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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia Química


EQ 701 – Laboratório de Engenharia Química II
Turma B – Equipe E

Relatório experimental

Bomba Centrífuga

Amanda Rios Teixeira RA 193198


Ariane Baylon Dias RA 164326
Augusto Duzzi Sia RA 193200
Isabella Gottardo Bercari RA 170076
Walter Von Sohsten Xavier Lins RA 178662

Campinas – SP
29 de março de 2018
RESUMO - As bombas são equipamentos com largo emprego nos processos da
indústria química, como impulsores de fluido, através da transformação de parte
da energia por estas recebida em energia de pressão ou cinética, de modo a
movimentar os fluidos incompressíveis, deslocando-os de um ponto a outro e
compensando as perdas na linha. Neste experimento, a curva característica de
uma bomba centrífuga foi obtida experimentalmente e o fenômeno da cavitação
observado e analisado, por meio de uma montagem de uma linha de escoamento
contendo uma bomba da marca Dancor (modelo de série CAM 103), uma válvula
esfera à entrada da bomba, na região de sucção, e uma válvula gaveta na região
de descarga. Através de um termômetro, dois rotâmetros e manômetros
localizados à saída e entrada do escoamento, foram feitas medidas de
temperatura e pressão, de sucção e descarga, para distintos valores de vazão, de
acordo com a abertura de cada uma das válvulas. Foram obtidos inicialmente 20
pontos de medições, entre as vazões de 40 mL/s e 800 mL/s, para diferentes
aberturas da válvula gaveta, com a válvula esfera completamente aberta,
seguidos de outros 20 pontos de medida, com variação de abertura da válvula
esfera e abertura total da válvula gaveta. A curva característica da bomba, para
o primeiro caso em que a válvula esfera permaneceu aberta, aproximou-se do
teórico, com apenas pequenas discrepâncias nos pontos iniciais, ao passo que
para a válvula gaveta aberta, o perfil obtido foi bem distinto do teórico. Obteve-
se ainda os pontos de operação da bomba para abertura total da válvula esfera,
de 19,52 mca para uma vazão de 1,584 m³/s, e para a abertura total da válvula
gaveta, de 13,98 mca para uma vazão de 1,296 m³/s. O fenômeno da cavitação,
observado experimentalmente, foi verificado apenas para a válvula gaveta
aberta, entre 2,736 m3/s e 1,152 m3/s, através da análise das curvas de NPSH
requerido e disponível, sendo que a cavitação ocorre com a sobreposição dos
valores de NPSH requerido sobre o disponível. Foram calculadas, ainda, as
potências útil e real da bomba, bem como o rendimento, obtendo-se um máximo
rendimento de 56,10 % com a abertura total de ambas as válvulas.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Cremasco (2012), as bombas são geratrizes fluidomecânicas
responsáveis por receber qualquer tipo de energia e transformar parte desta energia em
energia de pressão ou cinética, ou ambas, de forma a movimentar os fluidos incompressíveis,
compensando as perdas causadas por atritos com a tubulação ou outros tipos de acidentes. São
empregadas com frequência, sendo necessárias em sistemas como abastecimento de água,
sistemas de esgotos, indústrias químicas, irrigação agrícola, entre outros.
São classificadas como dinâmicas ou de deslocamento positivo, sendo no experimento
presente, utilizada uma bomba dinâmica centrífuga.

1.1 Objetivo
O experimento presente tem como objetivo o recolhimento dos dados necessários para
a obtenção da curva característica de uma bomba centrífuga para, posteriormente, compará-la
com a curva fornecida pelo fabricante, e também, analisar o fenômeno da cavitação a partir de
uma montagem simples constituída por acidentes.
2. REVISÃO TEÓRICA

2.1Bombas
Como dito anteriormente, as bombas são responsáveis por receber energia e transformá-la
transformá em
energia dee pressão ou cinética, de modo a movimentar um fluido levando
levando-oo de um local para
outro. As bombas são classificadas de acordo com o modo em que a energia é obtida para
transformá-la
la em energia para o fluído, podendo ser classificadas em dinâmicas (ou
turbobombas)
obombas) e de deslocamento positivo (ou volumétricas). A figura 1 resume a classificação
das bombas.

