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Cartas do Editor

Um outro mundo é possível

Por Joaquim Ernesto Palhares 07/06/2018 11:35

Créditos da foto: clipartof.com

Convidamos tod@s a uma viagem pelo mundo. Desde janeiro deste ano, Cartas do
Mundo (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/45) vêm respondendo à necessidade de
sabermos o que está acontecendo em outros países, segundo o olhar apurado de
companheiros e amigos, todos de esquerda, que estão vivendo nas principais
capitais do globo.

Carta Maior assim cumpre o destino para o qual foi criada. Surgida em meio às
esperanças do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (2001), conviveu em seus dois
primeiros anos com Lula, Mujica, Lugo, Chávez, Evo e Correa; e vários
companheiros latino-americanos, europeus e africanos. Adquirimos vasto campo
de trocas e aprendizagens com irmãos desse nosso grande país, a América.

Construímos neste período alianças importantes e vimos �orescer governos que


mostraram que outro mundo é possível. Ganhamos várias eleições: Brasil, Uruguai,
Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia e Venezuela. A esquerda �oresceu e se
transformou, em mais de uma década, em grande modelo para o mundo que
mergulhado numa enorme crise, abismado dizia: “o novo mundo está na América”.

Mostramos que o neoliberalismo não é a única saída, pelo contrário, é a destruição


do planeta e dos direitos sociais.

Altivos, não apoiamos a invasão ao Iraque. Dissemos NÃO à ALCA. Pagamos e


mandamos o FMI voltar para casa. Recuperamos a nossa auto estima e mantivemos
nossa soberania na Base de Alcântara. Criamos um programa de cooperação com a
França para a construção do submarino nuclear.

Criamos a UNASUL e o Banco do Sul. Impusemos o Mercosul e o Conselho de Defesa


Sul-Americano (CDS). O Brasil passou a fazer parte do G-20. Criamos a IBAS que
depois culminou nos BRICS com a criação do banco dos BRICS, apenas para elencar
questões de política externa, sem jamais esquecer que o Brasil mostrou que é
possível acabar com a fome no mundo.

Todas essas intervenções na política externa brasileira foram feitas sob o comando
do presidente Lula. Teve papel decisivo nesse processo o ex-chanceler e embaixador
Celso Amorim, certamente, o brasileiro que merece a maior distinção de honra ao
mérito deste país. Jamais esqueceremos a solução do Brasil e da Turquia nas
negociações sobre o programa nuclear iraniano com o Ocidente. Um sucesso que a
imprensa golpista tentou minimizar em vão e que Amorim desempenhou um papel
decisivo.

Durante mais de uma década, infernizamos a vida dos neoliberais. O povo


respondeu positivamente às propostas da esquerda, percebeu a diferença e
legitimou o poder de suas lideranças. O neoliberalismo, por sua vez, reagiu
brutalmente contra essas democracias. Após a crise de 2008, o que se viu foi um
violento avanço do capitalismo financeiro contra Estados nacionais, seus governos,
economias e riquezas.

O resultado é uma crise global que expõe a irracionalidade do neoliberalismo que,


sem dúvidas, vive seu estertor: esse modelo de produção e exploração do homem,
não cabe mais no planeta, simplesmente, porque está destruindo o meio ambiente e
promovendo uma criminosa concentração de renda.

Nenhuma constituição democrática é capaz de disciplinar a desordem que ele


promove.

O exemplo brasileiro fala por si, cinco indivíduos possuem a mesma riqueza que 100
milhões de brasileiros (e não pagam imposto porque, graças ao príncipe dos
sociólogos, lucros e dividendos não estão sujeitos a impostos no Brasil).

Enquanto nosso país amargou perdas com a maior recessão da história brasileira,
os controladores do Banco Itaú distribuíram 9,5 BILHÕES, em dividendos e lucros
sobre o capital próprio (JCP), para três famílias das mais ricas do Brasil, integrantes
dos clãs Setubal, Villela e Moreira Salles (https://exame.abril.com.br/negocios
/familias-donas-do-itau-receberam-r-9-bilhoes-em-dividendos-na-crise/).

Se eles fossem obrigados a pagar a mesma alíquota de um professor universitário


do nosso país (27,5%), teriam recolhido ao erário público recursos que poderiam ser
aplicados em educação, habitação ou saúde.

Não pagaram um tostão sequer.

