dos sete galpões de alojamento e de serviços, e a
edificação que abrigava o atendimento hospitalar e ambulatorial. A
partir do restauro das edificações, inicia-se a implementação de
ações com vistas à implantação do Museu Vivo da Memória
Candanga e das Oficinas do Saber Fazer, no espaço do conjunto do
HJKO.
Topograficamente situado num platô privilegiado da região

administrativa do Núcleo Bandeirante, o Museu Vivo da Memória
Candanga é formado por 18 edificações originais do conjunto HJKO.
Em 26 de abril de 1990, o Museu foi inaugurado, depois de
minucioso trabalho de restauro feito por arquitetos, engenheiros,
antropólogos e técnicos. Espaço de registro, preservação e difusão
da história e da cultura candanga, o Museu Vivo da Memória
Candanga, no cumprimento de seu papel social, propõe e realiza
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ações, participando da educação e da formação de crianças, jovens

e adultos em diferentes programas. A instituição Museu é, portanto,
compreendida como um espaço de transformação social e de
desenvolvimento educacional e cultural da sociedade, com a função
de resguardar identidades, estabelecer vínculos com o passado,
fazer conhecer o presente. Duas vertentes norteiam os rumos do
MVMC: a do patrimônio histórico-cultural, com o resgate do
processo histórico e da memória sócio-cultural e a vertente da

cultura em processo, incentivando a troca entre os diversos saberes

e o desenvolvimento e aprimoramento do fazer. O MVMC é formado
por espaço para oficinas, restaurante, administração, reserva
técnica, auditório, sala de exposições temporárias e de longa
duração, exposição de arte popular e artesanato, espaço para
apresentações artísticas e eventos, Biblioteca, Telecentro, além do
amplo bosque reservado como área de lazer.”
Letra b.
11) (Iades – Seap – DF – 2014) Dulcina de Moraes estreou

como protagonista aos 15 anos de idade na peça Lua Cheia, a
convite de Leopoldo Fróes, um dos maiores mitos teatrais do
século 20, sendo apontada como uma verdadeira revelação.
Nos anos 40, obteve grande consagração com a estreia do
espetáculo Chuva, no Teatro Municipal, adaptação de uma
novela de Somerset Maugham, dirigida e protagonizada por
ela, vivendo a personagem Sadie Thompson. Considerando
essas informações, assinale a alternativa correta sobre
Dulcina de Moraes e sua história.
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a) O Teatro Dulcina de Moraes foi primeiramente instalado

na Cidade Livre, atualmente Núcleo Bandeirante, e serviu de
ponto de encontro para diversão e difusão das artes cênicas
entre os migrantes que vinham construir a nova capital.

b) Filha de consagrados atores franceses de teatro, Dulcina

de Moraes fugiu para o Brasil durante a Segunda Guerra
Mundial, logo após a invasão nazista em Paris.
c) Com o crescente interesse do público pelo cinema, deixou

o teatro em segundo plano e foi protagonista em diversos
filmes entre nos anos de 1950 e 1960, tendo sido premiada
com a Palma de Ouro, do Festival de Cannes, por sua
participação no filme O Pagador de Promessas.
d) Em homenagem a Dulcina de Morais, uma das grandes

damas do teatro brasileiro, uma das salas do Teatro Nacional
Cláudio Santoro foi inaugurada com o nome dela.
e)Após bem-sucedida carreira como atriz de teatro, Dulcina

liderou, ainda no Rio de Janeiro, a criação da Fundação
Brasileira de Teatro, com foco na formação de atores e
atrizes. Na década de 1970, mudou-se para Brasília, onde
continuou as suas atividades até o final da vida.
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De acordo com o Wikipédia,
“era filha de dois grandes atores da época: Átila e Conchita de

Moraes. O seu nome é uma homenagem a sua avó materna Dulcina
de Los Rios Vallina, que também era atriz. Com apenas um mês de
vida, Dulcina já estava em cena, no lugar de uma boneca que
ocupava o berço utilizado na peça. Aos 15 anos estreou o
espetáculo "Travessuras de Berta", pela companhia Brasileira de