Figura 1 - Classificação das bombas

A bomba dinâmica é responsável por fornecer energia para o líquido através da


utilização de um rotor (instrumento rotativo dotado de pás) desta forma o fluido adquire
energia cinética, que posteriormente, com a utilização de um difusor, a maior parte é
transformada em energia de pressão. Geralmente, são empregadas quando necessita-se
necessita de
grandes vazões e pequenas alturas
altur de elevação, como exemplo, pode-se se citar a bomba
centrífuga radial, pela sua simplicidade de fabricação, conforme mostra a figura 2.(baseada
em Cremasco, 2012)

Figura 2 - Funcionamento de uma Bomba Centrífuga

A bomba do tipo deslocamento positivo


positivo funciona de forma que o líquido recebe
energia através de um pistão ou êmbolo e a variação de volume causa uma variação de
pressão, deste modo, não é necessário a transformação de energia cinética em energia de
pressão. São utilizadas em sistemas que
q necessitam de uma grande pressão.
Existem diversos fatores que influenciam na escolha da bomba mais adequada como, a
quantidade de líquido a bombear, a carga (H) a ser vencida, a viscosidade, corrosividade e
presença de sólidos em suspensão.

2.2 Curvas Características


Segundo Cremasco (2012), a melhor forma de se utilizar uma bomba para uma certa
aplicação é analisando a curva característica. A curva característica da bomba centrífuga é
fornecida pelo fabricante, e contém a altura desenvolvida pela bomba bomba ou carga H, o
rendimento, a vazão de utilização e o NPSH.
Quando as curvas bomba/sistema são utilizadas em conjunto, pode
pode-se
se analisar a viabilidade de
operação da bomba e seu ponto de utilização. Como mostra a figura 3:

Figura 3 - Curvas bomba/sistema sendo a) operação inviável b) operação viável

A altura desenvolvida pela bomba é obtida pelo balanço de energia entre um ponto
localizado na sucção e outro na descarga da bomba e essa altura varia de acordo com a vazão
do sistema.
O NPSH pode ser definido
definido de duas formas, como o disponível ou o requerido. O
disponível relaciona-se
se com altura disponível na sucção da bomba e o requerido indica a
mínima quantidade de energia absoluta necessária no flange de entrada para que a bomba
opere sem que ocorra o fenômeno da cavitação. Quando o NPSH requerido > NPSH
disponível, ocorre o fenômeno de cavitação, ou seja, a pressão de sucção torna-
torna se menor que
a pressão de vapor do líquido, assim, o líquido começa a ebulir formando várias bolhas que
colapsam e provocam
ocam choques mecânicos nas estruturas da bomba, sendo possível verificar
ruídos e vibrações decorrente desses choques, causando também, perda de eficiência da
bomba.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado através de um circuito de bombeamento e controle de
vazão de água, contando, para isto, com uma bomba centrífuga da marca Dancor (modelo de
série CAM 103), uma válvula esfera ¾” à entrada da sucção, uma válvula gaveta ¾” à saída,
uma tubulação e um reservatório, expansores, redutores, tês e cotovelos, atuando como
acidentes ao longo da linha (Tabela 1), dois rotâmetros para a medição da vazão, medidores
de pressão ligados aos tês, para verificação da pressão à sucção e descarga da bomba, e um
termômetro utilizado para verificação da temperatura da água no reservatório ao longo do
experimento.

Tabela 1 - Acidentes da linha


Quantidade
Tipo de acidente Sucção Descarga

Tê 1/2" (Passagem Direto) 1 0


Tê 3/4" (Passagem em L) 1 1
Tubo 3/4" 1 1
Cotovelo 90° 3/4" 1 3
Cotovelo 90° 1/2" 1 3

Válvula Esfera 3/4" Aberta 1 0

Válvula Gaveta 3/4" Aberta 0 1


Saída do tanque 1/2" 1 0
Expansor 1/2" a 3/4" 2 2
Redutor 3/4" a 1/2" 1 3
Expansor 3/4" a 33,5 mm 0 1
Redutor 33,5 mm a 3/4" 0 1
Rotâmetro 1/2" (0,04-0,4 l/s) 0 1
Rotâmetro 1/2" (0,12-1,2 l/s) 0 1

A bancada foi preparada através da verificação de que ambas as válvulas estavam


fechadas para que, então, se prosseguisse com a ativação da bomba. Com a bomba ligada, a
válvula esfera (de entrada) foi completamente aberta, e a válvula gaveta (de saída) foi então
utilizada para o controle de vazão, verificada através dos rotâmetros. A montagem da linha
segue indicada na Figura 4.
Figura 4 - Montagem experimental, em que 1 é o reservatório, 2, a bomba centrífuga, 3 e 4, os
rotâmetros de menor e maior escala respectivamente, 5, o manômetro na região de sucção, 6,
o manômetro na região de descarga, 7, o interruptor de ativação da bomba, 8, a válvula esfera
e 9, a válvula gaveta.

