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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

TURMA: 02

DOCENTE: Me. DAVI DA COSTA ALMEIDA

DISCENTE: OZAIAS PRAXEDES DOS SANTOS

RESUMO CRÍTICO: THE CORPORATION

Corporações são grupos de pessoas que se unem a fim de alcançarem


propósitos comuns. No entanto essa associação se comporta como uma única pessoa
se tratando, mais especificamente, no sentido legal, de uma pessoa jurídica com
direitos e obrigações de uma pessoa física. As corporações estão presentes em todo
o mundo e possuem grande poder de influência sobre questões globais como a
política, cultura e economia. Esse grupo de pessoas que formam as corporação estão
unidas e concentram seus esforços principalmente no objetivo de maximizarem os
lucros em sua produção.

Em nome do lucro esse tipo de entidade é capaz de cometer os mais


diferentes danos nas mais variadas esferas, seja aos seus funcionários com
condições precárias de trabalho, aos clientes através da venda de produtos
prejudiciais à saúde, ou mesmo ao meio ambiente com a degradação de grandes
áreas florestais, emissão de gases poluentes, poluição de águas, crime contra os
animais, entre outros. Essa característica um tanto quanto perversa pode ser
justificada pelo fato de que as corporações são como uma espécie de proteção para
seus integrantes, tendo em vista que sua natureza como pessoa jurídica impede que
seus donos ou gestores sejam os responsabilizados diretamente por qualquer ato
infrator que venham a cometer em nome da organização.

A exemplo disso o documentário aborda a questão do hormônio produzido


pela empresa Monsanto vendido com a finalidade de aumentar a produção de leite.
Pouco tempo após a vasta utilização da vacina por vários produtores, começaram os
primeiros sinais de alerta para os riscos que o produto viria a trazer, as vacas nas
quais fora aplicada a vacina começaram a apresentar problemas em suas mamas. As
vacas sofriam com fortes dores nas tetas causadas por uma forte inflamação, havia
ainda o agravante da contaminação do leito pelo pus produzido devido a infecção. O
leite produzido por essas vacas quando ingerido por humanos pode causar diversos
tipos de câncer.

Semelhante a esse caso recentemente no Brasil a empresa de mineração


Samarco foi responsável pelo pior acidente envolvendo mineração na história do
Brasil. Em 2015 no município de Mariana (MG), uma barragem de rejeitos, contendo
cerca de 62 milhões de metros cúbicos de óxido de ferro e lama, rompeu destruindo
tudo o que havia em suas proximidades. A lama cobriu casas deixando dezenas de
mortos, até um ano após o ocorrido ainda haviam vítimas desaparecidas. Os danos
causados ao meio ambiente são ainda maiores, entre os principais ecossistemas
afetados está o Rio Doce, os rejeitos atingiram suas águas causando a morte de
diversas espécies, além de afetar diretamente na vida das diversas comunidades que
são banhadas pelo leito do rio, acredita-se que dificilmente o rio possa ser recuperado;
além do Rio Doce o acidente comprometeu ecossistemas marinhos, após atingir o
oceano os produtos tóxicos encontrados na lama expelida pela barragem é capaz de
destruir muitas espécies encontradas na região. Até os dias de hoje a empresa segue
impune, sem ter arcado com nenhuma consequência do desastre.

Outro caso, ainda mais impressionante, diz respeito a questão de


privatização, que envolve o caso ocorrido na Bolívia onde uma empresa foi
responsável por privatizar a água, um bem essencial para a vida. O que mais choca
nesse caso é que a empresa além de privatizar as reservas de água terrestres ela
chegou ao absurdo de privatizar a água que caía das chuvas, impedindo a população
de coletar e armazenar água sem que a empresa recebesse por isso. Tal absurdo
resultou em uma onda de protestos por parte da população a fim de retomar o poder
sobre esse bem.

Atualmente o Brasil vem enfrentando uma forte tendência, por parte do


governo e do parlamento, em privatizar grande número de estatais com a prerrogativa
de diminuir gastos para o governo. Nesse cenário existem as opiniões que são
favoráveis e as contrárias ao movimento de privatização. Entre os argumentos dos
que acreditam privatizar seja algo positivo está a ideia de que as empresas privadas
são muito mais eficientes no que diz respeito a gerenciar as finanças e os recursos, e
ainda mais grave é crença de que estatais são responsáveis por grande parte dos
esquemas de corrupção envolvendo negociação de cargos públicos. Os que não
apoiam a privatização argumentam que esse tipo de ação por parte do governo pode
favorecer a ocorrência de casos como o da Bolívia, quando o Estado deixa de ter
influência em setores importantes da sociedade dando espaço para empresas
impedirem parcelas menos favorecidas da população de usufruírem de recursos
básicos como água, energia elétrica, etc.

Outro paralelo interessante entre o que é mostrado no documentário e o


que vem ocorrendo na sociedade brasileira é o caso de condições precárias de
trabalho, onde as empresas exploram seus funcionários com jornadas de trabalho
exorbitantes, salários baixos e até trabalho infantil. Isso ocorre principalmente em
instalações da empresa em países pobres. Uma das principais agendas que circulam
pelo congresso nacional é a ampliação da terceirização trabalhista, isso tem
preocupado grande parcela da população por representar uma perigosa
desregulamentação das relações de trabalho. Entre as preocupações está a perda de
direitos trabalhistas, fim do amparo dos sindicatos, diminuição significativa dos
salários e pouca estabilidade. Como visto no documentário as empresas privadas
conhecem pouco a realidade dos ambientes de trabalho de seus funcionários, além
de não terem com prioridade o bem estar do sua mão de obra e sim a maximização
dos seus lucros a qualquer custo.

Com isso percebemos que as corporações são as principais entidades


responsáveis por ditar as relações sociais no regime capitalista, e desempenham
papel muito importante na geração de bens e serviços, além de emprego e renda para
a população. No entanto pode representar o pior lado do capitalismo,
caracteristicamente predatório, visando a todo custo o acumulo de riquezas sem se
importar com o ser humano ou o meio ambiente.

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