Comédia no Teatro Trianon. Em 1925 é contratada pela companhia

Leopoldo Fróes, uma das mais importantes da época, como
Jeannine papel principal de "Lua Cheia", de André Birabeau. Em 4
de julho de 1930, casa-se com o ator e escritor Odilon Azevedo. Em
1935, ao lado do marido Odilon Azevedo funda a Cia. Dulcina-
Odilon, responsável por êxitos memoráveis nos palcos nacionais. A
Cia. foi a primeira a apresentar ao público brasileiro autores como
García Lorca (Bodas de Sangue), D’Annunzio (A Filha de Iório),
Bernard Shaw (César e Cleópatra, Santa Joana, Pigmaleão) e Jean
Giraudoux (Anfitrião 38). Recebe a medalha do mérito da
Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, como melhor atriz
do ano pelo conjunto de trabalhos em 1939.
Em 1955, Dulcina inaugurou a Fundação Brasileira de Teatro,

por quem ela viveu e morreu, dedicando-se integralmente a este
sonho, primeiro no prédio onde hoje está o teatro que leva seu
nome, no centro do Rio de Janeiro, e mais tarde, em 1972, em
Brasília, formando centenas de atores. No ano de 1966 morre o
marido, colega e grande companheiro Odilon Azevedo. Em 1972
transfere a FBT para Brasília e muda-se para a cidade. No dia 21 de
abril de 1980, inaugura o Teatro Dulcina em Brasília, e em 1981,
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inaugura a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Dulcina faleceu

em 28 de agosto de 1996, em Brasília”. Letra e.
12) (Iades – Seap – DF – 2014) Qual evento cultural,

realizado em Brasília no último mês de abril, fez homenagem
a Eduardo Galeano e Ariano Suassuna, e atraiu mais de 100
mil pessoas?

a) O XX Festival de Cordel e Repente da Casa do Cantador.
b) A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura.
c) O Porão do Rock 2014.
d) O 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
e) A abertura da Copa das Confederações, da FIFA.
Como não poderia deixar de ser, o evento que trouxe esses

dois grandes nomes da literatura foi A II Bienal Brasil do Livro e da
Leitura. Letra b.
Lista de questões
1) (Iades – PGE/DF – 2011) As regiões administrativas são

áreas territoriais do Distrito Federal, cujos limites físicos,
estabelecidos pelo poder público, definem a jurisdição da
ação governamental para fins de descentralização
administrativa e coordenação dos serviços públicos de
86857568120
natureza local. Assinale a alternativa correta em relação ao

tema.
a) O Distrito Federal possui hoje 30 regiões administrativas,

sendo a de Vicente Pires (RA XXX) a mais recente. O
crescente número de RAs é fruto da expansão territorial do
Distrito Federal nos últimos 10 anos.

b) A Região Administrativa do Jardim Botânico (RA XXVII)

faz fronteira com as Regiões Administrativas do Lago Norte
(RA XVIII) e Sobradinho II (RA XXVI).
c) Em 1958, a Região Administrativa de Planaltina (RA VI) foi

a primeira a ser criada, pois a cidade de Planaltina já existia
antes da transferência da capital federal para o Centro-Oeste
brasileiro.
d) A Cidade Estrutural e a Cidade do Automóvel integram a

Região Administrativa Setor Complementar de Indústria e
Abastecimento (RA XXV).
e) As Regiões Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e do

Lago Sul (RA XVI) são as de maior densidade populacional do
Distrito Federal.
2) (IADES - PG-DF - Analista Jurídico - 2011) Julgue os itens

a seguir acerca das características da população e da
ocupação territorial do Distrito Federal.
86857568120
I - As Regiões Administrativas de Ceilândia, Taguatinga e

Samambaia possuem forte característica rural e estão entre
as de maior densidade populacional no Distrito Federal.
II - O fato da propriedade do solo estar concentrada, na sua

maior parte, em poder de grandes latifundiários e
empresários do setor imobiliário, foi determinante sobre a

maneira como se processou a ocupação do território no

Distrito Federal.
III - Vários núcleos urbanos foram criados ao longo do

tempo, antes da plena ocupação dos espaços já urbanizados
e dotados de infraestrutura, como se pode verificar até
mesmo no Plano Piloto.
IV - A proliferação esparsa dos núcleos urbanos e os grandes

vazios inter e intraurbanos resultantes são exemplos
característicos do tipo de urbanização efetivada no Distrito
Federal.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 0.
b) 1.
c) 2.
86857568120
d) 3.
e) 4.
3) (Funiversa - Agência de Promoção de Exportações e

Investimentos - 2006)