As medidas foram realizadas para 20 valores de vazão, indicados pelos rotâmetros e


compreendidos em um intervalo de 40 mL/s a 800 mL/s, com acréscimos equivalentes de 40
mL/s para cada medição. Para cada ponto foram feitas as medidas de temperatura e pressão à
sucção e descarga da bomba.
A partir da vazão de 400 mL/s verificada no rotâmetro menor, as medidas foram feitas
através do valor indicado pelo rotâmetro maior, apresentando uma discrepância visível entre
as medidas, uma vez que ambas não se equivaliam entre os diferentes rotâmetros para um
mesmo valor, constituindo uma fonte de erro.
Além disso, observou-se o comportamento da bomba, como vibrações e sons emitidos,
e o escoamento ser observado através de um segmento da tubulação de acrílico. Com o
aumento da vazão, havia um aumento da vibração da bomba, de forma que, no ponto de
máxima vazão (800 mL/s), a bomba começou a apresentar ruídos e fortes vibrações, que se
observavam também nos ponteiros dos manômetros, impedindo uma leitura precisa dos
valores medidos. Além disso, foi verificada a presença de bolhas no escoamento, através da
observação destas no rotâmetro e no trecho de acrílico da tubulação.
A partir do ponto de máxima abertura da válvula gaveta (de descarga), foi realizada a
segunda etapa experimental, com a variação da abertura da válvula esfera (de sucção).
Repetiu-se, então, o processo das medições com a redução da vazão de sucção e a obtenção de
mais 20 pontos de medida.
A partir da vazão de 560 mL/s o manômetro apresentou-se mais estável e, para a
vazão de 400 mL/s, passou-se a utilizar novamente o menor rotâmetro, observando-se uma
queda brusca do flutuador. Com a redução da vazão, as bolhas começaram a aglomerar-se
apresentando maiores volumes.
Terminado o procedimento, e obtidos os pontos finais, as válvulas foram
completamente fechadas e a bomba desligada.
3.1 Memorial de Cálculo
Medimos as pressões na sucção e na descarga da bomba através do vacuômetro (polHg) e do
manômetro (kgf/cm²), respectivamente, e como cada equipamento mensurava em unidades
diferentes, convertemo-las para Pascal (Pa). Como queremos a pressão absoluta, somamos a
pressão atmosférica (101325 Pa) às pressões medidas e, como a pressão no vacuômetro é
vácuo, esta deve ser negativa. Da mesma forma, as vazões dos rotâmetros foram aferidas em
mL/s e as temperaturas em graus Celcius (ºC), e convertemo-las para m³/h e Kelvin (K),
respectivamente.
çã , [ ]=− çã [ ] ∗ 3386,9 + 101325 (1)
, [ ]= ∗ 98066,52 + 101325 (2)
= ∗ 0,0036 (3)
[ ] = [° ] + 273,15 (4)

Através da temperatura (K), calculamos a densidade (ρ) e a viscosidade (μ) da água.


Lembrando que a massa molar da água (MMágua) é igual a 18,01528 g/mol.
ρá = −13,851 + 0,64038 − 1,91 10 ² + 1,8211 10 (5)
,
μá [Pa. s] = (−52,843 + + 5,886 − 5,879 10 ) á (6)

A velocidade no tubo é a razão entre a vazão e a área transversal do mesmo ( ), com


o diâmetro (D) em metros e a vazão (Q) em metros.segundo-1, segue que:
= = ² (7)

Como o sistema possui expansões e contrações e, consequentemente, diferentes


diâmetros (1/2”, 3/4” e 33,5 mm), calculamos as velocidades tanto para o diâmetro de 1/2"
quanto para 3/4", porém desprezamos o diâmetro de 33,5 mm pois eram apenas dois acidentes
com valores de K muito baixos. Para transformar polegadas para metros, basta multiplicar por
0,0254.
Para calcular a perda de carga hL na sucção e na descarga, utilizamos o método do K
(coeficiente de perda de carga) para as diferentes velocidades encontradas (respectivas aos
diâmetros de 1/2” e 3/4”).
ℎ = (8)

Como os valores para os coeficientes de perda de carga variam para cada tipo de
acidente, utilizamos uma tabela do Fox e McDonald (2015) que explicitasse cada valor,
conforme figura abaixo.
Porém, não há nessa tabela o valor de K para a saída do tanque, para reduções e
expansões e para os rotâmetros. No caso dos rotâmetros, consideramos que o menor possui K
igual a 12 e o maior, K igual a 15, conforme estipulado pelo roteiro do experimento. Por outro
lado, encontramos que para uma saída do tanque reentrante igual ao do nosso sistema, o valor
de K varia de 0,5 a 1,0 dependendo do comprimento do tubo de entrada, segundo Fox e
McDonald (2015), então utilizamos uma média, 0,75.