Não apenas a nossa, mas a democracia de vários países sofre ataques neste
momento. Desestabilizando instituições, destruindo soberanias, com a colaboração
de elites locais, o capitalismo financeiro vem destruindo democracias, restringindo
a liberdade decisória de governos legitimamente eleitos. Não é à toa, a emergência
do fascismo que se apresenta com várias facetas. Um fascismo fabricado,
financiado e estimulado globalmente.

Ter uma visão mais ampla, para além das nossas fronteiras, é essencial à
compreensão do que estamos passando. Nesta semana, nas Cartas do Mundo, vocês
poderão acompanhar a revolta popular que está acontecendo em Manágua (../..
/includes/controller.cfm?cm_conteudo_id=40499); compreender por que o povo
argentino (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Buenos-Aires-Macri-veta-a-
-lei-anti-aumentos-vem-ai-a-greve-geral/45/40454https://www.cartamaior.com.br
/?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Buenos-Aires-Macri-veta-a-lei-anti-
aumento) está novamente nas ruas, tentando impedir que o país seja entregue ao
FMI. Aliás, em Assunção (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Assuncao-
Cartes-renunciou-uma-manobra-para-seguir-controlando-as-cordas/45/40419),
Horacio Cartes que deu o golpe no presidente Lugo acabou de renunciar à
presidência.

Em Cartas do Mundo, vocês poderão acompanhar também as eleições no México


(../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-do-Mexico-Um-esquerdista-muito-muito-
proximo-a-presidencia/45/40447) lideradas por López Obrador, de centro-esquerda;
em Lima (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Lima-Eleicoes-em-Lima-
candidatos-e-prontuarios/45/40431), que conta com 18 candidatos, praticamente
todos de direita; em Bogotá (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Bogota-Se-
Petro-nao-ganhar-tudo-continuara-como-esta/45/40478), onde a esquerda, com
Gustavo Petro, encontrar-se na frente da disputa no segundo turno. Na Venezuela
(../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Caracas-Protegido-pelos-Estados-
Unidos-faleceu-impune-o-genocida-Posadas-Carriles/45/40375), como vocês
acompanharam, Maduro venceu novamente.

Na Europa, por sua vez, a Itália (../../?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Berlim-


Brasil-Italia-Uniao-Europeia-democracia-para-que-vos-quero-/45/40466https:
//www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cartas-do-Mundo/Carta-de-Berlim-Brasil-
Italia-Uniao-Europeia-demo) elegeu um fascista. Na França (../..
/busca.cfm?q=Carta%20de%20Parishttps://www.cartamaior.com.br
/busca.cfm?q=Carta%20de%20Paris), Macron reedita um novo neoliberalismo, não
menos destruidor. Em Lisboa (../../includes
/controller.cfm?cm_conteudo_id=40366), a esquerda está conseguindo adotar
políticas não neoliberais, demonstrando que é possível o desenvolvimento
atendendo os direitos sociais. Na Alemanha (../../?/Editoria/Cartas-do-
Mundo/Carta-de-Berlim-Brasil-Italia-Uniao-Europeia-democracia-para-que-vos-
quero-/45/40466), Angela Merkel teve muitas dificuldades para formar um governo.
E o que dizer dos Estados Unidos? A cada dia Trump muda de opinião, dirige o país
pelo twitter e ameaça o mundo.

Semanalmente vocês encontram novos textos sobre os dezessete países que já


fazem parte desse projeto através de suas capitais: Assunção, Barcelona, Berlim,
Bogotá, Buenos Aires, Caracas, Cidade do México, Equador, Genebra, Havana, La
Paz, Lima, Lisboa, Paris, Manágua, San Juan e Santiago de Chile. E, muito em breve,
teremos também as Cartas de Nova Iorque, Londres e Pequim.

Além das Cartas do Mundo, trazemos, todos os dias às oito horas da manhã, o
melhor clipping internacional que vocês poderão encontrar na mídia brasileira, o
nosso CM8 Internacional (Carta Maior às 8h), com notícias e análises publicadas
nos principais veículos de mídia do mundo, selecionadas e resumidas para vocês.
Um trabalho diário, cuidadoso, para que todos tenhamos a dimensão da imensa
crise que cobre o globo.

Como vocês sabem, esse esforço demanda recursos. Diante do quadro que se
apresenta, nosso trabalho é cada vez mais necessário. Para desenvolvê-lo, nós
precisamos do compromisso e da participação de todos vocês. Se vocês valorizam o
conteúdo da Carta Maior, saibam que estamos melhorando ainda mais e teremos
mais novidades na próxima semana.

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Boas leituras
Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior
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