"Falta lógica nos endereços nas cidades do DF. Para

encontrar endereço em Brasília basta seguir uma lógica,
certo? Certo, mas só quando se está no Plano Piloto. Longe
dos limites planejados por Lúcio Costa, no entanto, é melhor
o motorista sair de casa preparado para se perder. Em
cidades como Ceilândia, Gama e Planaltina até os moradores
têm dificuldades para entender o traçado de quem planejou a
cidade. Isto em áreas urbanas já consolidadas. Porque em
condomínios, como o Villages Alvorada, no Lago Sul, e em
áreas de invasão, como Arapoanga, a desordem de endereços
é pior, para desespero dos carteiros, bombeiros e da Polícia
Militar." (CorreioWeb, 09 de julho de 2006)
Assinale a alternativa correta em relação a Brasília e ao

Distrito Federal.
a) Brasília foi criada a partir do planejamento urbanístico de

Juscelino Kubistchek e Israel Pinheiro.
b) A numeração das quadras, nos endereços do Plano Piloto,

obedecem a uma lógica diferente para cada "Asa". Na Asa
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Sul, as quadras pares ficam na parte de cima do eixão;

enquanto que, na Asa Norte, as quadras pares ficam
embaixo.
c) Em geral, o endereçamento dos condomínios em Brasília

(quadras e ruas internas) obedecem a uma lógica
estabelecida pelos empreendedores imobiliários, não
havendo ação planejada do poder público.

d) As cidades citadas no enunciado, também chamadas de

satélites, apesar de terem vida política própria e legislação
local adaptada, precisam obedecer ao estabelecido nas
diretrizes do IPHAN para a região.
e) Oscar Niemeyer foi o criador da sequencia de numeração

usada em todas as cidades satélites e plano piloto.
4) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Ao

contrário do ocorrido com o Plano Piloto de Brasília, nascido
da prancheta de seus planejadores, a ocupação da área do
Entorno se deu rapidamente e sem o necessário
ordenamento para sua equilibrada ocupação.
5) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Pela

sua condição de sede do governo federal, o governo do DF,
por meio de sua Secretaria de Segurança Pública, é
responsável pela administração dos presídios existentes na
região do Entorno.
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6) (Cespe - Policia Militar do Distrito Federal – 2003) Bem

servido de equipamentos urbanos (como saúde, educação,
transporte, moradia e emprego), talvez pela acentuada
proximidade com o poder federal, o Entorno de Brasília
apresenta baixos níveis de criminalidade.

7) (Iades – Seap – DF – 2014) Com a forma de pirâmide

irregular e fachada lateral composta por cubos e retângulos
de Athos Bulcão, essas fotos mostram o conjunto
arquitetônico, em Brasília, dedicado inteiramente às artes.
Esse conjunto arquitetônico é a (o) :
a) Biblioteca Nacional de Brasília.
b) Museu Nacional Honestino Guimarães.
c) Teatro Nacional Cláudio Santoro.
d) Espaço Cultural Renato Russo.
e) Panteão da Pátria Tancredo Neves.
8) (Iades – Seap – DF – 2014) Justiça Eleitoral encerra 3ª

fase da biometria com 11,2 milhões de eleitores
recadastrados
Terminou no sábado (12) a terceira etapa do

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recadastramento biométrico no País, que teve início após as

eleições municipais de 2012. De um total de mais de 14,3
milhões de eleitores de 463 municípios de 24 estados e do
Distrito Federal convocados para essa etapa, 11.230.712
(78,20%) fizeram a revisão biométrica, atendendo ao apelo
da Justiça Eleitoral. Todos os cidadãos recadastrados serão
identificados pelas impressões digitais nas Eleições Gerais
2014.

Disponível em: <http://www.tse.jus.br/noticias-

tse/2014/Abril/justicaeleitoral-encerra-3a-fase-da-
biometria-com-11-2-milhoes-de-
eleitoresrecadastrados>.Acesso em: 20/4/2014, com
adaptações.
A respeito dos temas recadastramento biométrico e Eleições

Gerais para 2014 no Brasil, assinale a alternativa correta.
a) A identificação biométrica de eleitores tem sido usada na