Já para o caso das expansões e reduções, é necessário utilizar uma tabela, segundo Fox
e McDonald (2015), que relacione as áreas transversais entre o tubo de menor diâmetro e o de
maior diâmetro (AreaRatio – AR). Consequentemente, a “Arearatio” entre os tubos com
diâmetros de 1/2” e 3/4", e os tubos com diâmetros 3/4" e 33,5 mm são 0,67 e 0,57,
respectivamente. Assim, basta olhar nos eixos verticais da figura abaixo (contração no eixo da
esquerda e expansão no eixo da direita) para encontramos que para um redutor e um expansor
com os diâmetros iguais a 1/2" e 3/4", o valor de K é aproximadamente 0,10 para ambos os
casos; para um expansor de 3/4" para 33,5 mm K é aproximadamente 0,20; e para um redutor
de 33,5 mm para 3/4”, K é aproximadamente 0,18.
Para calcular a carga do sistema (HS),devemos aplicar o balanço de energia na equação
de Bernoulli modificada, obtendo a equação abaixo, onde é a diferença de altura entre a
descarga e a sucção, em metros.
[ ]= +ℎ +ℎ + (9)

Já para encontrar a carga da bomba (HB):


, çã ,
[ ]= (10)
á

A partir dos dados calculados até então, já é possível traçar o gráfico da curva
característica da bomba e o das curvas em conjunto sistema-bomba. Para o terceiro gráfico,
precisamos calcular o NPSHDisponível e o NPSHRequerido. É importante ressaltarmos que se o
NPSHDisponível for menor que o requerido, ocorre cavitação.

= (11)

Onde N é a velocidade de rotação da bomba em RPM, Q é a vazão volumétrica em


m³/s, r é o coeficiente dependente do tipo de bomba (para centrífugas é aproximadamente 2,6)
e K é o coeficiente de resolução da sucção de entrada do rotor. Como K normalmente fica
entre 0,60 e 0,90 utilizamos a média, ou seja, 0,75.
çã ,
í = −ℎ + (12)

,
= 8,07131 − , [° ]
(13)

Onde S é a altura da água no reservatório em metros e Pvap é a pressão de vaporização


da água, obtida pela equação de Antoine. Lembrando que nesta equação a temperatura deve
estar em graus Celcius e Pvap será encontrado em mmHg, devendo então ser dividido por
0,007500617 para ser convertido em Pascal.
Por fim, resta-nos calcular as potências útil (WU)e real (WR) e o rendimento( ).
Lembrando que WEixo é a potência que o motor fornece à bomba, e, no nosso caso, é igual
245,27 Watts. É importante ressaltar que para a fórmula de WU, a vazão volumétrica Q
precisa estar em m³/s.

[ ]= . . . á (14)

[%] = ∗ 100 (15)

[ ]= (16)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento foi realizado coletando os pontos duas vezes de acordo com a válvula
aberta (V1 ou V2).

4.1 Válvula esfera aberta


Os dados coletados durante o experimento foram os valores de vazão, a pressão no
manômetro e no vacuômetro e a temperatura do sistema. Estes estão dispostos na Tabela 2
abaixo. De acordo com as fórmulas dispostas na seção Memória de Cálculo, foi possível
calcular os valores apresentados nas Tabelas 3 e 4.

Tabela 2: Dados coletados experimentalmente para válvula esfera aberta


Ponto Q (m³/h) P1 (Pa) P2 (Pa) T (K)
1 0,144 101325 302361 299,65
2 0,288 101325 297458 299,65
3 0,432 101325 297458 300,05
4 0,576 99631,8 292555 300,05
5 0,72 98785,2 292555 300,15
6 0,864 97938,6 289613 300,15
7 1,008 97092 287651 300,15
8 1,152 97092 287651 300,25
9 1,296 93705,6 285690 300,25
10 1,44 92012,4 282748 300,35
11 1,584 91165,8 282748 300,85
12 1,728 89472,6 277845 300,85
13 1,872 87779,4 275883 301,05
14 2,016 84393,1 269999 301,05
15 2,16 82699,9 268038 301,15
16 2,304 80160,1 263135 301,15
17 2,448 76773,7 258231 301,15
18 2,592 74233,9 253328 301,15
19 2,736 70847,5 246463 301,15
20 2,88 66614,5 238618 301,25

Tabela 3: Valores calculados para determinação da perda de carga para válvula esfera aberta
v 1/2" v 3/4" hls hls total hld 1/2" hld 3/4" hld total
Ponto (m/s) (m/s) 1/2" hls 3/4" (m) (m) (m) (m)
1 0,315764 0,140340 0,0106 0,0030115 0,01358 0,1433 0,003493 0,1468
2 0,6315281 0,280679 0,0423 0,012046 0,05433 0,5732 0,013973 0,5872
3 0,9472921 0,421019 0,0951 0,0271035 0,12224 1,2898 0,031440 1,3212
4 1,2630562 0,561358 0,1691 0,048184 0,21731 2,2930 0,055893 2,3488
5 1,5788202 0,701698 0,2643 0,0752874 0,33955 3,5827 0,087333 3,6701
6 1,8945842 0,842037 0,3805 0,1084139 0,48895 5,1591 0,125760 5,2849
7 2,2103483 0,982377 0,5179 0,1475634 0,66551 7,0222 0,171174 7,1933
8 2,5261123 1,122717 0,6765 0,1927359 0,86924 9,1718 0,223574 9,3954
9 2,8418763 1,263056 0,8562 0,2439313 1,10013 11,6081 0,282960 11,8910
10 3,1576404 1,403396 1,057 0,3011498 1,35819 14,3310 0,349334 14,6803
11 3,4734044 1,543735 1,279 0,3643912 1,64340 17,3405 0,422694 17,7632
12 3,7891685 1,684075 1,5221 0,4336557 1,95579 20,6366 0,503041 21,1396
13 4,1049325 1,824414 1,7864 0,5089431 2,29533 24,2193 0,590374 24,8097
14 4,4206965 1,964754 2,0718 0,5902536 2,66204 28,0887 0,684694 28,7734
15 4,7364606 2,105094 2,3783 0,677587 3,05592 32,2447 0,786001 33,0307
16 5,0522246 2,245433 2,706 0,7709434 3,47695 36,6873 0,894294 37,5816
17 5,3679887 2,385773 3,0548 0,8703229 3,92516 41,4165 1,009575 42,4261
18 5,6837527 2,526112 3,4248 0,9757253 4,40052 46,4323 1,131841 47,5642
19 5,9995167 2,666452 3,8159 1,0871507 4,90305 51,7348 1,261095 52,9959
20 6,3152808 2,806791 4,2281 1,2045991 5,43274 57,3239 1,397335 58,7212

Tabela 4: Valores calculados para a construção da curva característica da bomba para válvula
esfera aberta
Potência Potencia
Hs Hb P vap NPSH NPSH útil Rendimento real
Ponto (mca) (mca) (Pa) requerido disponível (watts) (%) (watts)
1 0,82839 20,4823 3064,93 0,08319 10,2275 8,04145 3,2787 2,45266
2 1,31255 19,9827 3064,93 0,13205 10,1867 15,6906 6,3974 2,45266
3 2,1195 19,9847 3139,13 0,17303 10,1123 23,536 9,5961 2,45266
4 3,24922 19,6576 3139,13 0,20962 9,84467 30,8677 12,5854 2,45266
5 4,70172 19,7444 3157,93 0,24324 9,6345 38,7539 15,8008 2,45266
6 6,47699 19,5308 3157,93 0,27468 9,39884 46,0018 18,7559 2,45266
7 8,57505 19,4173 3157,93 0,3044 9,13601 53,3566 21,7546 2,45266
8 10,9959 19,4177 3176,82 0,33275 8,93059 60,979 24,8624 2,45266
9 13,7395 19,563 3176,82 0,35993 8,35463 69,1144 28,1794 2,45266
10 16,8059 19,4362 3195,81 0,38612 7,92234 76,2943 31,1067 2,45266
11 20,1950 19,525 3292,25 0,41145 7,54217 84,2962 34,3693 2,45266
12 23,9070 19,1978 3292,25 0,43602 7,05723 90,4186 36,8655 2,45266
13 27,9417 19,1715 3331,53 0,45992 6,54157 97,8141 39,8808 2,45266
14 32,2992 18,9169 3331,53 0,48321 5,82972 103,94 42,3783 2,45266
15 36,9795 18,8901 3351,32 0,50596 5,26147 111,203 45,3397 2,45266
16 41,9825 18,6492 3351,32 0,5282 4,58157 117,104 47,7456 2,45266
17 47,3083 18,4946 3351,32 0,54999 3,78822 123,391 50,3092 2,45266
18 52,9569 18,2537 3351,32 0,57135 3,05399 128,948 52,5747 2,45266
19 58,9283 17,8992 3351,32 0,59232 2,20631 133,468 54,4177 2,45266
20 65,2225 17,5315 3371,22 0,61292 1,24333 137,603 56,1035 2,45266

A partir desses valores, foi possível obter as curvas característica da bomba, em


conjunto do sistema-bomba e do NPSH requerido e disponível.
Figura 4:: Curva característica da bomba para válvula esfera aberta