Justiça Eleitoral desde 2008. Começou com um pequeno
volume de eleitores identificados e tem expandido o cadastro
das impressões digitais dos eleitores desde então.
b) No Distrito Federal, haverá eleições para governador e

vice, senadores, deputados federais e distritais,
administradores regionais e vereadores.
c) O uso da identificação biométrica foi testado no segundo

turno das primeiras eleições presidenciais diretas após o
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processo de abertura democrática, em 1989. A

implementação foi suspensa por falhas ocorridas no processo
de apuração de votos.
d) As eleições que acontecerão em outubro de 2014

elegerão, além de outros cargos eletivos, três representantes
de cada Estado e do Distrito Federal para o Senado Federal.

e) Em 2014, os cidadãos brasileiros residentes no exterior,

maiores de 18 anos de idade, também devem cumprir suas
obrigações eleitorais (alistamento e voto), que também se
tornaram compulsórias para os maiores de 16 e menores de
18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos.
9) (Iades – Seap – DF – 2014) O Festival de Brasília do

Cinema Brasileiro, um dos mais importantes do País,
a) é focado na apresentação de documentários que contam a

história da Capital Federal, desde os aspectos históricos da
sua construção até os aspectos atuais da sociedade
brasiliense.
b) foi criado pelo então Ministro da Educação e Cultura do

Governo JK, o Sr. Clóvis Salgado da Gama. Durante todo o
período do regime militar, o festival foi interrompido e só
voltou novamente a acontecer após a democratização do
País.
c) ocorre a cada dois anos, intercalando com o Festival de

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Gramado do Cinema Brasileiro, que acontece no Rio Grande

do Sul.
d) tem como símbolo e prêmio máximo concedido, o Kikito,

uma estátua risonha, fabricada em bronze e folheada em
ouro.

e) tem, entre os premiados na categoria de melhor filme, as

produções Xica da Silva (de Cacá Diegues), Tenda dos
Milagres (de Nelson Pereira dos Santos) e Baile Perfumado
(de Paulo Caldas e Lírio Ferreira).
10) (Iades – Seap – DF – 2014) O Museu Vivo da Memória

Candanga, instalado próximo ao Núcleo Bandeirante, em
ambiente que outrora foi o Hospital Juscelino Kubitschek de
Oliveira (HJKO),
a) é também conhecido por ter sido a primeira residência

oficial do Presidente Juscelino Kubitschek (JK) no Distrito
Federal. O projeto museográfico procura retomar as
referências de época, preservando-se alguns objetos e o
mobiliário original.
b) narra a história de Brasília desde os primórdios de sua

construção até a sua inauguração em 1960 e é composto por
edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da
construção da nova capital.
c) é o museu mais antigo da capital. Ele foi inaugurado no

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mesmo dia da inauguração de Brasília e integra o Conjunto

Cultural Três Poderes. Em uma de suas fachadas, pode-se
apreciar uma escultura da cabeça de JK, que se destaca das
linhas retas do conjunto.
d) conta com um teatro de arena e vários cômodos que eram

utilizados por cantores populares que passavam por Brasília
em visitas ou temporadas para trabalhos. Também chamado

de Casa do Cantador, ele promove uma ampla programação

cultural e oficinas de repente e cordel.
e) compartilha o espaço com o complexo arquitetônico do

Espaço Cultural 508 Sul. Entre os espaços lá existentes e
destinados à cultura, destacam-se o Teatro Galpão, o Teatro
de Bolso, a Musiteca e Estúdio de Som e o Galpão das Artes.
11) (Iades – Seap – DF – 2014) Dulcina de Moraes estreou

como protagonista aos 15 anos de idade na peça Lua Cheia, a
convite de Leopoldo Fróes, um dos maiores mitos teatrais do
século 20, sendo apontada como uma verdadeira revelação.
Nos anos 40, obteve grande consagração com a estreia do
espetáculo Chuva, no Teatro Municipal, adaptação de uma
novela de Somerset Maugham, dirigida e protagonizada por
ela, vivendo a personagem Sadie Thompson. Considerando
essas informações, assinale a alternativa correta sobre
Dulcina de Moraes e sua história.
a) O Teatro Dulcina de Moraes foi primeiramente instalado

na Cidade Livre, atualmente Núcleo Bandeirante, e serviu de
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ponto de encontro para diversão e difusão das artes cênicas

entre os migrantes que vinham construir a nova capital.
b) Filha de consagrados atores franceses de teatro, Dulcina

de Moraes fugiu para o Brasil durante a Segunda Guerra
Mundial, logo após a invasão nazista em Paris.

c) Com o crescente interesse do público pelo cinema, deixou

o teatro em segundo plano e foi protagonista em diversos
filmes entre nos anos de 1950 e 1960, tendo sido premiada
com a Palma de Ouro, do Festival de Cannes, por sua
participação no filme O Pagador de Promessas.
d) Em homenagem a Dulcina de Morais, uma das grandes

damas do teatro brasileiro, uma das salas do Teatro Nacional
Cláudio Santoro foi inaugurada com o nome dela.
e)Após bem-sucedida carreira como atriz de teatro, Dulcina

liderou, ainda no Rio de Janeiro, a criação da Fundação
Brasileira de Teatro, com foco na formação de atores e
atrizes. Na década de 1970, mudou-se para Brasília, onde
continuou as suas atividades até o final da vida.
12) (Iades – Seap – DF – 2014) Qual evento cultural,

realizado em Brasília no último mês de abril, fez homenagem
a Eduardo Galeano e Ariano Suassuna, e atraiu mais de 100
mil pessoas?
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a) O XX Festival de Cordel e Repente da Casa do Cantador.
b) A II Bienal Brasil do Livro e da Leitura.
c) O Porão do Rock 2014.
d) O 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

e) A abertura da Copa das Confederações, da FIFA.
Gabarito
1–D 2–C 3–X 4–E

5–E 6–E 7–C 8–A
9–E 10 – B 11 – E 12 – B
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Atualidades p/ Oficial PMDF

86857568120 - saulo joaquim neiva

Olá, pessoal. Vamos mais uma vez trabalhar juntos rumo à

Brasília é a maior área urbana já tombada pela Unesco.

Brasília e outras camadas sociais nas cidades satélites e regiões

De modo geral, o DF vivenciou, e ainda vivencia, um intenso

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assentar esses grupos, proporcionando a eles condições dignas de

Ao mesmo tempo, podemos verificar que essas áreas não

A questão dos transportes é outro fator de segregação entre a

grande contingente de pessoas, muitos espaços são ocupados de

Pode-se notar que em Brasília houve um rápido processo de

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funcionalidade para a vida dos cidadãos; todavia, a falta de projetos

Diversos autores apontam que Brasília é uma cidade na qual

Interessante notar que, em relação à identidade social, em

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semelhantes. Obviamente, com o crescimento de Brasília e do

Na literatura sobre a geografia de Brasília, encontram-se

Contudo, esses traços não são capazes de consolidar o que

tamanha a quantidade de pessoas sem laços familiares anteriores

Ressalte-se - ponto importante – que a construção de Brasília

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que foram os primeiros trabalhadores das obras iniciais de

A Cidade Livre ficava localizada a aproximadamente 10km do

Durante a construção da nova capital, a vinda de

Araguarina, que oferecia linhas diárias entre Goiânia e Anápolis, a

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tradicionais, a vinda de pessoas em caminhões pau-de-arara

Os trabalhadores recém-chegados desembarcavam, em regra,

No fim de 1959, a Cidade já possuía armazéns de “secos e

Bandeirante, onde só passava filme de faroeste norte-americano, e

Os acampamentos não tinham acomodações suficientes para

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acompanhados de suas famílias. Começaram a surgir, então, as

Para resolver o problema dessa e de outras invasões, foram

de Brasília, começavam os boatos de desmontagem da Cidade Livre.

O movimento foi apoiado por Jânio Quadros em sua campanha

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prefeito de Brasília (na época existia esse cargo), Paulo de Tarso,

A Cidade Livre foi reconhecida como cidade-satélite em 20 de

Neste contexto de trabalho árduo na construção da nova

pelo Departamento Regional de Polícia de Brasília, absorvendo

A guarda responsável pela segurança da nova capital foi

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de autoridades governamentais e das empresas construtoras, que

Há relatos da época que dão conta de um massacre cometido

Segundo Cavalcanti, “nesta situação já tensa, uma refeição

amargando uma humilhação a que não estavam acostumados.

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serem enterrados nas proximidades de Planaltina, ou jogados na

Ao lado da Cidade Livre, foi construído o primeiro hospital de

O HJKO ficava localizado entre os três principais

implantação dos serviços de saúde no Núcleo Bandeirante.

Como podemos perceber, desde o começo da construção

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existente pelas diferenças sociais entre os moradores de Brasília e

Deve-se ter em vista que o processo de urbanização do

incorporados a Taguatinga, em processo semelhante ao que ocorreu

Apesar de as cidades satélites, de forma geral, terem recebido

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