A curva característica experimental da bomba obtida na figura X é um diagrama que


contém a carga versus sua capacidade.
capacidade. O perfil experimental começou distante do teórico,
mas na segunda metade de medidas se aproximou. De acordo com (Franklin, 2015) temos que
a curva pode ser considerada instável pelo ponto de inflexão. No entanto, dadas as medidas
discretas que foram
ram realizadas no experimento, com variações de 40 mL/s, essa mudança no
perfil ocorreu entre as medidas de 360 mL/s e 400 mL/s, de modo que para esse último valor
de vazão, atingiu-se
se o limite da aferição do primeiro rotâmetro. Isso pode ter causado um er
erro
na amplitude de abertura da válvula de modo que, por conta de um valor de vazão real menor
do que o anotado, a pressão lida no manômetro foi de fato menor - e, portanto, carga menor -
e isso causou esse ponto fora do padrão esperado. Ainda, os pontos são são inferiores aos da
curva teórica como esperado, por conta do desgaste da bomba com o tempo.

Figura 5 - Curva característica do sistema e da bomba em conjunto para válvula esfera


aberta
A curva do sistema da figura 5 é um diagrama obtido com as informações de uso, ou
seja, estrutura física, as condições de processo e características do fluido. Ela relaciona a
vazão e as perdas hidráulicas de forma gráfica e apresenta perfil parabólico por conta das
perdas por fricção, que variam com o quadrado da
da taxa de fluxo, principalmente, mas também
leva em consideração as perdas por acidentes.
O principal objetivo da construção da curva do sistema é sobrepor a da bomba para
encontrar o ponto de trabalho. O ponto de trabalho é o de equilíbrio de funcionamento,
funcionament de
modo que com o aumento da vazão, a pressão vai diminuindo até a curva característica do
sistema coincida com a da bomba(Franklin, 2015). No caso, o ponto de trabalho está na tabela
6.

Tabela 6: Valor de vazão e carga para o ponto de operação da bomba para válvula esfera
aberta
Vazão (m /h) H (mca)
3

1,584 19,52

Figura 6 - Curva do NPSH para válvula esfera aberta

De acordo com a figura 6 observou-se


observou se que a energia de sucção da bomba era suficiente para
que não ocorresse cavitação, considerando que o NPSH disponível esteve sempre acima do
requerido nessa etapa.

4.2 Válvula gaveta aberta


Os dados coletados durante o experimento foram os valores de vazão, a pressão no
manômetro e no vacuômetro e a temperatura do sistema. Estes estão
estão dispostos na Tabela 7
abaixo. De acordo com as fórmulas dispostas na seção Memória de Cálculo, foi possível
calcular os valores apresentados nas Tabelas 8 e 9 .

Tabela 7: Dados coletados experimentalmente para válvula gaveta aberta


Ponto Q (m³/h) P1 (Pa) P2 (Pa) T (K)
1 2,88 66614,5 238618 301,25
2 2,736 50529,2 228811 302,15
3 2,592 36983,6 214101 302,15
4 2,448 23438 204295 302,15
5 2,304 20051,6 197430 302,25
6 2,16 18358,4 184682 302,15
7 2,016 16665,3 174875 302,25
8 1,872 16665,3 169972 302,45
9 1,728 14972,1 165068 302,65
10 1,584 14972,1 158204 302,75
11 1,44 14125,5 155262 303,05
12 1,296 13278,9 150358 303,15
13 1,152 12432,3 145455 303,15
14 1,008 11585,7 140552 303,15
15 0,864 11585,7 135648 303,15
16 0,72 10739,1 130745 303,35
17 0,576 10739,1 120938 303,65
18 0,432 9892,47 120938 303,85
19 0,288 9892,47 120938 304,05
20 0,144 9892,47 120938 304,15

Tabela 8: Valores calculados para determinação da perda de carga para válvula gaveta aberta
v 1/2" v 3/4" hls 1/2" hls 3/4" hls total hld 1/2" hld 3/4" hld total
Ponto (m/s) (m/s) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
1 6,31528 2,80679 4,22814 1,2046 5,43274 57,3239 1,39733 58,7212
2 5,99952 2,66645 3,8159 1,08715 4,90305 51,7348 1,26109 52,9959
3 5,68375 2,52611 3,4248 0,97573 4,40052 46,4323 1,13184 47,5642
4 5,36799 2,38577 3,05483 0,87032 3,92516 41,4165 1,00957 42,4261
5 5,05222 2,24543 2,70601 0,77094 3,47695 36,6873 0,89429 37,5816
6 4,73646 2,10509 2,37833 0,67759 3,05592 32,2447 0,786 33,0307
7 4,4207 1,96475 2,07179 0,59025 2,66204 28,0887 0,68469 28,7734
8 4,10493 1,82441 1,78639 0,50894 2,29533 24,2193 0,59037 24,8097
9 3,78917 1,68407 1,52213 0,43366 1,95579 20,6366 0,50304 21,1396
10 3,4734 1,54374 1,27901 0,36439 1,6434 17,3405 0,42269 17,7632
11 3,15764 1,4034 1,05704 0,30115 1,35819 14,331 0,34933 14,6803
12 2,84188 1,26306 0,8562 0,24393 1,10013 11,6081 0,28296 11,891
13 2,52611 1,12272 0,6765 0,19274 0,86924 9,17182 0,22357 9,39539
14 2,21035 0,98238 0,51795 0,14756 0,66551 7,02217 0,17117 7,19335
15 1,89458 0,84204 0,38053 0,10841 0,48895 5,15915 0,12576 5,28491
16 1,57882 0,7017 0,26426 0,07529 0,33955 3,58274 0,08733 3,67007
17 1,26306 0,56136 0,16913 0,04818 0,21731 2,29295 0,05589 2,34885
18 0,94729 0,42102 0,09513 0,0271 0,12224 1,28979 0,03144 1,32123
19 0,63153 0,28068 0,04228 0,01205 0,05433 0,57324 0,01397 0,58721
20 0,31576 0,14034 0,01057 0,00301 0,01358 0,14331 0,00349 0,1468
Tabela 9:: Valores calculados para a construção da curva característica da bomba para válvula
gaveta aberta
Hs Hb P vap NPSH NPSH Potência Rendimento Potencia
Ponto (mca) (mca) (Pa) requerido disponível útil (watts) (%) real (watts)
1 65,2225 17,5315 3371,22 0,61292 1,24333 137,603 56,1035 2,45266
2 58,9283 18,1758 3554,94 0,59232 0,11595 135,495 55,2439
439 2,45266
3 52,9569 18,0571 3554,94 0,57135 -0,7625 127,525 51,9945 2,45266
4 47,3083 18,4383 3554,94 0,54999 -1,6681 122,983 50,1426 2,45266
5 41,9825 18,0841 3575,88 0,5282 -1,5672 113,522 46,2854 2,45266
6 36,9795 16,9566 3554,94 0,50596 -1,3167 99,7939 40,688 2,45266
7 32,2992 16,1298 3575,88 0,48321 -1,0976 88,5974 36,123 2,45266
8 27,9417 15,6308 3618,08 0,45992 -0,7351 79,7193 32,5032 2,45266
9 23,907 15,3043 3660,72 0,43602 -0,5724 72,0462 29,3747 2,45266
10 20,195 14,6048 3682,2 0,41145 -0,2622 63,0219 25,6953 2,45266
11 16,8059 14,3923 3747,3 0,38612 -0,0699 56,4545 23,0176 2,45266
12 13,7395 13,979 3769,22 0,35993 0,09964 49,3486 20,1204 2,45266
13 10,9959 13,5653 3769,22 0,33275 0,2442 42,5673 17,3555 2,45266
14 8,57505 13,1516 3769,22 ,22 0,3044 0,36159 36,1105 14,723 2,45266
15 6,47699 12,6516 3769,22 0,27468 0,53816 29,775 12,1399 2,45266
16 4,70172 12,2386 3813,4 0,24324 0,59676 24,0012 9,78577 2,45266
17 3,24922 11,2394 3880,51 0,20962 0,71221 17,6319 7,18888 2,45266
18 2,1195 11,3264 3925,82 0,17303 0,71635 13,3255 5,43308 2,45266
19 1,31255 11,3271 3971,58 0,13205 0,77963 8,88367 3,62205 2,45266
20 0,82839 11,3274 3994,64 0,08319 0,81804 4,44183 1,81103 2,45266

A partir desses valores, foi possível obter as curvas característica


característica da bomba, em
conjunto do sistema-bomba
bomba e do NPSH requerido e disponível.

Figura 7:: Curva característica da bomba para válvula gaveta aberta


Observando a curva da bmba para a segunda situação, ou seja, válvula gaveta
totalmente aberta, notou-sese que o perfil é muito distinto do esperado teoricamente. Essa
diferença pode ser atribuída ao fato de os pontos terem sido colhidos diminuindo
diminuindo-se a vazão.
Nos primeiros pontos – de vazão maiores – foi observada vibração forte e formação de bolhas
no rotâmetro
metro e na tubulação da estrutura. Isso fez com que as leituras no manômetro fossem
imprecisas considerando a instabilidade do ponteiro. Também, no cálculo dos valores da
carga da bomba foram considerados valores constantes para os coeficientes de perda de carga,
o que não reflete a realidade do experimento, uma vez que conforme o fechamento da válvula,
o valor desse coeficiente aumenta bastante.

Figura 8: Curva característica do sistema e da bomba em conjunto para válvula gaveta


aberta

O perfil das curvas seguiu o perfil apresentado no item 4.1, mas apresentou um ponto
de operação para uma vazão menor, conforme dados na tabela 10.

Tabela 10 - Valor de vazão e carga para o ponto de operação da bomba para válvula gaveta
aberta
Vazão (m /h) H (mca)
3

1,296 13,98

As últimas curvas analisadas foram as do NPSH disponível e requerido disponíveis na


Figura 9.. Através delas podemos constatar graficamente a ocorrência de cavitação, uma vez
que para o intervalo de vazões entre 2,736 m /s e 1,152 m /s o NPSH requerido foi maior que
3 3

o disponível. Isso confirmou as observações expermentais, tanto visuais da ocorrên


ocorrência de
bolhas, quanto audíveis e de vibração da bomba. Consequentemente, é possível afirmar que
por conta da cavitação durante o experimento, há um desgaste da bomba, que somado ao
envelhecimento das tubulações, tem um erro associado nos valores de medida
medida.
Figura 9: Curva do NPSH para válvula gaveta aberta

4.3
.3 Rendimento e potência da bomba
A potência útil e a real foram calculadas para as duas partes do experimento, assim como o
rendimento da bomba. Plotou--se as curvas do rendimento de acordo com a vazão na figura 9.
5. CONCLUSÃO
Neste experimento, o desempenho de uma bomba centrífuga foi analisado através da
construção de uma curva característica e comparação da mesma com a obtida pelo fornecedor,
além da disposição desta com a curva do sistema, permitindo obter o ponto de operação, e a
análise da cavitação através do perfil das curvas do NPSH requerido e disponível obtidas,
tudo isto para cada caso de válvula com abertura total.
Para o caso da válvula esfera aberta, a curva característica da bomba se aproximou do
perfil teórico, obtido pelo fabricante, de capacidade da mesma, com distanciamento dos
valores apenas nos pontos iniciais das curvas, muito possivelmente devido a erros incutidos à
calibração dos rotâmetros e/ou ao desgaste da bomba com o tempo. A sobreposição da curva
do sistema, calculada com base nos acidentes da linha, sobre a curva característica da bomba,
permitiu obter o ponto de operação de 19,52 mca para uma vazão de 1,584 m³/s.
Ainda para o caso da válvula esfera aberta (a primeira situação experimental), os
perfis de NPSH disponível e requerido permitiram verificar que a energia de sucção da bomba
era suficiente para que não ocorresse cavitação.
Já para a válvula gaveta aberta, a curva característica da bomba diferiu visivelmente
da curva teórica, muito possivelmente devido a fortes vibrações causadas pela formação de
bolhas no sistema, promovendo instabilidade dos ponteiros dos manômetros e,
consequentemente, uma leitura imprecisa; além de os coeficientes de perda de carga terem
sido considerados constantes, ao passo que o valor desses coeficientes teriam um aumento
com o fechamento da válvula na realidade. O ponto de operação obtido foi de de 13,98 mca
para uma vazão de 1,296 m³/s.
A sobreposição dos perfis de NPSH requerido e disponível, permitiu verificar o
fenômeno da cavitação, em que os valores de NPSH requerido sobrepuseram o disponível,
entre as vazões de 2,736 m3/s e 1,152 m3/s, confirmando a observação experimental de bolhas
e vibrações no sistema.
A cavitação provocada à bomba e confirmada experimentalmente, somada ao
envelhecimento das tubulações produzem erros nas medidas e redução da precisão dos
procedimentos experimentais.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Crane; Flow of Fluids, Crane Co. U.S.A. 1969. Kern, Donald Q.

SCHNEIDER E CIA LTDA. Schneider Motobombas.Joinville/SC, Março/2006.

FOUST, A.S.; WENZEL, L.A.; CLUMP, C.W.; MAUS, L.; ANDERSEN, L.B. Principles of
unit operations. 2. ed., Nova Iorque: John Wiley, 1980.

PERRY, R.H.; GREEN, D.W. Perry’s chemical engineers’ handbook. 6. ed., Nova Iorque:
Mc-Graw-Hill, 1984.

FOX, R.W., McDonald, A.T. and Pritchard, P.J.; “ Introdução à Mecânica dos Fluidos”, LTC, 8a ed.
(2014).

FRANKLIN, E.M. Roteiro de EM886 – Laboratório de Calor e Fluidos II. Campinas, SP. Disponível
em: <http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM886/Exp6_bomba_centrif.pdf>

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